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TROMBOSE E EMBOLIA Conceito, manifestações clínicas e cuidados de enfermagem Centro Universitário Mário Pontes Jucá – UMJ Graduação em Enfermagem – 2023.2 Enfermagem na saúde do adulto I Profa Me karla Mychelle Cezario de Lima Karla.lima@umj.edu.br MACEIÓ 2023 HEMOSTASIA Significa prevenção de perda sanguínea. Sempre que um vaso é seccionado ou rompido, é provocada hemostasia por meio de diversos mecanismos: constrição vascular formação de tampão plaquetário formação de coágulo sanguíneo, como resultado da coagulação do sangue eventual crescimento de tecido fibroso no coágulo para o fechamento permanente no orifício do vaso. TROMBO Coágulos sanguíneos formados nas veias ou artérias que dificultam a circulação do sangue para outras partes do corpo. Podem gerar aquilo que chamamos trombose. Trombo X embolia Trombo Embolia Coágulos sanguíneos formados nas veias ou artérias que dificultam a circulação do sangue para outras partes do corpo. Transporte pelo sangue de qualquer fragmento que esteja distante de sua origem (coagulo, gordura ou gases) TROMBO - CAUSAS ATEROSCLEROSE ANEURISMA ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO E FLUXO DO SANGUE TIPOS DE TROMBOSE ARTERIAL VENOSA TROMBOSE ARTERIAL E EMBOLIA ARTERIAL Trombose arterial Causas Lesão iatrogênica Inserção de cateteres invasivos Uso abusivo de drogas IV Traumatismo Fratura Lesão por esmagamento Ferimentos penetrantes Embolia arterial - fisiopatologia Câmaras cardíacas TROMBO Lado esquerdo do coração Sistema arterial Embolia arterial aguda Fibrilação atrial/ IAM/ endocardite infecciosa/ ICC EMBOLIA ARTERIAL AGUDA – SINTOMAS 6Ps Padecimento (dor/ pain) Palidez Ausência de pulso Paralisia Parestesia Poiquilotermia (frieza) TROMBOSE ARTERIAL – MANEJO CLÍNICO Embolectomia Tratamento endovascular ou cirurgia Terapia com heparina Trombose arterial –manejo de enfermagem Pré-cirurgia Manter repouso no leito com o membro afetado nivelado ou discretamente pendente (15 graus). Parte afetada é mantida em temperatura ambiente e protegida contra traumatismos Terapia trombolítica Dose tem por base o peso do paciente. SSVV Aferidos inicialmente a cada 15 minutos e, em seguida, em intervalos progressivamente mais longos, se o estado do paciente permanecer estável. Hospitalização em unidade crítica Monitorização de possíveis sangramentos Fenômeno de Raynaud Vasoconstricção arteriolar intermitente É cinco vezes mais comum em mulheres e tipicamente surge antes dos 30 anos de idade Frieza Palidez nas pontas dos dedos Dor Fenômeno de Raynaud – manejo clínico Evitar estímulos em particular (frio, estresse, tabaco) Bloqueadores de canais de cálcio (nifedipino, anlodipino) Simpatectomia TROMBOEMBOLISMO VENOSO TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) + EMBOLIA PULMONAR (EP) TROMBOSE VENOSA Decorrente da formação de coágulos em lugares em que não houve sangramento. O trombo causa inflamação dos vasos. Em geral, se formam nos MMII Nos pulmões pode causar embolia pulmonar Assintomática ou sintomatica: Dor Inchaço Aumento de temperatura em MMII Coloração vermelho-escura ou arroxeada Endurecimento da pele Manifestações clínicas Tratada no domicílio com repouso no leito, elevação da perna, agentes analgésicos e, possivelmente, medicamento anti-inflamatório. Veias superficiais Dor ou sensibilidade, Veias profundas Edema e inchaço do membro Calor em todo o membro. Rubor Calor na área envolvida. Fatores de risco Lesão endotelial Traumatismo Estase venosa Repouso no leito ou imobilização Fios de regulação do ritmo Lesão por movimento repetitivo Cateteres venosos centrais Cateteres de acesso para diálise Lesão venosa local Cirurgia História de varicosidades Obesidade Lesão raquimedular Idade (> 65 anos) Alterações na coagulação Complicações Oclusão venosa crônica Êmbolos pulmonares em virtude de trombos deslocados Destruição valvular Insufiͅciência venosa crônica Obstrução venosa Aumento da pressão distal Úlceras venosas. Aumento da pressão venosa Varicosidades Estase de líquido Gangrena venosa Edema Avaliação e achados diagnósticos Alto risco: Pacientes com história de veias varicosas, hipercoagulação, doença neoplásica, doença cardiovascular ou cirurgia, ou grande lesão recente. Obesos Adultos idosos Mulheres que tomam anticoncepcionais orais Avaliação e achados diagnósticos Principais preocupações incluem: dor no membro, sensação de peso, comprometimento funcional, ingurgitação do tornozelo e edema; aumento na temperatura da superfície da perna, especialmente da panturrilha ou do tornozelo; e áreas de sensibilidade ou trombose superficial. Tratamento farmacológico Pacientes com tromboflebite, formação de êmbolos recidivantes e edema persistente das pernas decorrente de IC. Idosos com uma fratura de quadril RESTRITOS AO LEITO. Manejo clínico para TEV Terapia anticoagulante Terapia trombolítica assistida e ultrassônica Último caso trombectomia Manejo de Enfermagem - Paciente recebendo anticoagulantes Monitorar os valores laboratoriais apropriados. observação para detectar sangramentos Sangramento ativo: descontinuar terapia e relatar imediatamente. Manejo de enfermagem – oferta de conforto Elevação do membro afetado acima do coração Meias de compressão graduadas Agentes analgésicos Bolsas quentes e úmidas aplicadas no membro afetado Encorajar caminhadas quando já tiver com terapia anticoagulante Exercícios no leito (dorsiflexão repetitiva do pé)
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