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Patologia especial

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Aluna: Bruna Ávila de Moraes | 2022/1 
Patologia especial 
13/05 prova 1 – 30%
10/06 prova 2 – 25%
29/07 prova 3 – 25% 
Prova prática 19/21/22/25/28/29 – 20%
Iremos trabalhar 
Anatomia e funções 
Não lesões, lesões de pouco significado 
Má formações 
Distúrbios circulatórios 
Distúrbios do metabolismo 
Doenças infecciosas 
· Bacterianas 
· Virais 
· Parasitárias 
· Fúngicas 
Neoplasias 
Todo isso abordando a etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, achados de necropsia e achados histopatológico. 
Devemos entender a patogenia para entender a doença de forma mais eficiente. 
Conceitos 
· Etiologia
É a denominação, o nome, dada ao agente causador de uma doença.
· Patogenia
Mecanismo pelo qual os agentes provocam as doenças.
· Epidemiologia
Ciência que se destina à produção de conhecimentos acerca da ocorrência, magnitude e distribuição das doenças e à identificação de fatores relevantes para a sua ocorrência.
· Sinal clínico
Alterações clinica produzida pela doença que podem ser percebidas ou medidas por um profissional.
· Lesão macroscópica e microscópica:
Alteração
 
Etiologia, patogenia, epidemiologia, sinal clínico, lesões.
BOTULISMO: Causado pela toxina do Clostridium botulinum, bacilo anaeróbico cujos esporos encontram-se frequentemente no solo, água ou trato digestivo de várias espécies. A forma vegetativa desenvolve-se em ambientes de anaerobiose como cadáveres em decomposição; no fundo de águas paradas e alimentos deteriorados, onde encontram condições de desenvolver a toxina. A doença ocorre quando animais ingerem água ou alimentos que contém toxinas, que são absorvidos e transportados aos neurônios sensíveis via hematógena, as toxinas atuam, provavelmente, nas junções neuromusculares, provocando paralisia funcional motora, sem interferência com a
função sensorial. Afetam principalmente o sistema nervoso periférico, onde bloqueiam a liberação de acetilcolina e consequentemente, há impedimento da passagem do impulso nervoso para o músculo, resultando em paralisia Flácida. O principal fator predisponente no Brasil é a carência de fósforo, fazendo que os animais desenvolvam o Hábito de roer e ingerir fragmentos de osso e tecido de animais mortos. O botulismo causa paralisia flácida parcial ou completa dos músculos da locomoção, mastigação e deglutição. Inicialmente observa-se dificuldade locomoção e incoordenação, evoluindo para decúbito permanente (síndrome da vaca caída) e paralisia flácida. O animal tem dificuldade de apreender, mastigar e deglutir alimentos, nas fases mais adiantadas o animal perde a capacidade de retrair a língua. Não apresenta lesões macroscópicas nem histológicas, por vezes, encontram-se pedaços de osso no rúmen o que indica osteofagia, mas em muitos casos o osso não se encontra, pois o animal não necessariamente o deglute, O diagnóstico é clínico. O isolamento da toxina pode ser feito a partir do conteúdo ruminal, intestinal e
vísceras em laboratórios especializados.
Patologia II – estudamos o seguinte: examina as respostas específicas de órgãos e tecidos a determinados estímulos. 
Médico veterinário é responsável por diagnosticar, tratar e prevenir. 
Devemos entender o desenvolvimento, estrutura e função normais do organismo. 
Sabendo como as alterações ocorrem ficará tudo mais fácil. 
Diagnóstico pode ser clínico e morfológico 
O morfológico pode ser por necropsia e histologia. Pode associar a exames sorológicos, isolamento de agente e etc. 
Patologia do sistema respiratório 
Doenças do sistema respiratório 
· Animais de reprodução: pela densidade dos animais, por ambiente fechados. Pode favorecer a incidência de doenças do sistema respiratório em animais de produção. Maior incidência de doenças infecciosas.
· Animais de companhia: também estão pré dispostos mas nessa situação tem menor incidência.
Fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR: passagem do ar, purificação, umedece, aquece o ar inspirado, proteção do delicado revestimento dos alvéolos pulmonares. 
Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR: troca de gás carbônico (CO2) do sangue pelo oxigênio (O2) do ar inspirado. 
Em uma troca gasosa inadequada temos quadro de hipóxia onde sistemas são mais suscetíveis que outros. 
Porção respiratória do pulmão 
Temos pneumócitos tipo I e tipo II 
Pneumócitos Tipo l: células delgadas, cuja morfologia favorece a troca gasosa entre o ar inspirado e o sangue circulante, processo denominado hematose. 
· Muito suscetíveis a lesões e não têm capacidade de proliferação.
Pneumócitos Tipo II: células volumosas, com aspecto cuboide, que secretam surfactante e têm capacidade de proliferação.
Mecanismos de defesa 
Sistema mucociliar 
Tosse e espirro 
Anticorpos (IgG) 
Macrófagos alveolares 
Microbiota normal 
Cavidade nasal, faringe e laringe 
· Mannheimia haemolytica: bovino 
· Pasteurella multocida: gatos, bovinos e suínos.
· Bordetella bronchiseptica: cães e suínos.
Traqueia, brônquios e pulmões: são estéreis. 
Avaliação do sistema respiratório na necropsia 
· Alterações de conformação: congênitas ou adquiridas 
· Exsudação nasal ou ocular 
· Espuma em cavidade oral ou nasal 
· Hemorragia nasal 
· Coloração das mucosas (cianose) 
· Cavidade nasal 
· Pressão negativa 
· Lesões extra pulmonares 
· Conjunto cardiorrespiratório 
· Serosas 
· Traqueia e brônquios 
Cavidade nasal e seios nasais 
Anormalidades do desenvolvimento 
Fenda palatina (palatosquise): é quando não fecha a sutura em palato duro e mole.
BVD em bovinos pode causar essa fenda palatina em fetos que estão em desenvolvimento. 
Distúrbios circulatórios de cavidade nasal
Congestão: ICC, timpanismo em ruminantes 
Hiperemia: inflamação aguda (rinites bacterianas, virais, alérgicas e outras) 
Hemorragia: epistaxe (hemorragia nasal que pode ser uni ou bilateral) e hemoptise (tosse hemorrágica) 
Hemorragia nasal (epistaxe) ou rinorragia 
Traumas 
Neoplasias 
· Bovinos 
Trombose da veia cava ou veia hepática (tromboembolismo)
Intoxicação aguda por samambaia, causa aplasia em medula óssea, epistaxe, sangue nas fezes e hemorragias em mucosas.
· Equinos
Exercício intenso em equinos (hemorragia a nível de pulmões) 
Hematoma etmoidal progressivo dos equinos: é uma massa vermelha escura, pedunculada, mole, na cavidade nada de equinos maior de 8 anos. 
Micose de bolsa guttural: pode atingir a artéria carótida devido essa lesão. 
· Suínos
Rinite atrófica em suínos 
Inflamações de cavidade nasal 
Rinites: vias nasais 
Sinusite: seios paranasais. 
Exsudato classifica as rinites 
· Seroso 
· Catarral 
· Purulenta 
· Fibrinosa: relacionado com dano vascular 
· Granulomatosa 
Inflamação de seios paranasais 
Sinusite: esporadicamente 
Causas 
· Descorna inadequada 
· Ovinos: Oestrus ovis 
· Alterações odontológicas infectadas 
Pode ter manifestações neurológica 
Doenças nasais dos equinos 
Rinites em equinos 
1. Rinites Virais: rinopneumonite viral equina, influenza equina. 
· Rinopneumonite viral equina
Mais frequente em animais jovens ao desmame e início de treinamento
Herpesvirus equino tipo 4 e 1
Manifestações respiratórias discretas e transitórias
Reativação viral quando ocorre imunossupressão
· Influenza ou gripe equina
Influenzavirus tipo A, altamente contagiosa, baixa mortalidade
2 a 3 anos
Corrimento nasal seroso e abundante, febre, conjuntivite e tosse, anorexia e prostração
Pode induzir pneumonia broncointersticial
2. Rinites Bacterianas
· Adenite equina (garrotilho) 
Inflamação do trato respiratório superior e abscedação dos linfonodos regionais (1 a 3 sem)
Steptoccoccus equi
Respiratória/oral - alimento, exsudato ou aerossóis
Animais 1 a 3 anos mais frequente.
Alguns animais podem sofrer infecção e permanecer assintomáticos tendo só manutenção do agente.
Animais apresentam febre, tosse discreta e descarga nasal purulenta. 
Observamos Pus sobre a micose e nos cornetos nasais. 
Aumenta o volume dos linfonodo que abscedam em 1 a 3 semanas. 
Essa inflamação pode chegar nas bolsas gutturaisse romper os linfonodos, gera uma gutturocistite. 
A lesão primária é rinite e linfoadenite mas pode acontecer de ter o garrotilho bastardo: dissemina para os outros tecidos essa inflamação, causando abscessos. 
· Mormo
Burkholderia mallei 
Doença crônica e caquetizante que afeta equídeos. 
Ingestão de exsudato e ou material contaminado 
Zoonose que pode ser fatal para humanos causando quadro respiratório consequentemente grave. 
Formação de pequenos nódulos na sub mucosa e úlceras ativas que quando rompe esses pequenos nódulos libera o exsudato. 
Exsudato nasal catarral-purulento, lesões nodulares e ulcerativas na mucosa nasal e nódulos granulomatosos nos pulmões. 
