Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema de Garantia da Qualidade Prof. º Ana Caroline Castro castroanac@hotmail.com MANAUS 2022 1 mailto:castroanac@hotmail.com 2 Ferramentas de Qualidade De aplicação na Indústria Farmacêutica • As ferramentas de garantia da qualidade: são instrumentos que visam auxiliar nas decisões organizacionais. São utilizadas para definir, avaliar e propor soluções de problemas que interferem no desempenho dos processos produtivos. – Diagrama de Pareto; – Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de peixe ou Diagr. De Ishikawa); – Histograma; – Folhas de Verificação; – Gráficos de Dispersão; – Cartas de Controle; – Fluxograma; – PDCA; – FMEA; – 6 Sigma; – 5W2H. 3 I – Diagrama de Pareto Essa ferramenta pode ser útil para determinar e tratar não conformidades no processo produtivo, identificar pontos a serem aprimorados e as prioridades a serem estabelecidas. Faz parte do conjunto de ferramentas de controle e classificação. 4 II – Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de Peixe) É uma ferramenta gráfica utilizada para o gerenciamento e controle da qualidade, especialmente na produção industrial. Sua característica básica é considerar que toda causa produz um efeito, sendo assim, propõe estudar as causas para se chegar ao cerne do problema e sua possível solução. 5 III – Histograma É uma ferramenta de controle e classificação usada para mostrar a periodicidade com que algo acontece. Pode ser útil para priorizar e relacionar ações. 6 IV – Folhas de Verificação É o famoso Check List, planilhas utilizadas para coleta e análise de dados. Poupa tempo eliminando o trabalho de anotar cada item que ocorre repetidamente. É um método muito eficiente para analisar onde estão ocorrendo problemas. 7 V – Gráfico de Dispersão É uma das ferramentas investigativas e representa graficamente a relação entre duas variáveis – mostra o que acontece com uma quando a outra muda. Permite analisar a existência de relação entre duas variáveis que podem ser quantificadas. Por exemplo: horas de trabalho por turno, velocidade das máquinas, tamanho do lote. 8 VI – Cartas de Controle É uma das ferramentas de controle e classificação utilizada para determinar se um processo gerará produtos ou serviços com propriedades mensuráveis e consistentes. Assim, é possível verificar se o processo está dentro dos padrões exigidos ou se possui desvios de qualidade. 9 VII – Fluxograma É uma das ferramentas de planejamento voltada à identificação do melhor fluxo a ser percorrido dentro do processo produtivo. Por meio de símbolos gráficos, o fluxograma demonstra visualmente as diferentes etapas produtivas, permitindo uma visão global do processo, analisando limites e facilitando a compreensão do conjunto. 10 VIII – PDCA Método simplificado em quatro etapas, essa ferramenta tem como alicerce a busca pela melhoria contínua do processo. 11 IX – FMEA Acrônimo em inglês para Failure Mode and Effect Analysis ou ferramenta para análise de possíveis falhas. É uma ferramenta de análise de riscos voltada à melhoria continua e utilizada na etapa de desenvolvimento de um produto, na qual possíveis falhas são previstas e detalhadas com objetivo de propor ações preventivas. 12 X – 6 Sigma Esta ferramenta atua na aplicação de métodos estatísticos em processos com a finalidade de eliminar defeitos. O número de sigmas é uma variável da performance de processo. Quanto maior ele é, menor a sua variabilidade. O nível 6 Sigma gera apenas 3,4 defeitos por milhão, enquanto o nível 3 Sigma equivale a 35 mil defeitos por milhão. O objetivo dessa ferramenta é levantar esses defeitos e eliminá-los. 13 XI – 5W2H É uma ferramenta investigativa utilizada para execução de tarefas com eficiência e agilidade, visando aumento de produtividade, em que se utilizam sete perguntas sobre a atividade a ser executada. Normas ISO • ISO = International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização) • Fundada em 1947, por representantes de 25 países • Objetivo: padronizar a coordenação e unificação de normas