Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTUDOS LEGISLATIVOS AULA 4 Prof. Luiz Costa 2 CONVERSA INICIAL Anteriormente, vimos como a produção legislativa possui relação com o ambiente socioeconômico da nação e como sua organização é um resultado histórico da elaboração dos regimentos internos dessas casas. Falamos das relações entre poderes, das disputas entre partidos e da capacidade dos atores envolvidos de influenciar a produção legislativa. Todavia, é evidente que outro tipo de relação central aos estudos políticos esteve ausente até aqui: a relação entre os representantes e seus próprios eleitores. Central porque, na forma ideal, deputados são eleitos para representar o interesse de seus representados. E atuam assim porque necessitam dos votos para uma seguinte disputa eleitoral. Assumimos nesta aula a orientação teórica que analisa a produção legislativa como resultado da relação representante-eleitor. Isso quer dizer, deputados tendem a beneficiar os eleitores visando a recompensa no momento das eleições. Assim, o conteúdo das leis defendidas/propostas por esse hipotético deputado sofre influência direta dos eleitores. A princípio, o raciocínio parece óbvio, mas veremos que existe uma discussão teórica que atribui a essa relação uma profundidade maior ao desafio de interpretá-la. Por fim, a aula procura aproximar essa teoria com o caso brasileiro e com a lógica de coalizões que caracteriza as relações entre os poderes Executivo e Legislativo no Brasil. TEMA 1 – A TEORIA DA CONEXÃO ELEITORAL Sem dúvidas, a relação entre cidadãos e políticos é parte fundamental do bom funcionamento das democracias. Um dos princípios básicos desse sistema político se dá pela representação adequada dos interesses da população. No entanto, a avaliação dos eleitores quanto à qualidade da representação não é conteúdo de simples interpretação. A exemplo disso, pessoas podem votar influenciadas por políticas implementadas por governos anteriores (Fiorina, 1981), como também baseadas em promessas futuras (Downs, 1957). David Mayhew (1974) apresentou o conceito de conexão eleitoral, que nos ajudará aqui a compreender o problema. Em linhas gerais, o conceito parte da existência de um vínculo entre eleitores e partido ou entre eleitores e políticos. Assim, na sua primeira forma, o eleitor vota com base na identificação com o partido que se adequa melhor aos seus valores/interesses pessoais. No segundo caso, o elo é estabelecido pela influência pessoal do político, resultando no que 3 chamamos de voto pessoal. O problema de Mayhew é, portanto, identificar quais fatores induzem o eleitor a se conectar com políticos individuais ou com partidos políticos, já que essas relações geram vínculos políticos diferentes, como veremos adiante. Carey e Shugart (1995) aprofundaram o problema levantado por Mayhew e introduziram à análise o impacto de regras eleitorais sobre a relação eleitor- candidato. Nesse sentido, os autores identificam um continuum que dispõe os sistemas eleitorais entre, de um lado, aqueles com maior incentivo ao voto baseado na reputação pessoal dos candidatos e, de outro lado, aqueles com maior incentivo ao voto baseado nas identidades e programas partidários. Portanto, devemos pensar em uma escala que indica diferentes graus de incentivo ao voto pessoal. O grau de incentivo à reputação pessoal do político se pauta por meio da presença de quatro fatores no sistema eleitoral: i) a incapacidade dos líderes partidários de controlar as candidaturas; ii) a chance de o eleitor poder escolher e alterar a ordem da lista preestabelecida pelos partidos; iii) os votos dados ao candidato ser contabilizado para ele antes do que para o partido; iv) o eleitor votar diretamente no código [número] eleitoral do político. Esses fatores, além de contribuírem para a relação pessoal entre candidato e eleitor, elevam o nível de competição intrapartidária, isto é, entre candidatos dentro do mesmo partido. Outro fator relevante apresentado por Carey e Shugart diz respeito à magnitude eleitoral. Segundo os autores, o grau de reputação individual está condicionado também pelo número de cadeiras do distrito eleitoral. Assim, quanto maior o distrito, maior também é o incentivo para o voto personalista e, por consequência, à competição intrapartidária. O Brasil possui um elevado grau de incentivo ao personalismo (voto pessoal) porque reúne duas características: a presença de distritos com magnitude eleitoral elevada e o sistema proporcional de lista aberta. Apesar da centralização em algumas instâncias do processo legislativo, nosso sistema possui regras de contagem dos votos que valorizam a identificação individual, tal como os fatores apresentados por Carey e Shugart. Ainda que exista o eleitor que se identifica com algum partido brasileiro, essa fração do eleitorado não ultrapassa os 4% do total (Nicolau, 2017). 