Nódulos granulomatosos ou piogranulomatosos na pele, com tendência à ulceração, associados à linfadenite granulomatosas
Pode atingir linfonodos superficiais que aumentam e podem romper, causa cicatrizes estreladas na região de peito e membro proximais. 
3. Rinites fúngicas e protozoários 
· Rinosporidiose
Rhinosporidium seeberi (Reino Protista)
Saprófita, Água contaminada
Lesão prévia em cavidade nasal
Massas polipóides únicas OU múltiplas até 3 cm
Friáveis, avermelhadas, com pequenos grânulos esbranquiçados (esporângios)
Diagnóstico: biópsia e exame Histológico
· Pitiose 
Pythium insidiosum 
Doenças nasais dos bovinos
· Rinotraqueite infecciosa dos bovinos (IBR) 
Etiologia: Herpesvirus bovino 1 (BHV-1.1 e 1.2b)
Comum nos confinamentos com alta densidade populacional
Imunosupressão - Latência viral
· Corrimento nasal seroso, depois fica mais espesso e evolui para exsudato fibrinonecrótico pois o vírus faz pequenas úlceras na cavidade nasal. 
Febre, dispneia e hiperemia acentuada da mucosa nasal, faringeana, laringeana e traqueal. 
IR + Mannheimia haemolytica
· Pode causar abortos 
· Vulvovaginite e balanopostite 
· Febra catarral maligna 
Doença infecciosa de bovinos, cervídeos e bisões. 
Etiologia: Rhadinovirus, Gama
Causa opacidade de córnea bilateral por conta da vasculite e com inflamação adjacente, apresentam quadro neurológico, agressividade, paralisia. Pode ter nefrite, aumento de linfonodos, apresenta lesões em vários tecidos. 
Geralmente ocorre em bovinos que tenham contato com ovelhas que servem como transmissoras no ambiente. 
· Fotossensibilização
Lantana sp, Brachiaria sp.
Avermelhamento de pele, associado a edema e descamação. 
Doenças nasais em ovinos 
Fúngicas:
· Conidiobolomicose
Principalmente ovinos 
Diversas idades 
Massa nodular, granulosa, úmida e amarelada nas conchas nasais, lamina cribiforme e seios paranasais.
Rinofacial: Aumento de volume no vestíbulo nasal
· Corrimento nasal serossanguinolento
· Ulcerações da mucosa, Tecido esponjoso e friável, coloração marrom
Nasofaríngeo: Corrimento nasal serossanguinolento
· Dispneia, respiração ruidosa
· Protrusão ocular unilateral com possível perda da visão
Outras doenças nasais fúngicas em ovinos
· Pitiose
· Aspergilose
· Criptococose
Doenças nasais Parasitárias em ovinos
· Ostrus ovis (Falso Torneio)
“Bicho da cabeça”
Etiologia: Larvas de Oestrus Ovis
L1 na narina principalmente no verão, permanecendo de 1 a 9 meses
Se as larvas morrem, pode haver contaminação e rinite e sinusite purulenta,
Podem atingir o SNC causando manifestações neurológicas (falso torneio)
Causa irritação: espirros e corrimento nasal 
Meningite pode ser causada também. 
Vírus da língua azul 
Transmitido por mosquito nas épocas quente do ano. 
Um dos sinais observados é edema na porção de focinho, dificuldade de deglutição por lesão esofágica, isso pode causar pneumonia por falsa via. 
Apresenta exsudato catarral ou seroso. 
Doenças nasais dos suínos
Rinite viral
· Rinite por corpúsculo de inclusão 
Citomegalovirus
Leitões até aproximadamente 10 semanas de idade.
A doença normalmente ocorre quando o vírus é introduzido no rebanho suscetível
O espirro é o sinal mais proeminente
O curso clínico varia aproximadamente de 2 a 4 semanas.
Rinite fibrinosa
Todos os suínos dentro do grupo são afetados, mas geralmente não há mortalidade.
Rinite bacteriana 
· Rinite Atrófica
Etiologia complexa e multifatorial
Bordetella bronchiseptica + Pasteurella multocida D e A.
Doença contagiosa de curso crônico 
Contamina por aerossóis e contato direto, fatores ambientes e porca para a leitegada.
Manifestações clínicas:
· Creche: Espirros, exsudação nasal mucosa e ocular 
· Recria/terminação: Espirros,Epistaxe, Desvio ou encurtamento de focinho, Atraso na taxa de crescimento (5-10%)
Diagnóstico de rinite atrófica em suínos 
Corte transversal do focinho entre o primeiro e o segundo dente pré-molar (comissura labial)
Doenças nasais nos cães e gatos 
Rinites em cães e gatos
Rinite alérgica
Rinites virais
· Cães - vírus da cinomose canina
· Calicivirus felino
· Herpesvirus felino (Rinotraqueite felina)
Os dois últimos itens indicam aproximadamente 90% dos casos. 
Rinite fúngica
· Aspergilose cães
· Criptococose em gatos
Rinites em felinos 
Virais: rinotraqueite viral felina e calicivirus felina 
Bacteriana: clamidiose felina
Complexo Respiratório dos Felinos
Etiologia: Herpesvírus felino (FHV-1)
· Calicivirus felino (FCV)
· Chlamydophilla felis
Animais jovens e/ou imunodeprimido
Rinite catarral a mucopurulenta, Conjuntivite e ceratite ulcerativa, Estomatite ulcerativa, Pneumonia intersticial com bronquiolite necrosante, Artrite.
Pneumonia bacteriana secundária
Rinite Micótica
Criptococose: Cryptococcus neoformans
Inalação das leveduras no meio ambiente
Gatos imunocomprometidos, FeLV, FIV
Secreção nasal, dificuldade respiratória, epistaxe
Lesões granulomatosas de pele, rinite e pneumonia com destruição tecidual.
Neoplasias de cavidade nasal
Origens: tecido conjuntivo, osso, cartilagem, vasos sanguíneos e epitélio da mucosa. 
Epidemiologia 
Baixa ocorrência 
Idade: animais mais velhos 
Sinais variados 
Corrimento nasal mucoso, purulento ou sanguinolento 
Espirros
Lacrimejamento 
Exoftalmia, perdas dentárias, lesões orais 
Dificuldade respiratória e estertores 
Deformidades faciais e manifestações neurológicas l
TVT: também pode afetar cavidade nasal. Pelo hábito dos animais cheirar a genitália uns dos outros a célula depreende e adere no plano nasal do outro animal fazendo sua implantação. 
Osteossarcoma: neoplasia maligna de origem Mesenquimal dos ossos. 
Tumor etmoidal: ocorre em ruminantes e tem haver por infecção com retrovírus oncogênico que causa essa neoplasia em cavidade nasal. Esses animais apresentam carcinoma na cavidade nasal. 
Patologia da faringe, laringe e traqueia
Colapso e estenose de traqueia 
Raças toy e miniaturas de cães. 
Cães adultos e obesos 
· Tosse e síncope 
· Congênitas ou adquiridas, a etiopatogenia não esclarecida. 
· Fatores genéticos como primário e nutricionais, alérgicos, deficiências neurológicas, doenças das vias aéreas e degeneração da cartilagem. 
Na necropsia se vê 
Achatamento dorsoventral da traqueia 
Alterações de semiáneis cartilaginosos que formam arcos muito abertos 
Relaxamento da musculatura lisa 
Diminuição do diâmetro do lúmen traqueal: dificuldade respiratória e até colapso respiratório. 
Hemiplegia laríngea (paralisia) 
“Cavalo roncador” 
Lesão do nervo laríngeo recorrente
Primária: idiopática 
Secundária: linfadenite garrotilho, micose bolsa gutural, neoplasia. 
É uma atrofia neurogênica da musculatura laríngea (músculos cricoaritenoides) 
Obstáculo fluxo aéreo: menor desempenho atlético 
Músculos adutores pálidos e atrofiados. 
Ex: um aumento de linfonodo na região pode comprimir a inervação da região que não estimula a musculatura, essa musculatura por sua vez atrofia e fica pálida. 
Edema de laringe 
Obstrução de orifício laríngeo: causa asfixia 
Causas Iatrogênica: por trauma, coleiras, corpos estranhos 
Choque anafilático 
Suínos: doença do edema, pode ter coágulo neurológico. É causada pela E. coli.
Inalação de gases irritantes.
Laringite necrótica (necrobacilose)
· Fusobacterium necrophorum
Ocorre mais em bezerros que está em condições sanitárias precárias
Falta de colostro para o bezerro
Confinamento inadequado 
Doença intercorrenteDeficiência nutricional
Lesões prévias são portas de entrada para o agente entrar e se proliferar. 
Causa as seguintes lesões: 
Exsudato fibrinonecrótico, bem demarcado, seco, amarelo-cinzento com crostas na língua, bochecha, palato e faringe. 
Ocorre em mais frequência em terneiros, mas pequenos ruminantes jovens também pode apresentar essa doença, desde que sempre tenha uma lesão prévia que sirva de porta de entrada para o agente.
Traqueíte e hemorragias de traqueia
Infecções virais 
Septicemia 
Trauma 
Inalação de gases irritantes 
As hemorragia em traqueia pode ser oriunda de como foi a morte do animal no abatedouro.
Intoxicação por ureia em bovinos pode causar hemorragia em traqueia. 
