Buscar

5- Raças de equinos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Raças de equinos
1
2
Os Eqüinos, principalmente o cavalo, são animais que há séculos
causa fascínio no homem, cuja história evolutiva se confunde em muitos
pontos com a própria historia do desenvolvimento das civilizações, seja
auxiliando os nômades como guias para encontrar alimentos ou até
mesmo como fonte de proteína animal; auxiliando no transporte de
material, através dos travois1, evoluindo, com o surgimento da roda, para
carroças e charretes, ou tracionando bigas2 em combates de guerra, ou
até mesmo na cavalaria sendo personagem principal em algumas grandes
conquistas.
2
3

3
4
5
6
6
7
Reino: Animalia
×	Filo: Chordata
×	Classe: Mammalia
×	Ordem: Perissodactyla
×	Família: Equidae
×	Género: Equus
×	Espécie: E. caballus
7
200 raças no mundo
Brasil  26 raças equinos, 6 de pônei
2017  mercado R$16 bilhões
8
Ao longo dos séculos os equídeos acompanharam a evolução dos seres humanos e foram protagonistas de importantes acontecimentos na história da humanidade. Para esses povos, o cavalo passou a ter uma importância fundamental, e desta parceria surgiu uma convivência social. Inicialmente, o homem utilizou o cavalo como mais uma fonte de alimento, mas percebeu ao longo do tempo que poderia se beneficiar com sua força de tração, meio de transporte, trabalhos agrícolas, e até meados do século XX de forma intensa em guerras.
- A interação com o homem também contribuiu para a evolução dos cavalos e iniciou a convivência entre as espécies. Conforme houve evolução também na espécie humana, os cavalos começaram a ser domesticados. A época e o local exato desta domesticação ainda são dúvidas entre os historiadores, que citam a China e a Mesopotâmia, entre os anos 4.500 a 2.500 a.C. No ano 1.000 a.C., o cavalo já havia sido domesticado e difundido em quase toda a Europa, Ásia e norte da África. 
Logo após a sua domesticação, foi utilizado em guerras, transporte, carga, tração, diversão e de competições esportivas. São incontestáveis os benefícios que a sua domesticação trouxe para a humanidade, pois todas as grandes conquistas dos diferentes povos, desde as mais antigas civilizações até a idade moderna deram-se no dorso dos cavalos. Hoje os cavalos, pertence, à família Equidae, gênero e espécie Equus caballus. São animais sociáveis, de vida livre e vive em média até aos 30 anos. Existem hoje no mundo cerca de 200 raças de cavalos.
No Brasil, os primeiros cavalos chegaram com as introduções das capitanias hereditárias com Martín Afonso de Souza em 1534, com animais da ilha da Madeira, Duarte Coelho em 1535, na capitania de Pernambuco e Tomé de Souza em 1549, na capitania da Bahia, com animais trazidos de Cabo Verde (Torres & Jardim, 1977), não existindo até então nenhuma espécie no continente brasileiro. Dos vários tipos de animais domésticos que se introduziram no Brasil, os cavalos tiveram um desenvolvimento muito grande na Bahia, e desde 1580 já existia um comércio muito expressivo da Bahia a Pernambuco. 
8
Andaluz
9
Árabe
Principais raças formadoras dos cavalos brasileiro
Os cavalos ibéricos representados pela raça Andaluz junto com a raça Árabe foram as principais raças formadoras dos cavalos brasileiros. 
O Brasil, por ser um país com diferentes ecossistemas, permitiu a seleção natural em diferentes regiões. 
As raças genuinamente brasileiras que se destacam são: Brasileiro de Hipismo, Campeiro, Campolina, Lavradeiro, Mangalarga, Mangalarga Marchador, Marajoara, Nordestino, Pampa, Pantaneiro e Crioulo. Cada uma raça com sua origem e características.
9
Brasileiro de hipismo
10
Formação da raça (1970)  raças estrangeiras e nacionais, com comprovada qualidade para o esporte 
Temperamento  dócil
Porte médio  machos 1,68 m, 600 kg e fêmea 1.65 m e 550 kg
Andamento  trote  ágil, elástica e extensa
Todas pelagens são permitidas
No início da década de 1970, Ênio Monte resolveu criar uma raça brasileira destinada ao hipismo. O início da seleção ocorreu com animais já existentes no Brasil, utilizando-se rigorosos critérios para a escolha dos reprodutores oriundos de raças formadoras estrangeiras e nacionais, com comprovada qualidade para o esporte (Alves, 2017). De temperamento dócil, o Brasileiro de Hipismo é um cavalo de porte médio, estrutura forte, linhas harmoniosas, com andaduras ágeis, elásticas e extensas. É a raça mais utilizada para salto, adestramento e curso completo para equitação. Hoje, é reconhecida internacionalmente pelas vitórias conquistadas em importantes eventos internacionais. Como característica da raça são permitidas todas as pelagens, em todas tonalidades. Altura média para machos 1,68 m e fêmea 1.65 m, peso médio de 600 kg e 550 kg respectivamente, andamento tipo trote.
