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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL PROPOSTA DE RACIONALIZAÇÃO DAS LINHAS DE ÔNIBUS COM ORIGEM OU DESTINO O CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS PELO MÉTODO DE ANÁLISE MULTICRITÉRIO MANAUS 2019 FELIPE LOPES RODRIGUES GABRIELA COUTO DE ARAÚJO JOÃO VITOR SOUZA COSTA PROPOSTA DE RACIONALIZAÇÃO DAS LINHAS DE ÔNIBUS COM ORIGEM OU DESTINO O CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS PELO MÉTODO DE ANÁLISE MULTICRITÉRIO Trabalho solicitado pelo Professor Dr. Augusto Rocha, que ministra a disciplina de Sistemas de Transporte na Universidade Federal do Amazonas – UFAM, para obtenção de nota parcial no semestre. MANAUS 2019 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO 5 1.1. OBJETIVO 5 1.2. ESTRUTURA DO TRABALHO 6 2.REVISÃO TEÓRICA 6 2.1. RACIONALIZAÇÃO DE LINHAS DE TRANSPORTE 6 2.2. ESTRUTURAS DE INTEGRAÇÃO 7 2.2.1. TERMINAIS 7 2.2.2. PONTOS DE CONEXÃO 9 2.2.3. LINHAS CIRCULARES 10 2.3. MÉTODO MULTICRITÉRIO 11 3.METODOLOGIA 13 4.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 13 4.1. QUANTITATIVO DE LINHAS QUE PASSAM NOS TERMINAIS ATUAIS 13 4.2 PROBLEMÁTICA 14 4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS. 15 5. ESTUDO DOS TERMINAIS E PONTOS DE CONEXÕES PROPOSTOS PELO PLANMOB, TENDO COMO OBJETIVO “AS MELHORES ESCOLHAS DE IMPLANTAÇÕES FUTURAS” PELO MÉTODO AHP. 16 5.1.OBJETOS DE ESTUDO 16 5.2 ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS 19 5.3 ANÁLISE AHP ENTRE OS TERMINAIS T2, T6, T9 E T10 PARA MELHOR ESCOLHA DE IMPLANTAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS. 20 5.3.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS 24 5.4 ANÁLISE AHP ENTRE OS PONTOS DE CONEXÃO C3 E C4 PARA MELHOR ESCOLHA DE IMPLANTAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS. 24 5.4.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS 25 5.5 ANÁLISE AHP ENTRE AS MELHORES ESCOLHAS DE IMPLANTAÇÃO PARA A CIDADE DE MANAUS, T9 X C4. 25 5.5.1 CRITÉRIOS ESCOLHIDOS. 25 5.5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS 26 5.6 LINHAS CIRCULARES 26 5.6.1 CARACTERIZAÇÃO 26 5.6.2 LINHAS CIRCULARES DO TERMINAL 9 27 5.6.2.1 - ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS 29 3 5.6.2.2 - ANÁLISE DA LINHA CIRCULAR OFERECIDA 30 5.6.2.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS 32 5.6.3 LINHAS CIRCULARES NO CENTRO HISTÓRICO 32 5.6.3.1 ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS 36 5.6.3.2 ANÁLISE DA LINHA CIRCULAR OFERECIDA 37 5.6.3.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS 39 5.6.3.4 LINHA CIRCULAR (LC) OFERECIDA 40 6. CONCLUSÃO 43 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44 APÊNDICE I 47 APÊNDICE II 48 APÊNDICE III 49 ANEXOS I 50 ANEXO II 51 4 1. INTRODUÇÃO O Sistema de Transporte de uma cidade é como uma espinha dorsal, que quando em bom funcionamento gera facilidade de locomoção de todo um complexo. E, quando comparada a este sistema, observa-se-á que Manaus encontra-se em situação deficitária, tendo em vista que seu crescimento foi tardio, porém acelerado, em contraposição às outras cidades do Brasil. Acompanhando sua história, é possível notar que o crescimento dos bairros se deu a partir do centro histórico da cidade, localizado na zona sul. Isso porque, desde a formação da cidade, esta região sempre abrangeu atividades portuárias e um complexo de negócios e serviços que o tornou atrativo, fazendo dele um dos principais polos geradores de viagem, como descrito no Plano Diretor da cidade. De acordo com Manoel Paiva, Diretor e Presidente do IMMU - Instituto Municipal de Mobilidade Urbana, o principal ponto de entrada e saída da cidade de Manaus é o Porto, tanto para caráter turístico como comercial, permitindo a entrada e saída de pessoas e mercadorias utilizando o potencial hidroviário do estado. Logo, toda a cidade conflui para o Centro, que continua a ser ponto de grande movimentação. Mesmo com o crescimento da cidade após a instalação do Polo Industrial de Manaus, não houve grandes modificações na matriz de transportes. Os itinerários continuam saindo de diversos bairros, agora mais distantes, e indo até o Centro, o que ocasionou o problema de sobreposição de linhas, entrelaçamentos e terminais com excesso de linhas nas proximidades do Centro Histórico. 1.1. OBJETIVO Este trabalho apresentará uma proposta de racionalização das linhas de ônibus com origem ou destino no Centro de Manaus, pelo método multicritério - MCA, com o objetivo de repensar o uso das vias visando a melhoria da locomoção no centro da cidade. Serão ofertadas as análises entre terminais e pontos de conexão que mais auxiliam na racionalização do Centro, além de apresentar a proposta de uma linha circular que fará o trajeto no Centro Histórico. A Análise Multicritério - MCA foi escolhida por se encaixar melhor na característica do projeto. Por meio dela, é possível balancear os aspectos técnicos e econômicos junto às características sociais, ambientais e políticos. 5 1.2. ESTRUTURA DO TRABALHO Na Revisão Teórica, serão discutidos os seguintes tópicos: racionalização das linhas de transporte, terminais, pontos de conexão, linhas circulares e análise multicritério. Na Metodologia será feita uma apresentação das ações tomadas na pesquisa. Na descrição dos resultados serão apresentados os cálculos da análise multicritério, chegando assim às conclusões do trabalho. 2. REVISÃO TEÓRICA 2.1. RACIONALIZAÇÃO DE LINHAS DE TRANSPORTE Racionalizar, de acordo com (Dicionário Michaelis Online), significa i) Tornar algo mais racional; ii) Planejar um método de trabalho, tornando-o mais eficiente e produtivo. Para este trabalho, ambas as definições cabem. Quando é falado de racionalização de linhas de ônibus, procura-se tornar o sistema mais eficiente, dando melhor fluidez e rapidez para as linhas. Atualmente, em Manaus, há um problema de linhas sobrepostas, que percorrem o mesmo itinerário ou itinerários idênticos, ou linhas que confluem para um mesmo ponto e causam superlotações em terminais, que é o caso do Centro Histórico. Caso parecido aconteceu no Rio de Janeiro. Em 2015 foi feito um projeto de racionalização das linhas da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, justificada por uma pesquisa feita pelo Secretaria Municipal de Transportes que mostrou que 54% das linhas que circulavam no Rio tinham mais de 50% de seus percursos idênticos ao longo das viagens. O projeto então procurou diminuir linhas sobrepostas, encurtar trajetos e extinguir