industriais • Abrangem todos os campos do conhecimento • Já publicou mais de 13.000 normas 14 Normas ISO • 1987: lançamento da família ISO 9.000 – Marco histórico na Gestão da Qualidade • Aplicáveis a qualquer tipo de organização (saúde, educação, comércio, industria, agrícola, etc) • Avaliam a capacidade de fornecer produtos e/ou serviços de acordo com os requisitos (legais, fiscais, e do cliente) 15 Normas ISO Benefícios de seguir as normas: Redução de não-conformidades de bens e serviços; Eliminação do retrabalho e redução do custo; Aumento da competitividade; Melhoria de imagem e reputação; Melhor relacionamento técnico e comercial com o cliente; Maior integração entre os processos e setores da empresa; Mais proteção para o consumidor; Menor desperdício e poluição; Promoção do incremento no desenvolvimento tecnológico da empresa. 16 Certificações • Atesto público de que a organização trabalha de acordo as normas • Feita por um organismo independente. – Ex: ABNT • Análise de documentação, inspeções e auditorias • Podem ser inclusive utilizadas como pré- requisitos para contratações 17 18 Princípios de Gestão da Qualidade 1) Foco no cliente: atendimento às necessidades e expectativas 2) Liderança: estrutura e objetivos da organização bem definidos 3) Envolvimento das pessoas: comprometimento, capacitação continua, informação 4) Abordagem por processos: mapeamento de todos os processos e seus envolvidos 19 Princípios de Gestão da Qualidade 5) Abordagem sistêmica: planejamento, avaliação e gerenciamento dos processos 6) Melhoria Contínua: ciclos de avaliação e melhorias 7) Tomada de decisão: baseada em fatos e resultados 8) Relação com fornecedores: benéfica para ambos 20 Garantia da Qualidade em Laboratórios • ITs (Instrução de Trabalho) • POPs (Procedimento operacional Padrão) • Profissionais habilitados e capacitados • Treinamento • Mapeamento dos processos • Validação dos processos • Calibração e manutenções dos equipamentos • Pontos de checagem Qual diferença ITs e POPs? 21 Garantia da Qualidade em Laboratórios • ITs (Instrução de Trabalho) • POPs (Procedimento operacional Padrão) • Profissionais habilitados e capacitados • Treinamento • Mapeamento dos processos • Validação dos processos • Calibração e manutenções dos equipamentos • Pontos de checagem Qual diferença HABILITADO e CAPACITADO? 22 Garantia da Qualidade em Laboratórios • Monitoramento de variáveis (temperatura) • Controles dos procedimentos • Controles dos insumos • CQI: Controle de Qualidade Interno • AEQ: Avaliação Externa da Qualidade • Rastreabilidade • Registros • Controle (avaliação) dos produtos: Amostragem 23 Mapeamento de Processos • Processo: recursos e atividades que transformam uma “entrada” em uma “saída” • Em uma organização os processos são interligados • Mapeamento 24 Mapeamento de Processos • Ferramenta SIPOC – Supplier (Fornecedor) – Input (Entrada) – Process (Processo) – Output (Saída) – Customer (Cliente) • Entender melhor o processo • Definir controles e metas • Interação entre setores da organização 25 26 Norma ISO 17.025/2017 • Requisitos gerais para competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração • Objetivo: laboratórios que produzam resultados altamente confiáveis • 3ª edição em 2017 – atualizações conforme novas realidades de mercado 27 • Principal alteração em relação à versão anterior (2005): - Mentalidade de gestão de risco Qual principal alteração em relação a versão anterior? Norma ISO 17.025/2017 • Requer que o laboratório planeje e implemente ações para abordar riscos e oportunidades • Por que gerenciar os riscos? – Adotar estratégias para diminuir probabilidades de erros; – Aplicar ações imediatas em caso de riscos, inerentes ao processo, de fato ocorrerem (acabar com as improvisações) – Otimizar a utilização de recursos financeiros 28 MATRIZ DE RISCO Descrição do Risco CausaConsequências Probabilidade: Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Muito Baixa Consequência /Impacto: Muito Alto, Alto, Médio, Baixo e Muito Baixo Nível de Risco Controles Identificados Ações de