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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: SEMIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA NOME DO ALUNO: ALEXANDRE MARINHO PEREIRA RA: 0413457 POLO: PRAIA GRANDE DATA: 05/04/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aula prática de semiologia aplicada a fisioterapia INTRODUÇÃO: A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sinais e sintomas apresentado pelo paciente e os interpreta, reunindo, dessa forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico correto, e direcionar ou redirecionar um tratamento e presumir a evolução da enfermidade. As informações obtidas por anamnese e exame físico meticuloso conduz, invariavelmente, a elaboração de hipótese diagnósticos, tornando o dia a dia da prática médica, um exercício mental dos mais estimulantes. Dessa forma, a rotina clínica diária é essencialmente uma atividade que depende da habilidade e do raciocínio. A palavra semiologia provém do grego semeion: que quer dizer sintomas/ sinais e logos: que significa ciência e estudo. RESULTADO E DISCUSSÃO: AULA: 1 ROTEIRO: 1 Articulação do ombro: Articulação glenoumeral é a articulação mais flexível do corpo humano. Graças aos seus números ligamentos e músculos ela é também uma articulação em bola-e-soquete bastante forte e fisicamente poderosa (articulação esferoidal). A articulação do ombro consiste na cabeça umeral e no soquete cavidade glenóide. Inspeção e observação: Vista anterior observar os pontos de referência ósseos, incluindo a articulação esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular e o processo coracoide. Vista posterior observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a articulação acromioclavicular e as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do musculo trapézio, músculos supra- espinal infraespinal, redondo maior e menor e deltoide. Goniometria: É um processo de medição da amplitude de movimentos-ADM-que cada articulação consegue realizar. Este método de medição da ADM é o mais utilizado na prática clínica. Existem diferentes tipos de instrumentos para avaliar estas medidas, como o goniômetro fluido, o eletrogoniômetro e o goniômetro universal que é o mais comumente utilizado. Objetivo da goniometria é determinar a presença ou não de disfunção, estabelecer um diagnóstico, estabelecer os objetivos do tratamento, direcionar a fabricação de órtese, avaliar a melhora ou recuperação funcional, modificar o tratamento. Goniometria do ombro: flexão grau: 0º a 180º, extensão grau: 180º a 0º (É a volta da flexão), hiperextensão grau: 0º a 45º, abdução grau: 0º a 180º, adução grau: 180º a 0º (É a volta do movimento da abdução), abdução horizontal grau: 0º a 90º, adução horizontal grau: 0º a 40, rotação interna grau: 0º a 90º, rotação externa grau: 0º a 90º. Palpação do ombro: Determina a presença de dor, deformidades, e ausência de estruturas, sinais inflamatórios. Devem ser palpadas as estruturas ósseas e as partes moles. Tecidos ósseos: articulação esternoclavicular, clavícula, o processo coracoide, articulação acromioclavicular, acrômio, tubérculo maior do úmero, sulco intertubercular, escápula. Tecidos moles: manguito rotador, bolsa subacromial, axila, esternocleidomastoideo, peitoral maior, bíceps braquial deltoide, trapézio, romboides menor e maior. Os músculos devem ser examinados atentando-se para o tônus, a consistência, o tamanho e o contorno. Perimetria: Sua finalidade é verificação e acompanhamento do volume muscular e subcutâneo. Modo de realização: braço acrômio ou tubérculo lateral do úmero e epicôndilo lateral do úmero, mensura distância e divide o segmento em 2 ou ter partes. (diferença maior de 2cm-alterado). Mobilidade de segmentos: (Ativo) teste de apley rotação externa e abdução, mãos atras do pescoço e forçar os cotovelos, rotação interna e adução, tocar o ombro contralateral, tocar o ângulo inferior da escápula contralateral, teste do alcance da mobilidade abdução bilateral. (Passivo) é usado para avaliar se a dificuldade de movimentos é pelo esforço muscular. Neste caso o exame é normal sem esforço muscular. Caso positivo deve-se suspeitar de bloqueio intra (interrupção de movimentos brusco) ou extra articular presença de atrito articular ao se exercer pressão externa. Teste de força do ombro: Porção