linhas. Porém, para efetuar tal modificação no sistema, foi necessário criar pontos de baldeação, que somados ao uso do Bilhete Único, permitiam que a população pagasse uma passagem ao invés de várias. Porém, a resposta da população foi negativa, com diversas notícias afirmando que os itinerários e fluxos mantidos pela racionalização não atendiam corretamente a cidade. O site (G1 Rio) divulgou o infográfico a seguir, que lista os bairros que, mesmo após 5 meses de racionalização das linhas, continuaram a sentir-se prejudicados com a nova configuração. No total, 50 linhas haviam sido extintas, 26 modificadas e 21 criadas. Além da demora das linhas, os usuários afirmavam que os novos nomes das linhas eram 6 de difícil entendimento, além de não haver comunicação efetiva da Prefeitura explicando o que estava acontecendo. A Secretaria Municipalde Transportes, por sua vez, afirmava que a racionalização havia dado o efeito esperado, tendo diminuído os entrelaçamentos e volume de linhas em uma mesma via e aumentado a velocidade média dos ônibus. Já os usuários de veículos particulares afirmaram sentir a diferença, com pouco trânsito nas avenidas. Figura 1 - Racionalização dos ônibus no Rio de Janeiro, bairros que fizeram reclamações. Fonte: G1 Rio, (2016). 2.2. ESTRUTURAS DE INTEGRAÇÃO 2.2.1. TERMINAIS De acordo com (OURO et al.), terminais são os principais locais de transferência em sistemas integrados de transporte. Eles servem para dar abrigo e suporte ao grande volume de transferências que ocorrem naquele local. Também ajudam na regulação e controle, permitindo retirar os pontos finais das avenidas públicas. 7 Este modelo pode reorganizar a operação das linhas de ônibus em uma determinada região da cidade, a partir da interrupção (seccionamento) do itinerário de um conjunto de linhas existentes em um local físico (terminal ou pequena estação), com a transferência dos usuários que desejam continuar sua viagem para um outro conjunto de linhas, que realizam a articulação do terminal com as outras áreas da cidade. A Figura 2 mostra a dinâmica gerada com o uso de terminais para uma determinada cidade. Figura 2 - Dinâmica do uso de terminais, Fonte: INTEGRAÇÃO DOS TRANSPORTES PÚBLICOS, (2007). De acordo com BIANMCHINI E RIBEIRO (2007, pág. 123), este modelo operacional abriga fisicamente grandes contingentes de passageiros em uma bacia de captação em operações tronco-alimentadas, para posteriormente redistribuí-los em linhas estruturais que irão atender às diferentes áreas atratoras de viagem pela cidade. Assim, os terminais passam a ter como principal função permitir a macroestruturação dos sistemas e a sua articulação com as redes de linhas estruturadoras. Entretanto, a implantação de terminais nestes moldes enfrentou uma série de problemas, como: ▪ Elevados custos de implantação; ▪ Elevados custos de manutenção; ▪ Geração de aspectos psicológicos negativos nos usuários decorrentes da necessidade do transbordo e confinamento e, muitas vezes, com a realização de percursos negativos com acréscimo nos tempos de viagem e aumento da fadiga; ▪ Inadequação à complexidade crescente das matrizes de origem e destino, que necessitam de um maior número cada vez maior de nós para articular e integrar os sistemas. 8 Como exemplo deste modelo, Manaus, assim como em grande parte do país, escolheu terminais para dar suporte ao sistema de transporte quando o mesmo cresceu. Atualmente, a cidade conta com cinco terminais que alimentam as zonas da cidade. A tabela abaixo mostra a estimativa de passageiros/dia que frequentam cada um dos terminais, mostrando sua importância para a cidade. O Terminal 2, mesmo não sendo um dos maiores terminais da cidade, é um dos que recebe mais pessoas por dia. Isso se dá por sua localização do Centro e do Distrito Industrial, o que demanda grande passagem de pessoas por dia. Tabela 1 - Terminais de Manaus e seus passageiros por dia. Fonte: IMMU (2018). Terminal Passageiros/Dia Terminal 1 40 mil Terminal 2 50 mil Terminal 3 40 mil Terminal 4 28 mil Terminal 5 30 mil 2.2.2. PONTOS DE CONEXÃO De acordo com PLANMOB MANAUS (2015, pg. 304), pontos de conexão são locais na interseção de corredores estruturais que devem ser preparados para organizar e facilitar a integração entre linhas com o uso do cartão eletrônico, de forma que o cidadão não necessite utilizar um terminal de integração da rede. BIANMCHINI E RIBEIRO (2007, pg. 126), relata que em Porto Alegre, a partir de uma experiência frustrada de implantação de terminais de integração na década de 1980, optou por um modelo de integração mais flexível que prevê a construção de estações de conexão nos pontos de cruzamento do sistema radial estruturador de acesso ao centro com o sistema transversal, que permite a distribuição de passageiros interbairros. Nestas estações, em alguns casos, a resolução da integração ocorre com a travessia em nível e integração horizontal, em outros, ocorre em dois níveis com a conexão vertical através de elevadores e escadas rolantes. 9 Observa-se em várias outras cidades brasileiras a aplicação da mesma solução operacional, inclusive com a integração de linhas alimentadoras e linhas troncais, mediante apenas o tratamento adequado do ponto e das travessias. Um dos principais modelos de sucesso de integração do Brasil é a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba (RIT), que permite ao usuário a utilização de mais de uma linha de ônibus com pagamento de apenas de uma tarifa. Figura 3 - Rede Integrada de Curitiba. Fonte: URBS, (2019). A implantação das estações de conexão, em relação aos terminais clássicos, apresenta como principais vantagens: a necessidade de menor área física, podendo ser implantadas sobre a própria via mediante pequenos ajustes geométricos; a possibilidade de repetição sobre o mesmo eixo viário, diminuindo ou eliminando a necessidade de viagens negativas; e um menor custo de implantação e manutenção. 