Controle Necessárias Norma ISO 17.025/2017 29 • 3. Termos e Definições • Imparcialidade: presença de objetividade, ausência de conflito de interesse • Reclamação: insatisfação com alguma atividade ou resultado do laboratório • Comparação interlaboratorial: avaliação comparativa de medições ou ensaios por 2 ou + laboratórios • Comparação intralaboratorial: avaliação de medições ou ensaios no mesmo laboratório Norma ISO 17.025/2017 30 • 3. Termos e Definições • Ensaio de Proficiência: avaliação do desempenho do laboratório por meio de comparações interlaboratoriais – Avaliação Externa da Qualidade (AEQ) • Regra de decisão: Como a incerteza de medição será considerada (limites aceitáveis) • Verificação: Evidência objetiva de que um requisito é atendido corretamente (registro, dados, medições) • Validação: Comprovação de que os requisitos são atendidos Norma ISO 17.025/2017 31 • 4. Requisitos Gerais • 4.1. Imparcialidade - A Gerência do laboratório deve ser comprometida com a imparcialidade – Não ceder a pressões comerciais, financeiras – Cuidados com marketing, vendas, contratos, comissões e benefícios Norma ISO 17.025/2017 32 • 4. Requisitos Gerais • 4.2. Confidencialidade – As informações são propriedade do cliente e devem ser tratadas com confidencialidade – Gestão da informação – Informar previamente ao cliente as informações que serão de domínio público – O pessoal, incluindo quaisquer membros, devem manter a confidencialidade das informações do laboratório Norma ISO 17.025/2017 33 • 5. Requisitos de Estrutura • O laboratório deve: – Ser uma entidade legal, ou fazer parte de uma (pode ser uma entidade pública) – Ter uma gerência responsável – Ter atividades definidas e documentadas (Mapeamento de processos, fluxos, POPs) – Cumprir os requisitos da norma, dos clientes, das autoridades regulamentadoras (legislação) – Os requisitos devem ser cumpridos inclusive para atividades realizadas fora das instalações permanentes do laboratório (ex: postos de coleta) Norma ISO 17.025/2017 34 • 5. Requisitos de Estrutura • O laboratório deve: • - Definir sua estrutura organizacional e gerencial, seu lugar na organização principal e suas relações com as operações técnicas e serviços de apoio (administrativo, almoxarifado, compras, informática, etc) Norma ISO 17.025/2017 35 • 5. Requisitos de Estrutura • O laboratório deve: • Especificar responsabilidades, autoridades e interrelacionamento de todo o pessoal (ex: Regimento interno, Atribuições e Atividades) • Documentar seus procedimentos, para assegurar a consistência das atividades e a validade dos resultados (ex: POPs, validações de processos) Norma ISO 17.025/2017 36 Procedimentos Operacionais Padrão ou Instruções de Trabalho • POPs ou ITs devem ser aprovados – Revisados regularmente (anualmente) – Acesso a todos os usuários – Distribuição controlada – Responsabilidades, definições, execução, fluxograma, registros 37 • 5. Requisitos de Estrutura • O laboratório deve: – Ter pessoal com autoridade e recursos para identificar desvios (não conformidades), implementar o SGQ, buscar a melhoria contínua, iniciar as ações para evitar ou minimizar os desvios, relatar à gerência as ocorrências, garantir a eficácia das atividades – A Gerência deve garantir a integridade do SGQ e que haja comunicação sobre a importância de se atender aos requisitos Norma ISO 17.025/2017 38 Identificação de Desvios • Gestão de não conformidades - Não conformidade: não atendimento a um requisito - Detecção, investigação, registro e ações - Objetivo: melhoria contínua 39 Identificação de Desvios • Gestão de não conformidades • Busca da causa raiz 40 Identificação de Desvios • Gestão de não conformidades • Busca da causa raiz 41 Diagrama de Ishikawa Melhoria Contínua • Ciclo de Deming ou PDCA (Plan – Do – Check – Act) 42 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: • Pessoal treinado e capacitado, comprometido com o SGQ, com a formação adequada (Matriz de Competência bem definida) • Ter procedimento e registro dos treinamentos, dos requisitos de competência, da seleção de