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OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR

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11
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
 
 JACQUELAINE DE VASCONCELOS FERREIRA GOMES
 OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
CONCEIÇÃO DE MACABU - RJ
2022
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
JACQUELAINE DE VASCONCELOS FERREIRA GOMES
OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em GESTÃO ESCOLAR (ADMINISTRAÇÃO, SUPERVISÃO, ORIENTAÇÃO E INSPEÇÃO).
 
CONCEIÇÃO DE MACABU - RJ
2022
OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
Jacquelaine de Vasconcelos Ferreira Gomes[footnoteRef:1] [1: Jacquelaine.v@hotmail.com ] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO - O presente trabalho tem como tema Os Desafios da Gestão Democrática no Cotidiano Escolar. Tem como objetivo analisar os desafios dessa gestão dentro do contexto educacional e o papel do gestor escolar, de modo que possa propiciar um novo olhar sobre os fatores que necessitam ser refletidos pelo gestor e pela comunidade escolar envolvida, na busca de se propor a democracia na escola. O suporte teórico desse trabalho está baseado em LÜCK (2012), FREIRE (2013), VALLIN (2014) que tratam de assuntos relacionados ao tema. A abordagem metodológica utilizada é de cunho qualitativo bibliográfico. Para tanto, apresentamos um breve histórico da gestão escolar no Brasil, pontuando suas implicações, possibilidades e desafios, podendo assim refletir sobre esse assunto no decorrer da história, de modo que possamos repensar e analisar no contexto atual suas práticas, seus conceitos e desafios que a gestão democrática apresenta.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão Democrática. Escola. Gestor. Desafios.
INTRODUÇÃO
Quando se fala em Gestão Democrática Escolar, automaticamente pensamos logo na participação de toda a equipe pedagógica juntamente com a comunidade (pais e responsáveis), porém, infelizmente a gestão democrática é muito discutida pois, ainda está em processo de construção. O diretor escolar é a peça fundamental para que a gestão democrática aconteça de forma efetiva, neste caso, se faz necessário a questão: será que o gestor como exemplo de líder está exercendo um trabalho democrático na escola?
Os desafios da gestão democrática no cotidiano escolar é uma problemática que precisa ser enfrentada, pois há gestores trabalhando de forma centralizada. Porém, é preciso da iniciativa do diretor para se construir uma escola participativa, responsável e democrática. Essa pesquisa apresenta um histórico da educação no Brasil destacando o papel do diretor escolar como principal responsável de administrar e conduzir toda a comunidade escolar dando espaço para a participação efetiva de todos.
O processo de democratização na escola não é algo fácil. Exigem-se mudanças, principalmente por parte do gestor escolar que é influenciado pelos diversos tipos de gestão aplicados ao longo da história da educação brasileira. Além disso outra mudança necessária, o próprio engajamento da família no cotidiano escolar de seus filhos.
Para tanto, foi proposto o seguinte objetivo geral: analisar os desafios da gestão democrática no cotidiano escolar, com ênfase no papel do gestor; e, os seguintes objetivos específicos que auxiliaram a pensar sobre a questão mencionada: apresentar o histórico da educação desde seu início a partir do Brasil colônia até os tempos atuais; mostrar o surgimento da gestão democrática escolar; refletir sobre o papel da escola na gestão democrática; analisar o papel do gestor escolar democrático; identificar os desafios da gestão democrática, apresentando principalmente os desafios do diretor escolar diante da democracia.
A temática abordada foi escolhida por se tratar de uma questão importante que merece atenção especial. A gestão democrática escolar encontra-se em um estado desafiador para o gestor e a comunidade escolar, pois a gestão democrática na escola exige-se aperfeiçoamento, liberdade de expressão e compromisso, necessidade de mudanças consistentes para a efetivação da gestão democrática escolar. Como ponto de partida é preciso da iniciativa do gestor que é o principal responsável do que acontece na escola. Os gestores são desafiados a mudanças de práticas tradicionais, e se adaptar a atitudes democráticas e assim realizar junto com a equipe escolar a real democracia. O projeto em si, é de suma importância social, acadêmica, e cientifica, apresentando-se como uma questão que deve ser investigada, com estudos aprofundados, capazes de promover esclarecimentos, soluções e mudanças, afinal, trata-se de uma situação social que engloba várias outras situações, pois, refere-se à educação, fator de grande relevância por ser responsável pela formação da sociedade.
