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Slides de Aula - Unidade I (1)

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Prof. Fábio Nogueira
UNIDADE I
Auditoria
Apresentação:
 Docente: Fabio de Carvalho Nogueira.
Conteúdo da unidade I:
 Contabilidade;
 Auditoria: conceito e definição;
 Auditoria na área empresarial e no setor público;
 Perfil profissional do auditor.
Apresentação da unidade I – “Auditoria”
 A auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle 
patrimonial, implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado.
 Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, 
transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a 
finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às 
demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
 A auditoria também identifica deficiências no sistema de 
controle interno e no sistema financeiro, e apresenta 
recomendações para melhorá-los, podendo ser adaptada 
conforme a necessidade da informação.
Introdução
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm
 Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, nos seus atos e 
fatos quantitativos e qualitativos, pois tem como análise as funções de orientar, controlar e 
registrar as ocorrências econômicas de uma companhia.
 Sendo assim, esta ciência passa a exercer, então, um papel amplo, ou seja, deixa de ser 
apenas um instrumento de registro das operações ocorridas em determinado período, 
estendendo-se para outros campos, principalmente o de controle, análise e projeção de fatos 
que, direta ou indiretamente, atendem à alta direção de qualquer organização.
 A contabilidade foi desenhada utilizando o método das 
“Partidas Dobradas” (criada por Luca Paccioli, em 1494), que 
justifica o tipo de registro/transação realizada para instituir um 
tipo de controle.
Contabilidade – História 
Podemos dizer, então, que a contabilidade tem algumas características fundamentais:
 Relacionar a administração de recursos escassos para a satisfação da necessidade 
organizacional;
 O caráter empírico, o que supõe que está baseada na experiência e na prática;
 Seu objetivo formal, e a obtenção de informação objetiva e relevante, já que há de ser 
utilizada para a tomada de decisões;
 Possui uma metodologia própria (regras precisas e concretas);
 Elemento teleológico, pois permite a adoção de decisões adequadas e objetivas.
 Diante destas características, podemos dizer que o 
profissional contábil é responsável por impulsionar o 
crescimento das organizações através de informações 
exigidas pelo mercado, se aperfeiçoando, diariamente, na 
gestão gerencial e de custos.
Contabilidade – História 
 Com o crescimento das instituições é necessário aplicar controles gerados pelos registros 
contábeis para que estes atendam aos planejamentos estipulados, a planos de contas 
estabelecidos, enfim, a controles internos que levam a busca da excelência empresarial – o 
lucro –, que também buscara, na análise, as explicações tanto para o alcance quanto o não 
alcance do valor previamente estipulado.
 De posse do conceito básico da contabilidade na gestão organizacional, podemos, assim, 
conceituar a auditoria como sendo a especialização contábil voltada a testar a eficiência e a 
eficácia do controle patrimonial implantado, com o objetivo de expressar uma opinião sobre 
determinado dado.
Como diferenciar a eficiência e a eficácia:
 Eficiência = processo; 
 Eficácia = resultado.
Contabilidade – História 
Conceito:
 De acordo com Attie (2011, p. 5), a auditoria é uma especialização contábil voltada para 
testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial, implantado com o objetivo de 
expressar uma opinião sobre determinado dado;
 Já segundo Crepaldi (2007, p. 3), a auditoria consiste em controlar as áreas-chave nas 
empresas, a fim de evitar situações que propiciem fraudes, desfalques e subornos, por meio 
de testes reguladores nos controles internos específicos de cada organização;
 Crepaldi (2007) acrescenta a auditoria como sendo o 
levantamento, o estudo e a avaliação sistemática das 
transações, dos procedimentos, das operações, das rotinas e 
das demonstrações contábeis ou financeiras de uma entidade.
Auditoria
 Os exames de auditoria obedecem às normas de auditoria e incluem procedimentos de 
comprovações dos dados, em estudo caracterizado por uma reflexão competente e 
independente.
 O Brasil passou por significativas alterações nas estruturas dos aspectos normativos 
pertinentes à auditoria independente: a partir de 10 de janeiro de 2010, passaram a ser 
adotadas as Normas Internacionais de Auditoria. Devido a isso, mais de 40 novas 
resoluções, plenamente alinhadas e harmonizadas às Normas Internacionais de Auditoria − 
NIAs, foram emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. 