anterior soco, porção posterior cotovelo para trás, porção média empurrar com o cotovelo para lateral. Movimento do ombro flexão, extensão, abdução e adução, rotações interna e externa, elevação da escápula, retração da escápula, extensão da escápula, reflexos, sensibilidade. Teste especiais: Teste de jobe é uma elevação ativa musculo em extensão e rotação interna contra uma resistência. Teste do supra espinhoso: é uma elevação ativa em extensão e rotação neutra contra resistência pelo examinador. Teste de patte: abdução de 90º e flexão do cotovelo de 90º. O paciente força a rotação externa contra uma resistência. Teste da cancela: o musculo ao lado do tronco com cotovelo em flexão de 90º, o braço é rodado externo pelo examinador. Teste da queda de braço: posicionamento igual o teste de patte a rotação externa passiva deve ser mantida. Teste de yergason: avalia a estabilidade do tendão bicipital na incisura bicipital flete ao cotovelo roda externo o braço puxa o cotovelo para baixo. Teste de impacto de yokum: mão sobre o ombro oposto, flexão do braço elevando-se ativamente o cotovelo. Articulação do cotovelo: É do tipo sinovial, constituída pelas articulações úmero- ulnar, úmero-radial e radioulnar. A cápsula articular é reforçada nas laterais por ligamentos colaterais e sua membrana fibrosa reveste todas as estruturas articulares. Inspeção e observação: Exame das faces anterior, posterior, medial e lateral do cotovelo. Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado. Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado, ângulo de carregamento e deformidades, e verificar alterações vasomotoras. Palpação do cotovelo: No bíceps braquial a palpação na região anterior do braço, o movimento flexão do cotovelo. O paciente vai ficar com ombro aduzido, cotovelo estendido, antebraço supinado. No braquiorradial a palpação na região logo abaixo do cotovelo vai ser realizado flexão do cotovelo. Com o ombro do paciente aduzido, cotovelo estendido, antebraço na posição intermediária. No musculo braquial palpação na região lateral e medial ao musculo bíceps braquial, feita no local pequena flexão do cotovelo, o paciente com ombro aduzido, cotovelo estendido, antebraço pronado. Musculo do tríceps a palpação na região posterior do braço, abaixo do musculo deltoide posterior vai ser realizado extensão do ombro. O paciente com ombro aduzido, cotovelo em flexão, antebraço em posição neutra. Musculo supinador local a ser palpado abaixo dos músculos extensores (região lateral, próximo ao epicôndilo lateral) movimento de supinação plena do antebraço. Paciente com ombro aduzido, cotovelo em flexão de 90º, antebraço pronado. Musculo ancôneo palpação colocar um dedo no olecrano, outro no epicôndilo lateral e o outro formando um triângulo. Movimento extensão de cotovelo, o paciente com ombro abduzido a 90º, cotovelo fletido a 90º, antebraço na posição neutra. Perimetria: Avalia o cumprimento do segmento corporal, comparando um membro do outo. Objetivo identificar diferenças de valores de comprimento entre os membros podem ser encontrados, decorrentes ou não de alguma patologia. Mobilidadede segmentos: Triagem para amplitude de movimento que consiste em determinar onde e se é necessária uma avaliação goniométrica específica. Se forem identificadas limitações na amplitude do movimento articular deverá ser realizado um teste de goniométrico específico para se obter um quadro das restrições. Goniometria do cotovelo: Flexão do cotovelo é uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão. Amplitude articular: 0º a 145º. Supinação radioulnar, o movimento-teste de supinação nas articulações radioulnares acorre no plano transverso. Amplitude articular: 0º a 90º. Pronação radioulnar, o movimento-teste de pronação nas articulações radioulnares ocorre no plano transverso. Amplitude articular: 0º a 90º. Teste musculares do cotovelo: Braquial, bíceps braquial, braquiorradial, pronador redondo e flexor ulnar do carpo (flexão do cotovelo). Tríceps braquial e ancôneo (extensão do cotovelo). Supinador e bíceps braquial (supinação do antebraço). Pronador quadrado, pronador redondo e flexor radial do carpo (pronação do antebraço). Teste especiais: Teste de valgo do cotovelo posição do paciente sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécramo da fossa olecramiana. É verificado