10
BRASILEIRO DE HIPISMO
11
Campolina
Seleção de animais altos e marchadores (1857) em MG
12
Raças formadoras  sangue Mangalarga,  Andaluz, Puro Sangue Inglês e Anglo-normando
Porte  grande
Pelagem  predominantemente baia ou castanha 
Campolina é uma raça de cavalo originária do Brasil, teve início no final do século XIX no estado de Minas Gerais (alguns defendem que foi no Rio de Janeiro) criada por Cassiano Campolina (CINTRA, 2011). Em 1857, Cassiano começou comprando as melhores éguas existente no município de Entre Rios e cruzando-as com reprodutores também do mesmo município, estes, no entanto, eram escolhidos altos e bom machadores. Em pouco anos, tinha em sua fazenda um plantel de éguas novas, altas e marchadeiras. Após a morte de Cassiano, foram ainda introduzido animais de sangue Mangalarga,  Andaluz, Puro Sangue Inglês e Anglo-normando. De acordo com o padrão oficial da raça, o campolina é um cavalo de porte grande, cabeça seca, perfil sub-convexo para retilíneo, olhar vivo, orelhas médias tendendo para longas, pescoço musculoso e rodado tendendo para comprido; crinas fartas e sedosas; garupa ampla e longa suavemente inclinada e cauda de inserção baixa. O cavalo desta raça é dócil, tem uma beleza característica incontestável e seus movimentos harmoniosos tornam sua montaria nobre e confortável. O tamanho ideal do cavalo é de 1,58 m para os machos e as fêmeas 1,52 m. A pelagem é predominantemente baia ou castanha e o andamento é tipo marcha. 
12
CAMPOLINA
×	Aptidões: Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado.
13
Campolina
Padrão racial: 
Perfil sub-convexo para retilíneo
Orelhas médias tendendo para longas
Pescoço musculoso e rodado tendendo para comprido
Garupa ampla e longa suavemente inclinada
Inserção de cauda baixa
14
14
Campeiro
Originário do estado de Santa Catarina séc XVI - XVIII
Rustico e adaptado a regiões acidentadas
Pelagem  castanha, baia e variações de tordilha
Porte médio  1,48 m e 400 kg
15
Os cavalos da raça Campeiro é originário do estado de Santa Catarina, teve início no século XVI de cavalos de origem espanhola levados por Álvaro Nunes em expedição ao interior do Brasil. No século XVIII foram observados rebanhos de cavalos selvagens originários dessa expedição que se desenvolveram em liberdade, formando um padrão fenotípico homogêneo, com características morfológicas semelhantes ao Crioulo e tão resistente e rústico quanto este, mas mais bem adaptado para as regiões acidentadas, típico de regiões em que se desenvolveu. 
Esses cavalos desenvolveram-se muito bem nas regiões de Curitibanos, Campos Novos, Ponte e Lajes, sendo hoje seu habitat natural. Em 1976, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Campeiro, com sede em Curitibano, SC, sendo a raça oficializada pelo Ministério da Agricultura em 1985. É uma raça muito utilizada para lida com gado e em cavalgadas (CINTRA, 2011), apresenta como características pelagens castanha, baia e tordilha em suas variações, altura média 1,48 m, peso médio de 400 kg e andamento com marcha de quatro tempos. 
15
Lavradeiro
Origem  início do século XVIII – Roraima
Raça base  Andaluz, Bérbere, Mangalarga, Campolina, PSI
Porte  pequeno (seleção natural)
Altura média – 1,40 m e 280 kg
Andamento  trote16
O termo Lavradeiro deriva da palavra ‘lavrado’, uma denominação regional para as extensas áreas de savanas no estado de Roraima;
- Sob esta ótica, as raças que, provavelmente, participaram da formação do cavalo Lavradeiro foram animais ibéricos, dentre os quais estão os Garranos, Bérbere, Sorraia ou Marismenho e o Andaluz (Braga, 2000). Posteriormente, a partir da década de 30, e de acordo com criadores tradicionais de cavalos foram trazidos animais das raças Mangalarga e Campolina procedentes da região Sudeste (Rota 1 da Figura 3). 
Essa multirracialidade imprimiu grande variabilidade genética e, em função da adaptação dos equinos, nas diferentes regiões ou biomas/ecossistemas brasileiros, contribuíram para a formação de raças/grupo ou tipos localmente adaptados como o Pantaneiro (Pantanal mato-grossense), Nordestino (Nordeste brasileiro), Campeiro (Planalto Serrano Catarinense), Marajoara (Ilha de Marajó – Pará), Puruca (Pará), Baixadeiro (Baixada maranhense), Crioulo (Rio Grande do Sul), Mangalarga (Minas Gerais e São Paulo) e Lavradeiro (Lavrado roraimense). 
Por outro lado, particularmente para as condições de Roraima, ainda segundo os criadores, é inegável a contribuição de cavalos Puro Sangue Inglês (PSI) oriundos da Guiana, tendo em vista que parte da colonização daquele país tenha ocorrido sob o domínio da coroa inglesa, onde cavalos PSI foram disseminados naquele país e permutados entre fazendeiros do lado brasileiro (Roraima) e guianenses (Guiana) (Rota 2 da Figura 3). Esta última constatação corrobora com o estudo genético realizado por Martins et al. (1994) em que concluem existir forte influência do PSI na constituição genética do cavalo Lavradeiro.
- Enquanto os bovinos adultos eram comercializados para o fornecimento da carne para abastecer o mercado regional e de Manaus, poucos equinos eram capturados para serem domados (animal de sela) e utilizados no manejo pastoril. Essa situação permitia seu rápido crescimento populacional e a formação de enormes manadas vivendo e multiplicando livremente. Cavalos sem marca e sem dono recebiam dos fazendeiros a denominação de ‘selvagem’. Na realidade tratava-se de raças e tipos domesticados, introduzidos na região e que por gerações foram submetidos à seleção natural e, portanto, adquiriam características próprias quanto ao tamanho, conformação corporal e resistência ou tolerância as adversidades desse ecossistema formando um tipo de animal conhecido como cavalo Lavradeiro. 