Auditoria
Pelas atuais Normas 
Brasileiras de Contabilidade, 
o campo da auditoria, no 
padrão internacional, tem, 
agora, nomenclaturas quanto 
à sua estrutura, como 
veremos a seguir:
Auditoria
Código de Ética
Normas Brasileiras de Contabilidade
Contabilidade Auditoria e Asseguração
Auditoria 
Interna
Perícia
P
ro
fi
s
s
io
n
a
is
NBC PG
Normas Profissionais do Auditor 
Independente – NBC-PA
Normas 
Profissionais 
do Auditor 
Interno NBC-
PI
Normas 
Profissionais 
do Perito 
NBC-PP
T
é
c
n
ic
a
s
NBC-
TG
NBC-
TSP
NBC-
TA
NBC-
TR
NBC-
TO
NBC-
TSC
NBC-TI NBC -TP
Fonte: livro-texto.
Auditoria e asseguração:
 NBC-PA: compreende o conjunto das Normas Profissionais do Auditor Independente;
 NBC-T: compreende o conjunto das Normas Técnicas, sendo em adição a esta estrutura 
conceitual e às Normas Técnicas (NBC-TA, NBC-TR e NBC-TO), os auditores independentes 
que executam os trabalhos de asseguração;
 NBC-TA (grupo 200 a 800): compreende o conjunto das 
normas técnicas definidas para o que é denominado de 
“asseguração razoável”. Objetivam o trabalho de auditoria de 
informações históricas para a certificação das Demonstrações 
Contábeis, envolvem o procedimento de auditoria completa 
visando a emissão do Relatório do Auditor Independente, 
antes denominado de Parecer de Auditoria;
Auditoria
 NBC-TR (grupo 2400): compreende o conjunto das normas técnicas, definidas para o que é 
denominado como asseguração limitada. Objetivam o trabalho de auditoria de informações 
históricas das Demonstrações Contábeis. Neste caso, no Relatório do Auditor Independente, 
não há a formalização de expressão de opinião;
 NBC-TO (grupo 3000 e 3401): compreende o conjunto das normas técnicas definidas por 
trabalhos de asseguração não relacionados com a auditoria (TAs ou TRs) ou com a revisão 
de informações históricas, mas correspondentes a outros trabalhos de asseguração;
 NBC-TSC (grupo 4400): compreende o conjunto das normas 
técnicas definidas por outros serviços correlatos, como os 
denominados por Trabalhos de Procedimentos Previamente 
Acordados – TPPA.
Auditoria
Assim, dentro desse conceito, se pela cultura brasileira a expressão razoável pressupõe algo 
que poderíamos denominá-lo como “mais ou menos bom”, em auditoria, pelos padrões 
internacionais, o direcionamento por asseguração razoável corresponde à possibilidade de o 
auditor expressar a sua opinião, tendo sido aplicadas todas as normas técnicas e os testes 
mínimos requeridos para que, assim, possa emitir o Relatório do Auditor Independente, que 
segue:
 Relatório de opinião não modificada → antigo parecer limpo;
 Relatório de opinião modificada → antigo parecer com ressalvas;
 Relatório de opinião adversa → antigo parecer adverso;
 Relatório de abstenção de opinião → antigo parecer com a 
abstenção de opinião.
Auditoria
Após analisarmos as opiniões para cada relatório, vamos analisar os tipos derelatórios:
 Relatórios finais sintéticos: são utilizados para uma rápida tomada de decisão da 
administração da empresa, sendo, este, formatado em poucas palavras, informando os fatos 
relevantes mais abrangentes possíveis;
 Relatórios finais analíticos: são utilizados para mostrar aos setores todos os detalhes 
permissíveis; os fatores de menor relevância podem ser apresentados neste tipo de 
documento, sendo, este, o meio de comunicação do auditor com os colaboradores em 
termos de execução;
 Relatórios especiais: são utilizados para os assuntos 
confidenciais.
Auditoria
Um dos principais objetivos do auditor interno é:
a) Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes.
b) Examinar a demonstração do resultado do exercício e emitir o seu parecer.
c) Examinar os controles internos e emitir a sua opinião via relatório.
d) Descobrir todas as irregularidades e emitir relatório sobre o fato.
e) Auxiliar a auditoria externa.
Interatividade
Um dos principais objetivos do auditor interno é:
a) Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes.
b) Examinar a demonstração do resultado do exercício e emitir o seu parecer.
c) Examinar os controles internos e emitir a sua opinião via relatório.
d) Descobrir todas as irregularidades e emitir relatório sobre o fato.
e) Auxiliar a auditoria externa.
