Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

HEMATO
Professora Doutora Adriana Pina
Hemograma – EDTA (sequestra o 
cálcio) não ocorre a coagulação 
• Avalia os elementos celulares do sangue 
–Quantitativamente 
–Qualitativamente 
• Triagem e controle de doenças 
–Útil na avaliação das anemias além de 
evidenciar indicadores que podem ser 
correlacionados com infecções viróticas e 
bacterianas. 
Profa Dra Adriana Pina 2
Fatores Pré-analíticos 
• Local da punção 
• Padronização 
Profa Dra Adriana Pina 3
Profa Dra Adriana Pina 4
Fatores Pré-analíticos 
• Anticoagulantes 
– Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in 
vitro, inibindo a formação da protrombina ou da 
trombina. 
• Os mais usados são: 
– Citrato – provas de coagulação 
– Heparina (sódio ou litio) 
– EDTA (ácido etileno-diamino-tetracético) 
– Fluoreto 
Profa Dra Adriana Pina 5
Fatores Pré-analíticos 
• EDTA K2 
– Utilizado na forma seca e reveste internamente a parede dos 
tubos 
– Homogeneização por inversão – 8 a 10 vezes 
– EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de 
coagulação 
– Obtém-se assim o sangue total para hematologia 
• Testes: 
– Eritrograma
– Leucograma
– Plaquetas 
Profa Dra Adriana Pina 6
EDTA
Oferece vantagem de não deformar 
os glóbulos brancos e glóbulos 
vermelhos, além de proporcionar 
resultado satisfatório no Ht
Profa Dra Adriana Pina 7
EDTA
• Mantém as características histo-morfológicas das 
células 
• Não altera o percentual de Ht
• Não altera concentração de Hb
• Possibilita a contagem das células em até 24 
horas após coleta, se refrigerada de 2ºC a 8ºC 
• Anticoagulante de escolha para contagem de 
plaquetas
Profa Dra Adriana Pina 8
Fatores Pré-analíticos 
• Garroteamento: aproximadamente 1 minuto 
– Hemoconcentração
– Variações do hematócrito (2 a 4%) 
– Pseudoneutrofilia
– Homogenização da amostra 
– Condições do paciente: jejum, estresse 
– Posição do paciente 
Profa Dra Adriana Pina 9
Fatores Pré-analíticos 
• Armazenamento 
–Glóbulos brancos 
• Até 3 hrs: alterações 
mínimas 
• 12 a 18 hrs: alterações 
aparentes 
Profa Dra Adriana Pina 10
Anticoagulante – EDTA (seq
(turvo)
Não coagula
Fatores Pré-analíticos 
• Armazenamento 
–Glóbulos vermelhos 
• Até 6 hrs: alterações 
mínimas 
• Após 8 hrs: hemácias 
crenadas e esferócitos
Profa Dra Adriana Pina 11
Fatores fisiológicos
• Gestação 
• Altitude 
• Exercícios –
pseudoneutrofilia
• Fumantes 
Profa Dra Adriana Pina 12
Hemograma
• Eritrograma
• Leucograma
• Extensão sanguínea 
(esfregaço)
• Plaquetograma
Profa Dra Adriana Pina 13
Eritrograma
• É a parte do hemograma que avalia a 
massa eritróide circulante 
–Ht
–Hb
–GV (numero de gloibulos vermelhos)
–Índices hematimétricos
Profa Dra Adriana Pina 14
Hematócrito
• É a razão entre o volume da massa de eritrócitos e 
o volume de sangue total. 
• O resultado em % exprime a concentração de 
eritrócitos obtidos por centrifugação do sangue 
não coagulado. 
– Valores normais: 
• ♂: 35 a 47 -50
• ♀:32 a 45 - 47
• Crianças até um ano: 34 a 40 % 
• Recém-nascidos : 50 a 60 % 
Profa Dra Adriana Pina 15
Profa Dra Adriana Pina 16
Profa Dra Adriana Pina 17
Microhematócrito
• Realizado em tubo capilar. 
• Utilização de microcentrífuga onde o 
tubo é colocado à 10.000 rpm por 5 
minutos 
• Nesta técnica todo material será 
descartado após uso. 
