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© UNIP 2020 all rights reserved Universidade Paulista SISTEMAS DIGITAIS Aula 07 – 26/08/2022 Curso Engenharia Eletrônica Engº.: Prof.°: Telis © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) A resolução percentual de um conversor D/A só depende do número de bits na entrada de tal conversor. Por isso, os fabricantes preferem especificar a resolução de seus produtos através de número máximo de bits presentes na entrada. Um conversor D/A de 10 bits tem uma resolução melhor do que um de oito bits. Resolução © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Os fabricantes de conversores D/A expressam a precisão de seus produtos de diversas maneiras. As duas formas mais comuns são através do erro de fundo de escala e do erro de linearidade, expressos como uma percentagem do valor de fim de escala do conversor. O erro de fundo de escala (FE) é definido como o desvio máximo da saída do conversor em relação a seu valor ideal, expresso como percentagem do valor de fim de escala. Precisão © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Por exemplo, assuma que o conversor D/A da Figura a seguir tem uma precisão de ± 0,01% FE. Precisão © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Precisão Como tal conversor D/A tem uma tensão de fim de escala de 9,375V, esta percentagem pode ser convertida para o seguinte valor de tensão: ±0,01% x 9,375 V = ± 0,9375 V. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Precisão O erro de linearidade é o desvio máximo admitido para o tamanho ideal do degrau do conversor. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Precisão Por exemplo, o conversor D/A da Figura acima tem um degrau ideal de 0,625V. Se tal conversor apresentar um erro de linearidade correspondente a ± 0,01% FE, significa dizer que o tamanho real do degrau esta entre 0,625 V+0,9375 mV e 0,625 V – 0,9375 mV. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Precisão É importante entender que precisão e resolução de um conversor D/A devem ser compatíveis. Não seria lógico ter uma resolução de, digamos, 1% e uma precisão de 0,1% ou vice-versa. Para ilustrar, considere um conversor D/A com uma resolução de 1% e um valor de fim de escala de 10V. Tal conversor pode produzir uma saída analógica com um desvio máximo de 0,1V. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Precisão Não faz nenhum sentido ter uma altíssima precisão de 0,01% FE, ou 1mV, se a própria resolução limita a exatidão do resultado a valores que diferem de 0,1V do valor ideal. Podemos aplicar o mesmo raciocínio para o caso de se ter uma resolução muito pequena (mais bits) e uma precisão pobre, para concluir que estaremos desperdiçando bits na entrada. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 09 - Um certo conversor D/A de oito bits tem um valor de corrente de fim de escala de 2mA e um erro de fundo de escala de ± 0,5% FE. Qual a faixa de possíveis valores de saída para uma entrada de 100000002? © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Em geral, a velocidade de operação de um conversor D/A é expressa por seu tempo de estabilização, que vem a ser o tempo gasto pela saída do conversor para ir de zero ao seu valor de final de escala, enquanto todos os valores de entrada mudam de 0 para 1. Na prática, o tempo de estabilização é medido como o tempo gasto para a saída do conversor estabilizar-se dentro da faixa de ±1/2 do tamanho do degrau (resolução) de seu valor de final de escala. Tempo de Estabilização © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Especificações dos Conversores Digital/Analógica (D/A) Por exemplo, se a resolução do conversor D/A for de 10 mV, o tempo de estabilização é medido como o tempo gasto para a saída estabilizar-se dentro da faixa de 5 mV, em torno de seu valor de final de escala. Tempo de Estabilização Geralmente, os conversores D/A com saídas de corrente têm tempos de estabilização menores do que os com saídas de tensão. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A do tipo R/2R com Amplificador Operacional A vantagem da utilização de um amplificador operacional para esse circuito, é que além de proporcionar um isolamento de impedância da rede R-2R, possibilita a obtenção da tensão de saída com qualquer fator de proporcionalidade, através do reajuste do resistor de realimentação Rx. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A do tipo R/2R com Amplificador Operacional O cálculo de Vx, pode ser feito como anteriormente, lembrando que Vx é a própria tensão Vs sem o amplificador operacional. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A do tipo R/2R com Amplificador Operacional Quando o A.O. estiver em operação, o ponto A é considerado como terra. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Dados: Nível lógico 1 = Vcc = 3V Nível lógico 0 = Gnd = 0V R=10 kW Rx=12 kW Determinar o valor da tensão Vs para as entradas digitais: Exercício 10 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Determinar o valor da tensão Vs para as entradas digitais: a) A = 1; BCD = 0 Exercício 10 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Determinar o valor da tensão Vs para as entradas digitais: b) B = 1; ACD = 0 Exercício 10 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Determinar o valor da tensão Vs para as entradas digitais: c) C = 1; ABD = 0 Exercício 10 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Determinar o valor da tensão Vs para as entradas digitais: d) D = 1; ABC = 0 Exercício 10 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 11 - Dado o circuito abaixo, calcule a tensão de saída (Vs) para todas as entradas digitais, conforme exercício 10. Dados: Nível lógico 1 = Vcc = 3V Nível lógico 0 = Gnd = 0V R=10 kW Rx=12 kW © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 11 - Dado o circuito abaixo, calcule a tensão de saída (Vs) para todas as entradas digitais, conforme exercício 10. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 12 - Calcular a tensão de saída (Vs) para: A = B = C = D = E = 1 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A com mais de um algarismo A tensão de saída Vs é calculada pela fórmula a seguir, onde Vin é a entrada de nível lógico 1 (Vcc) © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A com mais de um algarismo © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 13 - Supondo que no circuito em questão seja aplicado o número decimal 736 (73610), calcular a tensão de saída Vs, adotar: Nível Lógico 1 = 5V Nível Lógico 0 = GND R = 1 quilo Ohm Rx = 2 quilo Ohm © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 13: © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Conversores D/A com mais de um algarismo © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 14 - Supondo que no circuitoem questão seja aplicado o número decimal 333 (33310), calcular a tensão de saída Vs, adotar: Nível Lógico 1 = 5V Nível Lógico 0 = GND R = 1 quilo Ohm Rx = 4 quilo Ohm © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 14: © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 4: da lista de exercícios que deve ser entregue em data a ser confirmada, manuscrito contendo todos os passos, cálculos e circuitos. Calcule a tensão Vs para as entrada digitais. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Circuito Integrado Conversor Digital Analógico AD 7524 Hoje, há no mercado inúmeros circuitos integrados construídos com o objetivo de converter um sinal digital em um sinal analógico. O Circuito Integrado AD7524 é um conversor DA, de 8 bits, construído com a tecnologia CMOS, é de baixo custo e foi projetado para interface direta para a maioria dos microprocessadores. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Circuito Integrado Conversor Digital Analógico AD 7524 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 O esquema típico para o AD 7524 é mostrado abaixo, note que um amplificador operacional foi conectado à saída, isto, porque a sua saída é em corrente e o amplificador converte a corrente em tensão © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 O esquema típico para o AD 7524 é mostrado abaixo, note que um amplificador operacional foi conectado à saída, isto, porque a sua saída é em corrente e o amplificador converte a corrente em tensão. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 O terminal 15 do AD7524 é a tensão de referência que, pode ser ajustada de acordo com as necessidades do projetista, podendo variar de – 25V a +25V, ou simplesmente fixa-la em um valor que será próximo ao fundo de escala. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 Assim, se a referência escolhida for 5V teremos, 5V ÷ 255 = 19,61mV, que equivale ao tamanho do degrau, se a referência for 10V então temos, 10V ÷ 255 = 39,22mV, ou seja, um degrau maior, conseqüentemente piora a resolução. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 A alimentação VDD (pino 14) pode ser de 5,0 a 15V, lembrando que o amplificador operacional também pode ser alimentado com tensões entre 5,0 e 15V, o que facilita a montagem. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Arranjo típico para o conversor AD 7524 O amplificador operacional conectado à saída do AD7524 está configurado como, uma Fonte de Tensão Controlada por Corrente (FTCC), onde o resistor de realimentação (RF) é interno, necessitando somente do operacional. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15 - O circuito a seguir controla a velocidade de uma ventoinha através de um computador, onde o usuário entra com a informação, por exemplo, um número decimal. Com um software adequado e o devido endereçamento, envia-se esse número na forma binária a saída paralela do PC, que esta conectada em um conversor, que obviamente que o conversor não consegue fornecer corrente à carga, daí a necessidade de amplifica-la. A ventoinha atinge plena velocidade, 1000rpm, quando todas as entradas do conversor estiverem em nível lógico alto, o que provoca na carga uma corrente de 500mA. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: Usando uma ventoinha com encoder podemos enviar o sinal à entrada do PC e assim monitorar seu funcionamento. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: Em relação ao circuito representado acima, pergunta-se: A) Se o usuário entrar com o número decimal 168, qual será a velocidade do motor? © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: Em relação ao circuito representado acima, pergunta-se: B) Qual o código esta sendo convertido para esta velocidade? © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: Em relação ao circuito representado acima, pergunta-se: C) Qual corrente é drenada pelo motor nesta velocidade? © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 15: Em relação ao circuito representado acima, pergunta-se: C) Qual corrente é drenada pelo motor nesta velocidade? © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Existem basicamente duas maneiras de testar a operação de um conversor D/A: o teste de precisão estática e o teste da escada. O teste estático envolve a colocação das entradas digitais em um valor fixo e a medida da saída analógica com um multímetro preciso. Este teste é usado para verificar se a saída analógica está dentro da faixa de valores especificada através da precisão do conversor D/A. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Se não estiver, existem várias causas possíveis. Seguem-se algumas delas: Flutuação nos valores dos componentes do conversor (por exemplo, nos valores dos resistores) devido à variações de temperatura, envelhecimento do componente, entre outros. Conexões abertas ou curtos em qualquer uma das entradas digitais. Isto pode fazer com que o peso de uma entrada jamais seja considerado na formação da saída analógica, ou que seu peso seja sempre considerado, independente do valor da entrada. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Falha na tensão de referência. Como a saída analógica depende da tensão de referência VREF, uma falha no fornecimento desta tensão pode produzir resultados fora das especificações. Erro de compensação alto, causado pelo envelhecimento de componentes ou por variação da temperatura, fazendo com que as saídas do conversor sejam afetadas por um valor fixo. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) O teste da escada é usado para verificar a monotonicidade do conversor D/A, isto é, para verificar se a saída cresce passo a passo com o incremento da entrada binária. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Os degraus da escada devem ser todos do mesmo tamanho, não podendo haver salto de nenhum degrau, nem nenhum degrau descendente até a tensão de final de escala ser alcançada. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Este teste pode ajudar a detectar falhas internas ou externas que levem uma entrada a não contribuir nunca ou a contribuir sempre na formação da saída analógica. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Uma conexão aberta em C será interpretada pela lógica TTL do conversor, como um valor lógico 1 constante em tal entrada. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A)Pesquisa de Falhas em Conversores Digital/Analógica (D/A) Então, a entrada C contribuirá sempre com 4 V para a formação da saída analógica do conversor, fazendo com que a forma de onda na saída tenha o aspecto mostrado na figura acima. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 16: Determine a saída do DAC mostrado na figura abaixo se a seguinte sequência for aplicada nas entradas. OBS: As entradas de dados têm um valor de 0V para nível BAIXO e +5V para nível ALTO. © UNIP 2020 all rights reserved Conversão Digital/Analógica – (D/A) Exercício 16: © UNIP 2020 all rights reserved Bibliografia TOCCI, R. J., WIDMER, N. S., MOSS, G. L. Sistemas Digitais – Princípios e Aplicações. 12ª Ed. Pearson Prentice Hall, São Paulo, S.P., 2018, Brasil. CAPUANO, F. G., IDOETA, I. V. Elementos de Eletrônica Digital. 41ª Ed. Editora Érica. São Paulo. S.P. 2018. Brasil. © UNIP 2020 all rights reserved FIM !
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