- Processo semelhante aconteceu em outros ecossistemas brasileiros formando raças e tipos conhecidos como cavalo Nordestino, Pantaneiro, Campeiro, Marajoara e Baixadeiro. 
O cavalo adaptou-se a este ambiente apresentando altura média de 1,38 m para os machos e 1,31 m para as fêmeas adultas
A Embrapa, possui ações de pesquisa cujo objetivo é de tentar garantir sua conservação, pois reconhece ser importante recurso genético dentre os animais domésticos adaptados para as condições brasileiras, e de interesse científico mundial
- A raça Lavradeiro tem origem no início do século XVIII, quando os portugueses chegaram ao hoje estado de Roraima, levando cavalos provavelmente de origem Andaluz, onde os animais reproduziram-se em estado selvagem, devido as extensas áreas de pastagem disponível. Em condições geoclimáticas adversas e pastagem de baixa qualidade, a raça adquiriu características peculiares como porte pequeno e altíssima taxa de fertilidade (segundo a dados da Embrapa chega a 100%), conseguindo alcançar grandes velocidades por longo período (mantém 60 km/h por 30 min, em liberdade), sendo muito resistente ao trabalho e as enfermidades, inclusive a AIE (CINTRA, 2011). 
A caça indiscriminada quase o levou a extinção, mas projetos de pesquisas e preservação da espécie, buscam manter essa raça em seu habitat natural. Apesar de serem animais selvagens, quando domesticados, tornam-se muito dóceis, de fácil lida e manejo, sendo ótimos para montaria e lida com o gado. Apresentam-se na pelagem castanha, tordilha, rosilha, alazã e baia. Altura média 1,40 m, peso médio 280 kg e andamento tipo trote
16
Padrão da raça
Cabeça  perfil retilíneo ou subconvexilíneo 
Pescoço  médio, musculoso e forte 
Dorso e lombo curtos 
Garupa  média e suavemente inclinada com a cauda de inserção alta, cerdas longas, fartas e grossas
17
Padrão da raça
Cabeça – perfil retilíneo ou subconvexilíneo e ganachas medianamente salientes; Pescoço – médio, musculoso e forte com crina larga, pelos fartos, grossos e ondulados; Dorso e lombo – curtos com cernelha proporcional, bem definida, longa e não cortante; Garupa – média e suavemente inclinada com a cauda de inserção alta, cerdas longas, fartas e grossas; Altura – variando de 1,25 a 1,48 m (média de 1,38 m) para os machos e, 1,24 a 1,40 m (média de 1,31 m) para as femeas.
17
Pelagem  castanha, tordilha, rosilha, alazã e baia
Rústico
Tolerante a AIE
Alta fertilidade
< exigência nutricional
Resistencia física
Ameaçada de extinção
18
São animais rústicos capazes de percorrer longas distâncias durante todo o dia e galopar, por várias horas, para reunir os bovinos espalhados pela savana, tendo apenas como alimentação a pastagem nativa sem qualquer tipo de suplementação energética e proteica. No aspecto reprodutivo, em condições de criação extensiva, as éguas são cobertas logo após o parto (7 a 10 dias) quando entram em cio (cio do potro) demonstrando alta fertilidade. Com relação a Anemia Infecciosa Equina e Encefalomielite Equina considera-se os cavalos Lavradeiros tolerantes, entretanto, são susceptíveis a altas infestações pelo carrapato da orelha (Dermacentor nitens) (Braga, 2000). 
18
Figura - Tipo de cavalo Lavradeiro utilizado para lida com gado na savana de Roraima
19
Tipo de cavalo Lavradeiro com provável infusão de sangue do PSI
animais de menor porte e com a funcionalidade para longas caminhadas e utilizados nas fazendas para a condução dos bovinos pelas extensas áreas de savana, ou seja, seriam animais com predominância dos tipos ibéricos (Figura 4). Por outro lado, os cavalos PSI eram utilizados nos cruzamentos com éguas lavradeiras para aumentar o porte dos descendentes visando a obtenção de animais mais velozes e, muitas das vezes, preferidos para uso nas tradicionais ‘corridas de cavalo’ em eventos que ocorrem, até os dias de hoje, em diversas comunidades por toda a região. Neste último caso, observa-se que são animais com maior altura e comprimento, pescoço mais fino e longo e cernelha descarnada e, por conseguinte, com maior infusão de sangue daquela raça.
- Tentativas para sua conservação Como recurso genético é inegável o valor do cavalo Lavradeiro por serem animais adaptados a uma condição ambiental ímpar, onde a savana possui peculiaridades próprias que o distingue de qualquer outro ecossistema brasileiro e mundial. Além de que, em sua constituição, participaram diversas raças/tipos introduzidas da península ibérica e o PSI. Entretanto, somente por meio de estudos científicos e de avaliações sobre as funcionalidades dos animais haverá subsídios suficientes para valorizar e despertar o interesse pelo cavalo. Após a Embrapa, demonstrar interesse científico pelo cavalo, a partir de 1984, a única tentativa para sua conservação tem sido executada pela Empresa por intermédio de projeto de conservação de recurso genético de animais domésticos
19
Mangalarga Machador
Origem  Sul de MG  cruzamentos de cavalos da Península Ibérica (raça Alter Real) com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira 
Objetivo  bom andamento, resistência, docilidade
Pelagens  todas
Porte  médio (1,5m e 500 kg)
20
O Mangalarga é uma raça tipicamente brasileira, surgiu no Sul de Minas Gerais teve sua origem nos cavalos da Península Ibérica através do cruzamento de cavalos raça Alter-Real com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira. 