2.2.3. LINHAS CIRCULARES Para (Ferraz e Torres 2004), as linhas circulares são linhas de transporte público que fazem as ligações de várias regiões e que seu percurso forma um circuito fechado com a forma de um círculo, onde a zona central localiza-se no centro do mesmo. O mais conveniente aos usuários seria que as viagens entre dois locais da cidade pudessem ser diretas, sem necessidade de trocar de veículo, ou seja, sem transbordo. Isso, 10 em geral, é inviável por razões técnicas e econômicas. No entanto, a necessidade de transbordos pode ser bastante reduzida com uma adequada configuração espacial da rede de linhas, sobretudo com o emprego de linhas circulares que se alternam ao longo do percurso, caracterizando uma maior rotatividade da linha. Normalmente, as linhas circulares são estabelecidas em par, com percursos complementares no sentido horário e anti-horário ligando diretamente diversos bairros em complementação às linhas radiais e diametrais que ligam os bairros a região central. Na cidade de Curitiba, as linhas circulares têm a sua rota delimitada ao Centro da cidade, como mostra a Figura 4. Isso possibilita o usuário fazer a sua melhor rota, além de deixá-las em terminais de integração ou em pontos de conexão. Isso possibilita uma enorme eficiência na locomoção pelo Centro da cidade, fazendo com o que as outras linhas de ônibus fiquem menos ocupadas e possibilitando uma maior qualidade ao transporte urbano da cidade. Figura 4 - Linhas circulares. Fonte: MOOVIT. 2.3. MÉTODO MULTICRITÉRIO BRIOZO et al (2015) afirma que métodos multicritérios para tomada de decisão surgem como uma importante ferramenta para os gestores, minimizando os custos sociais 11 no caso de órgãos públicos, maximizando o lucro para o setor privado e diminuindo os riscos decorrentes de uma escolha errada na definição de localização. De acordo com GODINHO E MIRANDA (2014), a Análise Multicritério é feitaem etapas, que são listadas como como: i) Formulação do problema; ii) Determinação de um conjunto de ações potenciais; iii) Elaboração da uma família coerente de critérios; iv) Avaliação dos critérios; v) Determinação de pesos dos critérios e limites de discriminação; vi) Agregação dos critérios. Durante esta pesquisa, foi notado que a maioria dos trabalhos encontrados que falavam sobre análise multicritério utilizavam o Método de Análise Hierárquica (AHP – Analytic Hierarchy Process) desenvolvido por Thomas Saaty. Nesse método, o problema de decisão é dividido em níveis hierárquicos, facilitando, assim, sua compreensão e avaliação. (SILVA, R). O método AHP foi desenvolvido para modelar problemas desestruturados do cotidiano das pessoas, por elas tomarem decisões sem necessariamente ter a noção exata da importância dos parâmetros utilizados. SAATY(1991) propus uma escala linear de 1-9 para definir o grau de importância entre os critérios, vista no ANEXO I, o mesmo criou também o índice randômico que dá a consistência para os cálculos de acordo com o tamanho da matriz.(SAATY 1991). (BRIOZO et al, 2015). O método AHP é exemplificado partir da seguinte imagem: Figura 5 - Exemplificação do método AHP. Fonte: BRIOZO et al. 12 3.METODOLOGIA Para obter o resultado que melhor se encaixe na realidade de Manaus, foi utilizado o método multicritério para analisar os seguintes pontos: ▪ Qual Terminal já construído tem maior influência no fluxo de passageiros até o Centro? ▪ Qual Terminal proposto no Plano de Mobilidade Urbana pode vir a ser a melhor opção para melhoria no fluxo do Centro? ▪ Qual Ponto de Conexão proposto no Plano de Mobilidade Urbana pode vir a ser a melhor opção para melhoria no fluxo do Centro? Variáveis como proximidade, tempo de viagem, fluxo de passageiros e quantidade de linhas que vão do terminal ao centro foram utilizadas para chegar às conclusões. A partir disso, foi feita uma nova análise multicritério, entre os três encontrados considerando custo de obra, relevância no sistema entre outras variáveis para chegar à conclusão de qual, entre as opções sugeridas, têm caráter de urgência para racionalizar a ida ao Centro. Além disso, foi analisada a possibilidade do uso de uma linha circular no Centro Histórico, fazendo assim a conexão entre terminais e distribuindo a população entre as diversas paradas de ônibus que existem no Centro. 4.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ANÁLISE DOS TERMINAIS NA CIDADE DE MANAUS 4.1. QUANTITATIVO DE LINHAS QUE PASSAM NOS TERMINAIS ATUAIS Iniciando o enfoque no centro da cidade, utilizamos os dados de quantidades de linhas de ônibus da cidade disponibilizado dos arquivos do IMMU (Instituto Municipal de Mobilidade Urbana). A tabela a seguir lista a quantidade de ônibus por terminal e quantidade de ônibus que vão para o centro histórico por terminal. 13 Tabela 2 - Análise de terminais da cidade. Fonte: Autor. Por meio desta tabela, é possível observar algumas informações que justificam a ineficácia do modelo atual de ida para o Centro. Primeiramente, o Terminal 1 tem 67,69% de seus ônibus transitando até o centro, sendo este, em frente aos outros terminais, um número muito alto. Em contrapartida, os terminais T3 e T5 dispõe de parcela muito baixa de suas linhas se locomovendo até o centro, fazendo com que essas linhas sejam demasiadamente lotadas, e não atendendo a demanda da população que deseja se locomover até lá. Desta forma, as pessoas se veem obrigadas a migrar para outro tipo de transporte. 4.2 PROBLEMÁTICA Com os resultados obtidos pela análise da tabela 2, nota-se que todos os resultados tendem ao terminal 1 de forma negativa, pois o mesmo mostra-se sobrecarregado de linhas quando comparado a qualquer outro terminal da cidade. Abaixo segue um gráfico com os dados das frotas que chegam ao T1 por zona: 14 Gráfico 1 - Percentual de frota que tem como destino o T1, por zona. Fonte: próprio autor. Esse volume elevado de linhas quando analisado por zona mostra que as zonas Oeste, Centro-Oeste e Norte são responsáveis pelo maior fluxo de linhas de ônibus que se deslocam até o Terminal 1 e, por conseguinte, até o Centro. Isso se dá pela falta de Terminais nestas pontas da cidade, o que fez com que cada bairro tivesse a necessidade de ter uma linha que vá até o terminal mais próximo que é, por sua vez, o Terminal 1. 4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS. Com esses dados é possível notar o quão importante o Terminal 1 é, pois por ele passa as principais linhas de transporte coletivo com destino ao centro histórico, por consequência desse volume expressivo de linhas, criou-se um gargalo operacional das frotas no local, gerando ineficiência do sistema de transporte no centro histórico. Por fim, nota-se que o problema da racionalização do centro histórico não é propriamente o local, mas sim os entornos, pois se tem muitas linhas de transporte que passam no Centro sem ao menos dar a opção dos passageiros de evitá-lo. Com isso, se propõe analisar pelo método de (AHP) os terminais e pontos de conexões que estão propostos no PlanMob e listar as prioridades que melhor se encaixa para racionalizar o Centro Histórico de Manaus. 