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1 Desenho Técnico Prof. Marcus Mendes 3 Desenho Técnico Prof. Marcus Mendes • Introdução • Folhas e elementos do desenho técnico • Perspectivas e projeções • Cotagem técnica • Cortes e seções • Tolerância dimensional • Tolerância geométrica • Estado de acabamento superficial 2 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Constrained Ball Desvios e afastamentos Ajustes Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Consiste na especificação dos limites de variação de uma peça, de forma ou dimensão. Deve ser feita por meio de valores e símbolos apropriados, além de seguir as normas estabelecidas para a uniformidade das mesmas . O que é? 3 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Desvios e afastamentos Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Desvios e afastamentos Dimensão nominal + afastamento superior = Dimensão máxima Dimensão nominal + afastamento inferior = Dimensão mínima Dimensão mínima a dimensão máxima = Dimensões efetivas 4 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Fonte: Apostila do telecurso 2000 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Dimensão limite Dimensão nominal e os afastamentos fundamentais Sistema ISO de representação 5 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Dimensão nominal: 20 Posição do afastamento fundamental: H Grau de tolerância padrão (IT): 7 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Dimensão nominal: 20 Posição do afastamento fundamental: H Grau de tolerância padrão (IT): 7 6 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Afastamento inferior: 0 Grau de tolerância: 0,021mm T (IT) = As (Es, es) – Ai (Ei, ei) 0,021 = As – 0 As = 0,021 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Comportamento de um eixo num furo, ambos da mesma dimensão nominal, caracterizado pela folga ou interferência apresentada. Ajustes 7 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Ajuste com folga Aquele em que o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Ajuste com interferência Aquele em que o afastamento superior do furo é menor ou igual ao afastamento inferior do eixo 8 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Ajuste incerto Aquele em que o afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo é maior do que o afastamento inferior do eixo Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Resolva! 9 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Sistemas de ajustes Eixo-base: Neste sistema a dimensão máxima do eixo é idêntica à dimensão nominal, isto é, o afastamento superior é zero Furo-base: Neste sistema a dimensão mínima do furo é idêntica à dimensão nominal, isto é, o afastamento inferior é zero Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Condição de máximo de material (MMC): Estado do elemento considerado no qual todos os pontos estão na dimensão limite e o elemento está em seu máximo material, isto é, mínimo diâmetro do furo e máximo diâmetro do eixo Condição de mínimo material (LMC): Estado do elemento considerado no qual todos os pontos estão na dimensão limite e o elemento está em seu mínimo material, isto é, máximo diâmetro do furo e mínimo diâmetro do eixo. M L Modificadores para uso em GD&T 10 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Campo de tolerância projetada: A tolerância de orientação e localização não deve ser aplicada ao próprio elemento, mas ao seu prolongamento. Exigência de envoltura (Envelope): Isto indica uma dependência mútua de dimensão e forma, que exige que a envolvente de forma perfeita não deve ser excedida. P E Modificadores para uso em GD&T Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Isto indica uma dependência mútua de dimensão e forma. Aplica- se quando há montagem entre elementos de tamanho de peça e contra-peça (ex.: Pino e furo, chaveta e rasgo da chaveta) Exigência de envoltura (Requisitos do Envelope) Norma ISO 8015 11 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Exercícios: Marque as alternativas que não atendem o requisito de envelope especificado: Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes 12 Tolerância dimensional Prof. Marcus Mendes Exercícios: Para o desenho apresentado, qual das alternativas é a correta? a) – O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser menor do que 9 mm; o envelope de 11 mm não pode ser ultrapassado. b) – O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser menor do que 11 mm; o envelope de 9 mm não pode ser ultrapassado. Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Forma, orientação, posição, batimento 13 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes A tolerância geométrica serve para designar qual a variação de forma/ geometria de um determinado detalhe e qual a referência para a medição O que é? Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Característica tolerada Símbolo Retitude Planeza Circularidade Para elementos isolados Cilindricidade Perfil de linha qualquer Para elementos isolados ou associados Forma Perfil de superfície qualquer Paralelismo Perpendicularidade Orientação Inclinação Posição Concentricidade Coaxilidade Posição Simetria Circular Para elementos associados Batimento Total Conforme NBR 6409:1997 Notas: - Na ISO 1101:2004 as tolerâncias de perfil também estão nas classes de orientação e posição - Na ASME Y14.5, as tolerâncias de perfil estão em um grupo independente 14 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Conforme NBR 6409:1997 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Conforme NBR 6409:1997 Indicação do elemento tolerado e de referência Os elementos tolerados e de referências são: a superfície plana superior da peça e a superfície plana superior do rebaixo da peça O elemento tolerado é: toda a superfície cilíndrica indicada pela seta 15 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Conforme NBR 6409:1997 Os elementos tolerado e de referência são os eixos ou linhas médias das peças Indicação do elemento tolerado e de referência Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes Indicação do elemento tolerado e de referência Forma de indicação do elemento tolerado estabelecida na ISO 1101:2004 16 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma - Planeza Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma – Superfície qualquer 17 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma - Cilindricidade Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma - Circularidade 18 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma – Retitude de uma linha Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de forma – Linha qualquer 19 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de orientação – Perpendicularidade Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de orientação – Paralelismo 20 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de orientação – Inclinação X Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de posição – Posição 21 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de posição – Concentricidade ou coaxialidade Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares têm o mesmo centro, dizemos que elas são concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução têm o eixo comum, dizemos que eles são coaxiais. Fonte: Telecurso 2000 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de posição – Concentricidade ou coaxialidade 22 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de posição – Simetria Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de batimento – Circular radial 23 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerânciade batimento – Circular axial Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de batimento – Total O batimento total difere do batimento circular quanto aos procedimentos de verificação. Ao passo que no batimento circular a verificação se dá em planos de medição determinados (seções), no batimento total a verificação deve ser feita ao longo de toda extensão da superfície tolerada, ou seja, além do movimento de rotação, ocorre também um deslocamento do dispositivo de medição ao longo da superfície tolerada. 24 Tolerância geométrica Prof. Marcus Mendes • Tolerância de batimento – Total Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Simbologia de acabamento 25 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Rugosidade Consiste em um conjunto de irregularidades (pequenas saliências e reentrâncias) que caracterizam uma superfície e podem ser avaliadas através de aparelhos eletrônicos a exemplo do rugosímetro. Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Rugosímetro 26 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Representação do acabamento até 1984 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Simbologia a – Valor da rugosidade superficial b – Processo de fabricação c – Comprimento de amostragem d – Orientação das estrias e – Espessura de material (sobremetal) f – Parâmetro da rugosidade 27 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Simbologia Símbolo básico. A superfície pode ou não ser trabalhada. Requerida a remoção de material (por usinagem). Proibida a remoção de material, ou seja, a superfície deve permanecer como obtida na etapa anterior de fabricação. Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Características da rugosidade 28 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Orientação das estrias CM R Estrias paralelas ao plano de projeção ao qual o símbolo é aplicado. Múltiplas direções. Perpendiculares ao plano de projeção onde o símbolo foi aplicado. Cruzadas em direção oblíqua ao plano de projeção de aplicação do símbolo. Aproximadamente centralizadas e circulares em relação ao ponto médio da superfície de aplicação do símbolo. Aproximadamente radiais em relação ao ponto médio da superfície. Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Fresado M 2,5 N9 N8 2 29 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes Estado de superfície Prof. Marcus Mendes N 8 N 1 0 N8 N6 F re s a d o N5 45o 45 o 100 8 0 50 N5 2 0 N10 N8 N6ou 30 Estado de superfície Prof. Marcus Mendes 3,2 N6 N3 N94 N9 N6 N34 ou (!)
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