Profa Dra Adriana Pina 18
Microcentrífuga
Profa Dra Adriana Pina 19
Profa Dra Adriana Pina 20
Profa Dra Adriana Pina 21
Profa Dra Adriana Pina 22
Valores Falsamente Diminuídos
• Diluição com anticoagulante
• Longo período de centrifugação
• Microcentrífuga descalibrada
• (> força)
• Tubos mais finos
• Armazenamento da amostra
• Microcitose
23
Valores Falsamente Aumentados
• Garroteamento
excessivo 
• Curto período de 
centrifugação 
• < força de centrifugação
Profa Dra Adriana Pina
24
Dosagem de hemoglobina
- Principal componente eritrocitário.
- Dosagem realizada por métodos colorimétricos
(hemoglobinometria) após conversão da hemoglobina em
cianometamoglobina expressa em g/dl.
25
Dosagem de hemoglobina
• Valores de referência:
–Valores normais: 
• »♂ - 14 a 18 
• »♀: 12 a 16 g/dL
• »Crianças de até um ano: 11 a 12 g/dl 
• »Recém- Nascido: de 14 a 19 g/dl 
Profa Dra Adriana Pina 26
Dosagem de hemoglobina
• A dosagem de Hb está diretamente
relacionada com o conteúdo e coloração
do eritrócito, de grande valia no
diagnóstico das anemias.
• Causas de erro: 
– pipetagem
– lipemia
– alta contagem de leucócitos 
– sujeira na parede de leitura 
– presença de carboxihemoglobinas
(fumantes) 
27
Contagem de glóbulos vermelhos
28
• Consiste na determinação do número de eritrócitos por mm3 de 
sangue. 
• O sangue é diluído na porção 1:200 com o líquido de Hayem
Glóbulos vermelhos
Profa Dra Adriana Pina 29
• Valores de referência: 
– ♂ - 4,5 a 5,5 milhões/mm3 
– ♀ - 4,0 a 5,0 milhões/mm3 
– Recém nascidos – 5,5 a 7,0 
milhões / mm3 
Contagem de glóbulos vermelhos
Reativo de Hayem
Profa Dra Adriana Pina 30
Contagem de glóbulos vermelhos
Profa Dra Adriana Pina 31
• Realização do exame: 
– Pipetar com a pipeta volumétrica 4,0 mL de sangue total 
– Pipetar com micropipeta 0,02 mL (20 μL) da amostra 
– Após fixação da lamínula sobre a câmera de Neubauer 
preencher com o sangue diluído, proceder a contagem seguido 
do cálculo. 
– Contar os eritrócitos presentes nos cinco campos – 4 laterais e 1 
central) do quadrado central. 
– Proceder a soma e multiplicar por 10.000 
Contagem de glóbulos vermelhos
Profa Dra Adriana Pina 32
Contagem de glóbulos vermelhos
Profa Dra Adriana Pina 33
Interpretação
Profa Dra Adriana Pina 34
• Valores aumentados em policitemias
• Valores diminuídos processos anêmicos 
de diversas etiologias 
• Contagem em câmara de Neubauer 
oferece grande variabilidade de erro e 
dispêndio de tempo automação 
Profa Dra Adriana Pina 35
Hb baixa = hipóxia (cansado, sono, pálido)
Profa Dra Adriana Pina 36
Megaloblástica
Alcoolismo
Índices hematimétricos
Profa Dra Adriana Pina 40
• VCM- volume corpuscular médio 
• VCM= Ht x 10 / GV 
Causas comuns de erro: 
– Rouleaux
– Conservação prolongada in vitro ⇑ VCM 
– Excesso EDTA- desidrata a célula-⇓VCM 
– Valores normais: 82 a 92/98 fL
Profa Dra Adriana Pina
41
• Através do VCM (vol
corpuscular medio) 
classifica-se as anemias 
como: 
– Macrocíticas
– Microcíticas
– Normocíticas
Alteração no VCM
Profa Dra Adriana Pina 42
• Microcitose
– Hemácias abaixo de 80 fL (adulto). 