15 5. ESTUDO DOS TERMINAIS E PONTOS DE CONEXÕES PROPOSTOS PELO PLANMOB, TENDO COMO OBJETIVO “AS MELHORES ESCOLHAS DE IMPLANTAÇÕES FUTURAS” PELO MÉTODO AHP. 5.1.OBJETOS DE ESTUDO Considerando a influência das zonas Centro-Oeste, Oeste e Extremo Norte da cidade nos itinerários de linhas feitas até o atual Terminal 1, foram decididos utilizar os terminais T2, T6, T9 e T10 e Pontos de Conexão C3 e C4, propostos pelo Plano de Mobilidade de Manaus (PlanMob) para o projeto de racionalização de linhas do Centro Histórico. Porém, como os terminais ainda não foram construídos e só constam no PlanMob, será utilizada a análise multicritério para avaliar os terminais e pontos de conexão terão maior influência no futuro fluxo de passageiros até o Centro da cidade e qual deles pode racionalizar de forma mais efetiva as viagens até o Centro. Terminal 2: Localizado entre o Centro, Cachoeirinha e Educandos, tem-se a sua localização em um ponto estratégico na área central que possibilitará um enfoque maior no controle operacional e uma maior regularidade operacional com as linhas radiais remanescentes que consiste em seu reposicionamento na rede de transporte. O terminal servirá também como um apoio para a conexão Oeste – Leste – Nordeste da cidade com tais linhas programadas: 2 linhas diametrais, 25 radiais e 17 linhas estruturais. Terminal 6: Sua construção tem o objetivo de racionalizar as linhas advindas do Extremo Norte, em bairros como Lagoa Azul, Monte das Oliveiras, Colônia Terra Nova e Nova Cidade, tem todas as suas linhas fazendo integração apenas no Terminal 1, utilizando-se da Avenida Djalma Batista e Constantino Nery para tal e somando na sobreposição de linhas destas avenidas. Com a construção deste terminal, os moradores terão a possibilidade de fazer a integração diretamente em sua zona da cidade, sem precisarse deslocar até o Terminal 1. O terminal por sua vez deverá ser formado por 18 linhas, sendo 13 alimentadoras e 5 estruturais As 13 linhas alimentadoras seriam linhas que atualmente operam como radiais que devem ser modificadas para alimentadoras, e além disso, seriam adicionadas 3 linhas troncais, fazendo ligação população ao Centro da cidade. 16 Figura 8 - Bacia Operacional do Terminal 6. Fonte: PlanMob Manaus. Terminal 9: Com proposta de ser construído próximo à Arena Olímpica, pretende integrar a região Oeste e por isso, considerando que tal zona é um dos pontos de atuação deste projeto, foi escolhido para tal. o PlanMob propõe que o Terminal 9 se utilize de 23 linhas, sendo 5 estruturais e 18 alimentadoras que irão atender aos bairros Planalto, Da Paz, Santo Agostinho, Nova Esperança, Dom Pedro, Alvorada, Parque 10 de Novembro e Flores. Figura 9 - Bacia Operacional do Terminal 9. Fonte: PlanMob Manaus. Terminal 10: Previsto para ser construído na Compensa em torno da junção da Av. Brasil com a Rua Cyrillo Neves, em um local que auxilie a integração das linhas da 17 região Oeste e das linhas intermunicipais que chegam a Manaus pela AM-070, através da ponte sobre o Rio Negro. Foram sugeridas 5 linhas alimentadoras, 2 linhas estruturais que são essenciais para reprimir o carregamento do círculo central de Manaus junto com a integração e a racionalização da região. Figura 10 - Bacia Operacional do Terminal 10. Fonte: PlanMob Manaus. Ponto de Conexão C3: Proposto pelo PlanMob, com uma estrutura considerada de pequeno porte e com sua localização ao arredores da bola do Coroado, é considerado imprescindível, pois o próprio promove a racionalização das linhas nas vias centrais da cidade que promove a redução da superposição dessas linhas. Foram propostas 5 linhas alimentadoras, 3 linhas estruturais e o BRT Leste que em algumas dessas linhas partem do T5, como destino ao Centro passando pela via Av. André Araújo. 18 Figura 11 - Bacia de Conexão C3. Fonte: PlanMob Manaus. Ponto de Conexão C4: Por sua vez, terá o objetivo de promover a integração dos passageiros que têm linhas de origem na zona Oeste com as outras zonas da cidade, e por isso, será tratado como ponto de passagem de linhas, e também como ponto de retorno de algumas linhas. 5.2 ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS Os critérios que serão analisados são: localização, tempo de viagem (relativa), integração/zonas e racionalização/zonas, tendo em mente que existe vários outros critérios como: facilidade de acesso, possibilidade de expansão futura, impactos ambientais, todos esses poderiam entrar nos cálculos, mas por questão de prioridade sistêmica esses foram escolhidos. Localização: Identifica os terminais e pontos de conexão mais próximos e relevantes do centro histórico de manaus. Integração/Zona: Responsável por determinar a integração por zona dos terminais e pontos de conexão com respeito a localização espacial que o mesmo será inserido. Racionalização: Responsável por quantificar quantas zonas serão racionalizadas com a implementação dos objetos de estudo. Tempo de viagem: Relação direta da localização dos objetos de estudo por um tempo arbitrário. 19 Custo: Este critério avalia a discrepância ou a diferença de custo que o terminal ou o ponto de conexão tem quando comparado um ao ou outro. 5.3 ANÁLISE AHP ENTRE OS TERMINAIS T2, T6, T9 E T10 PARA MELHOR ESCOLHA DE IMPLANTAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS. 1 PASSO - DEFINIR A HIERARQUIA DOS CRITÉRIOS. Inicialmente será definido a hierarquia dos critérios de forma qualitativa e quantitativa, fazendo uma relação par a par entre os critérios. Tabela 17 - Matriz critério. Fonte: próprio autor. Em seguida, é calculado o autovetor, que é a média geométrica entre os valores de importância. Por último calcula-se o autovetor normalizado que é o percentual da média do autovetor de cada critério pela soma de todos os autovetores que dará uma possível hierarquia dos critérios, tendo em vista que é preciso verificar a coerência dos dados. Tabela 18 - Autovetores entre critérios. Fonte: próprio autor. Após definir os autovetores, é preciso verificar a coerência dos dados. Para tal, calcula-se o Autovalor (λ-max), que é a matriz múltipla entre a soma da análise dos critérios pelo autovetor normalizado, em seguida se obtém o índice de consistência (IC) que é (λ-max)-n/n-1, sendo “n” o número de linha ou coluna da matriz quadrada analisada, neste caso n=3. Por fim, calcula-se a razão de coerência (RC). Primeiramente é 20 preciso consultar o índice randômico da matriz (IR)que se encontra na TABELA A2( ANEXO I), e com isso o RC é obtido por, IC/IR 3x3. Para que tais cálculos estejam coerentes, a Razão de coerência (RC) tem de ser inferior a 20%, caso contrário indicará que os valores de importância escolhidos são muito próximos ou errados. Caso o RC>20% aconselha-se rever os dados e refazer os cálculos. Tabela 19 - Coerência de dados da matriz critérios. Fonte: próprio autor. Como os resultados estão dentro do intervalo de coerência, isso indica que os valores dos autovetores normalizados são realmente os resultados finais da matriz dos critérios. Por fim, observou-se que tempo de viagem e racionalização são os critérios mais relevantes quando comparados com proximidade e integração/zona. Que por via das dúvidas é ótimos, pois, o objetivo não é só racionalizar o centro histórico, mas sim levar as pessoas que realmente querem ir para lá com eficiência e rapidez. 