Traqueíte 
Causas:
· IBR
· Rinopneumonite viral equina
· Cinomose 
· Rinotraqueite felina 
Traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis)
Etiologia: Bordetella bronchiseptica, Adenovirus canino 2 (CAV-2), vírus da Parainfluenza canina (CPV).
Epidemiologia: aglomeração cães, condições climáticas.
Manifestações clínicas: tosse, exacerbada por exercício.
Lesões na necropsia: lesões podem estar ausente as lesões ou ter quadro mais grave com traqueobronquite catarral ou mucopurulenta, aumento de linfonodos e broncopneumonia. 
Guturocistite
Bacteriana: gera empiema (acúmulo de pus na cavidade pré formado)
· Streptococcus equi equi
Micótica: Aspergillus spp.
Lesões necróticas e vasculares, tem inflamação granulomatosa.
Observamos descarga nasal mucoide fétida (unilateral) 
Epistaxe leve unilateral por necrose de parede arterial.
Manifestações clínicas: relação com estrutura lesada.
· artéria carótida interna pode ser lesada pela inflamação
· nervos cranianos podem ser atingidos também pela inflamação.
Patologia de pulmão – início do conteúdo de trato respiratório inferior
Anatomia do pulmão: é dividido em lóbulo, tem o lóbulo cranial direito e esquerdo (esquerdo com porção cranial e caudal), lóbulo médio direito, lóbulo caudal direito e esquerdo, temos o lóbulo acessório. 
Um pulmão normal tem ar dentro dele, tem mais ar do que líquido. No pulmão normal esperamos que ao abrir a cavidade perfurando o diafragma é que ele retraia um pouco, o pulmão fica com superfície irregular, tenha coloração mais opaca, quanto mais brilhante mais líquido há dentro desse órgão o que não é bom. 
Anormalidades da inflação pulmonar
Colapsado: atelectasia (distensão incompleta do alvéolo)
· Congênita: fetal e/ou neonatal. 
É a aspiração de líquido amniótico e mecônio. Ou por defeito na produção de surfactante, ocorre em casos de prematuros. 
· Adquirida: pode ser compressiva ou obstrutiva. 
Na compressiva ocorre por abcessos, timpanismo, hidrotórax, pneumotórax, piotórax, quilotórax, neoplasia. Um conteúdo livre na cavidade causa uma pressão nos pulmões que não consegue se distender, não consegue inflar. 
Na obstrutiva ocorre nas vias aéreas por bloqueio na passagem aérea. Ex: edema, exsudato, parasitas, neoplasias ou corpo estranho. Normalmente é lobular. 
Pulmão na atelectasia será vermelho escuro, essa cor pode ser difusa ou parcialmente em algumas áreas, não tem ar dentro na região que está com atelectasia, fica firme na palpação.
Superinflado: enfisema. O alvéolo fica com mais ar do que deveria, fica maior que pode chegar a romper e vazar do alvéolo. 
Em humanos o enfisema pode ser uma doença primária que é o tabagismo. 
Em animais: o enfisema é uma condição secundária ou agônica. Secundários principalmente em cães.
Pode ser por intoxicação por Fusarium solani (fungo da batata doce), febre do rebrote e vírus respiratório sincicial bovino. 
No caso de intoxicação por Fusarium solani e febre do rebrote em bovinos o enfisema tem causa primária. Nesse caso o enfisema está por todo pulmão dos bovinos. 
Enfisema Alveolar: distensão e ruptura parede alveolares
Enfisema Intersticial: distensão septos interlobulares e na pleura.
Enfisema bolhoso: áreas maiores. 
Distúrbios do metabolismo 
Calcificação pulmonar “calcinose”
Hipercalcemia: com excesso de cálcio, ele pode se depositar a nível de pulmão. 
Hipervitaminose com excesso de vitamina D, a vitamina D faz com que o cálcio seja absorvido de forma mais eficiente que pode causar essa calcinose. 
Em caso de bovinos temos plantas calcinogênicas que é a planta Solanum malacoxylon que ao ingerir essa planta ela faz igual o excesso de vitamina D. 
A uremia, elevação de creatinina e ureia no organismo associado a sinais clínicos, animais com insuficiência renal crônica é mais comum de encontrar a azotemia e/ou uremia. Esses compostos em excesso pode causar dano no endotélio dos vasos e pode esse dano faz com que deposite cálcio na parede dos vasos que leva a calcinose pulmonar. Portanto, IRC leva a calcificação pulmonar.
Nesse caso o pulmão fica bem distendido ao abrirmos a cavidade na necropsia. 
O dano vascular pela uremia pode resultar na presença de edema nos pulmões, tem aspecto brilhante e com líquido no seu interior. 
Distúrbios circulatórios 
O pulmão tem circulação dupla pelas artérias pulmonares e brônquicas. Difícil ter infarto pois quando uma via de circulação obstrui e tem hipóxia a outra via pode compensar. Mas não é impossível de ter o infarto.
Nos distúrbios circulações impedem as trocas gasosas levando a hipóxia. 
Hiperemia: acúmulo de sangue pelo processo ativo. É um sangue arterial. 
· Comum no processo inflamatório
Congestão: processo passivo, estase do sangue venoso, diminuição do fluxo pela diminuição da drenagem. 
· Ocorre em casos de ICC esquerda, temos congestão e edema pulmonar. Tem aumento da pressão hidrostática por isso ocorre o edema.
Edema: acúmulo de fluido no espaço intersticial ou alveolar. 
O edema pulmonar pode ser cardiogênico ou por permeabilidade. 
· Cardiogênico: aumento da pressão hidrostática pela ICC. Pode ser por diminuição da pressão oncótica (hipoalbuminemia e verminose), como a diminuição da drenagem linfática também diminui. 
· Permeabilidade: por processo inflamatório. Tem as aberturas de junções endoteliais pelos mediadores químicos para aumentar a permeabilidade dos vasos. Pode haver danos no endotélio dos vasos causados por: septicemia, uremia e choque anafilático.
· Causas específicas de edema pulmonar 
Ovinos: intoxicação por crotalária.
Suínos: circovírus e intoxicação por fumonisina.
Embolia pulmonar: obstrução da circulação. 
Êmbolos 
Tromboembólicos 
· Êmbolos sépticos, tem um trombo que se desprende e forma um êmbolo indo para outros lugares.
· Êmbolos células tumorais 
· Êmbolos células de gordura
Tromboflebite da veia cava caudal: trombo com bactéria sai do fígado e atinge pulmão. 
Hemorragia pulmonar 
Coagulopatias: dicumarínicos (antagoniza a vitamina K que é importante na formação dos fatores de coagulação)
Intoxicação aguda por samambaia 
Leptospirose 
CID 
Tromboembolismo pulmonar 
Pode ser agônico (devemos cuidar com o contexto) e causa aspiração do sangue dependendo da situação.
Inflamação
· Bronquite e bronquiolite: inflamação de brônquios e bronquíolos.
· Pneumonia e pneumonite: mesma coisa, inflamação de pulmão. 
Diagnóstico das pneumonias - Classificação
Cronologia: Aguda, subaguda, crônica
Agente etiológico: Vírus, bactéria, parasitas, substâncias tóxicas
Inflamação: Catarral, purulento, fibrinoso, Granulomatoso
Morfologia: distribuição, textura e cor
· Broncopneumonia
· Intersticial
· Granulomatosa
· Embólica
Pneumonia Broncopneumonia 
Inicia na junção brônquio alvéolo. 
A distribuição é cranioventral. 
Normalmente tem porta de entrada por via aérea e geralmente o agente mais comum de causar esse tipo de pneumonia é as bactérias. Pensamos também em pneumonia por falsa via. 
A consistência dessa região pode ser firme ou dura. 
Encontramos exsudato purulento nos brônquios e fibrina em pulmões e pleura. 
Pneumonia Intersticial 
Tem porta de entrada por via aéreas ou hematógenas 
Geralmente o agente causador são os vírus, toxinas e alérgenos. Distribuição difusa no pulmão.
A área acometida dos pulmões fica elástica com impressão das costelas. Esse pulmão estará distendido. 
Exsudato não évisível, pois fica preso no septo alveolar. 
A célula inflamatória fica presa no espaço intersticial dos alvéolos e quando cortamos o pulmão não sairá exsudato nenhum. 
Geralmente esse pulmão terá edema, fica não colabado, distendido e brilhante. 
Importante em casos de cinomose em cães.
Pneumonia granulomatosa 
É multifocal, coalescente.
Porta de entrada é aérea ou hematógena, causada geralmente por micobactérias ou fungos. 
Encontramos nódulos que podem ser multifocal no pulmão ou estar mais concentrados esses nódulos, terão aspecto piogranulomatoso (dentro tem conteúdo purulento), necrose caseosa (aspecto de ricota) e os nódulos podem estar calcificados (parece areia quando corta). 
Pneumonia embólica 
Encontramos nódulos, com focos purulentos circundados por hiperemia quando mais agudo. 
A porta de entrada é hematógena, ou seja, pela corrente circulatória, por êmbolos sépticos. 
Pode causar quadros de hemorragia nasal nos animais.
Pneumonia aspirativa 
Iatrogênica 
Palatosquise 
Lesões esofágicas 
Doenças neurológicas (causa disfagia laríngea) 
Fica o conteúdo mais crânio ventral no pulmão.