Os primeiros animais vieram de criatórios da família Junqueira do sul de Minas, que trouxeram exemplares e estabeleceram-se na região de São Paulo. Esses criadoresprocuravam animais para o trabalho na fazenda e para o esporte (na época, a caça de veados), desenvolveu-se então uma raça dotada de qualidades imprescindíveis a tais finalidades como bom andamento, resistência, docilidade e nobreza de caráter. 
Uma grande característica da raça é a sua marcha cômoda, intermediaria entre a marcha batida e o trote, denominada de marcha trotada. 
- Atualmente, o cavalo Mangalarga é muito utilizado em provas funcionais de velocidade e maneabilidade, na lida de gado e cavalgadas. Seu andamento característico, a marcha trotada, confere ao cavaleiro comodidade superior àquela derivada do trote convencional, porque o momento de suspensão é menor, e muitos animais apresentam sustentação dinâmica com base em apoios monopedais e quadrupedais, o que reduz os atritos verticais associados aos apoios duplos diagonais sincronizados.
A associação possui 193.000 animais registrados, espalhados por todo o Brasil com forte predominância nos estados de SP, BA e no DF. É admitida todas as pelagens, a exceção da albina (despigmentada) e da pintada (tipo Appaloosa), altura no macho1,50 m e nas fêmeas 1,45 m, peso médio 500 kg e andamento tipo marcha trotada. 
20
Mangalarga Marchador
Porte  médio 1,50 m e 400 kg
Raça base  lusitana
Pelagem  todas
Andamento  marcha batida, picada ou de centro
Altura  1,5 m 400 kg
21
O início da criação do Mangalarga Marchador, também erroneamente conhecido como Mangalarga Mineiro em razão dos primórdios de sua criação no estado de Minas Gerais, mais precisamente no Sul de Minas, se confunde com os da raça Mangalarga. Dessa forma, descendem de animais lusitanos trazidos para o Brasil pela comitiva real de D. João VI, no século XIX.
Atualmente é a mais numerosa raça nacional de equinos, tendo sido objeto de atenção, tanto por sua beleza zootécnica e andamento marchado quanto por seu desempenho na agropecuária que são características que levam a atingirem elevados preços no mercado. Fundado em 1949, em Belo Horizonte, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Machador tem registrado em seu Stud Book mais de 300.000 animais e conta com mais de 8.000 associados espalhados por todo o Brasil, com predominância nos estados de MG, RJ, SP, BA e ES. São admitidas todas as pelagens, à exceção da albina. Altura ideal nos machos de 1,52 m e fêmeas 1,46 m, peso médio 400 kg e andamento tipo macha batida, picada ou de centro. 
21
MANGALARGA
 	
22
MANGALARGA MARCHADOR
23
MANGALARGA
×	Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalhos com o gado.
24
Marajoara
Desenvolvida na ilha de Marajó  seleção natural
Raça base  Árabe, Alter Real entre outras Península Ibérica 
Rústico  adaptado ao clima quente e úmido
Porte  médio
1,40 m e 350 kg
Andamento  trote (todas modalidades)
Pelagem  exceto pampa
25
Marajoara raça desenvolvida na Ilha de Marajó, no estado do Pará, oriunda da seleção natural que ocorreu na ilha de cavalos nativos da Península Ibérica que ali chegaram no século XVI. O cavalo Marajoara adaptou-se muito bem as condições adversas da Ilha, com excesso de umidade o ano todo e clima quente e úmido, procriando-se aos milhares, estimando-se 1.000.000 de cabeça ao final do século XIX, além das necessidades locais da Ilha, ao ponto que teve seu abate estimulado pelo governo local por trazer prejuízos à outras atividades agropecuárias (CINTRA, 2011). 
A raça é muito utilizada como animal de serviço na lida com búfalos e bovino na ilha de Marajó, e também no esporte, em festas tradicionais da Ilha, como competições de resistência, prova de argola e de velocidade, que ocorrem em diversas cidades no festival de cavalo Marajoara. Apresentam-se em qualquer pelagem, exceto albina e pampa, machos medem em média 1,35 a 1,56 m e fêmeas variam de 1,30 a 1,50 m, peso médio 350 kg e andamento tipo trote em todas as modalidades.
A importação dos eqüinos para a ilha de Marajó data de 300 anos, quando os primeiros lotes de cavalos foram trazidos de Cabo Verde, por volta de 1702, por colonizadores portugueses. Depois ocorreu uma grande miscigenação entre os cavalos das raças Árabe, Alter e outras raças da Península Ibérica, originando a raça Marajoara (MARQUES et al., 2001). 
- Esse mesmo autor, citado por Sereno (2002), relata que os cavalos Ibéricos também chamados Andaluz, Espanhol, Cartujano, Lusitano, Português, Alter, Real e Peninsular, pertencem à mesma raça e os distintos nomes surgiram principalmente em função da região geográfica em que eram criados. 
25
Crioulo
Origem: foi a primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia do Prata, descendendo em linha direta dos cavalos ibéricos trazidos pelos espanhóis e portugueses ao longo do século XVI para as regiões que formariam a Argentina, Paraguai e Brasil.
26
A raça Crioula é muito popular entre cavalos da América do Sul. No Brasil, em particular, no Estado do Rio Grande do Sul, é a mais conhecida. Essa raça origina-se das raças espanholas Andaluz e Jacas que foram os foram trazidos da península ibérica no século XVI pelos colonizadores. Estabelecidos na América do Sul, principalmente na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru e sul do Brasil, muitos desses animais passaram a viver livres.
- Durante quatro séculos, as manadas selvagens que foram formadas enfrentaram temperaturas extremas e condições adversas de alimentação. Tais adversidades imprimiram nestes animais algumas de suas características mais marcantes, como a rusticidade e a resistência.
