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Mito da Caverna

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Mito
Da
Caverna
Texto; Ana Beatriz
Introdução
Este é um assunto estudado geralmente no primeiro ano do ensino médio, mas de extrema importância com o nosso dia-a-dia. Após este assunto peço-lhe que responda um mini questionário no link disponibilizado. Vamos lá?
O mito
O mito da caverna é uma das mais várias alegorias do filosofo Platão, que a como forma de entender a evolução do processo do conhecimento, mas calma, processo do conhecimento? Vixe coisa de doido, mas essa coisa de doido vai fazer você compreender mais algumas situações do dia-a-dia que serão citadas em breve, então, posso contar este mito?
Lembrando que esse é o tio Platão, mentor deste mito.
De acordo com essa alegoria, homens prisioneiros desde pequenos encontram-se em uma caverna escura e estão amarrados de uma maneira que os obriga a permanecer sempre de costas para abertura da caverna. Nunca saíram e nunca viram o que há fora dela. No entanto, devido a luz de um fogo que entra por essa abertura, podem contemplar na parede do fundo da caverna a projeção das sombras dos seres que passam em frente ao fogo lá fora. Acostumados a ver somente essas projeções, que são as sombras do que não podem observar diretamente, assumem que o que vêem é a verdadeira realidade.
Se saíssem da caverna e vissem as coisas do mundo iluminado, não as identificariam como verdadeiras ou reais. Isso levaria um tempo. Estando acostumados às sombras, às ilusões, teriam de habituar os olhos a visão do real: Primeiro olhariam as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletida nas águas tranquilas, até que pudessem encarar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade. Um dia, um dos prisioneiros é liberto e começa a explorar o interior da caverna, descobrindo que as sombras que ele sempre via eram, na verdade, controladas por pessoas atrás da fogueira. O homem livre sai da caverna e encontra uma realidade muito mais ampla e complexa do que a que ele julgava haver quando ainda estava preso. No início, o homem sente um incômodo muito forte com a luz solar, elemento que as suas retinas não estavam habituadas e que o cega momentaneamente. Após algum tempo de visão ofuscada, o homem consegue enxergar e percebe que a realidade e a totalidade do mundo não se parecem com nada do que ele tinha conhecido até então. Tomado por um dilema, de retornar para a caverna e correr o risco de ser julgado como louco por seus companheiros ou desbravar aquele novo mundo, o homem aprende que o que ele julgava conhecer antes era fruto enganoso de seus sentidos, que são limitados. A intenção de Platão é apresentar uma disposição hierárquica para os graus de conhecimento. Existe um grau inferior, que se refere ao conhecimento obtido pelos sentidos do corpo (é o tipo de conhecimento que permite ao prisioneiro ver apenas as sombras) e um grau superior, que é o conhecimento racional, obtido no exterior da caverna.
 
Então esse mito não te lembra algo de hoje em da?
Certeza?
Então... 
Com a imagem, podemos interpretar como surge o mito e como funciona o processo de conhecimento, citando até mesmo coisas do dia-a-dia, como por exemplo, a TV, onde muitas pessoas acreditam naquilo e estão acostumadas a se acomodar no que as notícias dizem, sem ao menos enxergar ou buscar a “realidade”. Com isso funciona o processo de conhecimento, citando até mesmo coisas do dia-a-dia, como por exemplo, a TV, onde muitas pessoas acreditam naquilo e estão acostumadas a se acomodar no que as notícias dizem, sem ao menos enxergar ou buscar a “realidade”. 
O que é possível extrair do Mito da Caverna?
-Os prisioneiros: os homens comuns, a massa, o povo, os prisioneiros somos todos nós, pessoas comuns, que se contenta com o grau inferior de conhecimento e não busca o conhecimento racional.
-A caverna: é o nosso próprio corpo, que tem um conhecimento limitado pela captação dos sentidos. A caverna é tudo aquilo que nos mantém nos graus menos elevados de sabedoria. As sombras na parede da caverna são os frutos de nosso conhecimento costumeiro, que nos enganam mostrando-se de maneira diferente do que realmente são.
-A saída da caverna: é o movimento em direção ao conhecimento racional e verdadeiro. Abandonar a caverna é abandonar o conhecimento empírico de nossos sentidos e concentrar as forças para adquirir a sabedoria por meio do entendimento de conceitos racionais.
-A luz solar: a luz do Sol, que no início causa desconforto, é a sabedoria, a única capaz de tornar o ser humano realmente diferente dos outros animais e plenamente desenvolvido.
O Mito da caverna é, provavelmente, o maior insigth de Platão. Tem uma aplicabilidade extensa! De forma simples, é a rebeldia ante as verdades estabelecidas e sedimentadas, e a busca (sofrida sempre), de outros e novos saberes, outras e novas verdades!
Mito da Caverna visto nos dias de hoje
Trazendo a Alegoria da Caverna para o nosso tempo, podemos dizer que o ser humano tem regredido constantemente, a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, apesar de toda a informação e todo o conhecimento que temos a nossa disposição.
As pessoas têm preguiça de pensar. A preguiça tornou-se um elemento comum em nossa sociedade, estimulada pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam. A preguiça intelectual tem sido, talvez, a mais forte característica de nosso tempo. A dúvida socrática, o questionamento, a não aceitação das afirmações sem antes analisá-las (elementos que custaram a vida de Sócrates na antiguidade) são hoje desprezados.
A política, a sociedade e a vida comum deixaram de ser interessantes para os cidadãos do século XXI que apenas vivem como se a própria vida tivesse importância maior que a preservação da sociedade. As notícias falsas estão enganando cada vez mais pessoas que não se prestam ao trabalho de checar a veracidade e a confiabilidade da fonte que divulga as informações.
As redes sociais viraram verdadeiras vitrines do ego, que divulgam a falsa propaganda de vidas felizes, mas que, superficialmente, sequer sabem o peso que a sua existência traz para o mundo. A ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada.
Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, soterrada na ignorância, presa na caverna como estavam os prisioneiros de Platão, é considerado louco. Os escravos presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros, assim como as pessoas que estão presas na mídia, nas redes sociais e no mar de informações, muitas vezes desinformantes, da internet, não percebem que são enganadas.
Vivemos na época do predomínio da opinião rasa, do conhecimento superficial, da informação inútil e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para a caverna da ignorância.
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