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Fisioterapia nas Fraturas
Prof. Igor dos Reis Bones
Fisioterapia Musculoesqueléticas
2024.1
Conceituação de Fraturas
Conceito de Fratura
O que é uma FRATURA?
� É a interrupção da continuidade da arquitetura óssea que resulta na
perda de sua integridade mecânica
� Classificação das Fraturas:
� Localização anatômica
� Morfologia do Traço
� Exposição ou Não ao Ambiente Externo
O que veio primeiro?
A queda ou a fratura?
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Classificação por
Localização Anatômica
Fratura Proximal de úmero
Fratura distal de úmero
ABERTA FECHADA
Classificação por
Exposição ou Não ao Ambiente Externo
Highlight
Fratura Longitudinal
o traço da fratura se projeta ao 
longo do eixo longitudinal do 
osso, não rompendo o periósteo 
de maneira significativa.
Fratura Obliqua
o traço da fratura se projeta de 
forma obliqua ao eixo longitudinal 
do osso. Em ossos longos são 
consideradas fraturas oblíquas 
com um ângulo do traço da 
fratura maior que 30° em relação 
ao eixo seu eixo.
Fratura Transversal
traço da fratura se projeta 
transversalmente à diáfise com 
um ângulo do traço da fratura 
menor que 30° em relação ao seu 
eixo.
Fratura Flutuante
Quando ocorre fratura em dois 
ossos longos ficando a articulação 
sem sustentação. Estão, 
frequentemente, ligadas a 
traumas de grande energia.
Classificação por Morfologia do Traço
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Fratura por 
Avulsão
Decorrente de uma grande 
força de tração gerada por um 
tendão ou ligamento em uma 
determinada porção óssea.
Fratura 
Cominutiva
com múltiplos fragmentos 
ósseos (dois ou mais) que 
ficam desorganizados no foco 
da fratura.
Fratura por 
Compressão
é um tipo de fratura 
cominutiva onde há a 
compressão de dois ou mais 
fragmentos ósseos.
Classificação por Morfologia do Traço
Fratura com 
Deslocamento
onde um dos segmentos 
ósseos foi deslocado e há a 
perda da comunicação entre 
o periósteo dos dois lados.
Fratura Espiral
o traço da fratura se projeta 
de forma espiral ao longo da 
diáfise. Geralmente ocorrem 
com forças de torção.
Fratura em Galho-verde
fratura incompleta onde 
uma das corticais do osso 
fica “lascada” e a outra 
permanece conectada, 
porém deformada. Mais 
comum em crianças.
Classificação por
Morfologia do Traço
Classificação segundo o Sistema 
AO para fratura de ossos longos?
A = Traço simples
B = Fraturas em Cunha
C = Fraturas Complexas
Classificação por Morfologia do Traço
Highlight
Highlight
Consolidação Óssea
Highlight
Consolidação
Highlight
Highlight
Fases da Cicatrização
Estágio Hemorrágico
Estágio Granular
Formação do Calo Imaturo
Maturação do calo (duro)
Remodelamento do calo
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Fases da Cicatrização
Fases da Cicatrização
Correção/redução das Fraturas
OBS: Redução é o alinhamento da fratura
com cirurgia
sem cirurgia (tratamento conservador - gesso)Redução Fechada:
Redução Aberta/cruenta:
Osteossíntese Materiais metálicos utilizados para fixação
Fixadores internos
Fixadores externos
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Dispositivos de compartilhamento de estresse
Redução Fechada
(Tala gessada)
Fixador Interno
(Haste intramedular)
Fixadores externos
Redução Aberta/Cruenta
Osteossíntese
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Fios de Kirschner
Dispositivos de compartilhamento de estresse
• Protege o local contra qualquer tipo de estresse
mediante a transferência de forças para o
dispositivo
• As extremidades são mantidas sob compressão.
Não ocorre movimento do local fraturado e
resulta em consolidação primária, sem
formação de calo ósseo
Highlight
Complicações
Complicações
• Aproximadamente 10% das fraturas não evolui como
esperado
• Após 12 semanas sem sinal de consolidação pode-se
considerar retardo na cicatrização
• Devido diversos fatores (complexidade da fratura,
comorbidades, tabagismo, idade, etc...)