2 PASSO - APLICAR OS CRITÉRIOS DE DECISÃO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS. Para esse passo repete-se os cálculos vistos no passo 1, com algumas modificações como: o IC que dependem do tamanho da matriz, e o RC que dependente também deste tamanho junto ao índice randômico proporcional ao “n”. outra diferença é que o que será analisado são os objetos de estudo referente a cada critério adotado, assim podendo saber a importância que cada opção de escolha tem quando submetido aos critérios. 21 ▪ LOCALIZAÇÃO Tabela 20 - Análise entre os terminais, critério: localização. Fonte: Próprio autor. Tabela 21 - Verificação de coerência de dados, critério localização. Fonte: próprio autor. Para a análise feita, o T2 é o que mais está próximo do centro histórico quando comparado com a localização dos demais terminais, seguido de T9, T10 e T6 consecutivamente. ▪ INTEGRAÇÃO/ZONA Segue na TABELA A3(ANEXO I) a lista das zonas nos quais os terminais estão integrando na cidade de Manaus. Tabela 22 - Análise entre os terminais, critério: Integração/zona. Fonte: próprio autor. Tabela 23 - Verificação de coerência de dados, critério: Integração/zona. Fonte: próprio autor. O T9 indica uma maior área de integração por região com um percentual de 50%, indicando sua eficiência em uma possível implantação do mesmo, seguido de T10,T2,T6 22 consecutivamente, porém não é porque os demais terminais integram menos regiões que o T9 é que suas implantação seriam ineficazes ou impróprias de serem feita, pois se deve ter em menteo volume de pessoas que cada zona escoa em direção ao centro histórico. ▪ RACIONALIZAÇÃO/ZONA Tabela 24 - Análise entre os terminais, critério: Racionalização/zona. Fonte: próprio autor. Sendo o objetivo do trabalho e um dos critérios de análise mais importantes a racionalização/zona indica o terminal que mais distribuirá o volume de pessoas que saem da zona integrante que teria como rota ou destino o centro histórico. O T9 mostra-se muito eficiente nesse critério seguido de T10, T6 e T2. ▪ TEMPO DE VIAGEM Para a análise deste critério assim como o da Localização, foi usado a sensibilidade em uma condição ideal, onde não se considerou um fluxo intenso de automóveis, e sim distância para o centro em um determinado tempo arbitrário, ou seja quanto mais próximo do destino menor seria o tempo previsto de chegada. Tabela 26 - Análise entre os terminais, critério: Tempo de viagem. Fonte: próprio autor. 3 PASSO - Formar a matriz dos autovetores das avaliações feitas e aplicar o autovetor dos critérios. 23 Para obter o vetor decisão ou somente decisão, basta fazer um produto de matriz entre o critério e as opções em questão. Para este caso, esse passo será repetido três vez pois existem três critérios adotado, assim obtendo em percentual qual é a melhor escolha a ser tomada. Tabela 28 - Matriz múltipla entre os critérios e os Terminais propostos junto ao vetor decisão. Fonte: autor. 5.3.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Diante dos critérios impostos, o T9 mostrou-se a melhor opção de implantação para racionalizar o Centro Histórico de Manaus, mas, sem descartar as outras opções. Ou seja, seguindo a ordem crescente do vetor decisão se tem uma melhor resposta para o problema em questão. 5.4 ANÁLISE AHP ENTRE OS PONTOS DE CONEXÃO C3 E C4 PARA MELHOR ESCOLHA DE IMPLANTAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS. 1- PASSO - DEFINIR A HIERARQUIA DOS CRITÉRIOS. Para a análise de Pontos de conexão usou-se os mesmos critérios adotados nos terminais, tendo assim os mesmos valores na hierarquia como mostra a MATRIZ DOS CRITÈRIOS (TABELA 17). 2-PASSO - APLICAR OS CRITÉRIOS DE DECISÃO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS. Na aplicação dos critério nos pontos de conexão repete-se a metodologia feita para analisar os terminais, excluindo os cálculos de coerência, pois segundo a TABELA A2 (ANEXO I), para uma matriz 2x2 o índice randômico é igual a zero, indicando pouca inconsistência. Dados disponíveis no apêndice I. 3 PASSO - FORMAR A MATRIZ DOS AUTOVETORES DAS AVALIAÇÕES FEITAS E APLICAR O AUTOVETOR DOS CRITÉRIOS. 24 O último passo é fazer uma matriz múltipla entre os autovetores de cada avaliação já executada e o autovetor dos critérios como feito na MATRIZ DOS CRITÈRIOS (TABELA 17). Tabela 33 - Matriz múltipla entre os critérios e os pontos de conexão propostos junto ao vetor decisão. Fonte: autor. 5.4.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Diante dos critérios impostos, o ponto de conexão C4 mostrou-se a melhor opção de implantação para racionalizar o centro histórico de manaus, quando comparado ao C3. 5.5 ANÁLISE AHP ENTRE AS MELHORES ESCOLHAS DE IMPLANTAÇÃO PARA A CIDADE DE MANAUS, T9 X C4. 5.5.1 CRITÉRIOS ESCOLHIDOS. Os critérios adotados serão os mesmo das análises anteriores (localização, integração/zona, racionalização/zona, tempo de viagem), incluindo o custo. 1 PASSO - DEFINIR A HIERARQUIA DOS CRITÉRIOS. Tabela 34 - Matriz critério, T9 x C9. Fonte: autor. 25 Tabela 35 - Autovetores entre critérios, T9 x C4. Fonte: próprio autor. 2 PASSO - APLICAR OS CRITÉRIOS DE DECISÃO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS. 3 PASSO - FORMAR A MATRIZ DOS AUTOVETORES DAS AVALIAÇÕES FEITAS E APLICAR O AUTOVETOR DOS CRITÉRIOS Tabela 41 - Matriz múltipla entre os critérios e as opções de escolha (T9 x C4) junto ao vetor decisão. Fonte: próprio autor. 5.5.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS De acordo com o resultado obtido conclui-se que, a melhor escolha seria implantar o terminal de integração T9, pois, o mesmo integra, racionaliza, produz um tempo de viagem viável e está próximo das principais zonas que geram o maior volume de transbordo no centro da cidade. Mesmo que seu custo de implantação seja maior que de um ponto de conexão seus benefícios para com a sociedade sem dúvidas se sobressaem. 