A) Pulmão normal
B) Broncopneumonia supurativa - aérea
C) Broncopneumonia fibrinosa - aérea
D) Pneumonia intersticial - aérea ou hematogena
E) Pneumonia Embólica - hematogena
F) Penumonia Granulomatosa - hematógena ou aérea
Principais Causas Pneumonia Animais Domésticos
Pneumonia em bovinos 
· Tuberculose 
· Pneumonia enzoótica 
· Manheimiose pneumática 
· Atípicas 
· Corpos estranhos 
· Dictiocaulose
· Tuberculose
Inalação de Mycobacterium que é a principal forma de contaminação para adultos, para animais jovens é pela ingestão de leite contaminado, esse Mycobacterium bovis que chegará até os alvéolos, será fagocitada por macrófagos causando destruição do agente ou o agente sobrevive e se replica no macrófago para se distribuir, esse macrófago infectado morre. A disseminação via aerógena para o restante no pulmão através da via linfática, para linfonodos traqueobrônquico e mediastinico, causa reação inflamatória crônica.
Transmissão: Aerógena em pulmões e linfonodos regionais 
Transmissão Digestiva: linfonodos mesentéricos.
Disseminação vasos linfáticos/sanguíneos (miliar)
Epidemiologia: 
· Bovinos leiteiros
· Que vivem em Aglomerações ou confinamento
· Deve cuidar no trânsito de animais
Manifestações clínicas:
Ausentes (achados abatedouro). 
Quando há sinais clínicos o bovino apresenta: tosse crônica, perda de peso, febre, anorexia, dispneia, corrimento nasal.
A tuberculose causa uma pneumonia granulomatosa. Pode ter distribuição focal ou multifocal. 
Desenvolve um processo inflamatório granulomatosa com a presença de granuloma. 
No aspecto histológico terá áreas de necrose caseosa com calcificação, apresenta granuloma. 
Na necropsia encontramos nódulos branco amarelados com material de aspecto caseoso, ao corte, há ranger da faca que lembra areia.
· Pneumonia enzoótica bovina (Pneumonia dos bezerros)
Etiologia: é multifatorial.
· BRSV, Parainfluenzavirus-3, BHV-1, BVDV
· Mycoplasma, Ureaplasma, Chlamydophilla
· Agentes bacterianos secundários.
Tem alta taxa de morbidade a pneumonia dos bezerros, a mortalidade é baixa. 
Os animais apresentam uma Broncopneumonia intersticial.
Epidemiologia
Animais jovens (2 - 6 meses)
Vivem em confinamento que leva ao estresse, com ventilação precária, umidade alta, imunidade mais sensível. 
Ocorre muito em rebanho leiteiro.
Em lesão vamos observar os sinais de acordo com o agente envolvido. 
Se o agente for virar pode causar pneumonia intersticial, se for agente bacteriano pode causar Broncopneumonia. 
Falamos que causa uma pneumonia broncointersticial. Temos célula inflamatório tanto na luz do brônquio como no espaço intersticial.
· Mannheimiose pneumônica
Etiologia
· Mannheimia (Pasteurella) haemolytica
· “ Febre dos transportes ”
Causa uma Broncopneumonia fibrinosa aguda com pleurite.
Epidemiologia: 
· Fatores estresse como desmame
· Transporte
· Aglomeração
· Fome
· Frio
· Infecções virais
É normal encontrarmos Mannheimia na cavidade nasal de bovinos mas quando há um desequilíbrio causará essa patologia. 
Na microscopia o pulmão com Broncopneumonia com deposição de fibrina sobre a pleura que pode causar aderência em parede torácica. 
· Pneumonias atípicas
Relacionada a processos alérgicos ou exposição
a substâncias pneumotóxicas.
Edema e enfizema pulmonar agudo dos bovinos
Febre do rebrote
2 semanas após troca dos animais de uma pastagem que era seca e pobre, levando os animais para uma pastagem viçosa e rica em triptofano. 
Intoxicação por Fusarium solani
Batatas doce mofadas
4-ipomeanol é a substância que está presente e causa a intoxicação. 
Necrose extensa das células dos broquíolos e exuberante, é grave e tem edema interlobular
Pneumonia intersticial crônica que estará difusa com edema alveolar e intersticial, terá a lesão e necrose dos Pneumócitos tipo 1.
 
BRSV pode causar um processo mais crônico que leva a uma pneumonia intersticial crônica.
Broncopneumonia por corpo estranho 
Parasitárias
· Dictyocaulus viviparus
· Ascaris suum
Dictyocaulus viviparus
Animais jovens (mais frequente em animais de até 1 ano)
Larvas resistentes a baixas temperaturas
Sensíveis a calor e seca
Adultos só em condições de estresse.
Vermes, brancos, filiformes em pulmões, traqueia e brônquios.
As lesões são dorsocaudais, há aumento na
produção de muco que podem levar a obstrução de brônquios, causa enfisema e atelectasia.
Ascaris suum
Terneiros jovens que ficam próximos de instalações de de suínos
Adubação de pastagens com fezes de suínos não bem curtidas
Larvas são liberadas no intestino e chegam ao pulmão encerrando o ciclo.
Pneumonia em ovinos e caprinos
· Mannheimiose pneumônica 
· Pneumonia Enzoótica crônica 
· Maedi-Visna
· Artrite encefalite caprina (CAEV)
· Mannheimiose pneumônica
Etiologia
· Mannheimia (Pasteurella) haemolytica
Causará uma Broncopneumonia fibrinosa com pleurite
É um processo Agudo, pode ser subagudo ou crônico.
Epidemiologia: 
Fatores estresse como desmame, transporte, aglomeração, fome, frio, infecções virais.
· Pneumonia enzoótica crônica
Etiologia: Multifatorial
· Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Adenovírus, Mycoplasma
Pneumonia suave a moderada, pneumonia broncointersticial que acomete região crânioventral.
Ocorre em Animais com menos de 1 ano
Epidemiologia: 
Fatores estresse como desmame, transporte, aglomeração, fome, frio, infecções virais.
· Maedi-Visna dos Ovinos
Pneumonia progressiva dos ovinos
Maedi-Visna (Islândia): dispneia e definhamento.
Etiologia: 
· Lentivírus de pequenos ruminantes, Família Retroviridae
Temos pneumonia intersticial difusa, pulmão de consistência elástica. 
Causa também encefalomielite não supurativa, artrite e mamite.
Transmissão pelo colostro
Contato direto e prolongado com infectados
Animais > 3-4 anos (Período de incubação é 2 anos)
· Artrite encefalite caprina (CAEV)
Etiologia
· Lentivírus. Família Retroviridae
Formas da doença
· Pneumonia intersticial crônica
· Leucoencefalomielite não- supurativa
· Artrite-sinovite não-supurativa crônica
· Mastite
O parasita de ovinos Dictyocaulus filaria causa também lesão em dorso caudal no pulmão dos ovinos, estimula produção excessiva de muco que pode causar obstrução, leva a enfizema e atelectasia. 
Pneumonias em suínos 
Fatores de risco
· Vazio sanitário
· Densidade animais
· Mistura de animais de origens diferentes
· Ventilação inadequada, espaço aéreo/gases
· Variações de temperatura
· Umidade relativa do ar > 73% ou <65%
· Poeira
Pneumonia enzoótica suína 
Pasteurelose suína 
Pleuropneumonia suína (APP) 
Circovirose suína
Influenza suína
· Pneumonia enzoótica suína
Etiologia: 
Mycoplasma hyopneumoniae 
Mais comum em animais de crescimento e terminação
Manifestação clínica: 
Tosse seca, não produtiva crônica, desuniformidade nos lotes
Infecções secundárias:
Faz com que a tosse passe a ser produtiva e descarga nasal mucosa ou catarral: Pasteurella multocida, Streptococcus suis, Actinobacillus pleuropneumoniae, Bordetellabronchiseptica e Haemophilus parasuis, Mycoplasma hyorhinis.
Em termos de lesão:
Nessa pneumonia enzoótica suína teremos uma Broncopneumonia cranioventral, catarral ou mucopurulenta. 
Coloração vermelha-escura no pulmão em casos mais recentes
Coloração pálida-acinzentada (aspecto de carne de peixe) nos pulmões em casos mais crônicos.
 
· Pasteurelose suína
Etiologia: 
· Pasteurella multocida
Afeta animais de crescimento e terminação
É causa por Estresse ou infecções por Mycoplasma hyopneumoniae
Manifestações clínicas
Tosse, atraso no desenvolvimento, menor eficiência alimentar.
Pneumonia aguda: broncopneumonia fibrinosa cranioventral.
Lesões crônicas: pleurite e pericardite fibrinosas e abscedação pulmonar.
· Pleuropneumonia suína
Etiologia: 
· Actinobacillus pleuropneumoniae (APP).
Lesões graves em pulmões e pleura
Mais frequentes em animais 70-100 dias
Causará a lesão em região dorsocaudal, tem bastante hemorragia e necrose.
· Circovirose suína 
Etiologia: 
· Circovirus suíno tipo 2 (PCV-2)
Formas: 
· Síndrome multissistemica do definhamento (SMD) 
· Síndrome de dermatite e nefropatia (SDN) 
Importância econômica no Brasil
Leitões 5 a 12 semanas (1 a 6 meses)
Morbidade 70-80% e mortalidade 4-30%
Fatores ambientais
Co-infecções
· Doença clínica
Caquexia, apatia, anorexia, pelos opacos Palidez e icterícia
Diarreia
Conjuntivite
Sinais de pneumonia
· Doença subclínica 
Menor desempenho
Ocorrência outras enfermidades como diarreia e pneumonia
Necropsia: Pulmões não colabados com edema interlobular e áreas de consolidação
· Influenza suína
Etiologia: 
· Influenza virus tipo A
Transmissão: aerossóis e oral
Infecção secundária P. multocida, A. pyogenes, Haemophilus spp.