4 TEMA 2 – OS EFEITOS SOBRE A PRODUÇÃO LEGISLATIVA Basicamente, os teóricos da conexão eleitoral confirmam que os políticos atuam para beneficiar seus eleitores. Dada a parte óbvia dessa observação, qual é a forma mais eficaz de o político ter seus esforços percebidos pelo eleitorado? Segundo esses estudiosos, o foco dos legisladores passa a estar na produção de leis geograficamente delimitadas, caracterizadas por distribuir benefícios específicos, tal como o asfaltamento de ruas ou a construção de um bem público. É essa a fórmula utilizada por políticos para angariam votos necessários para a reeleição (Cain; Ferejohn; Fiorina, 1987; Mayhew, 1974). Essas leis territorialmente delimitadas se constituem nas chamadas políticas paroquiais (pork barrel, em inglês). A utilização dessa estratégia é sempre a mais efetiva, tendo em vista o sucesso eleitoral? Carey e Shugart (1995) fazem uma ressalva: quanto maior a magnitude do distrito eleitoral, menores são os efeitos das políticas paroquiais. A lógica aqui presente é que, em distritos maiores, a percepção das políticas públicas tende a ser dispersa. Ainda, quanto maior o número de deputados, mais difícil obter o reconhecimento eleitoral, tendo em vista a competição entre os representantes e a estratégia caroneira disponível. Acredita-se que o voto orientado pela identificação personalista contribui para aumentar a atividade legislativa, uma vez que contextos onde o voto pessoal domina também incitam o político a “mostrar serviço” de forma mais frequente e aparecer diante de seus eleitores. Isso apenas no ponto de vista da quantidade. A suposição é que em sistemas eleitorais em que a competição se dá no nível partidário, a exposição individual teria menor relevância. No caso da competição centrada nos partidos, a lógica da ação legislativa estaria associada à identidade partidária, de forma mais centralizada, em detrimento das atividades de caráter local. TEMA 3 – O CASO DO BRASIL Tendo em vista a discussão apresentada até aqui, quais características fazem parte do sistema eleitoral político brasileiro? Podemos, por meio desses aspectos, derivar características legislativas? Uma saída para responder a tais questões é comparar nossos dois períodos democráticos (1946-1964 e a partir de 1988). 5 Assim como o modelo democrático brasileiro atual, o regime de 1946- 1964 combinava o presidencialismo com o sistema de representação proporcional de lista aberta. No entanto, uma diferença fundamental entre os dois períodos diz respeito aos poderes de agenda do poder Executivo. Ao contrário do que acontece atualmente, o Presidente da República tinha em suas mãos menos prerrogativas legislativas, numa república em que o Congresso concentrava um grau maior de autonomia decisória (Figueiredo; Limongi, 1999). A recapitulação histórica do processo de formação da primeira experiência democrática nos ajuda a entender a presença de tais aspectos.De acordo com Afonso Arinos, ex-deputado e senador do período, os constituintes de 1946 optaram por retomar as linhas tradicionais do processo legislativo anteriores ao Estado Novo. Como o objetivo também era evitar riscos e excessos do sistema antigo, o resultado foi um sistema com relativa paralisia do Congresso em várias incumbências relevantes (Arinos, 2005). Já o modelo democrático do pós-1988, embora não tenha os incentivos ao voto partidário, possui um regime presidencialista forte, no qual o poder Executivo detém poderes de agenda mais amplos que em 1946. Isso porque o sistema herdou mecanismos do período autoritário que o antecedeu. Além das prerrogativas do executivo, conteúdo visto na aula anterior, a centralização do poder de