a integridade do ligamento colateral ulnar. Sintomas: subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro. Teste de varo do cotovelo posição em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécramo da fossa olecraniana. O profissional empurra o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro. Teste de cozen: paciente fica sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. Com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente que realiza uma extensão contra o avaliador. Sintomas dor no epicôndilo lateral por tendinite (cotovelo de tenista). Teste para epicondilite medial: (cotovelo de golfista), paciente sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 90º. Pode ser realizado de forma ativa pelo paciente, pedimos para ele realizar uma extensão total do membro superior a partir de uma flexão. Sintomas tendinite. Teste de wartenberg: O paciente coloca as duas mãos sobre uma superfície plana, pedir para ele realizar uma abdução do 5º dedo e depois adução do mesmo. Positivo se o paciente não conseguir aproximar o dedo mínimo do restante. Teste de tinel: paciente sentado ou em pé, avaliador realiza uma percussão no nervo ulnar no sulco entre epicôndilo medial e olécramo. Positivo quando sentir formigamento na distribuição do nervo ulnar no antebraço e mão. AULA: 2 ROTEIRO: 1 Articulação do punho e da mão: Articulação radiocarpal (punho) é uma articulação elipsóidea biaxial. Posição de repouso: neutra com leve desvio ulnar. Posição de aproximação máxima extensão. Articulação radioulnar distal é uma articulação de eixo uniaxial que possui um grau de liberdade. Posição de repouso 10º de supinação, aproximação máxima 5º de supinação. Articulação do carpo incluem as articulações entre os ossos individuais da fileira proximal de ossos o carpo e as articulação entre os ossos individuais da fileira distal de ossos do carpo. Posição de repouso neutra ou leve flexão, posição de aproximação máxima extensão. Inspeção e observação: Exame das faces palmar e dorsal da mão. Contornos ósseos e de tecidos moles do antebraço, punho e mão devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado. Estão presentes as pregas normais da pele, observar qualquer atrofia muscular tumoração localizada. Derrame, articular e espessamento sinovial são mais evidentes nas faces dorsal e radial, verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas. Observar unhas e deformidades dos dedos. Mobilidade de segmentos: Movimento ativo quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo, o avaliador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimentos do indivíduo. Movimento passivo quantidade de movimento realizado sem o auxílio do indivíduo este movimento fornece ao avaliador a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da capsula articular, ligamentos e músculos. Palpação: punho e mão Para palpar o antebraço punho e mão, o avaliador começa proximalmente e trabalha distalmente, primeiro na superfície dorsal e em seguida na região palmar, os músculos do antebraço são palpados primeiro em busca de sinais de dor. Superfície dorsal tabaqueira anatômica, ossos do carpo, ossos metacarpos e falanges. Superfície anterior, pulsos, tendões, fáscia palmar e músculos intrínsecos, pregas de flexão da pele, arco transverso do carpo, arco longitudinal. Goniometria do punho e mão: Flexão do punho ocorre na articulação radiocárpica, no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercápicas. Amplitude articular 0°- 90°. Extensão do punho: Ocorre no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercápicas. Amplitude articular 0°a 70°. Desvio radial (abdução) do punho: na posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no plano frontal. Amplitude articular 0°- 20°. Desvio ulnar (adução) do punho: na posição teste, o movimento ocorre no plano frontal. Amplitude articular 0°- 45°. Teste muscular punho e mão: Palmar longo e curto, extensor do indicador e do dedo mínimo, extensor dos dedos, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, flexor radial e ulnar do carpo, extensor radial longo e curto do carpo, extensor ulnar do carpo, pronador redondo e quadrado, supinador. Teste especiais: Teste de Phalen flexão dos punhos maximamente tem mais formigamento do dedo polegar, indicador, médio e metade lateral do anular síndrome do túnel