Conhecido como “o pequeno grande cavalo das Américas”, o Crioulo é caracterizado pela silhueta harmônica e pelo equilíbrio perfeito. Seu padrão racial admite praticamente todos os tipos de pelagens, exceto pintada e albina total. O peso varia entre 400 e 450 quilos e a altura mínima admitida para as fêmeas é de 1,38 metro e nos machos de 1,40 metro, já a máxima para fêmeas é 1,48 metro e para machos é de 1,50 metro. 
26
Crioulo
Raça base Rústicos e resistentes
Porte  médio 1,40 m e 450 kg
Pelagem  exceto pintada e albina
27
A raça Crioula é muito popular entre cavalos da América do Sul. No Brasil, em particular, no Estado do Rio Grande do Sul, é a mais conhecida. Essa raça origina-se das raças espanholas Andaluz e Jacas que foram os foram trazidos da península ibérica no século XVI pelos colonizadores. Estabelecidos na América do Sul, principalmente na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru e sul do Brasil, muitos desses animais passaram a viver livres.
- Durante quatro séculos, as manadas selvagens que foram formadas enfrentaram temperaturas extremas e condições adversas de alimentação. Tais adversidades imprimiram nestes animais algumas de suas características mais marcantes, como a rusticidade e a resistência.
Conhecido como “o pequeno grande cavalo das Américas”, o Crioulo é caracterizado pela silhueta harmônica e pelo equilíbrio perfeito. Seu padrão racial admite praticamente todos os tipos de pelagens, exceto pintada e albina total. O peso varia entre 400 e 450 quilos e a altura mínima admitida para as fêmeas é de 1,38 metro e nos machos de 1,40 metro, já a máxima para fêmeas é 1,48 metro e para machos é de 1,50 metro. 
27
CRIOULA
×
28
Pantaneiro
Conhecida também como Poconeana, Mimoseana
Raças base  cavalos lusitanos (Andaluz, Barbo e Céltico) com árabes e Crioulo Argentino
Rústico 
Adaptado a regiões alagadiças  grande importância para a criação de gado de corte
29
A raça Pantaneira (conhecida também como Poconeana, Mimoseana, Baiana ou Curraleira) foi introduzida na região durante a colonização do Pantanal originando-se a partir do cruzamento de cavalos lusitanos (Andaluz, Barbo e Céltico) com árabes e Crioulo Argentino (Mariante e Cavalcante, 2006) trazidos pelos colonizadores europeus (Santos et al. 2000). Além disso, os índios Guaicurus parecem ter tido papel importante na fixação dos cavalos pantaneiros no Pantanal (Cothran et al. 1998; Santos et al. 2000).
O cavalo Pantaneiro cumpriu importante papel na colonização e permanência do homem à região do pantanalMato-grossense. Com seus cascos extremamente bem adaptados, podem ficar dias com os pés submersos sem que haja qualquer dano a eles, sem falar na sua capacidade em comer a vegetação que se encontra submersa no período das águas, quando boa parte do Pantanal fica alagada. Esta raça é importante economicamente para o desenvolvimento da região do Pantanal pois contribui para a atividade mais importante do pantanal Mato-grossense: a criação de gado de corte.
29
Cavalo Nordestino
Raça base  Berbere
Rústicos
“Casco-de-burro”  adaptado ao solo pedregoso do semiárido nordestino
Adaptados ao clima quente e seco
“Pega do boi” dentre outros esportes
30
A história do cavalo Nordestino e de sua formação está intimamente ligada à história do Brasil. Assim como todas as raças brasileiras, o cavalo Nordestino tem, em sua origem, os cavalos trazidos do velho continente Europeu, principalmente o Berbere.
 O cavalo Nordestino desenvolveu características morfológicas únicas, destacando-se os cascos geralmente escuros, com ranilhas profundas e elásticas, onde muitos chamam popularmente de “casco-de-burro”, o que confere a eles a capacidade de caminhar naturalmente, por longas horas, pelo solo pedregoso e árduo do Semiárido Nordestino, sem demonstrar quaisquer sinais de enfermidades em seus cascos, também apresenta rusticidade, resistência e vivacidade, mesmo após longas caminhadas sob intensa insolação e submetidos à temperatura média do ar elevada, praticamente sem parar para descansar, comer e beber água.
Além dessas características biológicas, inerentes ao cavalo Nordestino, seu papel em festividades religiosas, como as diversas missas do vaqueiro nos municípios do Semiárido brasileiro e desportivas como nas Corridas de Argolinhas, “bolões” para a pega do boi no mato (vaquejada mais tradicional), cavalgadas, dentre outras, demonstra quão importante ele é no âmbito cultural e social.
30
31
ANDALUZ
× Originário da Península Ibérica, 
× Descendente do cavalo espanhol, 
32
× Até o século XIX, o cavalo espanhol era considerado o melhor da Europa. 
× Equitação clássica das escolas do renascimento se baseava nele. 
 
× A famosa escola de equitação de Viena é chamada ‘Espanhola’ em sua honra (Spanische Reitschule), 
× O cavalo Espanhol teve influências dominante em quase todas as raças e é a base da maior parte dos cavalos existentes na América Latina.