agenda também ocorre em relação aos líderes partidários, fator que obviamente atribui aos partidos maior centralidade no processo. Tendo em vista essa visão comparativa das duas experiências democráticas, Santos (2003) caracteriza o modelo de 1946 com a presença de uma agenda legislativa compartilhada, ou seja, negociada entre os poderes. Já o modelo pós-1988 possui uma agenda legislativa praticamente ditada pelo Executivo. Portanto, o caso brasileiro atual é caracterizado, por um lado, pela existência do voto pessoal (ou personalista) e, por outro, com a presença de um poder Executivo dotado de prerrogativas de centralização de seu poder. A principal justificativa histórica para a existência de mecanismos de centralização foi a necessidade de acelerar a tramitação dos projetos no contexto de elaboração da Constituição de 1988. Isso se fez, no Senado e na Câmara dos Deputados, por meio da figura dos líderes partidários (Gomes, 2006). Se compararmos a produção legislativa de 1951-1965 e de 1989-2004, é possível notar o impacto da centralização do processo decisório. O executivo assume o protagonismo da produção legislativa após 1989. 6 Figura 1 – Produção legal do Brasil por órgão de origem (1951-1965 e 1989- 2004) Fonte: Reproduzido de Ricci, 2006. Mas qual a relação da centralização com a discussão das políticas paroquiais e da conexão eleitoral? O dado ganha significados mais abrangentes quando olhamos para o conteúdo das leis referentes ao período de dominação do Executivo, em que leis mais abrangentes são predominantes em relação às chamadas medidas paroquiais (Amorim Neto; Santos, 2003; Lemos, 2001; Ricci, 2003). Isso sugere que, apesar do sistema eleitoral caracterizado por incentivos ao voto personalista, os mecanismos de centralização condicionam a adoção de políticas de abrangência nacional, ao contrário do que sugeriu a teoria da conexão eleitoral. TEMA 4 – DE VOLTA AO PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO Vimos até aqui que a lógica do funcionamento das relações Executivo- Legislativo não se configura apenas com base no sistema eleitoral, mas sofre influência fundamental das regras internas que regem a produção legislativa. Veremos agora como isso se relaciona com a lógica de coalizões do nosso presidencialismo. Vimos como os membros do Congresso possuem mecanismos formais que reservam a eles o direito de propor mudanças aos projetos de autoria do poder Executivo. Isso pode ser realizado por meio de emendas ou de projetos 7 substitutivos. As emendas permitem ajustes e modificações pequenas em artigos, incisos ou até frases e palavras. Já os substitutivos são apresentados pelos relatores das comissões responsáveis pela análise dos projetos e podem substituir totalmente o texto original. Tendo em vista a presença dessas ferramentas legislativas, estudos revelam que 59,4% dos projetos de lei apresentados pelo Executivo, entre 1988 e 2006, sofreram alterações do Legislativo (Santos, 2010). Isso sugere que o Legislativo pode usufruir do processo de emendamento para influenciar e modificar a produção legislativa originada no executivo. Vale ressaltar, quanto a este ponto, que as alterações são mais frequentes na Câmara dos Deputados do que no Senado Federal (Santos, 2010). Por que isso ocorre? O principal fator explicativo para essas diferenças são as comissões da Câmara de Deputados, que se tornam os principais fóruns de interferência do Legislativo nos projetos apresentados pelo Executivo. No entanto, dadas tais características, o processo de emendamento é em si um mecanismo utilizado contra o poder Executivo? Começamos pelo conteúdo das leis. Na maioria dos casos é notável que as alterações são predominantemente de caráter aditivo (70%), isto é, que não suprimem algum conteúdo da proposta originária (Freitas, 2016). Em relação ao texto final, a estimativa afirma que o Legislativo é responsável por 40% dos textos gerados por Medida Provisória. O estudo de Freitas (2016) ainda revela que os principais atores responsáveis pelas mudanças são os relatores dos projetos (83%). Esses dados, sem dúvida, ganham maiores significados quando são identificados os responsáveis pelas alterações: a base aliada do governo no Congresso (82,1%). Esses resultados parecem gerar um quadro