do carpo. Teste de Allen: determina se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão. Teste de Finkelstein: é usado para diagnosticar a síndrome de quervain em pessoas que tem dor no punho. O examinador segura o polegar e é realizado um desvio ulnar da mão. Teste de Watson: paciente sentado, com punho supinado e palma da mão aberta. O examinador pressiona com seu polegar sobre o osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio na ulnar para radial. Teste de Pinça: serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão. Articulação do quadril: A articulação do quadril é formada pela articulação da cabeça arredondada do fêmur e o acetábulo da pelve em forma de taça. Ela faz a ligação principal entre os ossos do membro inferior e o esqueleto axial do tronco e da pelve. Inspeção e observação: A inspeção da região do quadril deve verificar de forma geral a presença de cicatrizes, hipotrofias musculares, assimetrias e alterações posturais. Se durante a inspeção houver suspeita de encurtamento de um membro em relação a outro, é importante realizar a medida do comprimento dos membros inferiores. Palpação do quadril: Durante a palpação do quadril e músculos associados, o examinador deve observar qualquer dor a palpação, temperatura, espasmo muscular ou outros sinais e sintomas. Face anterior: crista ilíaca, trocanter maior e EIAS, articulação do quadril e sínfise púbica. Face posterior: crista ilíaca, EIPS, túber isquiático, trocanter maior, articulações sacroiliacas, e lombossacrais. Mobilidade de segmentos: O quadril é uma articulação sinovial que consegue se movimentar em todos os planos de movimentos. Durante a etapa da avaliação deve analisar todos os movimentos do quadril, que são: Flexão, Extensão, Adução, Abdução, Rotação interna,Rotação externa. Movimentos ativos: são aqueles realizados pela própria força do paciente. Movimento passivo: eliminam a influência muscular. Goniometria do quadril: Movimento de flexão grau: 0º a 125º, movimento de extensão grau: 0º a 10º, movimento de adução grau: 0º a 15º, movimento de abdução grau: 0 a 45º, movimento de rotação interna (medial) grau: 0º a 45º, movimento de rotação externa (lateral) grau: 0º a 45º. Teste muscular do quadril: A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento. Deve ser avaliado os músculos sartório, músculos glúteo máximo, músculos glúteo médio e mínimo, musculo tensor da fáscia lata, músculos adutores longos, magno e curto, grácil e pectíneo, músculos obturadores interno e externo, gêmeo superior e inferior, quadrado femoral e piriforme. Teste especiais: sinal de Trendelenburg verifica se o paciente tem uma deficiência funcional do glúteo médio (abdutor e estabiliza o quadril na marcha). Teste de Ober: O examinador realiza uma abdução com flexão de joelho a 90º, o sinal será mais para encurtamento da banda íleotibial se a perna permanecer em abdução quando liberada. Teste de Thomas: serve para verificar a contratura do iliopsoas. Teste de Fabere: serve para avaliar as articulações sacroilíaca e do quadril de paciente que possui dor lombar. Teste ângulo Q: avalia instabilidade da articulação femopatelar. Teste de Hoover: paciente em decúbito dorsal e enquanto ele tenta realizar a flexão do quadril o examinador sustenta apoia o calcanhar do lado oposto. AULA: 3 ROTEIRO: 1 Articulação do joelho: É uma articulação do tipo sinovial, ou seja, as superfícies articulares dos ossos são revestidas por cartilagem hialina, formada por fibras de colágeno. As fibras que formam a cartilagem hialina apresentam calibres de diâmetros variados, e essa trama lhe confere resistência. Por conta dessa característica, esse tipo de cartilagem pode ser encontrado em articulações que suportam pressões provenientes da carga do próprio corpo humano, impactos ou mesmo regiões sujeitas a forças de tração. Inspeção e observação: Vista anterior em pé, identificação de joelho valgo e de joelho varo, anormalidades patelares, como patela alta, patela baixa e patelas medializadas. Vista lateral em pé: permite avaliar os joelhos hiperestendidos e as anormalidades patelares. Vista posterior em pé: visualização das anormalidades em valgo e em varo e permite a observação direta da área poplítea. Vista anterior e laterais sentado: posicionamento da patela, alterações ósseas e aumento anormal de volume, observação