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Insuficiencia Venosa Cronica

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Universidade Nove de Julho Maria Lívia
 Introdução: 
• Insuficiência venosa crônica - varizes; 
• Conjuntos de sinais, sintomas causados pela 
hipertensão venosa crônica, que acontece a 
partir do resultado de alterações funcionais e 
estruturais das veias; 
• 30% das mulheres, 10-20% dos homens; 
• Fatores de Risco - gestação, obesidade, 
idade e genética; 
Estilo de vida sedentário; 
Fatores agravantes - TVP, viagem longa; 
Uso de AC (hormônios). 
1. Anatomia: 
• Sistema Venoso: 
Superficial - veias 
tributárias (safenas); 
Profundo - tibial, 
femoral, fibular, 
poplítea, ilíaca; 
Perfurante - 
comunicam o 
superficial com o 
profundo; 
Comunicante - comunicam duas veias do 
sistema superficial. 
• Safena Magna (interna) - região posterior, 
termina na junção safeno-femoral; 
Proximidade com o nervo safeno. 
• Safena Parva - região anterior, desemboca 
na junção safeno-poplítea; 
Proximidade com o nervo sural. 
2. Fisiologia do Retorno Venoso: 
• Tônus Venoso - camada muscular envolve a 
veia e garante o tônus; 
• Pulsatilidade da artéria adjacente - isso 
impulsiona o fluxo para direção cranial; 
• Compressão dos arcos venosos - “esponja” 
• Respiração - inspiração diminui a pressão na 
cavidade torácica e o sangue é “empurrado” 
para cima (expiração ao contrário); 
• Válvulas - fecham e impedem que o sangue 
reflua (superficial, profundo e perfurante); 
Garantem o movimento unidirecional; 
Falhas nessas válvulas causam a doença. 
3. Etiologia: 
• Etiologia Primária - idiopático, genético e 
herança familiar; 
Mais comum; 
Única doença - varizes primárias (refluxo). 
• Etiologia Secundária - situação clínica que 
deflagra uma insuficiência; 
Fator causal identificável. 
 Fisiopatologia: 
1. Refluxo: 
• A própria válvula está afetada; 
• Hipertensão venosa válvulas incompetentes; 
• Mais prevalente; 
• Acomete sistemas superficial e profundo; 
• Relacionada as varizes primárias dos MMII ou 
síndrome pós trombótica. 
• Síndrome Pós-Trombótica: 
Paciente desenvolve as varizes/coágulos 
após sofrer um caso de TVP; 
Causada pela disfunção da válvula; 
Quadro de hipertensão venosa secundária 
a trombose; 
Insuficiência Venosa Crônica Insuficiencia Venosa Cronica 
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
Com o tratamento da TVP espera que haja 
a recanalização das veias, porém quando a 
trombose é muito proximal/longa pode 
provocar a síndrome pós-trombótica. 
2. Compressão: 
• Algum fator extrínseco causa a compressão - 
veia de grande calibre (femoral, ilíaca); 
• Menos prevalente; 
• Tumores compressivos - intrapélvico, inguinal 
• Síndrome de May Thurner - compressão 
exacerbada da veia ilíaca esquerda; 
Sintomas - edema, alteração na coloração 
da perna, TVP. 
 Quadro clínico: 
1. Anamnese: 
• Deformidade estética; 
• Sensação de peso, de queimação; 
• Fadiga, dor, desconforto; 
• Piora com ortostatismo; 
• Melhora com elevação; 
• Edema, prurido. 
2. Exame Físico: 
• Inspeção - cordão varicoso saltado, eritema, 
manchas; 
• Palpação - cordões varicosos endurecidos e 
palpação de pulsos; 
Sinal de Schwartz - percussão das veias 
safenas. 
 Classificação ceap: 
• Avalia a severidade do paciente; 
• Marcadores - clínica, etiológica, anatômica e 
fisiopatologia. 
1. Classificação Clínica: 
• C0 - paciente não tem sinais de insuficiência 
venosa no quadro clínico; 
• C1 - presença de teleangiectasias (veias 
reticulares até 3mm de diâmetro); 
• C2 - presença de cordões varicosos (varize); 
Hipertensão venosa -> edema pericapilar -> 
extravazamento de hemácias e proteínas -> 
reação inflamatória -> hipóxia tecidual -> 
úlcera venosa (varicosa).
Sintomas mais prevalentes no período 
vespertino.
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
Veias calibrosas e tortuosas maiores que 
3mm de diâmetro. 
• C3 - presença de edema associado a varize; 
• C4a - presença de dermatite ocre; 
Coloração acastanhada da pele 2ª ao 
extravazamento de hemácias. 
• C4b - presença de dermatite ocres e eczema 
de estase (lipodermatoesclerose ou atrofia 
branca); 
Perna em garrafa de champanhe invertida. 
• C5 - presença de úlcera cicatrizada; 
Epitelização da pele por cima da lesões, 
• C6 - presença de úlcera ativa/aberta; 
Maleolo medial principal local acometido, 
fundo avermelhado; 
Limite bem delimitado, presença de pulso; 
Tratamento - repouso, curativo p melhorar 
a granulação e evitar infecção 2ª e uso de 
meias elásticas. 
 Diagnóstico: 
• Clínico + exame complementar; 
1. USG Doppler: 
• Padrão ouro, acessível; 
• Modo B - avalia os cordões varicosos e 
presença ou não de fluxo; 
• Avalia o refluxo - importante para tratamento 
e planejamento cirúrgico. 
Universidade Nove de Julho Maria Lívia
 Complicações: 
1. Introdução: 
• Varicorragia - estanca local de sangramento 
e deita o paciente, levantando a perna; 
• Tromboflebite - veia superficial acometida; 
Diferente de trombose; 
Gravidade menor; 
Podem progredir pra TVP e TEP. 
 Tratamento: 
1. Considerar: 
• Intensidade dos sintomas; 
• Risco de complicações; 
• Evolução adiantada; 
• Estética; 
• Vontade do paciente. 
2. Tratamento Clínico: 
• Compressão - meia elástica; 
• Farmacológico: 
Não fazem as veias regredirem; 
Auxilia nos sintomas; 
Utilizado em pacientes que se negam ou 
não podem usar meia elástica. 
• Estilo de Vida - emagrecer. 
3. Tratamento Intervencionista: 
• Escleroterapia Líquida - C1 (ambulatorial); 
• Laser Transdérmico - C1, C2; 
Afinidade pela hemoglobina - “queima”; 
Ambulatorial. 
• Escleroterapia com espuma de policanol - 
usado desde C1 à C6; 
Teleangiectasias, tributárias e safenas - 
todo tipo de veia do sistema superficial; 
Indicação ideal - safenas e tributárias de 
C4 a C6; 
Injeta esclerosante. 
• Flebectomia - usado desde C2 à C5; 
Varizes de médio e grosso calibre - 
tributária ou não e perfurantes; 
Procedimento cirúrgico. 
• Safenectomia - usado desde C2 à C5; 
Safenas magna e parva - combinada ou 
não com flebectomias; 
Cirúrgico - do distal para proximal. 
• Termoablação - perfurante e safenas magna, 
e parva. 
Cauterização da veia internamente; 
Faz acompanhamento com USG no 
momento da cirurgia.

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