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TRABALHO SOBRE O TABAGISMO
Alunos: Emanuelli Londero, Gustavo Prestes, Gabriel Conrad 
FINALIDADE
Este trabalho tem por finalidade conscientizar as pessoas acerca dos malefícios causados por essa droga.
HISTÓRIA 
A erva do tabaco foi associada a ritos pagãos dos povos da América Central, até que no século XVI, foi incluída nos tratados de botânica médica. Ainda assim continuou associada aos ritos pagãos e, com isso, nunca foi totalmente aceita.
O tabaco era usado na recepção de um recém-chegado, em festividades, e para a elite era considerado um hábito refinado. Era também usado para aliviar a dor e o cansaço, por isso também era usado pelos escravos e desprivilegiados.
A difusão do tabaco teve início no fim do século XV, com Colombo levando o produto das Américas para a Europa, que em seguida foi espalhado pelo mundo. O motivo dessa rápida difusão se deve ao fato do alto poder da nicotina, presente nas folhas da planta, de causar dependência e reduzir a ansiedade e tensão. A nicotina causa mais dependência que a cocaína, as meta-anfetaminas e o álcool, além de causar mais mortes do que Aids, uso de drogas, acidentes de trânsito, assassinatos e suicídios juntos. É, contudo, ainda uma droga lícita .
A partir do século XVII iniciou-se um debate na Europa quanto aos efeitos do tabaco na saúde. No século XX, com a industrialização e o marketing, ele passou a ser fabricado de forma mais atrativa, e vendido, principalmente, como sinônimo de liberdade. Concomitantemente a isso, estudos visavam comprovar os malefícios que ele trazia para a saúde .
A própria sociedade mudou sua forma de ver o cigarro, antes visto como sinônimo de charme, inclusão e afirmação social, é hoje considerado incorreto e indesejado Acredita-se que um terço de toda a população adulta do mundo seja composta por fumantes. Destes, a maior parte está na China e aproximadamente cerca 60% dessas pessoas desejam parar de fumar.
O QUE É TABACO
O Tabaco é uma planta cujo nome cientifico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina, seu princípio ativo. Mas no tabaco encontramos ainda um número muito grande de outras substâncias algumas muito tóxicas, como por exemplo terebentina, formol, amônia, naftalina, entre outras.
QUAIS SÃO AS DOENÇAS CAUSADAS PELO USO DO CIGARRO
Além da nicotino-dependência, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e câncer. Além disso, em homens pode causar impotência sexual e em mulheres, também pode contribuir para a menopausa precoce, infertilidade, alteração hormonal, enrugamento precoce, câncer de mama, colo do útero e ovário. A associação cigarro com anticoncepcional pode levar a um infarto agudo do miocárdio. Em gestantes, poderá haver deslocamento da placenta, gravidez tubária e aborto. Pode haver malformação congênita, nascimento com peso inferior, fenda palatina, fenda labial e retardo no desenvolvimento mental na fase escolar.
Além da nicotina-dependência, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e câncer. Em mulheres, além destas, também pode haver a menopausa precoce. Outras doenças causadas:
· Nicotino-dependência
· Hipertensão arterial
· Aterosclerose
· Dificuldade da circulação arterial e venosa
· Angina pectoris
· Infarto do miocárdio
· Acidente vascular cerebral (AVC)
· Trombose cerebral
· Hemorragia cerebral
· Hemorragia subaracnóidea
· Aneurisma da aorta abdominal
· Aneurisma cerebral
· Tromboangeíte obliterante (gangrena dos membros)
· Bronquite crônica
· Enfisema pulmonar
· Pneumotórax espontâneo
· Insuficiência cardiorrespiratória
· Asma. Instensificação dos acessos
· Doença intersticial pulmonar
· Granulomatose eosinofílica pulmonar
· Infecções respiratórias
O QUE CAUSA A DEPENDÊNCIA DO CIGARRO 
Quanto maior o consumo de tabaco, maior é a nicotino-dependência, porque esta provoca a compulsão de fumar. É uma doença crônica com remissões e recaídas periódicas e atualmente é reconhecida como de-
sordem mental. Se o tabaco não contivesse nicotina, o seu consumo
não geraria dependência e fumar não passaria de um hábito que poderia ser abandonado facilmente. É a nicotina que torna o fumante escravo do tabaco. Depois de tragar um cigarro, leva cerca de 10 segundos para a nicotina chegar ao cérebro, liberando substâncias responsáveis por promover sensação de prazer e euforia. Por isso, o cigarro é tão viciante. Entretanto, para o estabelecimento da dependência e seus graus de intensidade, existem fatores associados, características fisiológicas, orgânicas, psicológicas, genéticas e comportamentais
COMO O CIGARRO AGE QUIMICAMENTE NO ORGANISMO
A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de sete a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. A fumaça do charuto e cachimbo é absorvida pela mucosa oral. Dessa forma, não há necessidade de tragá-la, pois da cavidade oral a nicotina atinge rapidamente o cérebro.