– Está associada à deficiência de ferro e talassemias. 
• Macrocitose
– Hemácias acima de 100 fL (adulto). 
– Está associada à deficiência de vitamina B12, 
quimioterapia, doença hepática, hipotireoidismo e 
mieloma
RDW
Profa Dra Adriana Pina 43
• RDW (Red blood cell Distribution Width) –
expressão numérica da anisocitose
– Variação do volume das hemácias – contadores 
automatizados 
– Valores normais: 11-14,5 
Anisocitose - Variação no tamanho das hemácias 
ANISOCITOSE/POIQUILOCITOSE
Falciforme RDW
Índices hematimétricos
51
• HCM – hemoglobina corpuscular média 
– HCM= Hb x 10/GV (pg) 
– Valores normais – 27 a 32 pg
• CHCM - concentração de hemoglobina corpuscular média 
– CHCM= Hb x 100 
Ht
– Valores normais 32 a36% 
– VCM
52
VCM
Ferropriva
Reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 54
• Hemácia jovem após a perda do núcleo 
• Célula rica em RNA ribossômico 
• Liberação precoce de reticulócitos da MO 
• Reticulócitos cerca de 20% maiores que as 
hemácias apresentando maior quantidade 
de RNA na anemia megaloblástica 
Profa Dra Adriana Pina 55
Reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 56
• Coloração : 
–Azul de metileno ou azul de cresil brilhante. 
• Valores normais : 
–0,5 - 2,0% 
–25.000 - 50.000/μl 
Reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 57
• Procedimento: 
• Pipetar em tubo de ensaio 100 μL de sangue 
total para 50 μL de azul cresil brilhante 
• Incubar a 37oC por 15 a 30 minutos• Realizar extensão sanguínea 
• Contar 10 campos com 2.000 hemácias ou 5 
campos com 1.000 hemácias 
Contagem de reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 58
1000 hemácias ------ 10 reticulócitos (ex) 
4.500.000 hemácias ------- X reticulócitos
X = 45.000 4.500.000 – 100% 
45.000 - X % 
X = 1 % 
• Valor de referência: 0,5 a 2.0 % 
Correção de reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 59
• Reticulocitose : resposta à hipoxemia 
• Reticulocitose ou reticulocitopenia
• Avaliação da anemia à partir o número de reticulócitos. 
• Baixo nível de reticulócitos: anemia carencial
• Alto nível de reticulócitos: anemia hemolítica. 
Índice de reticulócitos
Profa Dra Adriana Pina 60
• Maturação de reticulócitos: 
– Em pacientes com hematócritos entre 30 e 40%: 1,5 dia 
– Em pacientes com hematócritos entre 20 e 30% : 2 dias 
– Em pacientes com hematócrito menor que 20% : 2,5 dias 
• Calcular o índice de reticulócitos
• IR = contagem corrigida de reticulócito = 
Tempo de maturação em dias. 
61
Anemias Hemolíticas
Hereditárias
• Esferocitose 
• Eliptocitose 
• Estomatocitose
• Piropoiquilocitose
• Deficiência de G6PD
Adquiridas
• Anemia Hemolítica Auto-
Imune
• Anemia Hemolítica por 
Anticorpo Frio
• Anemias Hemolíticas 
Microangiopáticas
Leucograma
Profa Dra Adriana Pina 63
• Contagem de glóbulos brancos (WBC) 
• Contagem diferencial 
– Extensão sanguínea 
Contagem de glóbulos brancos
Profa Dra Adriana Pina
Pipetar em tubo de ensaio 20 μL de sangue total 
para 400 μL de solução de Turk, ou seja, diluir o 
sangue de 1:20 
– O líquido de turk lisa as hemácias mantendo a 
morfologia dos leucócitos 
– Homogeneizar e transferir aproximadamente 
10 μL para a câmara de neubauer
ácido acético (lisa as hemácias) e azul 
de metileno ou violeta de genciana 
(cora os leucócitos). 