Causará uma Pneumonia broncointersticial com atelectasia lobular
· Pneumonia embólica
Processos primários: lesões cascos e pele por piso abrasivo, canibalismo
Disseminação hematógena (êmbolos sépticos)
Focos purulentos (abscessos)
Pneumonias em equinos
1. Pneumonia por Rhodococcus equi 
2. Influenza equina
3. Rinopneumonite equina
4. Garrotilho
5. Parasitária: Dictyocaulus arnfieldi
A pneumonia número 2,3,4 são consequências de rinite
· Pneumonia por Rhodococcus equi
Broncopneumonia piogranulomatosa em potros (1 a 6 meses)
Menor frequência: colite e tiflite ulcerativas, linfadenite piogranulomatosa
Fase aguda: broncopneumonia supurativa atinge região cranioventral e tem consistência mais firme. 
Fase crônica: pneumomia piogranulomatosa, ocorre na forma crônica. 
· Pneumonias virais
Rinopneumonite viral equina: Herpesvírus equino (EHV-1 e EHV-4)
· Potros recém-desmamados
· Jovens
Influenza tipo A 
· infecções secundárias pode complicar mais os casos de equinos acometidos por influenza do tipo A
· Pneumonias Parasitárias
Parascaris equorum: parasita de intestino Pneumonia intersticial granulomatosa causada pelas larvas
Dictyocaulus arnfieldi
Acomete Jumentos que são hospedeiros naturais.
Pneumonias em cães 
Cinomose
Toxiplasma gondii
Infecções bacterianas: aqui temos uma Broncopneumonia 
· Bordetella bronchiseptica; Mycoplasma;
· Estreptococcus; Estafilococcus; E. coli
Infecções micóticas: aqui temos pneumonia granulomatosa 
· Aspergillus fumigarás
· Blastomicose – Blastomycis dermatitidis; Histoplasmose - Histoplasma capsulatum; Coccidioidomicose – Coccidioides immitis; Criptococose – Cryptococcus neoformans
· Cinomose canina 
Etiologia: 
· Vírus da cinomose canina, Morbillivirus (Paramixoviridae)
Infecção no Trato respiratório, região de Tonsilas e linfonodos
Disseminação organismo (Pantropismo)
Pulmões: ação direta, causa uma pneumonia do tipo broncointersticial que acomete região cranioventral ou difusa.
Imunossupressão pode causar: 
· Infecção bacteriana secundária
· Protozoários comoToxoplasma goondi
Manifestações clínicas: 
Nasofaringite e conjuntivite serosa a catarral
Pneumonia broncointersticial
Coleta post-mortem: pesquisa de Corpúsculo de inclusão: iremos coletar epitélio (estômago, bexiga, pulmões), SNC
· Pneumonia micótica
Aspergillus fumigatus
Blastomicose: Blastomycis dermatitidis
Histoplasmose: Histoplasma capsulatum
Coccidioidomicose: Coccidioides immitis
Criptococose: Cryptococcus neoformans
Teremos nódulos multifocais, pela macroscopia não iremos fechar o diagnóstico, mas pela histologia sim.
· Toxoplasmose 
Associação com cinomose que deixa o animal imunossuprimido que com isso pode haver a infecção secundária por toxoplasmose. Faz focos de necrose em pulmão ou fígado, deixa áreas brancas nos órgãos. 
Pneumonias em felinos 
Complexo respiratório
· Herpesvirus felino (FHV-1)
· Calicivirus felino (FCV)
· Chlamydophila felis
Infecções micóticas
· Criptococcus
Infecções verminóticas
· Aelurostrongylus abstrusus - Efeitos clínicos leves, tosse crônica, muco e catarro. Observamos pulmão com coloração heterogenia.
Neoplasias pulmonares 
Essas neoplasias podem ser primárias ou metastáticas 
· Carcinomas primários 
· Metástase 
· Adenomatose pulmonar em ovinos (retrovírus)
· Adenomatose pulmonar de ovinos 
Etiologia
· Retrovírus (JSRV) 
Epidemiologia
Animais adultos (Período de incubação 2-4 anos)
Europa, África, Brasil (RS ovinos importados) Ocorrência < 5% do rebanho
Manifestações clínicas:
Insuficiência respiratória progressiva, perda peso, dispneia, tosse
 
Carcinoma broncoalveolar ou bronquiolar
Aumento volume
Pulmões não colabados
Focos brancacentos e firmes.
Pode haver metástase em linfonodo mediastínico
Pleura
Extensão das alterações pulmonares 
Específicas 
· Glasser em suínos: tem inflamação primária em serosa de tórax e abdômen 
· Peritonite infecciosa felina (PIF)
A pleurite pode ser:
· Supurativa 
· Fibrinosa 
· Granulomatosa
· Hemorrágica 
PIF: pode ser seca ou úmida.
A seca não tem exsudato que está presente na úmida, na seca somente os granulomas. 
Para concluir sistema respiratório:
· Doenças respiratórias são causas importantes de morbidade e mortalidade
· Doenças infecciosas são as principais causas de problemas respiratórios
· As pneumonias são as afecções mais importantes
· Aspecto morfológico fundamental para estabelecer o diagnóstico
Casos de necropsia – aula prática 05/04
Caso 1 
Ovino apresentando exoftalmia com aumento na face dorsal em região de vestíbulo nasal. A esclera está opaca, avermelhada, córnea também opaca. Com secreção serosanguinolenta. 
Apresentava uma massa nodular, úmida por dentro na região de seio nasal, está na porção mais caudal próximo a lâmina cribiforme. Com cor amarelada, opaca, mais firme. 
Nódulo mais gelatinoso, friável, com aspecto mais brilhante. Com coloração heterogênea, uma área mais amarelada e outra mais enegrecida e avermelhada. 
Possível diagnóstico: conidiobolomicose (doença nasal fúngica) 
Quando temos uma infecção fúngica temos inflamação granulomatosa. 
Essa massa é fungo e inflamação, ao aumentar pela proliferação do fungo e crescimento da inflamação isso causa uma pressão maior que faz com que o globo ocular seja exposto, ou seja, protrusão de globo ocular. 
Os sinais respiratórios que o animal apresentava era devido a massa que dificulta a passagem do ar. 
Confirmamos pela histopatologia e cultura do fungo. Além de essa lesão fúngica ser mais comum em ovinos. 
É uma doença vista em épocas de alta pluviosidade, visto que os fungos gostam do calor e da umidade. 
Esse fungo geralmente está no solo e vegetação decomposta. Quando o ovino se alimenta ele acaba inalando esse fungo por isso que se instala em cavidade nasal. 
Tem uma letalidade bem alta. 
Para realizar a cultura fúngica coletamos o material da seguinte forma: pode ser por swab ou coleta em um saco estéril. 
No laboratório eles farão uma placa para cultura do fungo. 
Caso 2
Possível diagnóstico: Complexo respiratório dos felinos, confirma pelos exames complementares. 
Imagem 1: animal com conjuntivite, presença de secreção nasal e ocular catarral ou mucopurulenta. 
Imagem 2: presença de secreção nas fossas nasais. Presença de hiperemia pelo processo inflamatório. Lâminas das conchas nasais aparentemente deformadas no momento da necropsia. 
Imagem 3: pulmãocom aspecto mais claro por áreas com enfisema, brilhante por presença de líquido, não colabado (distendido), esse pulmão está distendido devido uma pneumonia. Com áreas mais avermelhadas. 
Na área mais ventral do pulmão é compatível com bronquiopneumonia por falsa via do excesso de exsudato que tínhamos nas fossas nasais. 
Imagem 4: fígado com padrão lobular evidente. 
Como o pulmão não está fazendo trocas gasosas de forma eficiente, falta oxigênio nos hepatócitos, na região centro lobular temos uma infiltração de gordura que depois pode evoluir para um infarte. Causando uma degeneração centrolobular leve. 
Casos de necropsia – aula 26/04 
Caso 1
Pele com lesões onde vimos alopecia, ulcerações multifocal a coalescente com perda da epiderme, exsudato. Exposição do tecido subcutâneo. 
Essa lesão de pele serve de porta de entrada que pode ter evoluído para essa pneumonia embólica. 
Pulmão com aspecto que lembra pneumonia embólica visto que possui nódulos multifocais a coalescente com hiperemia circunvizinha. Pela vermelhidão pode indicar áreas de infarto pulmonar, essas áreas são bem delimitadas. 
Pulmão brilhante, não colabado. 
Caso 2
Canino, 3 meses, sem vacinação, animal com diarreia, insuficiência respiratória, cansaço e dispneia 
Apresentava pústula abdominal, hiperplasia de coxim, secreção mucopurulenta em área nasal e ocular.
Pneumonia intersticial visto que esse pulmão está distendido, apresenta edema, está brilhante, distendido e não colabado. 
Apresenta impressões de costela do lado direito.
Pode ser causado por vírus
Na cinomose a infecção é por aerossóis, o vírus chega em macrófagos das tonsilas onde tem uma breve replicação, dissemina em tecidos linfoides para ter replicações adicionais. 
8-9 dias após infecção tem disseminação hematógena do vírus, é uma doença pantrópica.
Pode ter quadro gastrointestinal, respiratório, pode ter quadros neurológicos também. 