5.6 LINHAS CIRCULARES 5.6.1 CARACTERIZAÇÃO Além das soluções de construção de Terminais e Pontos de Conexão que auxiliam no escoamento de linhas no Centro Histórico, foi decidido utilizar como complemento à solução o uso de linhas circulares no terminal 9 e no Centro Histórico, fazendo uma rota que possa substituir as linhas que descem até o Centro. As linhas 26 circulares que tem origem o terminal 9, possuem dois sentidos: horário e anti-horário, fazendo com que as linhas que passam pela Av. Constantino Nery façam uma integração no terminal 9 e retornem para os bairros. 5.6.2 LINHAS CIRCULARES DO TERMINAL 9 Rota (Horário) A linha circular (H) com origem no Terminal 9, prosseguirá na Av. Constantino Nery até fazer o retorno na Av. Des. João Machado seguindo pela Av. Mario Ypiranga e pela Av. Djalma Batista até o final, chegando na Av. Tarumã fazendo uma mudança de direção na Rua Tapajós e na Av. Leonardo Malcher, prosseguindo pela mesma até mudar de direção para a Av. Epaminondas e fazendo um retorno na praça da Saudade e seguindo pela Rua Ferreira Pena até a Av. Leonardo Malcher, mudando até a Av. Constantino Nery seguindo até o seu destino terminal 9 Figura 12 - Linha circular sentido horário. Fonte: Autor. Rota (Anti-horário) 27 A linha circular (AH) com origem no terminal 9, prosseguirá na Av. Constantino Nery até fazer o retorno em frente ao Amadeu Teixeira, seguindo pela Av. Constantino Nery chegando até o terminal 1, e descendo a Av. Epaminondas e fazendo uma mudança de direção na Rua 10 de Julho, seguindo em linha reta até fazer outra mudança de direção na Av. Getúlio Vargas, prosseguindo pela mesma até a Av. Joaquim Nabuco seguindo até a Av. Djalma Batista, fazendo uma mudança de direção na Av. Pedro Teixeira e em seguida, outra mudança de direção na Av. Constantino Nery chegando no seu destino terminal 9. Figura 13- Linha circular sentido anti-horário. Fonte: Autor. Para determinar a frequência das linhas circulares no terminal 9, foi feito uma estimativa no horário de pico da cidade, levando em consideração que para ter um melhor resultado deve-se fazer uma pesquisa aprofundada em relação à frequência real dos ônibus e do embarque e desembarque dos passageiros nas paradas de ônibus. Tabela 42 - Linha circular. Fonte: Autor. 28 A tabela acima descreve a opção A, que para a linha circular ter eficiência em uma frequência de 5 minutos, será necessário ter uma quantidade de 8 ônibus fazendo o trajeto proposto para suprir a demanda estimada pelas linhas racionalizadas. Com essa proposta será possível diminuir 33 viagens em relação aos ônibus com frequência de 20 minutos, 13 viagens para os ônibus com frequência de 5 minutos e 36 minutos das rotas dessas linhas. Tabela 43 - Linha circular. Fonte: Autor. A opção B, já é uma proposta com o ônibus articulado,fazendo uma diminuição de 36 minutos nas rotas que fazem a integração no terminal 9, diminuição de 33 viagens dos ônibus com frequência de 20 minutos e diminuição de 13 viagens de ônibus com frequência de 50 minutos, sendo necessário 8 ônibus para ter uma eficiência de acordo com a frequência proposta. De acordo com as propostas, será feito uma análise multicritério para definir uma melhor escolha para os usuários e para o órgão regulador. 5.6.2.1 - ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS Os critérios que serão analisados são: número de passageiros, racionalização, frequência, e custo. Esses critérios foram escolhidos, por questão de prioridade, em função da maior eficiência da linha circular para benefícios do usuário e do órgão. 29 - Número de pessoas: número de passageiros que o ônibus irá levar em uma viagem ou em um período de uma hora, de acordo com o que tenha melhor desempenho em levar os passageiros com maior eficiência. - Racionalização: diminuir a quantidade de linhas sobrepostas que possuem o destino o centro histórico. - Frequência: frequência dos ônibus que irão passar na parada sendo ela 5 minutos. - Custo: gastos com os ônibus, em comparativo o ônibus convencional e o articulado. 5.6.2.2 - ANÁLISE DA LINHA CIRCULAR OFERECIDA Levando em consideração os cálculos anteriores dos multicritérios, o passo a passo será igual aos anteriores. 1 PASSO - DEFINIR A HIERARQUIA DOS CRITÉRIOS Será definido a relevância de um critério sobre o outro de forma qualitativa e quantitativa, fazendo com o que a parte inferior da matriz seja inversa da parte superior. Tabela 44 - Matriz critério. Fonte: Autor Em seguida é calculado o Autovetor e o autovetor normalizado entre os critérios, dando os valores de importância dos mesmo. Tabela 45 - Autovetores entre critérios. Fonte: Autor. 30 Após definir os autovetores, é preciso verificar a coerência dos dados, já explicado nas análises multicritério anteriores. Tabela 46 - Coerência de dados da matriz critérios. Fonte: Autor. Como os resultados estão dentro do intervalo de coerência, indicando que os valores dos autovetores normalizados são realmente os resultados finais da matriz dos critérios. 2 PASSO - APLICAR OS CRITÉRIOS DE DECISÃO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS. Nesta etapa, repete-se os cálculos vistos no passo 1 levado em conta o índice randômico, que varia de acordo com o tamanho da matriz. Sendo analisado cada critério adotado, com relevância a cada opção de ônibus, tendo em vista o resultado da melhor opção, podendo ser visto no apêndice III. 3 PASSO - FORMAR A MATRIZ DOS AUTOVETORES DAS AVALIAÇÕES FEITAS E APLICAR O AUTOVETOR DOS CRITÉRIOS Aqui é obtido o vetor decisão, que por sua vez dará a melhor combinação de critérios. 31 Tabela 47- Matriz múltipla entre os critérios e os ônibus propostos junto ao vetor decisão. Fonte: Autor. 5.6.2.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS De acordo com as análises feitas com os devidos critérios, sendo levado em consideração a ordem de prioridades entre eles, o ônibus articulado mostrou-se ser a melhor opção para implantação para racionalizar a área por volta do terminal 9, consequentemente e principalmente o Centro Histórico. 