Andaluz
33
ANDALUZ
× Características: 
× Cabeça de perfil reto ou subconvexo, 
× Orelhas médias, 
× Pescoço forte e 
× Arredondado na linha superior;
× Garupa arredondada e harmônica
× Movimentos ágeis e elevados ;
34
Andaluz
35
A raça de cavalos Andaluz é originário da Península Ibérica, o moderno Andaluz descendente do cavalo espanhol, o qual, teve a maior influência sobre a população equina do mundo, sendo também a base da maior parte dos cavalos existentes na América Latina. Até o século XIX, o cavalo espanhol era considerado o melhor da Europa. Possui altura média de 1,55 m, cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas médias, pescoço forte, garupa arredondada com movimentos ágeis e elevados. Nobre e dócil, com temperamento muito vivo. Presta-se para o adestramento, passeios, hipismo rural e trabalhos com o gado
raça Andaluz é especialista em touradas e adestramento clássico para exercícios de alto escola. É representada por cavalos fortes, inteligentes, de fácil treinabilidade.
 A raça Luzitana é tronco da raça Andaluz, tendo sido formada em Portugal.
35
× Aptidões: 
Sendo fogoso, porém dócil, e tendo grande facilidade para o aprendizado, presta-se para o adestramento, passeios, enduro, hipismo rural e trabalhos com o gado.
× Nobre e dócil, com temperamento muito vivo.
36
Árabe
37
A raça Puro sangue Árabe, é considerada a raça mais antiga do mundo, seus relatos mais antigos datam do ano de 1.600 a.C. Foi introduzida no Brasil na década de 1920, em criatórios no Rio Grande Sul, porém sua história registra diversas importações desde do século XIX. Inicialmente foi muito utilizada como melhorador do plantel de equinos de fazendeiros da região. Devido as suas características obtidas pela seleção como cavalo do deserto, possui excelente resistência e rusticidade. Além disso, por sua prepotência genética (alta capacidade de transmitir características para seus filhos) é muito utilizado para mestiçagem, melhorando características para cavalo de trabalho e esporte. 
A raça Árabe foi muito utilizada na formação de outras raças, por exemplo o Quarto de milha, Puro Sangue Inglês, Sela Francês. Apresentam-se nas pelagens alazã, castanha, tordilha e preta e suas variações. Altura mínima 1, 42 m, máxima 1,58 m, peso entre 360 a 460 kg e andamento tipo trote. 
37
ÁRABE
38
ÁRABE
× Selecionada no deserto da Península Arábica, entre o mar Vermelho e o Golfo Pérsico, 
 ×Seleção do cavalo árabe e a importância dada às éguas mães - Koheilan, Seglawi, Ibeion, Handani e Habdan, que serviram de matrizes para as cinco principais linhagens que compõe a raça Árabe até os nossos dias.
39
ÁRABE
× Características: Cavalo com altura média de 1.50 à 1,58, possue cabeça de forma triangular com perfil côncavo, orelhas pequenas.
40
ÁRABE
× Olhos grandes arredondados e muito salientes, narinas dilatadas, ganachos arredondados, boca pequena, pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior, peito amplo, tórax amplo, dorso e lombo médios, garupa horizontal
41
Appalosa
Originário da América do Norte
Selecionados pela sua pelagem característica
Porte  médio 1,5 e 500 kg
Pelagem  todas
Conformação semelhante ao Quarto de Milha
42
A raça de cavalos Appalosa também conhecida como “ cavalos dos índios”, tem sua origem na América do Norte, no século XIX, as margens do rio Paloose, daí a origem do nome. Os cavalos foram selecionados pela sua pintura característica, em que ocorre a incidência de manta branca na garupa do animal, podendo estender-se por todo o corpo, dando características peculiares a raça. 
No Brasil, já tem o segundo maior plantel do mundo, com mais de 25 mil animais registrados e espalhados por várias regiões. É um animal de sela e também apresenta grande habilidade em velocidade a curtas distâncias. Animal de porte médio, expressando resistência, agilidade e tranquilidade, servindo muito bem às crianças como montaria, devido ao posicionamento de sua cabeça que é baixa.
Primeiramente selecionada pelos colonizadores para lida com o gado, hoje a raça é muito utilizada com destaque em provas de trabalho, como apartação, baliza, laço de bezerro, laço em dupla, velocidade, rédeas, tambor, lazer, entre outras. É muito dócil, tem bom valor de mercado e grande aceitação devido a sua pelagem exótica. Admite-se que possa apresentar-se nas pelagens alazã, alazã tostada, baia de alazã, baia, preta, zaina, castanha, tordilha, rosilha, lobuna, podendo ter ou não variação na pelagem. Macho tem aproximadamente 600 kg e a fêmea em torno de 500 kg. A altura do macho, em média, 1,52 m e a fêmea 1,50 m. 
Os representantes das raças Appaloosa e Paint Horse derivam diretamente da raça Quarto de Milha, tendo conformação semelhante, bem como as aptidões funcionais. As diferenças estão nas pelagens que lhe deram os nomes: Appaloosa ( pintas escuras sobre pelo branco ) e Paint ( malhado ). São pelagens que não foram aceitas pelo Serviço de Registro Genealógico da raça original, Quarto de Milha.
Leia mais em: https://www.comprerural.com/saiba-como-escolher-a-raca-de-cavalo-correta-para-trabalho-competicao-ou-lazer-curiosidades-e-suas-vantagens/
42
APPALOOSA
43
APPALOOSA
× Pelagem básica é o ruão,
Envolve seis pelagens básicas: a glacial, leopardo, floco de
neve, mármore, manta manchada e manta branca.
44
APPALOOSA
×	Aptidões: Corridas curtas, esportes hípicos diversos e lida com o gado.