Resposta
 O auditor tem por objetivo expressar uma opinião a respeito das demonstrações financeiras 
de uma entidade, uma opinião que assegure, com propriedade, se elas representam, de 
forma material, estarem livres de distorção, sendo, assim, fiel à posição patrimonial e 
financeira da entidade, estando em conformidade com as Normas Brasileiras de 
Contabilidade.
 Para Attie (2011), as demonstrações contábeis, de modo 
geral, precisam ser preparadas de forma que exprimam, com 
clareza, a real situação da empresa em termos de seus 
direitos, suas obrigações e seus resultados das operações 
realizadas no período em exame, incluindo-se, nessa 
preparação, os critérios e os procedimentos contábeis 
adotados em sua elaboração, e segundo os princípios de 
contabilidade, de forma que proporcionem interpretação 
uniforme e facilidade de compreensão.
Objetivo da auditoria
 Para que os usuários das informações tenham propriedade e segurança da situação 
econômica financeira das entidades e também pelo surgimento das indústrias transnacionais, 
foi necessário criar um método independente de “asseguração” das operações auxiliando, 
assim, a administração na tomada de decisão.
 Desta forma, foi atribuída a tarefa de uma auditoria contábil, visando revisar os fatos mais 
importantes das transações realizadas pelas entidades, sendo essa técnica aperfeiçoada ao 
longo dos anos, através de revoluções tecnológicas e, até mesmo, industrial, para que as 
demonstrações anuais passassem a ser, de certa forma, confiável para os leitores.
Origem da auditoria
 Relacionada às instalações de empresas internacionais de auditoria independente, a 
auditoria no Brasil tem como ponto de partida as filiais e as subsidiárias de empresas 
estrangeiras, os financiamentos de empresas brasileiras por meio de entidades 
internacionais, a evolução do mercado de capitais, o crescimento das empresas brasileiras, e 
a necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas, a 
profissionalização da diretoria, a criação de normas de auditoria promulgadas pelo Banco 
Central do Brasil, em 1972, a criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Lei n. 
6.404/76, das Sociedades por Ações. Estes são os marcos que podemos citar sobre a 
auditoria no Brasil. Vale ressaltar que a origem da contabilidade deu-se em 1822, com a 
chegada da Família Real ao Brasil.
 Outro marco relevante foi a Lei n. 11.638/2007 que modificou 
alguns artigos da Lei n. 6.404/76, dando o primeiro passo para 
a convergência das normas internacionais.
A auditoria no Brasil
 Com a atual crise econômica e o cenário que vivenciam hoje, as empresas e os seus 
investidores, o uso da auditoria passa a ser útil para ambos, uma vez que, por meio da 
análise das demonstrações financeiras, devidamente acompanhadas do relatório do auditor, 
é possível avistar, com asseguração razoável, as empresas que poderão aplicar os seus 
recursos em busca de novos investimentos.
 O objetivo do trabalho realizado pelo auditor é a emissão de um parecer que mostrará a 
realidade das demonstrações financeiras, o resultado das operações e as modificações 
necessárias, de acordo com os princípios contábeis e as normas, geralmente, aceitas.
 Essas normas requerem que o resultado apresentado pelo 
auditor esteva de acordo com os princípios fundamentais de 
contabilidade e de forma consistente com os períodos 
anteriores, e caso tenha a necessidade de alteração, esta 
esteja clara.
O papel da auditoria
 NBC-TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA 
AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS DE AUDITORIA
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é 
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria 
das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião 
expressa se as demonstrações contábeis estão 
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as 
normas de auditoria e as exigências éticas relevantes 
capacita o auditor a formar esta opinião.
O papel da auditoria
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua 
administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBC-TAs
não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e 
não se sobrepõe às leis e aos regulamentos que governam as suas responsabilidades.
 Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na 
premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, 
têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da 
auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a 
administração ou os responsáveis pela governança.
O papel da auditoria
5. Como base para a opinião do auditor, as NBC-TAs exigem que ele obtenha a segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um 
nível elevado de segurança. Este nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para reduzir, a um nível aceitavelmente baixo, o risco 
de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável 
não é um nível absoluto de segurança, porque há limitações inerentes em uma auditoria, as 
quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia 
as suas conclusões e a sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.
O papel da auditoria
6. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da 
auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de 
distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis (NBC-TA 320 –
Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria, e NBC-TA 450 - Avaliação das 
Distorções Identificadas durante a Auditoria).