Para diagnóstico na necropsia preconizamos a coleta de encéfalo (cerebelo), pulmão, estômago, bexiga e coxins. 
Caso 3
Bovino 18 meses com dificuldade respiratória 
Pulmão com enfisema, o alvéolo rompe e extravasa o ar.
Caso 4
Felino, 1 ano, prestação, anorexia e dificuldade respiratória 
Pif: peritonite infecciosa felina que infecta macrófagos, é uma doença imunomeadiada. 
Sistêmica e fatal. Comum em animais jovens. 
Patologias do sistema cardiovascular 
Morfologia normal: 
Lado direito: suprimento pulmonar 
Lado esquerdo: circulação sistêmica 
Patologias cardíacas 
· Epicárdio: revestimento externo
· Miocárdio: musculatura cardíaca 
· Endocárdio: revestimento interno, incluindo as valvas.
Não lesão ou lesão de pouco significado 
Alterações post mortem – rigor mortis 
Contração da musculatura que ocorre após a morte 
Coágulos cruóricos e lardáceos 
Coágulos X trombos
Coágulo: brilhante, não aderido e liso 
Trombo: opaco, aderido a parede do vaso e irregular.
Cistos valvulares: sem importância e involuindo com o tempo. 
Manchas claras no miocárdio: em corações de leitões é sem importante. 
Hemorragias em epicárdio, miocárdio e endocárdio. São hemorragias agônicas ou septicemia ou distúrbios de coagulação. 
Agônicas só no coração terá hemorragia 
Septicemia ou distúrbios de coagulação aí teremos hemorragia em outros tecidos também.
Evidência de vasos linfáticos, é comum em bovinos.
Insuficiência cardíaca
Mecanismos compensatórios 
· Dilatação cardíaca em insuficiência cardíaca aguda 
· Hipertrofia cardíaca em insuficiência cardíaca congestiva 
· Aumento da frequência cardíaca e vasoconstrição periférica por alteração no SN simpático. Ex: choque
· Eixo renina angiotensina aldosterona para retenção de água e sódio 
· Policitemia: aumento de eritropoese na hipóxia renal. 
· Atriopeptina que é fator natriurético atrial para normalizar volemia.
Insuficiência cardíaca aguda 
Síncope: colapso, perda da consciência, alterações em FC e pressão sanguíneas graves. 
Causas: 
· Miocardite aguda (necrose massiva). Ex: intoxicação por ionóforos
· Tamponamento cardíaco. Ex: excesso de líquido no saco pericárdico. 
· Súbita oclusão arterial pulmonar ou aorta. Ex: trombo 
· Plantas que afetam o coração ou causam morte súbita 
· Tumores do corpo carotídeo e corpo aórtico 
Causa de Mínimas lesões 
· Hepatomegalia e esplenomegalia 
· Congestão e edema pulmonar 
Neoplasias de base cardíaca 
Quimodectomas e hemangiossarcoma
Plantas tóxicas 
Palicourea marcgravii 
Amorimia exotropica 
Insuficiência cardíaca crônica 
Insuficiência cardíaca congestiva 
Lento desenvolvimento 
Adaptação do coração 
Lesões extra cardíacas 
Perda dos mecanismos de compensação 
Causas: miocardite, endocardite, epicárdite.
Lesão Cardíaca: Hipertrofia
· Hipertrofia concêntrica: espessamento da
Parede. Ocorre por sobrecarga de força.
· Em resposta a impedimento do fluxo
· Ex: Estenose valvular
· Hipertrofia excêntrica: dilatação da câmara. Ocorre por sobrecarga de volume.
· Aumento do volume diastólico
· Ex: Insuficiências valvulares
Quais lesões sistêmicas da ICC? 
IC esquerda: estase sanguínea na circulação pulmonar, ou seja, congestão, aumenta a pressão hidrostática temos edema pulmonar. O pulmão fica vermelho difuso, não colabado, brilhante, pode ter espuma na traqueia.
IC direita: estase sanguínea na circulação sistêmica, pulso jugular positivo, ascite, edema de peite, fígado com padrão lobular evidente. 
Insuficiência circulatória 
Trombos em grandes vasos: leva a congestão e pode confundir com insuficiência cardíaca direita. Gera então uma insuficiência circulatória. Ex: trombo em veia cava caudal, trombo na artéria abdominal. Aqui na necropsia o coração não apresenta alteração, deve inspecionar os grandes vasos. 
Cor pulmonale: é uma lesão primária de pulmão que pode levar a insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca é decorrente de uma insuficiência pulmonar. Aqui o coração por tentar compensar não irá conseguir e apresenta uma dilatação, ou seja, a alteração presente no coração é devido a tentativa de compensar pela insuficiência pulmonar.
Anomalias congênitas 
Falha no fechamento das comunicações cardiovasculares 
· Ducto arterioso persistente
· Não oclusão do forame oval
Falha no desenvolvimento valvular
· Estenose pulmonar
Mal posicionamento dos grandes vasos
· Arco aórtico direito persistente
Circulação fetal
O sangue que retorna da placenta pela veia umbilical passa pelo ducto venoso desviando-se do fígado. A maior parte do sangue que entra no átrio direito, proveniente da cava caudal, é dirigida pelo forame oval para o átrio esquerdo.
Esse sangue bem oxigenado proveniente da placenta entra para o lado esquerdo do coração, sendo bombeado pelo ventrículo esquerdo para os vasos da cabeça e dos membros.
O sangue que entra no átrio direito dirige-se para o ventrículo direito. Esse sangue desoxigenado é bombeado para a artéria pulmonar e pelo ducto arterioso para a aorta. Sangue é levado pelas artérias umbilicais para a placenta, onde então é oxigenado.
Persistência do ducto arterioso
Após o nascimento com o animal respirando o ducto arterioso irá se fechar formando um ligamento. Quando essa estrutura não se fecha o sangue da aorta é desviado para a artéria pulmonar pela conexão que não fechou. 
Como consequência isso gera hipertrofia concêntrica do ventrículo direito devido a hipertensão pulmonar. 
Tem hipertrofia excêntrica (dilatação) do átrio e ventrículo esquerdos devido ao aumento de sangue que retorna do circulo pulmonar.
Na prática encontramos um coração com lado direito mais espesso e lado esquerdo mais fino. 
Persistência de forame oval 
Hipertrofia excêntrica (dilatação) do átrio e ventrículo direitos.
Cães: boxer, pinscher e samoieda tem pré disposição racial. 
Lado direito fica dilatado e o lado esquerdo pode haver alterações 
Persistência do arco aórtico direito
Normal: Aorta forma uma curvatura para o lado esquerdo, ficando do mesmo lado que a artéria pulmonar → à esquerda do esôfago e da traqueia.
Persistência do arco aórtico direito → curvatura da aorta é para o lado direito.
Ligamento arterioso forma um anelenvolvendo a traqueia e o esôfago no seu terço médio → causa disfagia e megaesôfago.
Cães: Pastor Alemão e Setter Irlandês. Pode também ocorrer em bovinos.
Alterações circulatórias no coração 
Hemorragias 
Ruminantes e equinos
· Agônicos, foi na hora da morte. Só apresenta hemorragia no coração.
Intoxicação aguda por samambaia em bovinos, causa aplasia de medula óssea que diminui plaquetas que tem hemorragia.
Intoxicação por dicumarínicos em cães, antagoniza vitamina K que é percussora de fatores de coagulação. 
Sepse
Doenças do pericárdio
Alterações hemodinâmicas 
· Hidropericárdio
· Hemopericárdio
Alterações metabólicas
· Atrofia serosa da gordura
· Mineralização
Alterações inflamatórias -pericardite
· Pericardite fibrinosa
· Pericardite purulenta
· Pericardite traumática
Hidropericárdio 
Anemia, insuficiência cardíaca 
Deficiência de vitamina E e selênio 
Hemopericárdio 
Traumas, ruptura de grandes vasos, ruptura de hemangiossarcoma em base cardíaca. 
Atrofia serosa da gordura 
Quando o animal apresenta quadro de caquexia, a última gordura que o corpo usa de reserva é a gordura pericardica e se o organismo utilizar essa reversa como fonte de energia terá atrofia desse tecido adiposo. 
Pericardite 
· Fibrinosa
· Infecciosa 
· Traumática 
· Purulenta 
Fibrinosa: doença de Glasser, Pasteurella, PIF 
Purulenta: Streptococcus, Staphilococcus, Nocardia 
Retículo pericardite traumática 
Doenças do endocárdio
Degenerações 
· Mineralização
· Fibrose
· Endocardiose
Inflamação
Endocardite
· Infecciosa
· Não infecciosa
Mineralização: 
Plantas calcinogênicas
· Nierembergia veitchii 
· Solanum malacoxylon
Lesão renal crônica, tem alteração no equilíbrio de cálcio e fósforo 
Calcificação distrófica, é por acúmulo de ureia e creatinina que danifica as células, esse dano tecidual faz ter acúmulo de cálcio na mitocôndria celular 
Endocardiose
Espessamento nodular, de consistência firme, de coloração brancacenta ou amarelada, com superfície lisa e brilhante, localizado nas bordas livres das válvulas.
Endocardite
Comum em bovinos e cães.
É o processo inflamatório do endocárdio.
É localizada nas válvulas (endocardite valvular)
Parede de átrios ou ventrículos (endocardite mural)
Bacteremia constante ou recorrente.