pessoal, da supervisão e autorização para executar atividades e do monitoramento da competência (educação continuada) Norma ISO 17.025/2017 43 Matriz de Competência • Função, atividade, formação necessária, experiência necessária, treinamento 44 Treinamento • Recursos Humanos – habilidades e competências – treinamento e capacitação antes de iniciarem atividades – Periodicamente – Avaliação da eficácia – Registros 45 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: • - Instalações e condições ambientais adequadas (os requisitos devem estar documentados) • Não podem afetar a validade dos resultados • As variáveis devem ser monitoradas (ex: temperatura, umidade, energia elétrica) Monitoramento de temperatura Planos de Contingência • Áreas bem definidas e de acesso restrito Norma ISO 17.025/2017 46 Monitoramento • Sistematizado ou manual - Periódico - O que fazer se houver desvio - Alarmes sonoros e/ou visuais Norma ISO 17.025/2017 47 Planos de Contingência • Energia elétrica – Gerador • Falha de sistema – Registros (formulários manuais) • Falha de equipamentos – Backup – Manutenções Norma ISO 17.025/2017 48 Áreas de trabalho • Definição de áreas e atividades • Definição de fluxos • Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) Norma ISO 17.025/2017 49 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: • Equipamentos e reagentes necessários e adequados às atividades, incluindo softwares e padrões de edição (amostras de controle) • Procedimentos para manuseio, limpeza, transporte e manutenção dos equipamentos • manutenções preventivas, corretivas e calibração • Verificar conformidade dos equipamentos antes de colocar para uso (validação prospectiva) Norma ISO 17.025/2017 50 Gestão de Equipamentos • Equipamentos críticos: pode afetar a qualidade dos produtos e serviços • Validação: evidência documentada de que um processo, procedimento, serviço atende aos requisitos – Manutenção preventiva – Manutenção corretiva – Calibração 51 Norma ISO 17.025/2017 Gestão de Equipamentos • Antes de aprovar para uso – Qualificação de Instalação – Q.I. – Qualificação Operacional – Q.O. – Qualificação de Desempenho – Q.D. • Ao final de tudo está feita a validação 52 Q.I. Q.O. Q.D. Norma ISO 17.025/2017 Validação 53 Tipos de validação • Prospectiva = antes do início das atividades • Concorrente = concomitante ao início das atividades • Retrospectiva = análise de dados e documentos • Monitoramento x Revalidação Qual o melhor? 54 Norma ISO 17.025/2017 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: – Equipamentos e/ou instrumentos de medição também devem ser calibrados – Certificados de calibração – Etiquetas com status de calibração (data da próxima) – Equipamentos com desvios devem ser segregados e identificados 55 Norma ISO 17.025/2017 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: – Registros dos equipamentos : nome, fabricante, modelo, série, validação, localização, datas de manutenções e calibrações, ordens de serviço, critérios de aceitação, plano de manutenções, detalhes de danos e/ou desvios 56 Norma ISO 17.025/2017 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: – Rastreabilidade metrológica – documentação de calibrações e controles. Comparações com amostras/padrões de referência. • Controle de Qualidade Interno – CQI – Resultados conhecidos • Avaliação Externa da Qualidade – AEQ, ou Teste de proficiência – Amostra “cega 57 Norma ISO 17.025/2017 • Validação diária dos resultados do laboratório – padrões conhecidos • Regras de Westgard • GráficoLevey-Jennings 58 Norma ISO 17.025/2017 Repetibilidade x Reprodutibilidade • Repetibilidade: capacidade de um sistema ou instrumento de fornecer indicações rigorosamente semelhantes para aplicações repetidas do mesmo analito sob as mesmas condições de medição. • Reprodutibilidade: a mais próxima concordância entre os resultados do mesmo analito, onde as medições são feitas, sob condições diferentes, como por exemplo: princípio ou método de exame, observador, equipamento, localização, condições de uso e tempo 59 Norma ISO 17.025/2017 