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Rosácea 
Referência: Dermatologia, Sampaio - 3°ed. 
Introdução: 
A rosácea é afecção crônica da face caracterizada por eritema, edema, 
telangiectasias e pápulas que podem ser acompanhadas por pústulas e nódulos. É uma 
entidade definida, que não tem nenhuma relação etiopatogênica com a acne vulgar ou 
erupções acneóides. É mais comum em mulheres, e quando ocorre em homens pode ter 
apresentação mais grave. 
Patogenia: 
Há, na rosácea, uma resposta vascular alterada responsável pelos surtos 
eritematosos na face, no princípio de duração curta, porém aos poucos se prolongando 
até o eritema permanente. A rosácea pode ser desencadeada por luz solar, álcool, vento, 
calor, fatores emocionais e até pelo calor de bebidas quentes como chá e café. A 
bactéria Helicobacter pylori piora o quadro de rosácea por que faz a mucosa gástrica 
liberar muito óxido nítrico. O ácaro Demodex folliculorum também agrava o quadro por 
se proliferar nas formas inflamatórias de rosácea. 
Manifestações clínicas: 
Na fase de pré-rosácea, há eritema discreto na face, que se agrava com surtos de 
rubor. É a ruborização-flushing de duração variável, surgindo espontaneamente ou pela 
ação de fatores como luz solar, calor, frio, vento, álcool e alimentos quentes. De acordo 
com a frequência dos surtos e o desenvolvimento das lesões, podem-se distinguir quatro 
formas clínicas ou graus. 
Grau 1 – rosácea eritêmato-telangiectásica 
Há eritema persistente com ou sem telangiectasia afetando área centro facial 
com surtos provocados pelos fatores desencadeantes já citados. 
Grau 2 – rosácea pápulo-pustulosa 
Nas áreas eritematosas surgem pápulas e pústulas; o eritema é acompanhado de 
edema, é uma forma mais inflamatória que pode se estender até área de implantação dos 
cabelos e região retro-auricular. 
Grau 3 – rosácea infiltrativa - nodular 
Desenvolvem-se placas eritêmato-edemato-infiltrativas principalmente em 
região de nariz e queixo; ocorre hiperplasia sebácea e por isso surgem nódulos; podem 
aparecer abscessos 
Grau 4 – rosácea fulminans (pioderma facial) 
Quadro agudo, de aparecimento súbito, com intensa reação inflamatória, com 
nódulos e abscessos. 
 
Em pacientes com alta frequência de surtos pode ocorrer comprometimento 
ocular, com conjutivite, queratite e blefarite. É possível ainda que com o uso 
prolongado de corticoide, pacientes com dermatite seborreica ou dermatite atópica 
desenvolvam quadros rosácea-símile. 
Tratamento: 
-Medidas gerais: afastar os fatores desencadeantes; indicar fotoprotetor 
-Medicamentos sistêmicos: tetraciclina; em formas graves pode-se utilizar 
isotretinoína; no caso de rosácea infiltrativa nodular e fulminans, a isotretinoína deve 
ser associada com prednisona e um antibiótico macrolídeo como a eritromicina ou com 
cefalosporina, no início da terapia, até melhora do quadro; em mulheres na menopausa, 
o uso de estrógenos pode beneficiar a rosácea pela supressão das crises de calor e 
eritema. 
-Medicamentos tópicos: não pode usar corticoide de alta potência, sob risco de 
recidiva com quadro clínico pior; compressas de solução de Burow, diluída a 1 :40 são 
úteis em lesões inflamadas; hidrocortisona 1% associado a terapia sistêmica e por tempo 
limitado (hidrocortisona é baixa potência). 
 
Grau 1 – livro Sampaio 
 
Grau 2 – livro Sampaio 
 
Grau 3 – livro Sampaio 
Grau 4 – imagem Manual MSD 
(https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/multimedia/image/v35276275_pt)

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