A metodologia utilizada no trabalho é de cunho qualitativo e de pesquisa bibliográfico. Esta pesquisa está organizada em um capítulo, denominado Desenvolvimento e três subcapítulos. O primeiro subcapítulo intitulado “Gestão Democrática” traz um breve conceito. Já o segundo subcapítulo, “O papel da Gestão Democrática na Escola” apresenta a importância de uma boa gestão na instituição. O terceiro subcapítulo intitulado “Os Desafios da Gestão Democrática no cotidiano escolar”, apresenta os desafios, deixando claro a importância da gestão. Por fim as considerações finais trazem um panorama do trabalho e busca responder à pergunta norteadora da pesquisa.
DESENVOLVIMENTO 
2.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
 
O que é ser democrático?
Ser democrático é respeitar os ritmos, as dificuldades, a linguagem e a cultura de cada um, em suas diferenças. As propostas não podem ser impostas. Precisam ser construídas e reconstruídas com as pessoas envolvidas (VALLIM, 2014, p. 22).
A gestão democrática surgiu com a Constituição Federal de 1988, com o processo de descentralização da gestão escolar e regulamentada por leis complementares como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional da Educação (PNE). Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº 9394/96, as normas de gestão estão definidas da seguinte forma:
Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão normas de gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares equivalentes (BRASIL, 1998).
Mesmo com a existência das leis que amparam a construção de uma gestão descentralizada, é preciso que a própria constituição escolar transforme sua cultura dando espaço para o diálogo, a participação e a efetiva relação entre alunos, professores, pais e todos que constitui a comunidade escolar, para que de fato realize o processo ensino-aprendizagem dos alunos.
Uma das características da gestão democrática é a participação de todos os envolvidos no processo educacional. PARO (2012, p. 36) afirma que “A participação da comunidade na escola, como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir previamentea respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para ação”. No entanto, construir um ambiente democrático ainda é um desafio que deve ser enfrentado não pela ajuda de um, mas com a força de vontade de toda a equipe escolar. Do mesmo modo Lück et al (2012) nos afirma que:
Ao se referir às escolas e sistemas de ensino, o conceito de gestão democrática envolve, além dos professores e funcionários, os pais, os alunos e qualquer outro representante da comunidade que esteja interessado na melhoria do processo pedagógico (p. 14).
Diante disso, entende-se que a gestão democrática é tarefa de todos, ela deve começar na família, no governo, na sociedade, mas para que isso flua em perfeita harmonia, é preciso a participação de todos que estão inseridos no processo educativo, de um trabalho em equipe para que se alcancem movimentos reais, atitudes coletivas. Assim, para que ela se realize é preciso vivê-la dentro da rotina escolar, tornando hábitos essenciais entre todos no ambiente escolar.
Neste sentido, deve-se compreender que a gestão democrática nada mais é que uma gestão de tomada de decisão compartilhada, em que todos tenham voz e ação, para que de fato ocorra um processo democrático no interior da escola. Cabe às comunidades educacionais, lideradas por seus respectivos gestores juntamente com sua equipe pedagógica se unirem para a ampliação da democracia na escola, com prioridade a assuntos que favoreçam a educação de qualidade e igualitária a todos, de modo que vençam os desafios do tradicionalismo, para que de fato possamos caminhar para uma educação formadora de cidadãos, críticos e conscientes de seus direitos e deveres dentro da sociedade.
2.2 O PAPEL DA GESTÃO DEMOCRATICA NA ESCOLA
“Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda” (FREIRE, 2013, p. 54). Vivemos em uma sociedade que se diz democrática nas decisões e nas ações, contudo, a averiguação da realidade suscita alguns questionamentos e reflexões na busca de respostas sobre a democratização nas relações cotidianas escolares, formalmente garantidas por lei. 