Contagem de glóbulos brancos
Profa Dra Adriana Pina 65
• Avaliação quantitativa: 
– Contagem câmara de Neubauer 
Contagem de glóbulos brancos
Profa Dra Adriana Pina 66
• Cálculo: 
– Contar os quatro quadrados laterais externos e 
multiplicar por 50 
• Valores de referência: 
– ♂ e ♀ - 5,0 a 10.000/mm3
– Crianças até 7 anos – 5,0 a 15.000/mm3
– Recém nascidos – 10,0 a 25.000/mm3
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 67
• Qual a necessidade da extensão sanguínea? 
– Verificação da morfologia celular 
– Verificação dos tipos celulares 
– Contagem e diferenciação de glóbulos brancos, 
plaquetas e reticulócitos. 
– Coloração de glóbulos vermelhos 
– Presença de Inclusões 
– Maturidade celular 
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 68
• Preparar duas lâminas limpas 
• Em uma das lâminas, colocar uma gota de sangue 
total 
• Com a outra lâmina, realizar deslizamento para 
obtenção de esfregaço delgado 
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 69
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 70
• Fixação e coloração da lâmina depois de seca: 
• Derivados de Romanowsky: 
– Giemsa (azul-eosina) 
– Leishman e Wright 
– Panótico (solução 1 , 2 e 3) 
• Corante ácido - eosina: 
– afinidade por substâncias alcalinas – citoplasma 
• Corante alcalino - azul de metileno 
– afinidade por substâncias ácidas – núcleo 
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 71
• Devido ao tamanho variado dos diferentes glóbulos 
brancos, sua distribuição no esfregaço nem sempre será 
uniforme, assim: 
– Nas bordas e na cauda há maior quantidade de Ne, Eo, Mo, Ba 
– Linfócitos restritos à região central do esfregaço 
– Leitura feita do corpo para cauda em zig-zag. 
• Ler em objetiva de imersão 
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 72
• Contagem diferencial de Leucócitos: 
– Contagem de 100 células 
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 73
• Como calcular o valor absoluto? 
• Fácil!!!! Muito fácil!!!! 
50 neutrófilos ---- 100 células 
X neutrófilos ------ 8.000 GB (ex de gb totais) 
X = 4000 neutrófilos / mm3
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 74
Extensão sanguínea
Profa Dra Adriana Pina 75
Distribuição Homogênea
Profa Dra Adriana Pina 76
SEG
BAST
EOS
BAS
LINF
MONO
45-70
20-45
4-8
5
1-4
LEUCOGRAMA
VHS – Velocidade de hemosedimentação
Profa Dra Adriana Pina 82
• Avalia a velocidade de separação dos glóbulos 
vermelhos e o plasma 
• Utilizado para o diagnóstico de processos 
infecciosos 
• Utilização da pipeta de Westergreen ou tubo de 
Wintrobe
• Valor de referência: 
– Homens: 3 a 8 mm em 1 hora 
– Mulheres: 3 a 11 mm em 1 hora 
Profa Dra Adriana Pina 83
Contagem de plaquetas - método de fônio
Profa Dra Adriana Pina 84
• Contagem em lâmina 
• Realizar esfregaço e corar 
• Contar 5 campos microscópicos, contendo cerca 
de 200 hemácias cada um e fazer uma regra de 
três como exemplo: 
5 campos: 
1000hemácias--------- 15 plaquetas 
nº G.Vermelhos ------- X 
– VR: 
• 140.000 – 400.000 mm3
Contagem de plaquetas
Profa Dra Adriana Pina 85
Contagem de plaquetas
Profa Dra Adriana Pina 86
• Causas de erro: 
– Agregação plaquetária – EDTA, atraso na coleta, 
conservação in vitro 
– Satelitismo plaquetario- é mediado por um fator 
plasmático (IgG ou IgM). As plaquetas aderem in vitro 
aos neutrófilos, envolvendo-os como uma coroa) 
Alterações Quantitativas
Profa Dra Adriana Pina 87
• Trombocitose – é o aumento na contagem de 
plaquetas 
• Trombocitopenia - é a diminuição na contagem de 
plaquetas 
Agregação Plaquetária e Satelitismo
Profa Dra Adriana Pina 88
Plaquetas normais
Profa Dra Adriana Pina 89
Macroplaquetas
Profa Dra Adriana Pina 90
Hemograma automatizado
Profa Dra Adriana Pina 91
• Técnica mais utilizada em todos os laboratórios clínicos 
do mundo. 
