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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA II JOELHO Prof.ª Mirian Vieira Fraga 1. ANATOMIA APLICADA Articulação Tibiofemoral: - É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; - Posição de repouso: 25° de flexão; - Posição de aproximação máxima: extensão completa, rotação lateral da tíbia. Articulação Patelofemoral: - É uma articulação plana modificada; - A patela melhora a eficiência da extensão durante os últimos 30° de extensão. Articulação Tibiofibular Superior: - É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. 2. AVALIAÇÃO INICIAL - Como ocorreu o acidente, ou qual foi o mecanismo de lesão? De que direção veio a força lesiva? - O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? - Há qualquer “estalido” ou houve um estalo quando ocorreu a lesão? - A lesão ocorreu durante a aceleração, desaceleração ou quando o paciente estava se movendo a velocidade constante? - Há dor? Onde? Que Tipo? É difusa? Contínua? Retropatelar? - Certas posições ou atividades têm efeito aumentado ou diminuído sobre a dor? - O joelho “falseia”(instabilidade no joelho)? - O joelho alguma vez bloqueou-se? - Há rangido ou estalido no joelho? - A articulação está inchada? - A marcha é normal? - Que tipo de calçado o paciente utiliza? 3. INSPEÇÃO - Edema, coloração, cicatriz, alteração vasomotora, sudomotoras; - Postura Global da Coluna Vertebral Vista Anterior, em pé: - Identificação de joelho valgo e de joelho varo; - Anormalidades patelares, como patela alta, patela baixa e patelas medializadas; Vista Lateral em pé: - Permite avaliar os joelhos hiperestendidos e as anormalidades patelares. Vista Posterior, em pé: - Visualização das anormalidades em valgo e em varo e permite a observação direta da área poplítea. Vista Anterior e Laterais, sentado - Posicionamento da patela, alterações ósseas e aumento anormal de volume; - Observação de torção tibial. Marcha - Notar alterações no comprimento do passo, velocidade da marcha, cadência ou desvio linear e angular; - Observar a presença de movimentos anormais da patela, pelve, quadril e tornozelo 4. PALPAÇÃO 1. Platô tibial medial 2. Platô tibial lateral 3. Côndilo femoral medial 4. Côndilo femoral lateral 5. Tubérculo adutor 6. Tubérculo tibial 7. Epicôndilo medial do fêmur 8. Epicôndilo lateral do fêmur 9. Tendão infrapatelar 10. Cabeça da fíbula 11. Sulco troclear 12. Patela (base, face anterior, borda medial e lateral) MOVIMENTO ATIVO O fisioterapeuta deve observar: - Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; - Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; - A quantidade de restrição observável; - O padrão de movimento; - O ritmo e a qualidade do movimento; - O movimento das articulações associadas; - Qualquer limitação e sua natureza. MOVIMENTO PASSIVO O fisioterapeuta deve observar: - Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; - Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; - O padrão de limitação do movimento; - A sensação final do movimento; - O movimento das articulações associadas; - A amplitude de movimento disponível. 5. GONIOMETRIA 6. TESTE DE ENCURTAMENTO MUSCULAR - Músculos flexores do joelho (Bíceps Femoral); - Músculos extensores do joelho (Vasto Lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio). 7. TESTE DE FORÇA MUSCULAR - Músculos do Quadríceps Femoral; - Músculos: Bíceps Femoral, Semimembranáceo, Semitendíneo. Paciente: DV Fixação: terapeuta segura firmemente a coxa. Prova: flexão do joelho entre 50 e 70° com RM de quadril e perna. Pressão: tornozelo Paciente: DV Fixação: estabiliza a coxa. Prova: flexão entre 50 e 70° com RL de quadril e perna. Pressão: tornozelo. 8. TESTES FUNCIONAIS Testes funcionais seqüenciais para o joelho - andar; - subir e descer escadas; - agachamento; - correr na reta para frente; - correr na reta para a frente e parar sob comando. 9. ESTABILIDADE LIGAMENTAR - Ligamentos Cruzados; - Ligamentos Colaterais Paciente: sentado Fixação: nenhuma Prova: RM da tíbia Pressão: não há pressão 10 TESTES ESPECIAIS Lesões do menisco; - Comprimento das pernas; - Medição de Volume Muscular (Medições Antropométricas). 9. REFERÊNCIAS KENDALL, H.O. Músculos, Provas e Funções. 4ª ed São Paulo: Manole, 1995. JUNQUEIRA, L. Anatomia palpatória: pelve e membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. NEUMANN, D. A. Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, Fundamentos para a Reabilitação Física, Rio De Janeiro: Guanabara Koogan.