O conceito de gestão democrática já chegou em todas as escolas brasileiras mais o que ainda não é evidente é sua prática nas escolas. A práticas tradicionais de ensino ainda é muito forte no ambiente escolar, percebe-se ainda professores desatualizados, gestores exercendo práticas autoritárias e famílias descompromissadas com a educação dos seus próprios filhos. Por essa razão as organizações escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel de administrar o ensino através das transformações ocorridas na história da educação. E atualmente é preciso mais do que nunca que se concretize essa transformação dentro das escolas que é a construção da gestão democrática.
Uma escola democrática é sem dúvida o comprometimento com os valores da cidadania, ou seja, a democratização escolar se baseia em: compromisso, participação, tolerância e trabalho coletivo para construir uma escola de qualidade para todos. Para a efetivação de uma escola democrática é indispensável alguns componentes básicos: a constituição do conselho escolar; a elaboração do projeto político pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor (a) mas para que se efetive tudo isso é de suma importância que estabeleça uma estreita relação entre escola e comunidade.
Esse é um cenário desafiador para os educadores já que eles precisam repensar a sua pratica pedagógica. Em muito tempo o único espaço para a participação dos pais na escola era nas reuniões para a entrega de boletins ou quando queriam reclamar de seus filhos, não digo que hoje em dia não seja preciso isso, mas é necessário ir muito mais além com práticas inovadoras. Não dá para viver na mesmice, num trabalho autoritário e repetitivo de educação, os tempos passaram e os modelos de gestão também a história e as leis nos mostram isso.
Hoje em dia a democracia nos permite tantos privilégios, gestores podem trabalhar junto com a equipe pedagógica dando-lhes espaços para cooperação dos mesmos, professores lecionarem mais dinamicamente com seus alunos, pais e responsáveis conhecerem e participarem da vida escolar de seus filhos. Sabe-se que tudo isso só é possível com a participação de todos que formam a escola.
A gestão democrática ainda está em um constante processo de construção, não é algo pronto e acabado, pois esse tipo de gestão é construída com a participação de toda a comunidade escolar, pois Paulo Freire (2013, p. 59) afirma: “Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência”. 
É importante que todos os envolvidos no processo de democratização escolar construam esses laços de amizade e convivência assim como Freire propõe, e firma o compromisso de participação, pois não há mais leis que fortaleçam o poder centrado onde apenas um mandava e desmandava. Na democracia todos têm o direito de opinar, porém, é preciso romper com as práticas passadas para construir a plena democracia.
Assim como o mesmo autor afirma: “olhar para o passado deve ser apenas um meio de entender mais claramente o que e quem eles são, para que possam construir mais sabiamente o futuro (2013, p. 59)”. O diretor era autocrata, onde o poder de decisão era único dele, porém, o tempo passou, as leis se transformaram e o que se busca hoje é um gestor democrático embora isso ainda não esteja presente em algumas realidades.
2.3 OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
Mesmo frente as transformações ocorridas na sociedade e na escola é possível notar que a gestão democrática ainda é complexa em sua organização em muitos ambientes escolares, os diretores mal preparados ou autoritários, família e equipe de trabalho desengajados com a proposta de trabalho.
A escola como toda é desafiada a se transformar, já está mais do que na hora da família sair do conforto do seu lar ou abrir espaço na sua agenda para acompanhar a vida escolar de seus filhos, professores transformarem seus métodos de ensino tradicionais em práticas democráticas, pois o aluno não é mais mero ouvinte como antigamente onde apenas o professor falava e o aluno apenas memorizava, hoje temos a figura de um aluno informado, tecnológico e participativo. Cabe aos educadores proporcionarem esse tipo de ambiente, sair apenas da teoria e colocar em prática a democracia.
O diretor escolar por ter uma responsabilidade maior de tudo que acontece na escola seja de bom ou ruim é muitas vezes mal expressado, rígido e até autoritário. Por isso ao assumir o seu cargo o gestor desde o primeiro instante em que entra na escola é desafiado a ter certos conhecimentos como por exemplo: conhecer os estatutos estaduais e municipais, a lei de diretrizes e bases da educação nacional, o plano nacional de educação, o estatuto da criança e do adolescente e alguns capítulos da constituição federal. A tarefa não é simples e, ao ler cada artigo e parágrafo, há que se ter em mente que a finalidade de todos é uma só: é garantir a aprendizagem dos alunos.
