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NEUROANATOMIA - MEDULA E NERVOS ESPINAIS

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MÓDULO XI – NEUROANATOMIA – AULA 04 
 
 
MEDULA ESPINAL / NERVOS ESPINAIS 
- É considerado como parte central do sistema nervoso, sendo 
continuidade do tubo neural, a partir da decussação das 
pirâmides bulbares (ou do forame magno, se sem 
anormalidades). 
- Estrutura semelhante ao bulbo em alguns aspectos. 
- Presente entre a articulação atlanto-occipital até cerca de L2. 
- A partir de L2, o canal vertebral é preenchido por um conjunto 
de raízes, que começam a sair de T11 até L2 (cauda equina), 
por toda a extensão, com saídas progressivas dessas raízes 
até a última vétebra. Logo, cauda equina, T11 até final do canal 
vertebral. 
- A cauda equina não pertence ao sistema nervoso central. 
- Há duas dilatações no percurso da medula espinal no canal 
vertebral (intumêscencias cervical e lombar). A explicação é 
que as raízes que saem destes locais formam plexos nervosos 
– plexos braquiais e plexos lombosacro, respectivamente. 
- A medula espinal é dividiva em segmentos, jutamente com a 
coluna vertebral: 
1. Cervicais (C1-C8), 8 pares, totalizando 16 nervos. Há 
apenas 7 vértebras cervicais, mas a primeira é lançada 
por entre C1-occipital (atlanto-occipital) e C8 saindo 
entre C7-T1. 
2. Torácicas (T1-T12), 12 pares, totalizando 24 nervos. 
3. Lombares (L1-L5), 5 pares, totalizando 10 nervos. 
4. Sacrais (S1-S5), 5 pares, totalizando 10 nervos. 
5. Coccígeo (Co), apenas 1 nervo, saindo pelo final da 
coluna vertebral. Ela acaba se dividindo logo após sua 
saída, na altura do cóccix. É considerada como única. 
* Regra geral: em nível cervical recebe o nome da vértebra 
abaixo. Nos demais segmentos recebe o nome da vértebra 
acima. 
* Para a maioria das pessoas totaliza-se 61 nervos espinais: 30 
pares + 1. 
* Em caso de variação fisiológica onde há menor quantidade de 
vértebras, as quantidades de nervos não se altera, com este 
nervo “sobrando” saindo por algum orifício que pode ser 
formado devido à essa variação. 
- Anteriormente a medula possui uma fissura (fissura mediana 
anterior), já em porção posterior há apenas um sulco (sulco 
mediano posterior). 
- Diferentemente de hemisférios cerebrais e cerebelares (onde 
a substância cinzenta é mais externa à substância branca), 
temos a substância branca mais externa e a cinzenta mais 
interna. 
- A medula é acompanhada, por toda extensão, pelas 3 
meninges. Aqui vale lembrar que a pia-máter é “colada” ao 
tecido nervoso, enquanto a dura máter e a aracnóide-mater são 
uma “colada” na outra, mantendo todos os espaços entre 
meninges, inclusive o espaço sub-aracnóide, por onde flui o 
líquor, inclusive por toda extensão da medula (lembrar que, 
fisiologicamente, não há líquor no canal medular central). 
- A coleta de líquor pode ser feita na altura entre o final da 
medula espinal até o final da coluna vertebral (geralmente faz-
se em região lombar). Isso ocorre por que a pia-máter (que 
está “colada” no tecido nervoso central), termina junto com o 
final da medula, na altura de L2, criando um filamento único, 
colabado, que se estende até cerca de L4. Já a dura máter (e 
junto com ela a aracnóide-mater) se extendem por um trecho 
maior, até aproximadamente S3 (terminação do saco dural). 
Com isso tem-se um longo trecho (L2-S3) de espaço 
subaracnóide, que pode ser puncionado. Também são locais 
de anestesia. 
- Os nervos espinais passam por entre as vértebras, através 
dos fomares intervertebrais. 
- Os nervos, vindo da periferia, são mistos, até o limite do 
forame intervertebral, de onde se bifurca em raízes anteriores 
(motoras) e posteriores (sensitivas). 
- Há, ainda, logo após o nervo se tornar misto, uma dilatação, 
onde existem corpos de neurônio, que fazem parte deste 
nervo, sendo chamado de gângio da raíz sensitiva ou gânglio 
sensitivo do nervo espinal. Nas sensações, a primeira sinapse 
ocorre neste gânglio, adentrando a medula já com um neurônio 
de 2ª ordem. 
 