O papel da auditoria
Um dos sistemas que diferenciam o auditor interno do externo é a(o):
a) Forma de avaliar o sistema de controle interno.b) Volume de testes nos serviços realizados.
c) Forma de se portar na empresa e a sua responsabilidade.
d) Forma de preparar os papéis de trabalho.
e) Amplitude dos testes e a emissão de documentos.
Interatividade
Um dos sistemas que diferenciam o auditor interno do externo é a(o):
a) Forma de avaliar o sistema de controle interno.
b) Volume de testes nos serviços realizados.
c) Forma de se portar na empresa e a sua responsabilidade.
d) Forma de preparar os papéis de trabalho.
e) Amplitude dos testes e a emissão de documentos.
Resposta
 Para começarmos a falar sobre “auditoria”, temos, primeiro, que entender quais os tipos que 
existem, uma vez que já foi demonstrado, aqui, que temos normas que suportam cada passo 
da auditoria. 
Segundo Perez (2004, p. 13), a auditoria pode ser classificada em três tipos:
 Auditoria independente externa (profissional independente);
 Auditoria interna ou operacional (funcionário da empresa);
 Auditoria da Fazenda (Federal, Estadual e Municipal – funcionário público).
Auditoria empresarial e no setor público
Vamos analisar cada tipo!
* Estas informações vão depender do trabalho a ser aplicado 
(demonstrações contábeis), dos quadros isolados, da 
asseguração ou da revisão.
Auditoria empresarial e no setor público
Auditoria 
independente 
externa
Auditoria interna ou 
operacional
Auditoria da Fazenda 
(Federal, Estadual, 
Municipal)
Sujeito Prof. independente Funcionário da empresa Funcionário público
Vínculo com a 
empresa 
auditada
Contrato de 
prestação de 
serviço
Contrato de trabalho Força da lei
Ação e objetivo
Exame das 
informações 
financeiras*
Exame dos controles internos e 
avaliação dos resultados
Verificação do cumprimento 
das leis e arrecadação
Auditoria empresarial e no setor público
A. independente externa
A. interna ou 
operacional
A. da Fazenda (Federal, 
Estadual, Municipal)
Finalidade Emitir uma opinião 
Promover a melhoria 
estrutural dos processos
Evitar a sonegação de 
tributos
Relatório 
principal
Parecer do auditor 
independente
Recomendações e 
discussões para a 
melhoria estrutural
Relatório de fiscalização ou 
auto de infração
Usuário do 
trabalho
A empresa e o público em 
geral
A empresa Poder Público
Responsabilidade Profissional, civil e criminal Trabalhista Poder Público
Para que o quadro analisado funcione de maneira adequada e correta, há princípios que são 
de extrema importância na manutenção recorrente:
 Responsabilidade: atualização de manuais e treinamentos dos colaboradores;
 Rotinas internas: procedimentos a serem seguidos de forma clara e objetiva;
 Acesso a informações: estruturar quais pessoas podem ter acesso às informações;
 Segregação de função: cada colaborador tem uma tarefa desenhada;
Auditoria empresarial e no setor público
Para que o quadro analisado funcione de maneira adequada e correta, há princípios que são 
de extrema importancia na manutenção recorrente:
 Revisão dos regitros: análise periódica das informações;
 Veracidade do sistema: testes nos ERP’s.
 Auditoria interna: fiscalização das políticas e das normas internas em aplicação.
Auditoria empresarial e no setor público
 A auditoria que, hoje, é suportada pela NBC-TI 01 (antiga NBC-T 12 – resolução 986/03), é 
um ação/procedimento exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, 
e de direito privado (parágrafo 12.1.1.2).
 12.1.1.3 – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e 
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, 
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de 
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, 
com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
 12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em 
procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e 
disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da 
organização, por meio da recomendação de soluções para as 
não conformidades apontadas nos relatórios. 
Tipos de auditoria – Auditoria interna
 O Instituto de Auditores Internos aborda como característica fundamental da auditoria 
interna a responsabilidade compartilhada da organização, sendo elas divididas com a 
gerência e com a diretoria da corporação.
 Ademais, de acordo com o Instituto de Auditores de New York, a auditoria interna tem 
como objetivo principal um controle administrativo que mede e avalia a eficiência de 
todos os controles.