Retardo na consolidação
• Quando não há consolidação após 6 a 8 meses
• Atrófica (resulta da falta de vascularização) ou 
hipertrófica (calo ósseo com muita cartilagem e 
pouca estabilidade)
• Apresenta dor constante e o tratamento depende do 
método de fixação utilizado
Pseudoatrose
Complicações
• Consolidação com desvio (fora do alinhamento original do osso)
• Podem gerar dor, limitações funcionais e discrepância de membros
• Pode ser necessário intervenção cirúrgica para correção
Consolidação Viciosa
Complicações
Highlight
• Infecção óssea
• Mais comum em politraumas, acidentes
automobilísticos, fraturas expostas, tabagistas, DM,
e traumas dos ossos longos de membros inferiores
(principalmente Tíbia)
• A Infeção pode retardar a consolidação, aumentar
chance de pseudoartrose ou rejeição de síntese,
gerar perda de função ou levar a amputação.
• Formação de biofilme dificulta a ação dos
antibióticos
Osteomielite
Complicações
Highlight
• Aumento da pressão dentro de um compartimento (loja muscular) devido
extravasamento de sangue ou líquidos, gerando hipóxia regional
• Mais frequente em MsIs, principalmente em fraturas de Tíbia e Fíbula
• Sinais clínicos: Dor intensa, parestesia, palidez, ausência de pulsação
• Emergência traumatológica
• Tratamento imediato = Fasciotomia
Síndrome Compartimental
Complicações
Membros inferiores
Fraturas das diáfises do Fêmur: 
3 a cada 10mil habitantes (prevalência);
Média de 26 dias de internação;
Jovens Adultos 15 e 40 anos e idosos acima de 60 anos
Alta taxa de mortalidade 7,4 a 36,8% no primeiro ano. 
50% dos pacientes não recuperam o nível de função prévia a fratura
Quedas
Avaliação e Tratamento
Sinais clínicos de uma fratura
Sinais de suspeita de fratura:
• Limitação funcional
• Dor intensa
• Edema
• Equimose
Sinais de certeza de fratura:
• Deformidade
• Mobilidade anormal
• Crepitação óssea
• Exposição de espícula óssea
roxo
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Fratura de Punho (Ossos do Carpo)
Fratura comum em quedas com apoio 
das mãos;
Escafóide é o mais comum de apresentar 
fratura;
Sinais:
• Dor na fossa radial (depressão 
triangular encontrada no dorso da 
mão, facilmente encontrada com uma 
abdução de polegar);
• Dor a compressão de polegar;
• Dor a compressão ao redor do punho 
(braçadeira);
• Dor ao desvio ulnar da mão.
R
á
d
i
o
U
l
n
a
P
o
l
e
g
a
r
Raio-x + Serviço de emergência
Highlight
PROVA PRATICA
Highlight
Highlight
Highlight
Fratura de Tornozelo (Maléolos lateral e medial)
Protocolo de Ottawa
Vista Lateral Vista Medial
Zona Maleolar
Zona Médio-pé
A Borda 
posterior ou 
extremidade 
do maléolo 
lateral – 6cm
B Borda 
posterior ou 
extremidade 
do maléolo 
medial – 6cm
Base do quinto 
metatarso
Um conjunto de raios–x de tornozelo devem 
ser solicitados se há dor na zona maleolar e 
qualquer um dos seguintes achados:
• Sensibilidade óssea em A
• Sensibilidade óssea em B
• Incapacidade de descarregar o peso 
imediatamente após entorse e no 
departamento de emergência.
Um conjunto de raios–x de tornozelo devem 
ser solicitados apenas se há dor na zona 
médio-pé e qualquer um dos seguintes 
achados:
• Sensibilidade óssea em C
• Sensibilidade óssea em D
• Incapacidade de descarregar o peso 
imediatamente após entorse e no 
departamento de emergência.
Desenvolvido para predizer 
necessidade de Raio-X após entorses 
de tornozelo.
Diminuir os casos de suspeitas de 
fraturas e otimizar o tratamento.
Apenas 15% das entorses possuem 
fraturas associadas.
Normalmente fraturas associadas 
com entorses em eversão, por 
avulsão do ligamento deltoide.
Raio-x + Serviço de emergência
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
BOLOTA
Diagnóstico Radiológico
• Indispensável diante de suspeita de fratura
• É um meio de obter diagnóstico, avaliação e evolução da consolidação
• As articulaçõespróximas devem ser incluídas
Avaliação Fisioterapêutica
Anamnese
• Tipo de fratura
• Tempo desde o trauma
• Fase da cicatrização
• Tratamento utilizado (conservador ou cirúrgico)
• Tipo de Fixação
• Idade, Estado nutricional, tabagismo, doenças associadas, etc...