45
Paint Horse 
Derivado do Quarto de milha
Raças base  PSI e Mustang Americano
Altura média 1,50 m, peso médio 500 kg e andamento tipo trote
46
Falar sobre a origem do Paint Horse é obrigatoriamente passar pelahistória do Quarto de Milha, pois o Paint é derivado deste, que também tem origem norte americana, sendo o resultado do cruzamento do Puro-sangue Inglês com o nativo e selvagem Mustang Americano. No início da década de 1960, os nortes americanos perceberam no Paint Horse um cavalo extremamente versátil, dócil e com a vantagem da pelagem, ou seja, um quarto de milha exótico. Atualmente, é uma das raças mais caras nos Estados Unidos. No Brasil, é campeão de importação e o número de associados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint só cresce. 
Com características morfológicas semelhantes ao Quarto de milha, o grande diferencial é a pelagem. Cada Paint tem uma combinação particular de branco com qualquer outra cor dos equinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Apresenta altura média 1,50 m, peso médio 500 kg e andamento tipo trote. 
46
Pelagens:
Oveiro o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a cernelha e a cauda; 
Pelo menos uma pata ou todas as patas são escuras
O branco é irregular e um tanto espalhado
47
Com relação a pelagem, existem três especificações do padrão de cores: Oveiro o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a cernelha e a cauda; pelo menos uma pata ou todas as patas são escuras; o branco é irregular e um tanto espalhado. Tobiano a cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos, e a cor branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda. E por fim, o Toveiro que é a mistura de características entre o oveiro e tobiano.
47
Tobiano a cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos;
A cor branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda.
Toveiro que é a mistura de características entre o oveiro e tobiano
48
48
PURO SANGUE INGLÊS
× Origem:Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais, de origem berbere, com éguas existentes na Inglaterra e as “Royal Mares” de origem da Península Ibérica. 
49
Puro Sangue Inglês (PSI)
Raça base de outras raças
Selecionado para corridas
Corrida com obstáculo, adestramento, salto
Temperamento difícil
Porte  médio a grande 1,65 
Pelagens aceitas  castanho, alazão, negro ou tordilho, de preferência uniforme.
50
Como o próprio nome da raça indica, o Puro Sangue Inglês é um cavalo de criação inglesa, especialmente selecionado para corridas, sendo conhecido como o mais veloz dos equinos. Além de rápido, é corajoso, forte, bem proporcionado e vigoroso, possuindo grande capacidade atlética. É uma raça muitas vezes considerada nervosa e de temperamento difícil. A raça P.S.I apresenta-se como uma das principais raças criadas em todo mundo. O Brasil ocupa o segundo lugar na criação desta raça na América Latina, perdendo apenas para a Argentina na colocação (CURY, 2012).
O cavalo Puro Sangue Inglês apresenta um porte de médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,62 a 1,67 m, a cabeça possui perfil reto ou levemente ondulado, olhos grandes, orelhas médias e narinas elípticas. Apresenta como principais aptidões as corridas planas ou com obstáculos de média distância, salto e adestramento. As cores aceitas são o castanho, alazão, negro ou tordilho, de preferência uniforme.
50
Quarto de Milha (QM)
Surgiu no EUA entre os séculos XVII e XVIII
Musculoso, ágil 
Veloz em pequenas distâncias (400 m)
Pelagens  todas exceto pampa
Porte  médio 1,50 m e 500 kg
Andamento  trote
51
Os cavalos Quarto de milha surgiram nos Estados Unidos entre os séculos XVII e XVIII, originários de cavalos trazidos pelos Espanhóis. Primeira raça desenvolvida nas Américas, é típico do oeste americano. Surgiu no início de 1600, resultado do cruzamento de animais da Arábia e Turquia. Destaque para sua habilidade em lidar com o gado. Bem definido, compacto e musculoso, é um animal ágil e veloz para atividades em pequenas distâncias. Muito usado no campo, destaca-se em provas funcionais que exigem agilidade e/ou velocidade, tais como tambor e baliza, vaquejada, laço, rédeas, apartação, corridas, entre outras. 
A pelagem alazã e a castanha são as mais frequentes, porém preta, baia, rosilha e a tordilha não são incomuns, altura média 1,50 m, peso médio 500 kg e andamento tipo trote. 
Nesse contexto, o Brasil possui o quarto maior rebanho de equinos do mundo, com 5,5 milhões de cabeça, perdendo apenas para China, Estados Unidos e México (IBGE, 2017), esse efetivo reúne cavalos de lida, raça, lazer e competição. O maior número concentra-se na região Nordeste, seguida das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Cada raça tem sua especificidade, sua própria versatilidade e suas funções, selecionada e adaptada para tal. Dessa maneira, a melhor raça de cavalos é aquela que adapta-se melhor as funções que pretendem e ao ambiente que serão criadas
- A raça Quarto de Milha tem duas especialidades: corridas rasas, de 400 metros ( um quarto de milha )
Leia mais em: https://www.comprerural.com/saiba-como-escolher-a-raca-de-cavalo-correta-para-trabalho-competicao-ou-lazer-curiosidades-e-suas-vantagens/
51
52
Prova de rédea
52
Piquira
Sul de MG
Cruzamento de raças introduzidas durante a colonização do Brasil, com éguas nativas de pequeno porte
Altura ideal  1,15 – 130 m
Andamento  marcha
53
Piquira
 
Surgiu no sul do estado de Minas Gerais, região do campo das vertentes e no Triângulo Mineiro, espalhando se por Goiás, Bahia e demais estados do Nordeste. Hoje em dia está difundida em todo o Brasil. 
A Raça Piquira se formou a partir de um lastro étnico de várias naturezas assim relacionadas:
Miscigenação das raças eqüinas introduzidas durante a colonização do Brasil, com éguas nativas de pequeno porte. 
Produtos que na seleção da raça Pônei Brasileiro, modificaram sua morfologia, seu porte e dinâmica de locomoção. 