· Geralmente processos inflamatórios bacterianos em outros locais, como abscessos pulmonares ou hepáticos, metrites, mastites, poliartrites, periodontites e onfaloflebites.
· Erysipelothrixrhusiopathiae,A.pyogenses Streptococcus
Não infecciosa – uremia (causa lesão tecidual no endotélio dos vasos)
Mitral
· Exceção: BOV: tricúspide
Insuficiência cardíaca e septicemia dependendo da válvula afetada 
Na macroscopia encontramos: Massas friáveis amarelo-acizentadas, sem brilho, aderidas que quando removidas
deixam a superfície ulcerada
Se houver desprendimento de um pedaço disso irá ser um êmbolo que ao chegar na circulação pode causar tromboembolismo, terá infarto em órgãos que é uma área secundária a isquemia. 
Doenças de miocárdio 
· Distúrbios do crescimento 
· Miocardiopatias
· Doenças degenerativas
· Necrose e mineralização 
· Miocardite
· Neoplasias
Hipertrofia concêntrica – ventrículo direito 
· Dirofilariose 
· Estenose pulmonar congênita: cães 
· Doença das altitudes em bovinos 
Hipertrofia concêntrica – ventrículo esquerdo 
· Estenose aórtica 
· Hipertiroidismo 
· Hipertensão sistêmica 
Cardiomiopatia hipertrofica 
Em gatos, machos e de meia idade apresentam muito essa doença, geralmente em ventrículo esquerdo
Em alguns casos, de 10 a 20 % apresentam paresia posterior devido a tromboembolismo de aorta abdominal (Trombose em sela)
Cardiomiopatia Dilatada
Gatos, meia idade
· Deficiência de Taurina
Cães: raças de grande porte
· Doberman, Dinamarquês, Fila – tendência familiar
· Cardiomiopatia do Boxer – deficiência de carnitina, antineoplásico doxorrubicina
Coração globoso com dilatação de ambos os ventrículos, e diminuição da espessura da parede ventricular
Necrose em miocárdio 
Deficiências nutricionais
· Vitamina E/selênio
Ruminantes, suínos e eqüinos – mus. esquelético
Suínos: doença coração amora e hepatose dietética
São antixoxidantes participando da manutenção da integridade das membranas celulares, protegendo da ação de radicais livres.
Lesões em músculos cardíaco e esquelético (Doença dos músculos brancos)
Principalmente em bovinos e ovinos
Animais jovens, recém nascidos e animais em crescimento
(bezerros de 2 a 4 meses). Rigidez dos músculos, dificuldade de locomoção, tremores musculares, posturas anormais, depressão e morte
Fígado (hepatose dietética dos suínos)
Vasos sanguíneos (doença do coração de amora dos suínos) 
Encéfalo (encefalomalacia em aves)
Intoxicações-Antibióticos ionóforos
· Causa miopatia nutricional – doença músculo branco
· Monensina, salinomicina, narasina
· Coccidiostáticos;
· Promotores de crescimento
Erro na mistura
Erro de dosagem
Uso em espécies não alvo
Uso em cocho coletivo
Uso em sal mineral
Potencialização por outras drogas (tiamulin, cloranfenicol, florfenicol, eritromicina)
Fibrose do miocárdio 
Intoxicação por
· Ateleia glazioviana (Maria Preta, Timbó, Cinamomo bravo)
· Tetrapterys spp.
· Doença do peito inchado
Pode causar uma morte súbita no animal que é menos comum ou pode causar uma insuficiência cardíaca congestiva que já é mais comum 
Equino Intoxicação por monensina pode causar fibrose também 
Miocardites
Purulenta (supurativa) - bactérias
Necrótica- protozoários
Hemorrágica
· Vita E e Se e carbúnculo sintomático
Linfocitária- vírus
· Parvovírus canino (causa quadro entérico ou miocardite em filhote) – febre aftosa
Eosinofílica – parasitárias
Neoplasias cardíacas 
Hemangiossarcoma: tumor de vaso 
Rabdomioma e Rabdomiossarcoma: tumor de músculo estriado 
Quimodectoma: tumor de quimiorreceptor 
Schwanoma: tumor de nervo
Linfossarcoma: tumor de linfonodo
Metástases
Artérias 
Aneurisma 
Dilatação localizada ou formação de uma bolsa de paredes finas numa porção enfraquecida do vaso.
*Maioria idiopática
Degeneração e necrose de artérias 
Arterioesclerose – velhos
· Fibrose da íntima das grandes artérias
Ateroesclerose – obesos
· Depósito de lipídios na íntima e média
Calcificação
· Mineralização das paredes
Calcificações de artérias
Intoxicação por plantas calcinogênicas
· (Nierembergia veitchii, Solanum malacoxylon)
Uremia 
Inflamação – Vasculite (inflamação de vasos)
Imunomedida - Lupus
Vírus – Febre catarral maligna, PIF
Bactéria – Salmonella, Erisipela, Haemophilus
Micótica – Aspergilose
Parasitárias – Estrongilose, Dirofilariose
Strongylus vulgaris
Produz artrite e trombose na artéria mesentérica cranial em equinos
Dirofillaria immitis
Parasita o coração direto de cães
Trombose de artéria pulmonar e seus ramos
Trombose e embolia
Trombose
· Lesão endotelial 
· Turbulência ou estase fluxo 
· Hipercoagulabilidade
Embolia
· Oclusão arterial pelo alojamento de material estranho
Neoplasias
Hemangioma 
Hemangiossarcoma
Sistema hematopoiético
É composto por medula óssea, baço, timo e linfonodos 
Medula óssea
Responsável pela hematopoiese: produz eritrócitos, leucócitos e plaquetas. 
Período fetal: saco vitelínico, fígado e baço é onde ocorre a hematopoiese. 
Após o nascimento: apenas nas extremidades de ossos longos, ossos planos, costelas e esterno.
Hematopoiese extramedular: ocorre principalmente no baço e fígado.
Medula óssea vermelha e amarela, presamos por vomitar medula óssea vermelha na necropsia. 
Mielopatologia 
Aplasia medular: parada na multiplicação e maturação dos precursores hematopoiéticos. 
Pode ser congênita ou adquirida. Sendo a congênita mais rara. 
Adquirida: 
Bovinos: samambaia 
Equinos: anemia infecciosa equina 
Caninos: Ehrlichia canis, intoxicações e parvovirose.
Felinos: FIV, FeLV e panleucopenia.
Hipoplasia medula
Parada na multiplicação e maturação que afeta apenas uma linhagem celular.
· Eritroide: Parvovirus canino, FeLV, Doença Renal Crônica, Hemoparasitas.
· Mieloide: FIV, FeLV, Parvovirus canino e felino, Hemoparasitas.
· Megacariocítica: Diarreia viral bovina, FeLV, Hemoparasitas.Hiperplasia medular 
Produção exacerbada de uma ou mais linhagens celulares.
· Eritroide: anemia imunomediada.
· Mieloide: FeLV, Infecções crônicas severas.
· Megacariocítica: deficiência de ferro, Trombocitopenia imunomediada.
Agressão medular
· Osteomielite 
Mielite: mais comum estar associada a inflamação óssea (osteomielite).
Processo inflamatório decorrente de infecção que ganha acesso à medula óssea através de ferimento local
Microscopia: infiltrado de neutrófilos íntegros e degenerados com fibrina e ocasionais macrófagos
Difícil ter caso só de osteíte ou só de mielite. 
Anemia: 
Decréscimo na quantidade de hemoglobina acompanhada ou não da queda no número de eritrócitos.
Sinais clínicos: palidez, perda da viscosidade sanguínea e hipóxia. 
Classificação das anemias: 
Anemia Hemorrágicas: 
Aguda
· Subida queda no volume sanguíneo que leva ao choque 
· Causada por lesões traumáticas, procedimentos cirúrgicos, ruptura de neoplasia. 
· Dicumarínicos
Ação anticoagulante 
Ação direta sobre à protrombina 
Hemorragias generalizadas 
Crônicas
· Perdas continuas de sangue de forma crônica: afeta os estoques de ferro e a eritropoese. 
· Infestações por parasitos hematófagos 
· Cistite hemorrágica: animal apresenta disúria, estrangúria e hematúria.
· Neoplasia 
· Ectoparasitas 
· Gastrite hemorrágica: comum ulcerações não mucosa aglandular 
· Intoxicação por samambaia: pode causar hematúria enzoótica. Desenvolve neoplasias de origem epitelial e mesenquimal na bexiga.
Anemias hemolíticas 
Excessiva destruição de eritrócitos
Hemólise intravascular: essa hemólise ocorre na corrente sanguínea, por destruição excessiva de eritrócitos que aumenta a hemoglobina na corrente sanguínea que vai para os rins causando hemoglobinúria. Animal apresenta urina na cor de coca cola. 
· Animais desenvolvem icterícia nos tecidos 
· Causada por babesiose, leptospirose, intoxicação por cobre, hemoglobinúria pós parto e intoxicação por cebola. 
Hemólise extravascular: essa hemólise ocorre no baço pelo sistema fagocítico mononuclear, há aumento de bilirrubina na corrente sanguínea que se deposita nos tecidos fazendo o animal apresentar icterícia. 
· Causa esplenomegalia, bilirrubinemia e icterícia 
· Ocorre em Rangelia, Babesia, Mycoplasma em felinos, Anaplasmose, anemia infecciosa equina. 