Sensibilidade x Especificidade • Sensibilidade: probabilidade de um teste ser positivo na presença do alvo – Evitar resultados falso-negativos • Especificidade: probabilidade de um teste ser negativo na ausência do alvo – Evitar resultados falso-positivos 60 Norma ISO 17.025/2017 Exemplo: Teste de diagnóstico • Sensibilidade – É a proporção de pacientes doentes que apresentam resultado positivo no exame • Especificidade – É a proporção de pacientes sadios que apresentam resultado negativo no exame 61 Doença Sim Não Resultado do exame Positivo 48 3 51 Negativo 2 47 49 Doentes Não doentes 100 • 6. Requisitos de Recursos • O laboratório deve dispor de: – Procedimento para controle e avaliação dos produtos e serviços providos externamente – Controle de insumos/reagentes e serviços – Avaliação de Fornecedores – Pré-Qualificação 62 Norma ISO 17.025/2017 Controle dos insumos • Qualificação dos fornecedores • Requisitos (especificações) definidas • Validação Lote a lote e Remessa a remessa • Inspeção visual: embalagem, rótulo, bula • Validação com padrões conhecidos • Por que validar por remessa mesmo se for mesmo lote?? 63 Norma ISO 17.025/2017 64 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve dispor de: – Procedimento para análise crítica dos pedidos, propostas e contratos – Gestão de risco – É possível atender a demanda do cliente? – O que é preciso (insumos, equipamentos, pessoal) OBS: Qualquer alteração no contrato deve ser avaliada criticamente e deve ser devidamente documentada 65 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve: – Utilizar métodos adequados e validados para todas as atividades, com análise estatística dos dados – Ter procedimentos definidos, atualizados, aprovados e disponíveis (POPs) – Qualquer alteração deve ser planejada e documentada – Controle de Mudanças – Desvios de métodos só podem ocorrer se for documentado e com a aceitação do cliente (Excepcionalidade) 66 Norma ISO 17.025/2017 Validação de processos • Estabelecer os requisitos para o produto • Garantir que a produção sairá conforme o esperado • Avaliar e melhorar continuamente 67 Norma ISO 17.025/2017 Por que validar? 68 Norma ISO 17.025/2017 Validação • Quando revalidar – Substituição de equipamentos e/ou insumos – Troca signficativa da equipe – Mudanças do local de execução do processo – Resultados consecutivos não conformes • Evidências documentadas da validação – Plano Mestre de Validação (processos críticos do serviço) – Qualificação de Instalação – Qualificação Operacional – Protocolo de Validação – Relatório de Validação = Qualificação de Desempenho 69 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve dispor de: – Plano e método de amostragem (Ex: CQI) Norma ISO 17.025/2017 70 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve dispor de: – Procedimento para transporte, recebimento, manuseio, proteção, armazenamento, retenção e descarte (ou retorno) dos itens de ensaio (amostras) – Garantir identificação não ambígua – Rastreabilidade – Critérios de aceitação de amostras https://www.quebeckautomacao.com.br/wp-content/uploads/2015/03/1.png 71 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve: – Manter registros de: data, operadores, equipamentos e insumos utilizados, conferência e liberação – Avaliar a incerteza de medição: limites de aceitação – Garantir a validade dos resultados: avaliação crítica, dados estatísticos – Monitoramento contínuo: análise de tendências 72 Norma ISO 17.025/2017 73 Norma ISO 17.025/2017 74 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve dispor de: – Processo documentado para receber, avaliar e tomar decisões sobre reclamações – Medir a satisfação do cliente – SAC ou Ouvidoria – Tratar adequadamente as reclamações – Procedimento documentado para tratamento dos desvios e não conformidades 75 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos de Processo • O laboratório deve: – Fazer o correto controle de dados e gestão da informação – Utilização de sistemas (Softwares) validados – Rastreabilidade – Protegido contra acesso não autorizado, contra