analítico coerente. O caráter das alterações é aditivo, e os relatores (escolhidos pela maioria parlamentar) são os principais responsáveis pelas alterações e normalmente se apoiam na base da coalizão governista. Isso quer dizer que as agendas do Legislativo e do Executivo não são concorrentes. Trata-se de uma agenda coordenada nas duas esferas, resultado das coalizões estabelecidas. TEMA 5 – ATUALIZAÇÃO O compartilhamento da agenda legislativa entre os poderes Executivo e Legislativo vem sendo afirmado pelos estudiosos há bastante tempo. Essa perspectiva foi um passo importante para demonstrar que o presidente não era 8 refém do particularismo dos congressistas e também para afastar a afirmação de que o Executivo detém poderes imperiais, isto é, que governa ao arrepio das preferências dos partidos no Congresso Nacional. Na prática, a experiência democrática brasileira pós-1988 aponta para uma agenda compartilhada e coordenada entre os dois poderes, mas com protagonismo do poder Executivo, que foi o responsável pela maior parte das alterações legislativas relevantes no país. Um dos indicadores mais utilizados para atestar esse protagonismo é a ‘taxa de dominância’ que indica quanto, do total de leis aprovadas, são de origem do poder Executivo. Outro indicador bastante comum diz respeito às ‘taxas de sucesso’, que se referem ao percentual de parlamentares e partidos que votam conforme as preferências do governo nas votações nominais da Câmara e do Senado. O padrão de relação Executivo-Legislativo no Brasil carrega a marca da dominância do Executivo e do sucesso do Executivo para a maior parte dos presidentes eleitos. Não obstante, algumas mudanças ocorreram desde o segundo mandato de Dilma Rousseff. Após a eleição de Eduardo Cunha (PMDB) para a presidência da Câmara dos Deputados, houve sensível mudança do padrão de dominância. A partir de 2015, a maior parte das leis aprovadas no Brasil não são de iniciativa do presidente. A imagem a seguir apresenta essa mudança: Fonte: Estadão, 2020. 9 Como dito, a partir de 2016, a taxa de dominância do poder Executivo caiu significativamente, passando para 26% no segundo mandato de Rousseff, indo para 34% no mandato de Michel Temer e caindo para 21% no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Quais fatores explicam essa mudança? Duas razões ajudam a explicar essa inflexão, uma de cunho institucional e outra de cunho conjuntural. Primeiro, do ponto de vista institucional, ocorreu a aprovação da regra do Orçamento Impositivo, em 2015, que obriga que as emendas parlamentares individuais ao orçamento da União sejam executadas pelo governo federal. Com essa mudança, a margem de negociação do poder Executivo cai e os parlamentares desfrutam maior poder de impor suas preferências. Em segundo lugar,do ângulo conjuntural, temos que olhar para os detalhes da interação de cada presidente com o Congresso. Dilma Rousseff teve a sua segunda gestão praticamente toda envolvida em um conflito com Eduardo Cunha, eleito presidente da Câmara em fevereiro de 2015 em uma chapa vencedora sobre a candidatura de Alindo Chinaglia (PT). Com uma candidatura que pregava maior independência do legislativo, Cunha conseguiu dificultar a vida da presidente, situação que culminou na aceitação do pedido de impeachment em dezembro de 2015. A partir de então, o governo Dilma entrou em franca decadência e sua queda de popularidade colocou o Congresso em franco desacordo com as orientações do governo. Depois, no mandato de Michel Temer (PMDB) após o impedimento de Dilma, o presidente do PMDB fez um governo que dependeu muito do apoio legislativo (incluindo para evitar processos de cassação), o que contribuiu para que Temer transferisse protagonismo decisório para o Legislativo, então organizado em uma grande coalizão de centro-direita que pôde aprovar um conjunto de reformas importantes, mas que era convergente com as preferências do poder Executivo. Por fim, o governo eleito de Jair Bolsonaro optou por um governo minoritário, abrindo mão de montar uma coalizão de apoio legislativo. Tal escolha deixou o governo sem os mecanismos tradicionais para aprovar a sua agenda, fato que permitiu ao Legislativo passar ao protagonismo da produção legislativa. Com esses dois fatores, viu-se uma nova dinâmica de interação entre os poderes, e é preciso observar se tal tendência será mantida nos próximos anos ou se, pelo contrário, os próximos mandatários serão capazes de retomar o protagonismo no processo legislativo. 