5.6.3 LINHAS CIRCULARES NO CENTRO HISTÓRICO O uso da linha circular no Centro Histórico foi analisado por conta da grande porcentagem de linhas de ônibus que possuem como destino o Centro Histórico. Portanto, a linha circular no Centro auxiliará as linhas que saem do Terminal 1 e as próprias linhas circulares do Terminal 9, fazendo uma integração com as linhas ao lado da Praça da Saudade. Porém, existem os seguintes tipos de percurso a partir do Terminal 1: i) ônibus que fazem o retorno na Praça da Saudade e retornam ao Terminal 1; ii) ônibus que fazem percurso até o Centro Histórico e logo após seguem retornando sem voltar ao Terminal e; iii) ônibus que fazem o percurso até o Centro Histórico e logo após, retornam novamente ao Terminal 1 e assim continuam seu percurso de volta. Este último, por sua vez, foi definido como objeto de modificação com o uso da linha circular oferecida. 32 Figura 14 - Rota i) das linhas do Terminal 1. Fonte: Autor. Figura 15 - Rota ii) das linhas do Terminal 1. Fonte: Autor. 33 Figura 16 - Rota iii) das linhas do Terminal 1. Fonte: Autor. Para avaliar o entorno do Centro Histórico com maior precisão, percebeu-se necessária a pesquisa de sobe e desce de cada linha de ônibus que, de acordo com o IMMU, não é atualizada desde 2005. Portanto, as soluções aqui apresentadas só poderão ser definitivas a partir de uma pesquisa completa desse sobe e desce no Centro. Atualmente, existem 24 linhas padron/convencional fazendo tal percurso. São elas 102, 111, 119, 120, 121, 124, 126, 127, 208, 211, 219, 221, 301, 302, 216, 305, 310, 320, 325, 330, 449, 454, 455 e 540. Maiores informações sobre essas linhas estão disponíveis na tabela B1, anexa à esta pesquisa. Para este fim não serão contadas as linhas de ônibus articulados porque, de acordo com o projeto previsto pelo PlanMob, os ônibus articulados continuariam indo até o Centro Histórico. Dentre as 24 linhas listadas, 3 foram acompanhadas para utilização neste trabalho. As linhas 127, 216 e 219. As coletas de valores ocorreram no dia 22 de Novembro às 7h da manhã, horário que é considerado de pico pelo IMMU. A pesquisa será apresentada abaixo. 34 Tabela 48 - Pesquisa de sobe e desce para as linhas estudadas. Fonte: Autor. Ao somar o sobe e desce de cada ônibus, é encontrado que a linha 219 teve um total de 38 pessoas, enquanto a linha 216 teve 49 pessoas e a linha 127 por sua vez, 50 pessoas. A partir destas numerações, serão propostas opções de frequências de ônibus para definir quantas linhas poderão ser substituídas pela linha circular. Tabela 49 - Opção A - Linha Circular. Fonte: Autor A opção A oferece uma linha circular com frequência de 3 minutos aplicada em cada linha de ônibus estudada. Para esta realidade, seriam necessários 7 ônibus atendendo à rota circular para ir de acordo com o tempo oferecido. Para os ônibus que tem realidade parecida com o 219, será possível racionalizar 39 viagens por hora, com uma diminuição de 16 minutos em cada rota modificada. Já para a realidade do 127, seriam diminuídas 30 viagens até o Centro. Para o 216 por sua vez, 30 viagens também. Tabela 50 - Opção B - Linha Circular. Fonte: Autor A opção B oferece uma linha circular com frequência de 5 minutos aplicada em cada linha de ônibus estudada. Para esta realidade, seriam necessários 4 ônibus articulados atendendo à rota circular para ir de acordo com a frequência oferecida. Para 35 os ônibus que tem realidade parecida com o 219, será possível racionalizar 63 viagens por hora, com uma diminuição de 16 minutos em cada rota modificada. Já para a realidade do 127, seriam diminuídas 38 viagens até o Centro. Para o 216 por sua vez, 45 viagens. Tabela 51 - Opção C - Linha Circular. Fonte: Autor A opção C oferece uma linha circular com frequência de 5 minutos aplicada em cada linha de ônibusestudada. Para esta realidade, seriam necessários 5 ônibus atendendo à rota circular. Para os ônibus que tem realidade parecida com o 219, será possível diminuir o total de 24 viagens por hora, com uma diminuição de 16 minutos em cada rota modificada. Já para a realidade do 127, seriam diminuídas 18 viagens até o Centro. Para o 216 por sua vez, 15 viagens. As propostas consideram valores medidos em horário de pico. Para melhor avaliação da frequência da linha circular, se torna necessário uma pesquisa de sobe e desce no Centro Histórico em outros horários, para uma análise mais completa da linha. A partir deste grupo amostral, será feita uma análise multicritério para decidir qual dos cenários gera mais benefícios para o usuário e o orgão regulador. 5.6.3.1 ESCOLHA E DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS Os critérios que serão analisados são: racionalização, frequência, número de passageiros e custo. Esses critérios foram escolhidos, por questão de prioridade, em função da maior eficiência da linha circular. - Racionalização: diminuir a quantidade de linhas que possuem o destino o centro histórico, em relação às opções, qual delas irá ter um efeito maior. - Frequência: frequência dos ônibus que irão passar na parada, 5 e 10 minutos, sendo 10 minutos o máximo que uma pessoa possa esperar. 36 - Número de pessoas: número de passageiros que o ônibus irá levar em uma viagem ou em um período de uma hora, de acordo com o que tenha melhor desempenho em levar os passageiros com maior eficiência. - Custo: gastos com os ônibus, em comparativo o ônibus convencional e o articulado. 5.6.3.2 ANÁLISE DA LINHA CIRCULAR OFERECIDA O passo a passo da análise multicritério se dará igual às análises já executadas anteriormente. 1 PASSO - DEFINIR A HIERARQUIA DOS CRITÉRIOS. Primeiramente será definido a hierarquia dos critérios de forma qualitativa e quantitativa, relacionando os critérios par a par de forma que a parte inferior da matriz seja a inversa da parte superior. Tabela 52 - Matriz influência. Fonte: próprio autor. Em seguida é calculado o Autovetor entre os valores de importância e junto a ele, seu Autovetor aproximado. Tabela 53 - Autovetores entre critérios, Matriz influencia. Fonte: próprio autor. 37 Após definir os autovetores, é preciso verificar a coerência dos dados, já explicado nas análises multicritério anteriores. Tabela 54 - Coerência de dados da matriz critérios, Matriz Influência. Fonte: próprio autor. Como os resultados estão dentro do intervalo de coerência, isso indica que os valores dos autovetores normalizados são realmente os resultados finais da matriz dos critérios. 2 PASSO - APLICAR OS CRITÉRIOS DE DECISÃO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS. Para esse passo repete-se os cálculos vistos no passo 1. O que será analisado são os objetos de estudo referente a cada critério adotado, assim podendo saber a importância que cada opção de escolha tem quando submetido aos critérios. ▪ RACIONALIZAÇÃO Tabela 55 - Análise da Matriz, critério: racionalização. Fonte: próprio autor. ▪ FREQUÊNCIA Tabela 56 - Análise da Matriz, critério: frequência. Fonte: próprio autor. ▪ QUANTIDADE DE PASSAGEIROS 38 Tabela 57 - análise da Matriz, critério: quantidade de passageiros. Fonte: próprio autor. ▪ CUSTO Tabela 58 - análise da Matriz, critério: custo. Fonte: próprio autor. 