perdas ou adulterações – Plano de Contingência para falhas no sistema 76 Norma ISO 17.025/2017 • 8. Requisitos do Sistema de Gestão (ISO 9.001) • O laboratório deve implementar um sistema de gestão de acordo com as Opções A ou B • Opção A: • O laboratório deve ter: – Documentação do sistema de gestão: política da qualidade, objetivos da qualidade, comprometimento da gerência, disseminação em todos os níveis da organização, atendimento aos requisitos, registros e procedimentos 77 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos do Sistema de Gestão • Opção A: • O laboratório deve ter: – Controle de documentos: aprovação, rastreabilidade, registros, atualização periódica, controle de mudanças, distribuição controlada, identificação correta, retenção de documentos obsoletos – Controle de registros: devida identificação, armazenamento, recuperação, tempo de retenção, rastreabilidade e confidencialidade 78 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos do Sistema de Gestão • Opção A: • O laboratório deve ter: – Gestão de riscos: ações para abordar riscos e oportunidades – Melhoria: identificar oportunidades de melhoria, tomar ações preventivas, retroalimentação dos clientes, análise críticas dos resultados – Ações Corretivas: mecanismo (e registro) para identificar não conformidades, tratá-las e avaliar a eficácia da ação tomada 79 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos do Sistema de Gestão • Opção A: • O laboratório deve ter: – Auditoria Interna: conduzir inspeções a intervalos programados para avaliar o atendimento aos requisitos – Programa de auditoria – Escopo – Critérios (checklist) – Relatório da auditoria – Plano de Ação – Avaliar a eficácia das ações 80 Norma ISO 17.025/2017 • 7. Requisitos do Sistema de Gestão • Opção A: • O laboratório deve ter: – Análise crítica pela gerência: análise de indicadores, não conformidades, relatórios de auditorias, resultados de CQI e AEQ, pesquisa de satisfação de clientes - buscando a melhoria contínua 81 Norma ISO 17.025/2017 • 8. Requisitos do Sistema de Gestão (ISO 9001) • O laboratório deve implementar um sistema de gestão de acordo com as Opções A ou B • Opção B: – O laboratório deve ter a certificação ABNT ISO 9001 82 Norma ISO 17.025/2017 83 Norma ISO 17.025/2017 84 ATIVIDADE PARCIAL 1 Atividade de Fixação • Escolha uma forma farmacêutica: sólida (cápsula) e líquida (xarope) Elaborar um POP da produção de cada formulação Elaborar uma IT para higienização das bancadas e material de manipulação Simular um mapeamento da produção das formas farmacêuticas usando o Ferramenta SIPOC Realize a identificação de Desvios na produção usando o gráfico de Ishikawa Elabore a atividade a ser executada mediante a aplicação da ferramenta 5W2H DATA ENTREGA 06/09 85 �Sistema de Garantia da Qualidade Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Normas ISO Normas ISO Normas ISO Certificações Número do slide 18 Princípios de Gestão da Qualidade Princípios de Gestão da Qualidade Garantia da Qualidade em Laboratórios Garantia da Qualidade em LaboratóriosGarantia da Qualidade em Laboratórios Mapeamento de Processos Mapeamento de Processos Número do slide 26 Norma ISO 17.025/2017 Norma ISO 17.025/2017 MATRIZ DE RISCO Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Procedimentos Operacionais Padrão�ou Instruções de Trabalho Número do slide 38 Identificação de Desvios Identificação de Desvios Identificação de Desvios Melhoria Contínua Número do slide 43 Matriz de Competência Treinamento Número do slide 46 Monitoramento Planos de Contingência Áreas de trabalho Número do slide 50 Gestão de Equipamentos Gestão de Equipamentos Número do slide 53 Tipos de validação Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Repetibilidade x Reprodutibilidade Sensibilidade x Especificidade Exemplo: Teste de diagnóstico Número do slide 62 Controle dos insumos Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Validação de processos Por que validar? Validação Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 ATIVIDADE PARCIAL 1
Compartilhar