 Essas análises devem ser estruturadas através de um 
relatório e do documento pelo qual a auditoria interna 
apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser 
redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a 
expressar, claramente, as suas conclusões, 
recomendações e providências a serem tomadas pela 
administração da entidade. (par. 12.3.1)
Tipos de auditoria – Auditoria interna
 Conforme já mencionado, no Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2010, houve significativas 
mudanças nos conceitos gerais de auditoria independente. Passa-se a adotar o padrão 
internacional de auditoria, destacando-se a Resolução 1202/09 alterada pela Resolução 
1329/11 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, pela NBC-TA Estrutura Conceitual –
Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, que torna importante entender o termo 
“auditoria” como ligado à asseguração.
 A NBC-TA - Estrutura Conceitual para Trabalhos de 
Asseguração (25/11/15), foi emitida apenas com o intuito de 
facilitar o entendimento dos elementos e os objetivos dos 
trabalhos de asseguração, e dos trabalhos aos quais as NBCs-
TA, NBCs-TR e NBCs-TO (doravante referidas como Normas 
de Asseguração) se aplicam. 
 Esta estrutura não é uma norma e, por conseguinte, não 
estabelece nenhum requisito para a realização de auditorias, 
revisões ou trabalhos de asseguração.
Tipos de auditoria – Auditoria externa
Descrição dos trabalhos de asseguração: 
10. Trabalho de asseguração é o trabalho no qual o auditor independente visa obter evidências 
apropriadas e suficientes para expressar a sua conclusão, de forma a aumentar o grau de 
confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração ou da avaliação do 
objeto, de acordo com os critérios que sejam aplicáveis. 
Tipos de auditoria – Auditoria externa
Entre as opções a seguir, não é de competência da auditoria interna examinar os seguintes 
objetivos:
a) Eficácia das informações físicas, contábeis e financeiras.
b) Adequação dos controles internos e das informações físicas.
c) Integridade das informações operacionais, financeiras e físicas.
d) Eficiência e eficácia dos pareceres dos auditores independentes.
e) Emitir relatórios para a melhoria dos processos da companhia.
Interatividade
Entre as opções a seguir, não é de competência da auditoria interna examinar os seguintes 
objetivos:
a) Eficácia das informações físicas, contábeis e financeiras.
b) Adequação dos controles internos e das informações físicas.
c) Integridade das informações operacionais, financeiras e físicas.
d) Eficiência e eficácia dos pareceres dos auditores independentes.
e) Emitir relatórios para a melhoria dos processos da companhia.
Resposta
Elementos do trabalho de asseguração:
26. Os seguintes elementos do trabalho de asseguração são discutidos nesta parte: 
a) Relação de três partes envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os 
usuários previstos; 
b) Objeto apropriado; 
c) Critérios aplicáveis;
d) Evidências apropriadas e suficientes; 
e) Relatório de asseguração escrito no formato apropriado ao 
trabalho de asseguração razoável ou de asseguração 
limitada. 
Tipos de auditoria – Auditoria externa
Relacionamento entre três partes: 
27. Todos os trabalhos de asseguração possuem, pelo menos, três partes: o auditor 
independente, a parte responsável eos usuários previstos. 
 Dependendo das circunstâncias do trabalho, pode haver, também, a função separada de 
mensurador ou avaliador, ou a parte contratante.
Tipos de auditoria – Auditoria externa
Auditor independente:
29. O “auditor independente” (pessoa física ou jurídica) é aquele que conduz o trabalho 
(geralmente, o sócio responsável pelo trabalho ou os outros membros da equipe, ou, 
conforme adequado, a firma), aplicando habilidades e técnicas de asseguração para obter 
a segurança razoável ou limitada, conforme adequado, sobre se a informação do objeto 
está livre de distorções relevantes. (*)
 (*) O “sócio encarregado do trabalho” e a “firma” devem ser lidos, referindo-se aos seus 
equivalentes no setor público, quando relevante.
Tipos de auditoria – Auditoria externa
Auditoria externa versus auditoria interna
Auditoria independente externa Auditoria interna ou operacional
Sujeito Profissional independente Funcionário da empresa
Vínculo com a empresa auditada Contrato de prestação de serviço Contrato de trabalho
Ação e objetivo Exame das informações financeiras Exame dos controles internos e avaliação dos resultados
Finalidade Principalmente emitir uma finalidade Promover uma melhoria estrutural dos processos
Relatório principal Parecer do auditor independente Recomendações e discussões para a melhoria estrutural
Usuário do trabalho A empresa e o público em geral A empresa
Responsabilidade Profissional, civil e criminal Trabalhista
Os trabalhos podem ser compartilhados?
NBC-TA 610
 Segundo Sá (1998), a auditoria governamental é uma especialização dentro do campo da 
auditoria, que segue todos os princípios básicos e técnicos, bem como as normas aplicadas 
e específicas da auditoria.