O diretor como exemplo de líder deve romper com as práticas tradicionais de ensino, assumir uma liderança que tem sua legitimidade fundada na democracia, voltada para a construção coletiva. Isso sem dúvida ainda é o maior desafio do diretor, abandonar o autoritarismo e assumir o perfil de gestor democrático. Além disso, o diretor escolar precisa estar em constante atualização para compreender as tendências do mercado e as necessidades que surgem durante o processo de ensino aprendizagem. Algumas características do diretor democrático:
· É flexível porque articula, compreende e dialógica com todos os membros da comunidade escolar, aproximando-os;
· Ouve as demandas de pais, alunos e professores;
· Tem foco nos objetivos da instituição, estabelecidos no PPP;
· Enxerga a escolade forma integrada, entendendo o impacto de todos os setores na qualidade do ensino;
· Toma iniciativa e consegue selecionar conflitos;
· Valoriza todos os funcionários da instituição;
· Reconhece a importância da capacidade profissional;
· Estar antenado nas novidades.
É possível perceber que as responsabilidades e funções do diretor é grande mais que adotando práticas democráticas, ou seja, trabalhando em equipe veremos a educação evoluir, com educação de qualidade para todos. Por esta razão o diretor é desafiado a está mais presente no cotidiano escolar de forma participativa, sair de trás de sua mesa e ir ao encontro dos alunos, pais e professores traçando laços de compromisso e amizade.
CONCLUSÃO
Como foi possível observar a história, a educação teve uma jornada longa, porém, com pouca evolução, mais o importante é que a escola como perfil de educadora tome consciência e incentivo para dar o primeiro passo rumo à democracia. Vivemos num país democrático onde todos têm direitos iguais e o que se busca nas escolas é a concreta construção da gestão democrática, onde toda a comunidade escolar esteja engajada no processo de ensino-aprendizagem.
Para a construção da gestão democrática na escola é preciso que todos, pais, professores e toda a equipe pedagógica e, principalmente o diretor vençam os desafios que ainda se encontra no cotidiano escolar. Desafios esses que são consequências de uma gestão tradicional oriunda das épocas anteriores, onde o poder, a centralidade e a disciplina descreviam a sua educação.
Com a constituição de 1988, surge a gestão democrática na educação brasileira. No entanto, para realizar plenamente a gestão democrática no cotidiano da escola é necessário romper com os modelos de administração escolar do passado e estabelecer uma gestão democrática por meio da participação de todos que formam a escola.
Portanto, para que a gestão democrática na escola seja realidade, é preciso que a própria escola seja autônoma, que o diretor vença os desafios da gestão centralizada, demonstrando liderança, mas não de forma autoritária como antes, mais com liderança democrática, proporcionando a participação, interação e compartilhando o poder decisório com a comunidade escolar. É preciso ainda que os pais vençam o comodismo e estejam mais presentes na vida escolar de seus filhos, pois a educação não é só direito da escola é preciso o apoio da família para a formação de cidadãos competentes, responsáveis e democráticos.
Principalmente nos tempos em que vivemos, tempo de pandemia por conta da COVID19, momentos de isolamento social em que vimos as portas das escolas se fecharem por períodos indeterminados. Momento crítico, pois, até hoje algumas escolas, após abertas, estão retornando a fechar.
Por essa razão a equipe escolar mais do que nunca deve exercer a democracia, estar juntos e engajados para com a participação de todos desvelarem soluções para o momento que foi a pandemia. Inovando seus métodos de ensino, pois hoje com a tecnologia avançada pode-se estudar de casa e alcançar grandes resultados, mas para isso precisa da iniciativa do diretor e toda a equipe escolar proporem esse tipo de ensino, pois a educação nunca pode parar, pois para toda profissão a educação é sempre a base de tudo.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9.394/96. Rio de Janeiro: 1998.
FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2013a. (Org. e notas de Ana Maria Araújo Freire).
LÜCK, Heloísa. A gestão pedagógica da organização curricular com foco na superação da distorção idade-série. Gestão em Rede, n. 62, p. 10 – 14, junho, 2012.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012.
VALLIN, Celso. Poder e Democracia na Escola. Artigo Publicado no Curso Gestão Escolar e Tecnologias. 2014.

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