Grupo de indivíduos que sofreram um processo de atrofia por consangüinidade estreita, alimentação, clima e outros fatores. São as outras raças marchadoras nacionais. Esse ramo é o que teve menor influência.
Produtos oriundos de uma evolução natural, onde por circunstâncias de clima, alimentação e seleção funcional, chegaram a um tipo que consideramos ideal para a composição desta raça. 
O Padrão Racial prevê altura ideal de 1,22 m para machos e 1,20m para fêmeas, sendo 1,30m a altura máxima para machos, 1,28m a altura máxima para fêmeas e 1,15 é a altura mínima para ambos. A essência desta raça é o andamento marchado e cômodo. 
O Piquira é um cavalo tipo Sela que se iguala em qualidade às tradicionais raças que se locomovem em tríplice apoio, sendo o menor marchador geneticamente selecionado. Trabalhador, ágil e incansável o cavalinho se presta, e muito, para os serviços da fazenda. Portador de grande agilidade, o Piquira pode ser utilizado em todas as modalidades hípicas, como o salto, as provas funcionais, o charreteamento, cavalgadas e principalmente, concursos de marcha, sua maior vocação. 
O cavalo Piquira é no Brasil, o cavalo da garotada. Não há montaria que se iguale nessa destinação ímpar de iniciar hoje os cavaleiros do amanhã e despertar vocações para o campo.
 
53
HOLSTEINER
54
HOLSTEINER
× Origem: raça selecionada no norte da Alemanha, região de Schleswig e Holstein, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas de grande porte existentes na região.
55
HOLSTEINER
× Os antigos cavalos de Holstein sofreram inicialmente pequena infusão de sangue Oriental e Andaluz. Considerados os melhores cavalos de carruagem do mundo, pelo seu grande porte, força, andamentos e flexibilidade.
× Posteriormente, atendendo à demanda de cavalos para os esportes hípicos, foram cruzados com garanhões Puro Sangue Inglês, Anglo-árabes e Anglo-normandos.
 
× Importantes raças de cavalos de salto e adestramento da atualidade.
56
HOLSTEINER
× Características: cavalo de grande porte; com altura média de 1.70m.; ótima estrutura; bom caráter e temperamento; linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil reto; pescoço bem lançado e levementearredondado na linha superior; 
×	São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a castanha e a tordilha.
57
HOLSTEINER
×	Aptidões: indicado para os esportes hípicos de salto e adestramento.
58
PURA RAÇA ESPANHOLA
59
PURA RAÇA ESPANHOLA
×Origem: raça típica do sul da Península Ibérica, análogo ao berbere do norte da África. 
É o mais antigo cavalo de sela conhecido na civilização ocidental;
Considerado como rei dos cavalos do mundo ocidental,;
60
PURA RAÇA ESPANHOLA
× Entrou na formação das principais raças modernas, tais como: 
Puro Sangue Inglês, Hanoverana, Holsteiner, Lipizzanos, Appaloosa, Crioulo, Mangalarga e campolina.
61
PURA RAÇA ESPANHOLA
× Características: possui altura média de 1,60m.; caráter nobre e dócil; temperamento fogoso e alegre tendo muita facilidade para o aprendizado. Seus movimentos são agéis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, tendo grande poder de reunião.
62
PURA RAÇA ESPANHOLA
× Aptidões: squaisquer modalidades hípicas, principalmente para o adestramento, onde executam quaisquer movimentos de “alta escola” com grande elegância e beleza, sendo também imbatíveis na lida com os touros bravos.
63
PURO SANGUE LUSITANO
64
PURO SANGUE LUSITANO
× Origem: raça típica das planícies quentes e secas do sudoeste da Península Ibérica. 
65
PURO SANGUE LUSITANO
× Características: altura média de 1.60m; cabeça com perfil subconvexo; orelhas médias e muito atentas; pescoço arredondado em sua linha superior; garupa arredondada; movimentos ágeis, elevados.
66
PURO SANGUE LUSITANO
× Pelagem predominante é a tordilha seguida da castanha, sendo admitidas a baia, alazã e a preta. sua seleção de milhares de anos lhe garante uma grande afinidade com os ginetes, muito superior a quaisquer raças modernas.
67
PURO SANGUE LUSITANO
× Aptidões: é um cavalo versátil cuja docilidade, agilidade e coragem. Atualmente competir em quase todas as modalidades eqüestre: adestramento, alta escola, salto, enduro e tração ligeira, sendo no entanto imbatíveis no toureio eqüestre.
68
SELA FRANCESA
 	
69
SELA FRANCESA	 	
× Origem: região da Normandia , através do cruzamento de garanhões PSI com éguas das antigas linhagens de sela ou Anglo-normandas.
70
SELA FRANCESA	 	
× Características: cavalo de muita classe; ótima estrutura; altura variando de 1.60m a 1.70m.; com bom caráter e temperamento vivo; cabeça média; de perfil reto ou subconvexo; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; 
71
SELA FRANCESA	 	
× Características: garupa forte semi- obliqua	e arredondada;	espáduas inclinadas; membros	 fortes. 
Admitidas	todas	as	pelagens,	sendo predominante a castanha e
a alazã.
72
SELA FRANCESA
 	
×	Aptidões: cavalo de sela, especializado	para os	esportes hípicos 
de salto, adestramento e concurso completo de equitação.
73
74
Cada raça tem sua especificidade, sua própria versatilidade e suas funções, selecionada e adaptada para tal
Dessa maneira, a melhor raça de cavalos é aquela que adapta-se melhor as funções que pretendem e ao ambiente que serão criadas
75
75

Outros materiais