 Exercida por um funcionário público e por força da lei, tem por objetivo verificar a 
observância e o cumprimento dos preceitos legais vigentes, para a apuração e o 
recolhimento dos diversos tributos nos âmbitos federal, estadual e municipal, com a 
finalidade de evitar a sonegação fiscal.
Tipos de auditoria – Auditoria pública
Seu relatório principal contém a fiscalização ou o auto de infração, sendo de responsabilidade 
do Poder Público, que também é o seu principal usuário. São objetivos da auditoria pública:
 A lei orçamentária anual;
 Os orçamentos plurianuais de investimentos;
 As aberturas de créditos adicionais;
 Os atos relativos à programação financeira de desembolso;
 Os balancetes e os balanços;
 Os assuntos de interesse público.
Tipos de auditoria – Auditoria pública
 Todas as profissões têm a ética como princípio e a auditoria, notoriamente, não foge disso. 
O auditor tem em suas mãos uma grande responsabilidade, por exemplo, a de conhecer 
todas as irregularidades, falhas, erros, dentro do conjunto. Um bom auditor tem, no seu perfil 
profissional, o conhecimento do responsável hierárquico, de seus deveres, direitos e 
obrigações, de acordo com o código de ética.
 Segundo Attie (2011), como acontece em todas as profissões, 
na auditoria também foram estabelecidos padrões técnicos 
que objetivam qualificar a condução dos trabalhos de auditoria 
e garantir a atuação tecnicamente consistente do auditor e de 
seu parecer, assegurando, a todos aqueles que dependem de 
sua opinião, a observação de uma série de requisitos 
considerados indispensáveis para que o trabalho seja 
concretizado.
O perfil do profissional auditor
 A ética profissional é de grande valia em todas as profissões, mas, notadamente na de 
auditor, é de grande responsabilidade, pois através de seu relatório é possível conhecer 
todas as irregularidades, erros e falhas dentro de um grupo de empresas.
O auditor deve sempre se comportar dentro de um código de ética dos mais rígidos, pois, 
somente assim, vai alcançar o resultado esperado, tendo como ciência que o auditor pede
acesso às informações e à colaboração, e não exige; seguindo esta análise, podemos destacar 
6 exigências a serem feitas para um profissional de auditoria: 
O perfil do profissional auditor
As 6 exigências de um profissional de auditoria:
1. Respeito à subordinação hierárquica dentro da empresa ou de um grupo;
2. Modo de trabalho (cordialidade);
3. Respeito ao envolvimento em políticas internas ou de qualquer nível;
4. Discrição (acesso a informações sigilosas);
5. Observância direta aos regulamentos, às normas, às instruções, às leis etc.;
6. Comportamento pessoal (conhecedor do seu trabalho e a importância das suas ações).
O perfil do profissional auditor
Segundo Crepaldi (2009), há padrões de conduta que são imprescindíveis que o auditor adote 
para a execução da sua função. Tais padrões constituem a ética do exercício profissional, 
porém, cabe destacar alguns:
 Bom senso no procedimento de revisão e de sugestão;
 Autoconfiança;
 Sigilo profissional;
 Discrição profissional;
 Capacidade prática;
 Sentido objetivo;
 Perspicácia nos exames;
 Finura de trato e humanidade;
 Educação continuada;
 Ceticismo.
O perfil do profissional auditor
A atividade fundamental do auditor independente é:
a) Orientar o diretor financeiro da empresa auditada.
b) Expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.
c) Localizar as fraudes que estejam ocorrendo.
d) Conferir a conta “Caixa”.
e) Conferir o patrimônio da empresa.
Interatividade
A atividade fundamental do auditor independente é:
a) Orientar o diretor financeiro da empresa auditada.
b) Expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.
c) Localizar as fraudes que estejam ocorrendo.
d) Conferir a conta “Caixa”.
e) Conferir o patrimônio da empresa.
Resposta
 ATTIE, W. Auditoria interna. São Paulo: Atlas, 1992.
 ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resoluções, ementas e normas do CFC. 
[s.d.]. Disponível em: https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-
auditoria-independente/; https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-
pa-do-auditor-independente/. Acesso em: 11 fev. 2015.
 CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
 CREPALDI, S. A. Auditoria contábil. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Referências
 PEREZ JÚNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M. Auditoria de demonstrações contábeis. São Paulo: 
Atlas, 2004.
 SÁ, A. L. Curso de auditoria. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
Referências
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