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Identificação de Rosácea Andressa Perin Martins Fisioterapeuta – CREFITO 116013-F Especialista Fisioterapia Dermato Funcional Mestre em Fisiologia Rosácea É uma desordem cutânea crônica que afeta as áreas centrais da face. Exacerbação Remissão Epidemiologia Afeta 10% da população geral; Predominância em caucasianos; Mais comum em mulheres; Histórico familiar; Surgimento antes dos 50 anos. • c Fatores Predisponentes Alterações climáticas (calor); Álcool; Radiação ultravioleta; Estresse; Menstruação; Climatério; Alimentos condimentados; Medicamentos (corticóides) Etiopatogenia Liberação de Espécies reativas de O2 e proteases. Causam dano ao tecido conjuntivo que dá suporte aos vasos sanguíneos Lesões vasoativas Angiogênese e Telangiectasia Incidência • Pacientes sexo feminino; • Portadoras de enxaqueca; • Acima dos 50 anos • Aumento do risco do desenvolvimento da rosácea Em estudo... Quadro Clínico Característica centro-facial Nariz Região Geniana; Mento; Fronte; Glabela; Olhos Manifestações Clínicas Flushing; Eritema Persistente (por mais de 3 meses); Pápulas; Pústulas; Telangiectasias A presença de um ou mais desses sinais com uma distribuição facial central corroboram para o diagnóstico de rosácea. Sinais Primários: * Flushing: Sensação de aquecimento acompanhada de visível avermelhamento da pele. Pode incluir: - Febre; - Hiperemia; - Emoção; - Estresse emocional; - Mudança de temperatura; - Comidas apimentadas; - Bebidas alcoolicas; - Exercícios Manifestações Clínicas Sinais Secundários: Queimação ou ardência; Placas avermelhadas; Aparência seca; Edema; Manifestações oculares; Os sinais secundários podem coexistir com um ou mais dos sinais primários Classificação 1) Rosácea Eritematotelangectásica 2) Rosácea Papulopostular 3) Rosácea Fimatosa 4) Rosácea Ocular Classificação 1) Rosácea Eritematotelangiectásica: História de Flushing; Eritema facial central persistente; Pavilhão auricular , pescoço e tórax podem estar envolvidos; Telangiectasias são comuns Classificação 2) Rosácea Papulopustular: Eritema facial central persistente; Presença de pápulas e ou pústulas Região perioral, perinasal ou periocular pode ser comprometida; Diferencia-se da acne pela ausência de comedões 3) Rosácea Fimatosa : Associado ou após a rosácea eritematotelangectásica ou papulopustular; Superficie cutânea irregular; Orifícios foliculares dilatados; Classificação Classificação 4) Rosácea Ocular : 3 a 58% dos pacientes com rosácea; Sinais e sintomas oculares precedem as manifestações cutâneas; Telangiectasias conjuntivas Sensação de corpo estranho; Secura; Queimação; Prurido; Fotossensibilidade; Visão borrada Olhos Rinofima Doença rara desconfigurante, relacionada com estágio final da rosácea; Caracteriza por deformidade progressiva do nariz; Associada ao alcoolismo; Etiologia desconhecida Tratamento A cura ainda não é conhecida; Objetivo é alcançar a remissão do quadro; Possibilitar o controle da doença Medidas Gerais Identificação dos Fatores Agravantes; Fotoproteção; Produtos de limpeza e cosméticos: evitar mentol, cânfora, tônicos, adstringentes, esfoliantes, produtos de base álcoolica e que com sulfato de sódico; Interrupção do uso de corticóides Terapia Tópica Ácido Azelaico Antibióticos Retinóides Tópicos Emulsões Oftalmológica Terapia Oral Tetraciclinas Isotretinoína Betabloqueadores Laser e Luz Pulsada Bem indicados para o tratamento das telangiectasias; Redução das pápulas e pústulas ; Não levará a remissão do quadro (trata sintomas); Sessão de manutenção a cada 4 ou 6 meses. **Contra-indicado uso de radiofrequência em rosácea.
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