3 PASSO - FORMAR A MATRIZ DOS AUTOVETORES DAS AVALIAÇÕES FEITAS E APLICAR O AUTOVETOR DOS CRITÉRIOS Aqui é obtido o vetor decisão, que por sua vez dará a melhor combinação de critérios. Tabela 59 - Matriz múltipla entre os critérios e as opções de linha circular junto ao vetor decisão. Fonte: próprio autor. 5.6.3.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Portanto, a Opção A foi encontrada como melhor opção que contempla os critérios elencados, unindo melhor racionalização, junto a melhor frequência, maior quantidade de passageiros levados e melhor custo dentre as três opções. 39 5.6.3.4 LINHA CIRCULAR (LC) OFERECIDA Trajeto da linha Com origem na Praça da Saudade, a linha prossegue em linha reta pela Av. Epaminondas, fazendo uma mudança de direção na Av. Sete de Setembro prosseguindo até a praça da Matriz, seguindo pela Av. Floriano Peixoto e chegando até a Getúlio Vargas, fazendo uma mudança de direção na Av. Leonardo Malcher e seguindo até a Praça da Saudade novamente.Para que a linha circular possa ter uma melhor eficiência, foi considerado uma construção de um terminal para a mesma, como mostra a figura abaixo. Figura 17 - Rota e Terminal da Linha Circular. Fonte: Autor A linha, por sua vez, necessitará de um terminal para embarque e desembarque. A construção deverá ser feita na Av. Epaminondas em frente ao Atlético Rio Negro Clube e ao lado da Praça da Saudade, contendo na parada uma baia para que os ônibus da linha circular possam embarcar e desembarcar os passageiros. 40 Figura 18 - Local da parada da Linha Circular O terminal proposto, precisará ter 42 metros de comprimento, sendo 7,5 metros da parada que existe atualmente, e no mínimo 3 metros de largura, para que os ônibus possam ficar na baia com segurança. A baia contará com 30 metros de comprimento, com capacidade de 2 ônibus convencionais, que possuem 14 metros de comprimento cada e de acordo com a frequência da linha circular, no terminal possuirá um dispositivo que indicará as pessoas qual ônibus que irá sair para a rota primeiro. Figura 19 - Ilustração do terminal da linha circular Benefícios da linha circular ● Uma melhor fluidez no centro histórico 41 ● Diminuição da quantidade de ônibus indo ao centro histórico ● Boa frequência de ônibus passando nas paradas ● Rapidez na rota ● Os ônibus racionalizados poderão voltar mais rápido para os bairros ● Tempo de viagem das linhas poderá diminuir 42 6. CONCLUSÃO De acordo com as análises feitas neste trabalho, é possível ver que Manaus segue com um Plano de Mobilidade já estruturado pela Prefeitura de Manaus, o que facilita no que diz respeito a planejar as modificações possíveis. O Ponto de Conexão C4 e o Terminal 9, propostos pelo PlanMob, se mostraram opções que contemplam não só a racionalização do Centro, mas também auxiliam na reorganização dos eixos da Cidade como um todo. Porém, é importante reafirmar que a racionalização das linhas de ônibus deve ser continuada, estendendo-se pelo resto da cidade e fazendo assim com que a cidade ofereça um transporte coletivo de maior qualidade, sempre aliando a necessidade da população às premissas do Município. Já a linha circular, por sua vez, ajudará em uma locomoção mais racional pelo Centro Histórico, lugar que, como dito na Introdução, é cheio de pontos atrativos para a população, como o comércio, Porto e afins. Com a implantação da linha, as pessoas poderão escolher se querem ir até o Centro ou não, auxiliando na diminuição do tempo de viagem dos ônibus que por ali passam e diminuindo a sobreposição de linhas que ali ocorre, bem como aumentando a velocidade média no trecho estudado, considerando que haverão menos ônibus rodando na área. 43 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS “AMTT implantanova linha de ônibus circular em Uvaranas”. Diário dos campos, 07 de outubro de 2019. 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Acesso em: 01 de Novembro de 2019. 44 https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/amtt-implanta-nova-linha-de-onibus-circular https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/amtt-implanta-nova-linha-de-onibus-circular http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2016/02/24/844ED48C-AD51-4C8E-A50C-15B4E13548EE.pdf http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2016/02/24/844ED48C-AD51-4C8E-A50C-15B4E13548EE.pdf http://dx.doi.org/10.1590/0104-530X975-13 http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/01/21/306BF19F-E1F0-49C8-AB36-80B37EE52C53.pdf http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/01/21/306BF19F-E1F0-49C8-AB36-80B37EE52C53.pdf http://michaelis.uol.com.br/ GODINHO, Jucemara Marques; MIRANDA, Luiz Miguel de. Aplicação de Método de Análise Multicritério na Escolha de Traçado de Linhas de Ônibus de Transporte Público Utilizando Sistema de Informação Geográfica. 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APÊNDICE II MATRIZ RECÍPROCA ENTREAS MELHORES ESCOLHAS DE IMPLANTAÇÃO T9 X C4 ▪ LOCALIZAÇÃO Tabela 36 - Análise entre T9 x C4, critério: localização. Fonte: próprio autor. ▪ INTEGRAÇÃO Tabela 37 - Análise entre T9 x C4, critério: Integração. Fonte: Próprioautor. ▪ RACIONALIZAÇÃO Tabela 38 - Análise entre T9 x C4, critério: Racionalização. Fonte: próprio autor. 48 ▪ TEMPO DE VIAGEM Tabela 39 - Análise entre T9 x C4, critério: Tempo de viagem. Fonte: próprio autor. ▪ CUSTO Tabela 40 - Análise entre T9 x C4, critério: Custo. Fonte: próprio autor. APÊNDICE III MATRIZ RECÍPROCA DAS OPÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO NO QUE SE REFERE AO TIPO DE TRANSPORTE COLETIVO, CONVENCIONAL X ARTICULADO ● RACIONALIZAÇÃO Tabela XXXX - Análise entre os ônibus em relação a racionalização. Fonte: Autor. ● FREQUÊNCIA 49 Tabela XXXX - Análise entre os ônibus, em relação a frequência. Fonte: Autor. ● QUANTIDADE DE PASSAGEIROS Tabela XXXX - Análise entre os ônibus, em relação a quantidade de passageiros. Fonte: Autor. ● CUSTO Tabela XXXX - Análise entre os ônibus, em relação a custo. Fonte: Autor. ANEXOS I Tabela A1 Tabela A2 50 Tabela A3 ANEXO II Tabela B1 51 Tabela B1 :Mudança no tempo de viagem das linhas com o uso da linha circular. Fonte: Autor. 52
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