EFEITOS FÍSICOS AGUDOS DO TABACO
O tabaco produz um pequeno aumento nos batimentos cardíacos, na pressão arterial, na freqüência respiratória e na atividade motora. No sistema digestivo diminue as contrações do estômago, dificultando a digestão. É irritante para os brônquios (pulmões) e provoca insônia (tira o sono).
EFEITOS PSÍQUICOS AGUDOS DO TABACO
Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 19 segundos. Quando em jejum e se a tragada for grande, a pessoa pode ficar ligeiramente tonta. Outros efeitos são: leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite
TABAGISMO ENTRE JOVENS
As pesquisas realizadas no Brasil por diferentes instituições de referência no assunto na última década indicam que o uso de tabaco ocupa o segundo lugar no ranking de drogas mais experimentadas no país. A idade média de experimentação de tabaco entre os jovens brasileiros é de 16 anos de idade, tanto para meninos quanto para meninas. Nacionalmente, a frequência de fumantes jovens do sexo masculino tende ser maior do que do sexo feminino. Os estudos indicam que a experimentação de tabaco é maior entre estudantes da rede pública de ensino e, geralmente, as frequências de uso de tabaco nos últimos 30 dias também são maiores em instituições de ensino públicas. Quando comparados às pesquisas anteriores, os resultados indicam melhora nos indicadores de experimentação, percentual de usuários de tabaco nos últimos 30 dias, incluindo aumento da idade média da experimentação.
Segundo a PeNSE, em 2019 a proporção total de fumantes entre alunos de 13 a 17 anos foi de 6,8%, sendo maior entre os meninos (7,1%) em relação às meninas (6,5%). Quando se comparam os achados com os dados da PeNSE 2015, pode-se observar um discreto aumento na proporção total de fumantes na faixa etária dos 13 a 17 anos (6,6% em 2015 para 6,8% em 2019) devido ao aumento na proporção de fumantes entre as meninas (6,0% em 2015 para 6,5% em 2019), tendo a prevalência de fumantes entre os meninos se mantido estável no mesmo período (7,1% em 2015 e 2019).
No que se refere à experimentação de cigarro eletrônico (e-cigarette), os maiores percentuais foram observados entre os escolares de 13 a 17 anos da rede privada de ensino em todas as Grandes Regiões do Brasil em 2019. Pode-se também observar que os maiores percentuais de experimentação de cigarro eletrônico ocorreram na Região Centro-Oeste (23,6% na rede pública e 24,3% na rede privada de ensino). Já os menores percentuais de experimentação ocorreram entre os escolares da rede pública das Regiões Nordeste (10,3%) e Norte (11,9%).
 Considerando os escolares de 13 a 15 anos, o percentual que experimentou cigarro alguma vez na vida reduziu entre os meninos (19,20% em 2015 para 15,61% em 2019), o que não foi observado de forma pronunicadaentre as meninas (18,90% em 2015 para 18,43% em 2020).
Dentre os fumantes com 14 a 17 anos de idade mais de 80% apresentaram comportamento antissocial, principalmente com uso associado de bebidas alcoólicas, maconha, cocaína ou crack
O CIGARRO E OS SEUS MALEFÍCIOS
Em cada tragada, o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, naftalina e fósforo P4/P6 (usado para matar rato), além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (Polônio 210, por exemplo). Como resultado, fumar é causa direta de cerca de 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, isso representa a principal causa de mortes evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis.A nicotina presente no cigarro é responsável por estimular a sensação de prazer que o fumante tem ao fumar. Com a inalação contínua da droga, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o nível de satisfação que tinha no início.
AGRAVOS QUE O CIGARRO PODE TRAZER À VIDA DO FUMANTE
O fumo é causa direta de mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite e enfisema), por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), por doença coronariana (angina e infarto), cerebrovasculares (acidente vascular cerebral). Também aumenta o risco para desenvolver outras doenças, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.