Tristeza parasitária bovina
Babesia bigemina e babesia bovis 
Causa hemólise intravascular, temos anemia e hemoglobinúria. 
Parasitas de eritrócitos 
Transmissão por carrapatos e picada de mosquito. 
Diagnóstico por esfregaço sanguíneo da periferia. 
A babesia bovis pode causar sinais neurológicos pelo sequestro de eritrócitos parasitados na substância cinzenta.
Anaplasma marginale 
Causa hemólise extravascular, temos icterícia e esplenomegalia (hiperplasia de polpa vermelha)
O animal não apresenta hemoglobinúria.
Terá fígado com acúmulo endógeno de bilirrubina.
Intoxicação por cobre 
Excesso alimentar ou concentração inadequada de molibdênio. Ao ter uma lesão hepatocelular libera cobre para corrente sanguínea que causa hemólise intravascular e necrose hepática. 
Mycoplasma felino
Esse micoplasma é hemotrópicos, atinge gatos e causa icterícia, esplenomegalia. 
Rangeliose
Transmitido por carrapatos 
Causa hemólise extravascular, parasita hemácias, leucócitos e células endoteliais. Animal apresenta anemia, icterícia, aumente de fígado, baço e linfonodos. Tem hemorragias, anemia. 
Leptospirose 
Contaminação por água e alimentos contaminados 
Animal desenvolvimento anemia, icterícia, edema pulmonar, hemorragia e hemoglobinúria.
Em terneiros pode causar hemólise intravascular, animal adulto não acontece. 
Anemia infecciosa equina 
Transmissões por moscas e mosquitos hematófagos 
Quadro hemolítico no animal 
Intoxicação por cebola
Anemia hemolítica oxidativa 
Anemias carenciais 
Ferro: componente da hemoglobina que se liga ao O2.
· Má ingestão do mineral, má absorção, sangramentos contínuos ou anormalidades hereditárias no metabolismo do ferro. 
· Comum em leitões confinados e filhotes de cães. 
Cobre: captação de ferro 
Cobalto e cianocobalamina: maturação dos eritrócitos e síntese de DNA.
Ácido fólico, piridoxina, riboflavina e selênio: Anti-oxidantes, síntese de DNA e componentes estruturais.
Anemia aplásicas 
Deficiência de eritropoietina (estimular e regular eritropoese):
· Doença renal crônica: faz fibrose nos rins. Apresenta poliúria e polidipsia, apresenta sinais urêmicos. Apresentará deficiência de eritropoietina.
Necrose da medula óssea:
· FIV e FeLV
· Parvovirose canina: acomete cães jovens não vacinados. Transmissão por via fecal-oral, contato direito ou indireto. Tem tropismo por tecidos de altos índices proliferativo. 
· Panleucopenia felina: Felinos não vacinados, é causada por um vírus. Transmissão por direito ou indireto e o vírus irá se instalar para ter replicação em tecidos com altos índices proliferativo.
· Erlichiose canina: Transmissão por carrapatos, animal apresenta anemia e trombocitopenia. Sinais de Linfadenomegalia e esplenomegalia com Hemorragia disseminada.
· Intoxicação aguda por samambaia: Acomete animais jovens e adultos, apresentam hemorragias generalizadas, epistaxe, apatia. 
· Intoxicação por cloranfenicol, estrógeno e furazolidona.
Anemia mielotísica 
Neoplasias – leucemias
Neoplasias hematopoiéticas que originam na medula óssea e podem estar presentes no sangue.
· Leucemias aguda: concentração elevada de progenitores iniciais e células precursoras.
· Leucemias crônicas: concentração elevada de células maduras.
Leucemia mieloide: proliferação clonal de mieloblasto e inibição dos fatores de maturação e desenvolvimento celular. É incomum, acomete cães idosos e gatos FeLV + 
Leucemia linfoide: proliferação clonal de linfoblastos em diversos estágios de desenvolvimento. Pode ser aguda ou crônica. Acomete gatos FeLV +
Anemia citotóxicas
Intoxicação por nitrato e nitrito
Morte súbita
Adubação excessiva (ricos em nitratos)
Condições climáticas gera um acúmulo de nitrato nas pastagens
· Sorgo (Sorghum sp.), aveia (Avena sativa), azevém (Lolium spp.), trigo (Triticum vulgare), milho (Zea mays) e capim elefante (Pennisetum purpureum).
· Mucosas cianoticas, sangue cor chocolate, musculatura escura, cheiros de vasos nitrosos e hemorragias serosas e mucosas. 
Tratamento: azul de metileno a 1% em dose de 4mg/kg 
Teste de difenilamina: para detectar excesso de nitrato nas pastagens. 
Falaremos agora de baço, linfonodo e timo
Baço 
· Polpa vermelha: sistema monócito-macrófago, espaços vasculares da polpa Vermelha, bainha de macrófagos periarteriolares.
· Polpa branca: folículos linfoides, bainhas periarteriolares e zona marginal.
Não lesões e lesões de pouco significado clínico
Doenças circulatórias
Doenças inflamatórias
Hiperplasia e neoplasia.
· Não lesões ou lesões de pouco significado clínico 
Placas siderofibróticas 
Acomete cães idosos
Acúmulo de ferro e cálcio 
Proveniente de hemorragias antigas 
Injeção intravenosa de barbitúricos 
Congestão do baço por relaxamento de musculatura lisa 
Esplenomegalia acentuada 
Extrusão de polpa vermelha 
Comum em Equinos, ovinos e bovinos 
Dobras congênitas da cápsula 
Equinos, suínos e felinos ocorre muito, deve diferenciar de lesões traumáticas 
Distribuição irregular do sangue 
Diferenciar de infarto 
· Doenças circulatórias do baço 
Ruptura do baço 
Em decorrência de algum trauma. Pode desenvolver um hemoperitônio e vir a óbito. 
Infarto 
Estados de hipercoagulabilidade, neoplasia, endocardite, trombos em veia esplênica. Pode ser agudo ou crônico. 
Hematomas 
Decorrente de sangramento de polpa vermelha, comum em cães. 
· Doenças inflamatórias 
Esplenite aguda 
Salmonela, Yersinia e carbúnculo hemático. 
Esplenite crônica 
Tuberculose, histoplasmose e leishmaniose. 
· Hiperplasia e neoplasias de baço 
Hiperplasia nodular: acomete cães idosos, agregados fe linfócitos, achado incidental. Diferenciar para hemangioma. 
Anaplasmose 
Hemólise extravascular que causa esplenomegalia, icterícia. 
Mycoplasma Haemofelis 
Hemólise extravascularHiperplasia de polpa branca 
Aqui não tem alteração de função no baço por hiperplasia. 
· Hiperplasia linfoide difusa: estimulo antigênico prolongado
· Hiperplasia histiocítica difusa: fagocitose de organismos em bacteremia ou parasitemia prolongada.
Neoplasias de baço 
Hemangioma
Hemangiossarcoma
Linfomas
Fibrossarcoma
Tumores de histiocitos
Tumores de bainha de nervo.
Hemangioma – benigno 
Neoplasia mesenquimal 
Endotélio vascular
Hemangiossarcoma – maligno 
Neoplasia mesenquimal 
Endotélio vascular 
Metástase comum em átrio direito, pode atingir SNC.
Linfoma 
Acomete geralmente gatos FIV e FeLV +
O baço fica aumentado pela infiltração neoplasica 
Áreas multifocal esbranquiçadas 
Linfonodos 
Tem uma cápsula, região cortical e medular, centro germinativos na cortical e cordões e seios medulares na medular.
· Adaptações celulares 
· Infeções 
· Neoplasias 
· Adaptações celulares 
Hiperplasia 
Estímulo antigênico 
Infecções sistêmicas ou local. 
Atrofia 
Caquexia
Desnutrição
· Infecções 
Linfadenite caseosa: acomete ovinos, pode se infectar por forma cutânea, digestiva e respiratória. Causa necrose caseosa. 
Tuberculose: causa linfoadenite granulomatosa. É uma zoonose. 
Circovirose: Circovirus suíno tipo 2, é uma Síndrome Multissistêmica do Definhamento
Suíno, causa má condição corporal, linfadenomegalia, pneumonia intersticial.
Leishmaniose: transmissão por picada de insetos, pode ser cutânea ou visceral, causa linfadenomegalia e hepatomegalia.
· Neoplasias 
Linfoma em bovinos
2 formas: leucose enzoótica bovina e leucose esporádica.
Leucose enzoótica - retrovirus
· Gado leiteiro
· Transmissão horizontal e iatrogênica.
Apresenta neoplasias por vários órgãos. 
Forma esporádica
Cutânea: Múltiplos nódulos; bovinos 1 a 3 anos
Do bezerro: Linfadenopatia generalizada, perda de peso, 6 meses.
Tímica: gado de corte, 6 a 24 meses.
Linfoma em cães e gatos
· Multicêntrico
· Mediastínico
· Alimentar
· Cutâneo
· Extra nodal.
Linfoma em equinos 
Idade média de 10 a 11 anos 
· Multicêntrico
· Cutâneos
· Alimentares 
Metástase de neoplasias 
Pode acometer os linfonodos próximos a região da neoplasia. EX: neoplasia de mama inguinal é importante retirar e mandar para análise os linfonodos inguinais também. 
Timo
Composto de região cortical e medular, na medular temos corpúsculos. 
Atrofia de timo 
FIV e FeLV 
Cinomose 
BVD 
Neoplasia de timo 
Timoma e linfoma

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