de torção tibial. Marcha notar alteração no comprimento do passo, velocidade da marcha e cadência. Palpação do joelho: Palpação anterior com o joelho estendido (patela, tendão patelar, superfície cartilaginosa da patela, musculo quadríceps e sartório, ligamento colateral medial e pata de ganso, tensor da fáscia lata, trato iliotibial e cabeça da fíbula). Palpação anterior com o joelho flexionado (linha articular tibiofemural, platô tibial, côndilos femorais e músculos adutores). Palpação posterior com joelho ligeiramente flexionado (face posterior, face póstero-lateral póstero-medial da articulação do joelho, músculos posteriores da coxa e gastrocnêmico). Mobilidade de segmentos: Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular devera ser realizado um teste de goniométrico. Movimentos ativos: é quantidade de movimento articular realizado por um indivíduo sem qualquer auxílio. O examinador deve observar: início de dor, o padrão de movimento, ritmo, movimento das articulações associadas, qualquer limitação e sua natureza. Movimento passivo: deve ser observado quando e onde ocorre início de dor, a sensação final do movimento, amplitude, padrão de limitação, intensidade e a qualidade da dor. Goniometria do joelho: Movimento de flexão ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia, grau: 0º a 140º, movimento de extensão corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital, grau: 140º a 0º. Teste muscular do joelho: A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações impedindo ou dificultando o movimento. Músculos do quadríceps femoral, músculos bíceps femoral, semimembranáceo, semitendíneo. Teste funcionais para joelho: andar, subir e descer escadas, agachamento e correr. Teste especiais: Teste de Gaveta anterior é uma manobra de exame físico usada para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior, em uma suspeita de lesão, o teste é utilizado para avaliar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Teste de Lachman: é um exame médico para examinar o ligamento cruzado anterior ele é reconhecido como exame clínico mais sensível e confiável sendo superior ao teste de gaveta. Teste de Pivot shift: é único teste que se correlaciona com a probabilidade de desenvolvimento de osteoartrose em joelhos. Teste de Gaveta posterior: faz parte de um exame normal do joelho. Sinal de Godfrey: é uma manobra realizada para lesão do ligamento cruzado posterior com estabilidade posterior do joelho. Teste de Mcmurray: é usado para detectar rupturas internas da articulação do joelho. Teste Dial test: é feito com o paciente nas posições prona e supina, estabilizando-se a coxa e aplicando-se uma força de rotação externa no tornozelo. Articulação do tornozelo e pé: O tornozelo refere-se à articulação talocrural, más inclui a articulação tibiofibular. Pé, se refere á toda estrutura distal á tíbia e fíbula, o osso talus, por definição, está presente no tornozelo e no pé. As principais articulações do tornozelo e do pé são: Talocrural, Subtalar e Tarsotransversa. Inspeção e observação: Inspeção deve incluir a investigação minuciosa de vesícula, descolorações, escaras, trofismo de pele, edemas, traumas, problemas cardíacos, linfáticos. Inspecione a aparência externa do sapato e do pé, avaliar o contorno e a forma geral do pé. Verificar alteração vasomotora, incluindo perda de pelos no pé, alterações nas unhas do pé. Vista anterior em pé, vista lateral em pé, vista posterior em pé. E vista anterior, posterior e lateral, sentado. Palpação do tornozelo e do pé: Região posterior do tornozelo e pé, palpação Maléolo medial, Sustentáculo do tálus, Tuberosidade do navicular, Tuberosidade do calcâneo, ligamento deltoide, Metatarsos, Falanges. Maléolo lateral, Ligamentos colaterais, Tuberosidade do 5º metatarso, Cuboide. Perimetria: Início no maléolo lateral, cruza a região anterior até abaixo da tuberosidade do navicular, passa por baixo do arco plantar até o 5º metatarso, cruza a região anterior do pé. Passa pelo maléolo medial e tendão de Aquiles, finaliza no maléolo lateral. Mobilidade de segmento: Avalia os movimentos acessórios, utiliza-se vários graus de mobilização, avaliar a qualidade e quantidade de movimento. São realizados dos dois lados com paciente deitado. Goniometria do tornozelo e pé: Articulação do tornozelo e pé, movimento