• Mais rápida, reprodutível e confiável do que a técnica 
manual. 
• Amostra de sangue é aspirada pelo equipamento. 
• Após tratamento com soluções específicas, ela passa por 
eletrodos que medem o tamanho da célula e sua 
complexidade. 
• Desta maneira é possível distinguir entre os diversos tipos 
celulares do sangue. 
Hemograma automatizado
Profa Dra Adriana Pina 92
Sysmex- XE-2100 
Sysmex- XE -2100
Profa Dra Adriana Pina 93
• Análise individual em tubo fechado 
• Princípios de medição: 
– Impedância elétrica (corrente direta): RBC, PLT, HCT (medido) e 
diferencial de células imaturas 
– Citometria de fluxo fluorescente: WBC, contagem de 
reticulócitos, eritroblastos, plaquetas imaturas e contagem 
optica de plaqueta 
– Radiofrequencia: diferencial de céls imaturas 
– Fotometria: HGB. Reação livre de cianeto 
Sysmex- XE -2100
Profa Dra Adriana Pina 94
– WBC: leucócitos RBC: eritrócitos HGB: hemoglobina 
– HCT : hematócrito MCV: VCM MCH: HCM 
– MCHC: CHCM RDW-SD RDW-CV 
– PLT: plaquetas MPV: volume médio plaquetáro
– NEUT : neutrófilos LYMPH: linfocitos MONO:monócitos
– EOS: eosinófilos BASO: basófilos IG : granulócitos imaturos RET:reticulóticos
– LFR , MFR e HFR: análise da maturação de reticulócitos pela intensidade de 
fluorescência em baixa, alta e média fluorescência 
– IRF: porcentagem de reticulócitos imaturos 
– RETHe: conteúdo de hemoglobina dos reticulócitos
– PLT-O: contagem optica de plaquetas 
– IPF: plaquetas imaturas NRBC: eritroblastos
Sysmex- XE -2100
Profa Dra Adriana Pina 95
• Capacidade de processamento 
–Módulo manual: 20 amostras por hora 
–Módulo automático - 150 amostras por hora 
Citometria de fluxo
Profa Dra Adriana Pina 96
SSC- avalia a granulosidade intracelular através 
da luz dispersada
FSC – avalia o tamanho da célula pela difração 
e refração da luz 
FL: Sensores especializados em medir 
fluorescência: avalia tamanho núcleo 
CD cluster 
Contagem total e diferencial de leucócitos 
Citometria de fluxo flourescente
Profa Dra Adriana Pina 97
Profa Dra Adriana Pina 98
AUTOMAÇÃO
HEMOGRAMA
MANUAL
Você é a favor da automação ?
• Pesquise e faça uma tabela com os exames 
hematológicos relacionando as vantagens e 
desvantagens entre automação e manual
101
Profa Dra Adriana Pina 102
103
ANEMIAS
1. PERDA SANGUÍNEA2. ERITROPOESE INEFICAZ
. Deficiência nutricional
. Requerimento aumentado (gravidez)
. Insuficiência da medula óssea (infiltração maligna, infecções 
ou drogas)
3. DESTRUIÇÃO AUMENTADA (anemias hemolíticas)
. Genéticas - defeito de membrana (esferocitose)
- enzima (G6PD)
- hemoglobinopatias (falciforme e talassemia)
. Adquirida – anticorpo
- infecções (malária)
- Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN)
- Agentes físicos (calor) e químicos (HPN) 
Profa Dra Adriana Pina 104
105
Profa Dra Adriana Pina 106
Profa Dra Adriana Pina 107
Profa Dra Adriana Pina 108
• O ferro é fornecido ao organismo pela dieta
habitual na quantidade média de 14 mg/dia,
porém apenas 1-2 mg são absorvidos, dos quais
cerca de 65% estão presentes na hemoglobina.