Substância Branca 
- Possui várias convexidades por redor da medula, formando 
porções, chamados funículos: 
1. Funículo anterior: entre a fissura anterior e uma linha 
reta traçada entre a porção anterior da substância 
cinzenta até o sulco lateral anterior. Função motora e 
sensitiva. Os dois funículos anteriores são unidos, por 
uma porção chamada comissura branca, por onde 
cruzam fibras. 
2. Funículo lateral: entre o limite do funículo anterior até a 
raíz dorsal da substância cinzenta (sulco lateral 
posterior). Função motora e sensitiva. 
3. Funículo posterior: entre o limite anterior até o sulco 
mediano posterior. Existe, aqui, um sulco chamado 
sulco intermédio posterior, com uma linha reta até o 
canal central da medula, que divide esse funículo em 
fascículos grácil e cuneiforme (associar à sua 
continuação, no bulbo, com os tubérculos grácil e 
cuneiforme). Função exclusivamente sensitiva. 
 
Substância Cinzenta 
- Possui formato de H, dividido em porções, denominadas 
cornos: 
1. Corno anterior: mais largo que o posterior. Função 
motora. 
2. Corno posterior: mais fino que o anterior. Função 
sensitiva. 
3. Zona intermédia: dividida em central e lateral. 
4. Corno lateral: só ocorre entre T1-L2. Relacionado ao 
Sistema Nervoso Autônomo Simpático. Esses cornos 
seriam os corpos celulares de onde partem os axônios 
pré-ganglionares desse sistema, indo até os cordões 
simpáticos onde realizam sinapse com os neurônios 
pós-ganglionares. 
 
Vias de Estímulo 
- O sistema nervosa age como uma associação entre a porção 
sensitiva e motora. 
- No que se refere à parte sensitiva existe uma divisão da 
seguinte forma: 
1. Captação: receptor (Meissner, Merckel etc). 
2. Transporte: se periférico, por nervos periféricos; se 
central, por tratos (que seriam nervos dentro do 
sistema nervoso). 
3. Decodificação. 
- Logo existe diversos feixes de axônios que ocorrem dentro do 
sisntema nervoso central. Esses feixes são chamados de 
tratos, que pode ser motor ou sensitivo. 
- O nome dos tratos são feitas da seguinte maneira: 
1. Prefixo: local de origem do trato. 
2. Parte central: local de destino do trato. 
3. Sufixo: ocorre em alguns casos, indicando caminhos 
percorridos por esse trato. 
- Exemplo 1: um trato sensitivo. Ele, então, começa na medula 
espinal (sufixo, espino) e termina no tálamo (nome central, 
talâmico): Trato espino-talâmico. 
- Exemplo 2: um trato motor. Ele, então, inicia no córtex 
cerebral (sufixo, córtico) e termina na medual espinal (nome 
central, espinal). Trato córtico-espinal. 
- Exemplo 3: se no exemplo 1 o trato trafega pelo funículo 
lateral recebe esse sufixo. Trato espino-talâmico lateral. 
- A união de tratos chama-se fascículo. Se o fascículo for de 
função exclusivamente sensitiva recebe o nome de lemnisco. 
 
Funções – Substância Branca 
- Funículo anterior: 
1. Tato protopático (grosseiro). 
2. Pressão. 
3. Motricidade voluntária (C1-T6). Isso ocorre porque 
cerca de 5% das fibras eferentes não decussam na 
pirâmide bulbar, mas até o nível de T6, todas elas já 
cruzam para o lado contralateral, não correndo mais 
por funículo anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Funículo lateral: 
1. Dor e temperatura. 
2. Sensibilidade inconsciente. 
3. Propriocepção inconsciente. 
* Macete: em regra geral, quando trato vai à cerebelo trata-se 
de sensibilidade inconsciente, se for ao cérebro, consciente. 
- Funículo posterior: 
1. Tato disscriminativo ou epicrítico (fino). 
2. Sensibilidade vibratória (palestesia). 
3. Propriocepção consciente. 
4. Estereo/Asteriognosia (relacionado aos sentidos). 
 
Funções – Substância Cinzenta 
- Dividido por Lâminas de Rexed. 
- Lâminas I-VI: sensitivas. Sendo as V e VI relacionados à 
sensação extrapiramidal. 
- Lâminas VII-X: motricidade.

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