de flexão dorsal grau: 0º a 20º, movimento de flexão plantar grau: 0º a 45º, movimento de eversão grau: 0º a 20º, movimento de inversão grau: 0º a 40º. Teste muscular do tornozelo e pé: Teste muscular anteriormente tibial, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos, extensor curto dos dedos. Teste muscular lateralmente, fibular longo, fibular curto. Teste muscular medialmente, tibial posterior, flexor longo dos hálux, flexor longo dos dedos. Teste muscular posteriormente, gastrocnêmio, sóleo. Teste especiais: Teste de Thompson detecta rupturas no tendão de Aquiles. O paciente é colocado deitado ou de joelho com os pés estendidos sobre a borda da cama, o terço médio da panturrilha é comprimido pelo examinador. Teste de gaveta anterior:identifica instabilidade ligamentar do tornozelo (talofibular anterior). O paciente deita-se e o examinador estabiliza aparte da tíbia e fíbula com uma mão enquanto segura o pé em 20º de flexão plantar com a outra mão. Teste para síndrome do túnel do tarso: Com o paciente sentado, o examinador faz dorsiflexão máxima do tornozelo, eversão do pé e extenção os dedos do pé, manter essa posição por 5-10 segundos. AULA: 4 ROTEIRO: 1 Articulação da coluna vertebral: As articulações da coluna vertebral consistem em uma serie de anfiartroses entre os corpos vertebrais e outra série de diartroses entre os arcos vertebrais. Entre os corpos vertebrais há um pequeno movimento de deslizamento de um corpo vertebral sobre o outro através do disco intervertebral. Inspeção e observação: Na inspeção estática, com o paciente em posição ortostática deve-se inspecionar o alinhamento da coluna vertebral no plano anteroposterior e lateral para detecção de possíveis cifoses, lordoses ou escolioses, que podem acentuar-se com a flexão da coluna. Palpação da coluna vertebral: Região torácica vertebras torácicas superiores, palpar com o pescoço e o dorso fletidos. O ligamento supraespinhal une os ápices dos processos espinhosos de C7 até o sacro. OS processos espinhosos das vertebras torácicas se superpõem as vertebras abaixo. A 12ª costela curta, cuja extremidade lateral pode ser palpada na linha axilar posterior pode ser usada para confirmar a identidade do processo espinhoso de T12. T4 a T8 dois dedos transversos paralelos ao processo espinhoso localizando-se o processo transverso da vertebra subjacente. O processo transverso é palpado como uma resistência óssea. Mobilidade de segmento: A coluna é um complexo que apresenta seis graus de liberdade, realizando os movimentos de: flexão, extensão, inclinação lateral direita, inclinação lateral esquerda, rotação direita, rotação esquerda. Articulação saudáveis necessitam de boa mobilidade e músculos fortes e resistentes. Mobilidade é a capacidade da articulação de se movimentar em sua total amplitude, e existe exercício que contribuem para mobilidade da coluna vertebral que são: mobilidade de rotação de tronco, gato arrepiado, extensão lombar, flexão lombar, inclinação lateral. Goniometria da coluna vertebral: Ângulo articulares da coluna vertebral, movimento de flexão coluna cervical grau:0º a 65º, movimento de flexão da coluna lombar grau: 0º a 95º, movimento de extensão da coluna cervical grau: 0º a 50º, movimento de extensão de coluna lombar grau: 0º a 35º, movimento de flexão lateral da coluna cervical grau: 0º a 40º, movimento de flexão lateral da coluna lombar grau: 0º a 40º, movimento de rotação da coluna cervical grau: 0º a 55º, movimento de rotação da coluna lombar grau: 0º a 35º. Teste muscular da coluna vertebral: Na flexão paciente sentado e na posição neutra, peça-lhe para flexionar a cabeça para contra resistência oferecida pelo examinador. A mão do examinador na testa. Extensão: paciente e na posição neutra, peça-lhe para estender a cabeça para trás contra a resistência oferecida pelo examinador. A mão do examinador occipício. Flexão lateral: paciente sentado e na posição neutra, peça-lhe para inclinar a cabeça para um lado contra a resistência oferecida pelo examinador. A mão do examinador região do parietal, esta ação deve ser realizada bilateralmente. Rotação: paciente sentado e na posição neutra, peça-lhe para girar a cabeça para um lado contra a resistência oferecida pelo examinador. A mão do examinador conduto auditivo, esta ação deve ser realizada bilateralmente. Teste