10 NA PRÁTICA Vimos que a produção legislativa da Câmara dos Deputados não é predominantemente paroquial, isto é, voltada aos redutos eleitorais dos deputados federais individualmente, mas é orientada pela coalizão de apoio ao Executivo e, portanto, tem conteúdo nacional. Procure informações sobre como funciona a relação Executivo-Legislativo na Assembleia Legislativa de seu estado e observe se esta é organizada por uma coalizão de apoio ao governador estadual. Procure indicar quais partidos pertencem a essa coalizão e qual o percentual de cadeiras que ela possui atualmente. FINALIZANDO Nesta aula foi apresentada a noção de conexão eleitoral, isto é, a existência de conexões entre representados e representantes no processo de seleção democrática. Essa teoria nos apresentou duas tendências e condições em que sistemas eleitorais influenciam e condicionam a produção legislativa. Uma primeira, no caso de eleições que incentivam o voto em relação ao candidato individual (voto pessoal), a produção legislativa tende a se orientar pela lógica paroquial. Na segunda tendência, se o sistema eleitoral possui incentivo ao voto partidário, as políticas públicas tendem a ser de caráter mais abrangente e centrado. Dado esse cenário, o sistema eleitoral brasileiro tenderia a ter uma produção legislativa voltada às políticas paroquiais, já que o sistema proporcional de lista aberta, aqui adotado, incentiva a relação entre candidato e eleitor, reduzindo o intermédio do partido. No entanto, como nos demonstraram alguns estudos, essa tendência não se confirma. Isso porque o Brasil possui uma série de mecanismos que fortalecem a atuação partidária e do Executivo no processo legislativo. As coalizões costuradas entre o poder Executivo e parte do Legislativo minam a tendência das políticas paroquiais. Por fim, os dados sugerem que as agendas dos dois poderes são coordenadas e compartilhadas, apesar da predominância do Executivo. Nesse cenário, os partidos ganham relevância, uma vez que é por meio de suas lideranças que as coalizões são estabelecidas e organizadas no âmbito legislativo. 11 REFERÊNCIAS AMES, B. Os entraves da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003. AMORIM NETO, O.; SANTOS, F. O segredo ineficiente revisto: o que propõem e o que aprovam os deputados brasileiros. DADOS-Revista de Ciências Sociais, 46(4), p. 661-698, 2003. ARINOS, A. de M. F. Evolução da crise brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro, Topbooks, 2005. CAIN, B.; FEREJOHN, J.; FIORINA, M. The personal vote: Constituency service and electoral independence. Harvard University Press, 1987. CAREY, J. SHUGART, M. Incentives to cultivate a personal vote: a rank ordering of electoral formulas. Electoral Studies, 14(4), p. 417-439, 1995. DOWNS, A. An economic theory of democracy. New York: Harper & Row, 1957. FIGUEIREDO; A. C.; LIMONGI, F. P. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 1999. FIORINA, M. P. Retrospective voting in American national elections. New Haven-London: Yale University Press, 1981. GOMES, S. O impacto das regras de organização do processo legislativo no comportamento dos parlamentares: um estudo de caso da assembleia nacional constituinte (1987-1988). DADOS – Revista de Ciências Sociais, 49(1), p. 193- 224, 2006. LEMOS, L. B. de S. O congresso brasileiro e a distribuição de benefícios sociais no período 1988-1994: uma análise distributivista. DADOS-Revista de Ciências Sociais, 44(3), p. 562-605, 2001. RICCI, P. O conteúdo da produção legislativa brasileira: leis nacionais ou politicas paroquiais? DADOS-Revista de Ciências Sociais, 46(4), p. 699-734, 2003. ______. De onde vêm nossas leis?: origem e conteúdo da legislação em perspectiva comparada. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. 12 SANTOS, F. G. M. O poder legislativo no presidencialismo de coalizão. Belo Horizonte: UFMG, 2003. SANTOS, R. F. dos. Poder de agenda e participação legislativa no presidencialismo de coalizão brasileiro. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Compartilhar