 O QUE SÃO OS FUMANTES PASSIVOS
Fumante passivo é aquele que convive com fumantes em ambientes fechados, ficando, assim, exposto aos componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça ambiental do tabaco, que contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante. São cerca de 4000 compostos, dos quais mais de 200 são tóxicos e cerca de 40 são cancerígenos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool. Em crianças pode causar catarral, pneumonia, broncopneumonia, intensificar crises de asma, otite e até baixa estatura.
 PERIGOS QUE O CIGARRO PODE CAUSAR AO FUMANTE PASSIVO
O fumante deve saber que a fumaça do seu cigarro pode causar doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e nos demais espaços coletivos. Não existe nível seguro de exposição à fumaça do cigarro alheio. A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde homogeneamente no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças, aumenta o número de infecções respiratórias. A lei que proíbe fumar em local público e fechado foi um grande avanço nas medidas de proteção.
Alternativas ao cigarro convencional. Perigo em crescimento!
Além do cigarro, existem os charutos, cachimbos, cigarros de palha, narguilés e, mais recentemente, os cigarros eletrônicos. Algumas pessoas defendem esses tipos de fumo, alegando serem menos prejudiciais. No entanto, isso não é verdade. Alguns deles, como o narguilé, são ainda mais nocivos. E o cigarro eletrônico vem se mostrando um grande perigo! O uso de cigarro eletrônico vem crescendo no Brasil (onde a comercialização é proibida) e no mundo. Em 2018, mais de 3,5 milhões de estudantes do ensino médio, nos EUA disseram já ter experimentado o cigarro eletrônico. Seus efeitos deletérios ainda não são completamente conhecidos, mas o Centro de Controle de Doenças dos EUA, divulgou recentemente várias mortes associadas diretamente ao uso do cigarro eletrônico. Por isso o combate ao cigarro ganha novos inimigos que não podem ser esquecidos.
CIGARRO ELETRÔNICO
Apesar de parecerem menos prejudiciais que o cigarro tradicional, especialistas alertam que eles oferecem riscos iguais ou até mesmo piores à saúde. Além da nicotina, os dispositivos eletrônicos possuem substâncias cancerígenas e aditivos tóxicos. Por ter uma aparência mais moderna e não gerar o odor característico do cigarro tradicional, o dispositivo eletrônico passou a ser, em parte, socialmente aceito em diversos ambientes, sendo consumido principalmente por jovens. Os cigarros eletrônicos são responsáveis por causar doenças respiratórias e pulmonares, como a insuficiência respiratória aguda grave, enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatites e câncer.
PRINCIPAIS RISCOS DE FUMAR NARGUILÉ
Um dos principais riscos do narguilé está relacionado à queima do tabaco utilizando o carvão, devido aos produtos que são liberados nesta queima, como o monóxido de carbono e metais pesados, que elevam consideravelmente a possibilidade do aparecimento de doenças. Além disso, o tempo de exposição tem tendência a ser longo, o que aumenta as chances de absorver uma maior quantidade de toxinas, aumentando o risco de doenças. Outro possível risco do narguilé são os chamados fumantes passivos que respiram a fumaça sem querer. Durante o uso, a fumaça do narguilé pode ficar no ambiente por muitas horas, devido ao grande volume que é despejado
Os benefícios ao parar de fumar são rapidamente sentidos.
Há quem acredite que o tabaco leva anos para começar a causar danos no corpo humano. Na verdade, é preciso apenas alguns minutos para que esses danos comecem a acontecer no organismo. No entanto, mesmo depois de anos alimentando esse vício é possível recuperar a saúde depois de colocar um fim nele. Apenas 48 horas depois de parar de fumar, as terminações nervosas começam a ser regeneradas, fazendo com que se sinta melhor os sabores e cheiros. Porém, uma pessoa que fumou por muitos anos, precisa de cerca de 20 anos livre do cigarro pra voltar a ter o mesmo risco de desenvolver câncer de pulmão de uma pessoa que nunca fumou.
CONCLUSÃO
Mesmo conhecendo os danos causados pelo cigarro ainda é muito significativa a prevalência do número de fumantes e, principalmente, a incidência de novos fumantes geralmente adolescentes e jovens. Algumas dessas substâncias são responsáveis por causar, principalmente, doenças respiratórias e cardiovasculares, além de diminuir o número de oxigênio circulante pela formação da carboxi-hemoglobina. E ainda assim, de acordo com Echer estimou-se que se o número de fumantes continuar crescendo no ritmo que está, em 2020 o número de mortes relacionadas ao tabagismo será de 10 milhões por ano em todo o mundo, visto que em 2011 já era de 4,9 milhões de mortes.

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