especiais: Tete de Compressão com o paciente em posição sentada, realiza- se a compressão progressiva da cabeça. Teste de Spurlling: demonstra possível compressão ou irritação radicular. Consiste na extensão e rotação conjuntas da cabeça para lado acometido. Teste de Valsalva: esse teste proporciona o aumento da pressão intratecal e o paciente desenvolvera dor secundaria ao aumento da pressão. Teste de Adson: palpação do pulso radial durante a abdução, extensão e rotação externa do braço, com rotação homolateral do pescoço. Manobra de Laségue: paciente em decúbito dorsal, pernas estendidas, musculatura relaxada, mão esquerda do examinador devem imobilizar o ilíaco e a mão direita, elevar o membro inferior segurando-o na altura do tornozelo. Articulação temporomandibular: Essa articulação está localizada na base do crânio em frente á estrutura da orelha e liga o maxilar inferior mandíbula ao maxilar superior. Ao contrário da maioria da articulação localizada no corpo, a ATM tem uma estrutura diferenciada. É composta por uma protuberância arredondada da mandíbula que se encaixa em uma reentrância no crânio, e por uma estrutura em forma de disco situada entre esses dois ossos, o disco articular formada por um tipo de osso macio chamado cartilagem. Inspeção e observação: Inspecionar a face quanto a simetria, e a ATM a procura de tumefação ou vermelhidão. Palpação do temporomandibular: Para localizar e palpar a ATM, coloque a ponta dos dedos indicadores imediatamente a frente do trago de cada orelha e peça para o paciente abrir a boca. Deve-se verificar se a amplitude do movimento é uniforme, observar se há tumefação ou dor a palpação. O estalido ou clique pode ser palpado ou escutado em pessoas normais. Deve-se palpar os músculos da mastigação: Masseteres externamente ao ângulo da mandíbula. Temporais externamente durante a contração e o relaxamento da mandíbula. Pterigóideos internamente entre os pilares tonsílares da mandíbula. Mobilidade de segmento: Solicitar ao paciente que demonstre a abertura e fechamento, protrusão e retração e o movimento lateral. Quando a boca fica aberta, normalmente, é possível inserir três dedos entre os incisivos. Durante a protrusão normal da mandíbula, os dentes inferiores podem ficar colocados a frente dos dentes superiores. Teste muscular da articulação temporomandibular: Músculo Pterigoideo lateral é um musculo de duas cabeças em formato de leque localizado na fossa infratemporal do crânio. É um dos quatro músculos mastigatórios, juntamente com os músculos pterigoideo medial, temporal e masseter. Todos esses músculos agem na articulação temporomandibular (ATM). para possibilitar a mastigação e a mordida. Músculos supra hioideos: formam o assoalho da boca e possui um importante papel na mastigação, deglutição e na fala. Supra hioideo são um grupo de quatro músculos que cursam da mandíbula até o osso hioide são eles: Musculo digástrico, musculo milo- hioideo, musculo gênio-hioideo, musculo estilo-hioideo. Teste especiais: Sinal de Chvostek, o paciente pode ficar sentado ou em pé. Ação o examinador palpa o musculo masseter e a glândula parótida. Teste para Capsulite: causado por trauma ou hábitos parafuncionais, resulta em um processo inflamatório edema, dor na palpação, dor ao movimento, alteração no padrão de abertura da boca (movimento em c). Teste motor: abertura de boca, colocar a mão na mandíbula e pedir para o paciente abrir e fechar a boca. Aumentar a resistência gradativamente até sua resistência máxima. Teste para Sinovite: A sinovite é a inflamação da membrana sinovial, um tecido que reveste a parte interna das articulações. Seu teste é feito através de raio x, ultrassom, punção do líquido para análise da inflamação, ressonância magnética com contraste, para se detectar quantidade do líquido sinovial. REFERÊNCIA: Gardner E, Gray DJ, O`Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,1988. Kendall et al., Provas e Função Muscular. Testes de Prova de Função dos Músculos do Cotovelo. 5ª ed. Editora Manole; 2007. Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole.2003. Magee DJ. Ombro In: Magee, DJ, editor. DisfunçãoMusculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. Palmer, LM.; Epler, ME. Ombro. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
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