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Exame Físico
• Avaliar os déficits cinético-funcionais
• Inspeção (presença de infecção, rubor ou calor, integridade
da ferida, cicatrização, aspecto do fixador externo)
• Força, ADM, Função, Edema, Dor.
• Avaliar articulações proximais e distais
Cada fratura terá aspectos específicos a serem avaliados dependendo de sua 
localização ou classificação, mas os aspectos acima são comuns a todas elas.
Avaliação Fisioterapêutica
ALGO Q FAZIA ANTES E N CONSEGUE MAIS REALIZAR
Questões importantes que devem ser levantadas
• É uma fratura exposta? 
• Há lesão em outros órgãos? 
• Existem outras fraturas? 
• Há lesão nervosa? 
• Há lesão visceral? 
• Há lesão circulatória?
Anamnese
Exame 
Físico
Diagnóstico Objetivos
Curto-prazo
Médio-prazo
Longo-prazo
caso clinico
Ferreira AM, Sugano RMM. Conceitos sobre o tratamento fisioterapêutico nas fraturas expostas. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica; Silva MF, Barbosa RI,
organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica: Ciclo 7. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2023. p. 39–73. (Sistema de Educação Continuada a
Distância, v. 1). https://doi.org/10.5935/978-85-514-1183-4.C0002
https://doi.org/10.5935/978-85-514-1183-4.C0002
Período que demanda maior cuidado quanto a cargas e
mobilizações do segmento afetado
Objetivos terapêuticos:
• Controle da dor – TENS; Crioterapia.
• Controle do edema – Ultrassom; Posturas de Drenagem;
Compressão (Cuidar tempo e magnitude); Drenagem Manual.
• Manutenção das funções das articulações proximais e distais –
Exercício ativo resistido
• Ganho gradual de ADM passiva/ativa e níveis de ativação
muscular, conforme diminuição da dor e edema -
Cinesioterapia
Período em consolidação
O foco nesse momento deve 
ser recuperar e manter 
demais articulações, 
músculos e capacidades 
funcionais. O uso de 
exercícios de ADM e 
ativação muscular devem 
respeitar a evolução do 
quadro clinico e as etapas da 
cicatrização!
Intervenção Fisioterapêutica
aspectos inflamatórios
• Recuperar a função local, global, de todos os sistemas
potencialmente acometidos.
• Intervenções voltam-se para atingir parâmetros pré-
lesão, compatíveis com o lado contralateral
• Intervenções devem buscar aumentar gradualmente o nível
de complexidade e exigência das capacidade de ADM, Força,
Resistência, Potência, Controle motor, Equilíbrio,
sensibilidade e propriocepção.
Recuperação da funçãoEmbora nessa fase o ganho 
de função seja o principal 
objetivo, a melhora da 
função já deve começar ao 
longo da evolução da fase 
anterior!
Intervenção Fisioterapêutica
EXERCÍCIO + TERAPIA MANUAL
Exercícios Cadeira Cinética Fechada (CCF) tem mostrado melhores 
efeitos que Exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA)
Cargas de 60-80% de 1RM 
Melhora Funcional e Equilíbrio em idosos
O protocolo de exercícios em CCF consistiu em:
•sentar e levantar de uma cadeira;
•subir um degrau com ambos os membros e descer (step up);
•fazer o step up lateral;
•colocar um MI sobre um bloco enquanto mantém o suporte
de peso sobre o outro membro;
•alternar passadas em diferentes direções guiadas por marcas
no chão.
DESAFIAR... 
...mas sempre com segurança
PROBLEMA: Qual seria a 1RM?
Highlight
Highlight
1 repetição maxima
A AVALIAÇÃO É QUEM IRÁ 
DETERMINAR PARA QUAL 
CAMINHADO DEVEMOS IR!
O TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO É BASEADO NA 
DISFUNÇÃO E NO RETORNO DA FUNCIONALIDADE 
CONSIDERANDO OS ASPECTOS BIOPSICOSOCIAIS
NÃO SENDO UMA “RECEITA DE BOLO”
Highlight
Highlight
Programas de 
acompanhamento 
domiciliar
Ferreira AM, Pousa DR. Reabilitação nas fraturas proximais do fêmur. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica; Silva MF, Barbosa RI, organizadores. PROFISIO Programa de
Atualização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2018. p. 67–95. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).
Highlight
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IMPORTANTE
Ferreira AM, Pousa DR. Reabilitação nas fraturas proximais do fêmur. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica; Silva MF, Barbosa RI, organizadores. PROFISIO Programa de
Atualização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2018. p. 67–95. (Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).
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