Cerca de 4% estão presentes na mioglobina, 1%
nos diversos compostos hêmicos que promovem
a oxidação celular, 0,1% combinado à proteína
transferrina no plasma sanguíneo e 15 a 30%
armazenados, principalmente no fígado, sob a
forma de ferritina.
Profa Dra Adriana Pina 109
Profa Dra Adriana Pina 110
• Transferrina é uma glicoproteína sintetizada 
principalmente no fígado e é a principal 
proteína plasmática transportadora de ferro. 
• Ferritina é uma glicoproteína de alto peso 
molecular, que armazena 20% a 25% do ferro 
do organismo. Sua concentração sérica (soro) 
correlaciona-se com os estoques de ferro total 
do organismo
111
Apoferritina - Proteína formada na mucosa intestinal que capta o 
ferro contido nos alimentos e assegura a sua passagem através da 
mucosa sob a forma de ferritina.
Profa Dra Adriana Pina 112
113
ANEMIA FERROPRIVA
• Incidência:
40% das crianças na Região Sul
60% das crianças na Região
Nordeste
METABOLISMO DO FERRO
• Absorção do ferro: duodeno e região proximal do 
jejuno, sob a forma ferrosa ou heme
Etiologia da deficiência do Ferro
1. Aumento da demanda:
- Primeiro ano de vida
- Adolescentes
- Sangramento menstrual
- Gravidez
2. Fatores nutricionais
Leite materno: 50% Fe absorvido
Leite vaca: 10% Fe absorvido
2. Fatores nutricionais
Fe origem animal: 
10 a 30%
Fe origem vegetal:
1 a 7%
Inibem absorção Fe:
fitatos (trigo), fosfoproteínas (ovos), fibras
3. Doenças intestinais
Diarréias graves
Doença de Crohn
Doença celíaca não tratada
Ressecção intestinal
4. Perdas sanguíneas
- Perda no período pré-natal
- Enteropatia exsudativa: hipersensibilidade ao 
leite de vaca
- Lesões anatômicas intestinais:
pólipos, divertículo de Meckel, 
duplicação intestinal,
hemangiomas
- Verminoses: 
Necator americanus, 
Ancylostoma duodenalis
QUADRO CLÍNICO
• Palidez, astenia
• Irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbios 
na atenção e percepção,
• atraso no desenvolvimento intelectual, 
• alteração na função
cognitiva: SEQUELA
QUADRO CLÍNICO
• Anorexia, geofagia, disfagia, perversão 
alimentar 
• Infecções recorrentes, principalmente em vias 
aéreas: diminuição linfócitos T; inibição da 
atividade bactericida dos neutrófilos nos 
desnutridos 
EXAMES LABORATORIAIS
• Fase I: diminuição níveis de Ferritina: < 12ng/mL
• Fase II: diminuição do Ferro sérico: < 50mcg/dL, 
aumento da capacidade de ligação do Fe: > 
400mcg/dL, diminuição da saturação da 
transferrina: < 10%
• Fase III: anemia hipocrômica microcítica e 
elevação da protoporfirina eritrocitária livre: > 
70mcg/dL
ANEMIA FERROPRIVA
• Alterações do esfregaço sangüíneo: microcitose, 
hipocromia, anisopoiquilocitose
ANEMIA FERROPRIVA
• Hb < 11g/ld, VCM < 80µ3, HbCM < 26pg
• Reticulócitos: normais ou diminuídos
• RDW: aumentado (VR: 11,5 a 14,5%)
(intensidade anisocitose)
TRATAMENTO
I - Orientação alimentar: 
- Leite materno exclusivo nos primeiros 6 meses
- Carnes, vísceras, peixes,
feijão, frutas cítricas
- Evitar: chá, café(tanino), 
ovos e leite 
concomitante com 
refeições principais
TRATAMENTO
II – Terapia medicamentosa:
Sulfato ferroso
5mg/kg/dia Fe elementar ÷ 3 doses 30min 
antes refeições: 4 a 6 m * 
Evitar transfusões sanguíneas
Profa Dra Adriana Pina 128
ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS
Anemias macrocíticas causadas por distúrbios na 
síntese do DNA ocasionadas por deficiência de ácido 
fólico ou vitamina B12

Mais conteúdos dessa disciplina