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SENSO COMUM E CIANCIA

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SENSO COMUM X CIÊNCIA 
 
• Entregar as frases e em grupo eles devem discuti-las: senso comum ou ciência? 
• Apresentação dos grupos 
 
SENSO COMUM: 
• Conjunto de opiniões tão geralmente aceitas em época determinada que as 
opiniões contrárias aparecem como aberrações individuais. 
• Opinião aceita em determinada época, variando de época em época, de acordo 
com o conhecimento relativo alcançado pela maioria, num determinado período 
histórico. 
 
Ex. – Galileu – século XVII: 1616 dizia que a Terra é que girava em torno do Sol e 
não o inverso como acreditavam, foi obrigado pela Inquisição a se retratar. 
 - Crença quebrada pelos grandes navegadores de que o mundo era plano e quem 
navegasse pelos oceanos estaria sujeito a chegar a um ponto em que terminava o 
mundo e começava um abismo séc. XV 
 - A fome e a peste no séc. XIV disseminaram a idéia de que as pessoas 
conspiravam contra os reinos cristãos, associação com a magia, mulçumanos, judeus, 
leprosos, bruxas. 
 - O tempo de atravessar uma rua, calculado sem que precisemos fazer contas; 
Acreditar que todo negro encontrado na noite é bandido. 
 
• SENSO COMUM é um saber que nasce a experiência cotidiana, da vida que os 
homens levam em sociedade. 
• Um saber informal, que se adquire de forma natural, através de nosso contato 
com os outros, com as situações e objetos que nos cercam, sobre hábitos, costumes, 
práticas, regras de conduta para nos orientarmos no dia-a-dia. 
• Ilusão de que as coisas são exatamente como parecem, sem percebermos a 
diferença entre aparência e a realidade. 
• Conhecimento baseado naquilo que vemos, nos órgãos sensoriais, baseado nos 
sentidos, conhecimento sensível, como um conhecimento incompleto. 
 
SENSO COMUM: CARÁTER 
• Deriva da experiência cotidiana (não precisa de elaboração racional de dados) 
• Conhecimento passivo (sem interrogação sobre os dados da experiência, sem 
preocupação com erros no seu conhecimento da realidade). Não há questionamentos. 
• Ametódico (não tem método, não segue um conjunto de regras formais, adquirido 
sem esforço e estudo) 
• Ilusório (pois baseia-se na aparência e não em fundamentos científicos, formando 
representação ilusória e deturpada da realidade) 
• Coletivo (compartilhado pelos membros de uma comunidade) 
• Superficial (não há aprofundamentos, fica-se na superfície, sem buscar as causas 
dos acontecimentos) 
 Assim, torna-se imprescindível percebemos que o senso comum não é suficiente 
para que compreendamos a nós mesmos e ao mundo que nos cerca, pois as coisas nem 
sempre são o que parecem. 
 
 
 
 senso comum ciência 
 fase conservadora fase construtora do conhecimento 
possui caráter de imobilidade parte dinâmica do processo que 
 faz o conhecimento evoluir 
 processo de conhecimento 
 
- Responde4r às questões: quais são as principais diferenças entre os conhecimentos do senso comum e da 
ciência? E como estabelecemo-as? 
 
 
O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna,foi escrita pelo filósofo Platão, e 
encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos 
nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Rep%C3%BAblica
O Mito da Caverna 
Platão 
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão 
aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer 
sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os 
lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-
obscuridade, enxergar o que se passa no interior. 
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, 
portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte 
fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo 
tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. 
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da 
caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens 
que as transportam. 
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou 
seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há 
outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a 
luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. 
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em 
primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. 
Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, 
deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. 
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria 
inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as 
estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, 
não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente 
agora está contemplando a própria realidade. 
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, 
contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. 
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas 
palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo 
assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. 
Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui. 
 
 
OS CEGOS E O ELEFANTE 
Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos. Como seus conselhos eram sempre excelentes, 
todas as pessoas que tinham problemas consultavam-nos. 
Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles, que, de vez em quando, 
discutiam sobre o qual seria o mais sábio. 
Certa noite, depois de muito conversarem acerca da verdade da vida e não chegarem a um 
acordo, o sétimo sábio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna da 
montanha. Disse aos companheiros: 
- Somos cegos para que possamos ouvir e compreender melhor do que as outras pessoas a 
verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam aí brigando, como se 
quisessem ganhar uma competição. Não agüento mais! Vou-me embora. 
No dia seguinte, chegou à cidade um comerciante montado num elefante imenso. Os cegos 
jamais haviam tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele. 
O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou: 
- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar os seus músculos e eles não se 
movem; parecem paredes. 
- Que bobagem! - disse o segundo sábio, tocando na presa do elefante - Este animal é pontudo 
como uma lança, uma arma de guerra. 
- Ambos se enganam - retrucou o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante - Este 
animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. É uma 
cobra mansa e macia. 
- Vocês estão totalmente alucinados! - gritou o quinto sábio, que mexia as orelhas do elefante - 
Este animal não se parece com nenhum outro. Seus movimentos são ondeantes, como se seucorpo fosse uma enorme cortina ambulante. 
- Vejam só! Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! - irritou-se o sexto 
sábio, tocando a pequena cauda do elefante - Este animal é como uma rocha com uma 
cordinha presa no corpo. Posso até me pendurar nele. 
E assim ficaram horas debatendo, aos gritos, os seis sábios. Até que o sétimo sábio cego, o que 
agora habitava a montanha, apareceu conduzido por uma criança. 
Ouvindo a discussão, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando 
tateou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam certos e enganados ao 
mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou: 
- Assim os homens se comportam diante da verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que é o 
todo, e continuam tolos! 
 
 
História do folclore Hindu.

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