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Farmacologia dos Anticoagulantes e Trombolíticos

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FARMACOLOGIA DOS ANTICOAGULANTES E TROMBOLÍTICOS
BRUNO ARAUJO MESCHEDE
R1 - CIRURGIA VASCULAR
 INCOR RIO PRETO
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ATEROSCLEROSE
INTRODUÇÃO
-Doença inflamatória crônica dos vasos sanguíneos
-Inicia-se com uma lesão discreta nos jovens e que pode apresentar complicações a partir dos 50 a
-Origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre.
 
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EPIDEMIOLOGIA
Doença com taxa de mortalidade significativa, com prevalência em todo o mundo
As DCVs representam 1/3 de mortes nos E.U.A 
Principal causa de morte em homens na Europa com menos de 65 a.
85% da claudicação intermitente de MMII
Isquemia crítica MMII: 500 a 1000 novos casos/ mi hab/ano
ATEROSCLEROSE
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ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
Hipercolesterolemia:
É considerada o mais importante fator de risco para aterogênese
Fator inicial da cascata de eventos de aterogênicos.
Idade e Sexo: 
50 a 70 anos
5 a 10 anos antes nos homens
Aumento em mulheres após menopausa: diminui estrógenos e aumenta o diabetes
Aumento de 1,5 a 2 vezes a cada década de idade acrescida
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ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
Hipertensão Arterial:
Atua diretamente na biologia celular pela desregulação do sistema renina-angiotensina
Eleva a angiotensina II (vasoconstritor) contribuindo para a proliferação de (CMSV)
Provoca lesões e descamação endotelial, principalmente em bifurcações arteriais 
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ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
Tabagismo
 Aumento de 3 vezes na incidência
Redução do O2  para tecidos (carboxiemoglobina)
Aumento do Fibrinogênio plasmático
Alterações da coagulação
Diabetes Mellitus 
Induz a hipercolesterolemia
Incidência de infarto duas vezes maior
Risco aumentado de AVE e de gangrena em membros inferiores
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ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
Genética 
 A predisposição familiar à aterosclerose é provavelmente poligênica                                              
Distúrbios genéticos hereditários no metabolismo de lipídios -> Hipercolesterolemia familiar 
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ATEROSCLEROSE
Morfologia da placa
Placas Estáveis
Não apresentam células inflamatórias
Blindada por capa fibrosa espessa com pouco lipídios e predomínio de colágeno
Pouco provável de ruptura
Placas instáveis 
Atividades inflamatórias intensas
Capa fibrótica fina
Pode ocorrer fissuras com extravasamento do material para o interior da luz
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 ATEROSCLEROSE
Morfologia da placa
Tipos de placa:
Tipo I: Concêntricas, quando todo o segmento está comprometido
Tipo II: Excêntricas, quando apenas parte do segmento está comprometido
Tipo III: Múltiplas irregularidades, quando aparecem lesões irregulares difusas no segmento arterial.
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
A forma mais precoce de placa de ateroma é a estria gordurosa.
Sendo uma lesão inflamatória, ocorrendo acúmulo de lipídeos, linfócitos e macrófagos
Ocorre uma disfunção endotelial mediante um quadro de hipercolesterolemia
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
Áreas de bifurcação, ramificação e curvatura tem mais propensão a desenvolver as estrias.
Nestas áreas ocorre uma perturbação 
 do fluxo sanguíneo causado pelo 
 aumento da turbulência do fluxo. 
O endotélio recruta monócitos e células T
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
Endotélio 
não-funcional:
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
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ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
Moleculas de adesão:
Vascular(VCAM-1)
Intercelular (ICAM-1)
E-seletina, denominada de fase aguda
Citoquinas: Regulam as moléculas de adesão
IL-1
IL-4
TFN-α 
TFN-γ 
Na vigência da disfunção endotelial, essas elevam-se estimulando a concentração de moléculas de adesão, favorecendo o recrutamento e adesão de monócitos no endotelio 
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
A interação de monócitos e células endoteliais ativadas pela IL-4 geram 4 fases:
1- Fase de rolamento:
Contato inicial entre monócitos e a superfície endotelial em condições hemodinâmicas normais, sendo mediada pela L-seletina
2- Fase de parada:
Ativação de monócitos que se conectam as moléculas de adesão, está é dependente de integrinas presentes nos monócitos α4β1 e da VCAM-1
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 ATEROSCLEROSE
Mecanismos celulares da aterosclerose
3- Fase de espalhamento:
Os monócitos aderidos se espalham na superfície apical do endotélio. São dependentes das intecrinas β2 sinetizadas pelos monócitos e de ICAM-1 e/ou ICAM-2 presentes nas células endoteliais.
4- Fase Diapedese:
Os monócitos já espalhados migram às junções intercelulares e ganham o espaço subendotelial
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 ATEROSCLEROSE
Endarterectomia
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OBRIGADO
BIBIOGRAFIA:
1-CARLOS JOSÉ BRITO VOL. 5
2-CARLOS JOSÉ BRITO VOL. 2
3-Maffei 5º edição
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