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Semiologia aplicada a fisioterapia

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: SEMIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA 
NOME DO ALUNO: ALEXANDRE MARINHO PEREIRA 
RA: 0413457 POLO: PRAIA GRANDE 
DATA: 05/04/2022 
TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aula prática de semiologia aplicada a fisioterapia 
INTRODUÇÃO: 
A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa 
os sinais e sintomas apresentado pelo paciente e os interpreta, reunindo, dessa forma, 
os elementos necessários para construir o diagnóstico correto, e direcionar ou 
redirecionar um tratamento e presumir a evolução da enfermidade. As informações 
obtidas por anamnese e exame físico meticuloso conduz, invariavelmente, a 
elaboração de hipótese diagnósticos, tornando o dia a dia da prática médica, um 
exercício mental dos mais estimulantes. Dessa forma, a rotina clínica diária é 
essencialmente uma atividade que depende da habilidade e do raciocínio. A palavra 
semiologia provém do grego semeion: que quer dizer sintomas/ sinais e logos: que 
significa ciência e estudo. 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO: 
AULA: 1 
ROTEIRO: 1 
Articulação do ombro: Articulação glenoumeral é a articulação mais flexível do corpo 
humano. Graças aos seus números ligamentos e músculos ela é também uma 
articulação em bola-e-soquete bastante forte e fisicamente poderosa (articulação 
esferoidal). A articulação do ombro consiste na cabeça umeral e no soquete cavidade 
glenóide. 
Inspeção e observação: Vista anterior observar os pontos de referência ósseos, 
incluindo a articulação esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular 
e o processo coracoide. Vista posterior observar os pontos de referência ósseos, 
incluindo a coluna torácica, a escápula, a articulação acromioclavicular e as estruturas 
de tecidos moles, incluindo a parte superior do musculo trapézio, músculos supra-
espinal infraespinal, redondo maior e menor e deltoide. 
 
Goniometria: É um processo de medição da amplitude de movimentos-ADM-que 
cada articulação consegue realizar. Este método de medição da ADM é o mais 
utilizado na prática clínica. Existem diferentes tipos de instrumentos para avaliar estas 
medidas, como o goniômetro fluido, o eletrogoniômetro e o goniômetro universal que 
é o mais comumente utilizado. Objetivo da goniometria é determinar a presença ou 
não de disfunção, estabelecer um diagnóstico, estabelecer os objetivos do tratamento, 
direcionar a fabricação de órtese, avaliar a melhora ou recuperação funcional, 
modificar o tratamento. 
Goniometria do ombro: flexão grau: 0º a 180º, extensão grau: 180º a 0º (É a volta 
da flexão), hiperextensão grau: 0º a 45º, abdução grau: 0º a 180º, adução grau: 180º 
a 0º (É a volta do movimento da abdução), abdução horizontal grau: 0º a 90º, adução 
horizontal grau: 0º a 40, rotação interna grau: 0º a 90º, rotação externa grau: 0º 
a 90º. 
Palpação do ombro: Determina a presença de dor, deformidades, e ausência de 
estruturas, sinais inflamatórios. Devem ser palpadas as estruturas ósseas e as partes 
moles. Tecidos ósseos: articulação esternoclavicular, clavícula, o processo coracoide, 
articulação acromioclavicular, acrômio, tubérculo maior do úmero, sulco 
intertubercular, escápula. Tecidos moles: manguito rotador, bolsa subacromial, axila, 
esternocleidomastoideo, peitoral maior, bíceps braquial deltoide, trapézio, romboides 
menor e maior. Os músculos devem ser examinados atentando-se para o tônus, a 
consistência, o tamanho e o contorno. 
Perimetria: Sua finalidade é verificação e acompanhamento do volume muscular e 
subcutâneo. Modo de realização: braço acrômio ou tubérculo lateral do úmero e 
epicôndilo lateral do úmero, mensura distância e divide o segmento em 2 ou ter partes. 
(diferença maior de 2cm-alterado). 
Mobilidade de segmentos: (Ativo) teste de apley rotação externa e abdução, mãos 
atras do pescoço e forçar os cotovelos, rotação interna e adução, tocar o ombro 
contralateral, tocar o ângulo inferior da escápula contralateral, teste do alcance da 
mobilidade abdução bilateral. (Passivo) é usado para avaliar se a dificuldade de 
movimentos é pelo esforço muscular. Neste caso o exame é normal sem esforço 
muscular. Caso positivo deve-se suspeitar de bloqueio intra (interrupção de 
movimentos brusco) ou extra articular presença de atrito articular ao se exercer 
pressão externa. 
Teste de força do ombro: Porção anterior soco, porção posterior cotovelo para trás, 
porção média empurrar com o cotovelo para lateral. Movimento do ombro flexão, 
extensão, abdução e adução, rotações interna e externa, elevação da escápula, 
retração da escápula, extensão da escápula, reflexos, sensibilidade. 
Teste especiais: Teste de jobe é uma elevação ativa musculo em extensão e rotação 
interna contra uma resistência. Teste do supra espinhoso: é uma elevação ativa em 
extensão e rotação neutra contra resistência pelo examinador. 
Teste de patte: abdução de 90º e flexão do cotovelo de 90º. O paciente força a rotação 
externa contra uma resistência. Teste da cancela: o musculo ao lado do tronco com 
cotovelo em flexão de 90º, o braço é rodado externo pelo examinador. Teste da queda 
de braço: posicionamento igual o teste de patte a rotação externa passiva deve ser 
mantida. Teste de yergason: avalia a estabilidade do tendão bicipital na incisura 
bicipital flete ao cotovelo roda externo o braço puxa o cotovelo para baixo. Teste de 
impacto de yokum: mão sobre o ombro oposto, flexão do braço elevando-se 
ativamente o cotovelo. 
Articulação do cotovelo: É do tipo sinovial, constituída pelas articulações úmero-
ulnar, úmero-radial e radioulnar. A cápsula articular é reforçada nas laterais por 
ligamentos colaterais e sua membrana fibrosa reveste todas as estruturas articulares. 
Inspeção e observação: Exame das faces anterior, posterior, medial e lateral do 
cotovelo. Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser 
comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser 
observado. Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado, ângulo de 
carregamento e deformidades, e verificar alterações vasomotoras. 
Palpação do cotovelo: No bíceps braquial a palpação na região anterior do braço, o 
movimento flexão do cotovelo. O paciente vai ficar com ombro aduzido, cotovelo 
estendido, antebraço supinado. No braquiorradial a palpação na região logo abaixo 
do cotovelo vai ser realizado flexão do cotovelo. Com o ombro do paciente aduzido, 
cotovelo estendido, antebraço na posição intermediária. No musculo braquial 
palpação na região lateral e medial ao musculo bíceps braquial, feita no local pequena 
flexão do cotovelo, o paciente com ombro aduzido, cotovelo estendido, antebraço 
pronado. Musculo do tríceps a palpação na região posterior do braço, abaixo do 
musculo deltoide posterior vai ser realizado extensão do ombro. O paciente com 
ombro aduzido, cotovelo em flexão, antebraço em posição neutra. Musculo supinador 
local a ser palpado abaixo dos músculos extensores (região lateral, próximo ao 
epicôndilo lateral) movimento de supinação plena do antebraço. Paciente com ombro 
aduzido, cotovelo em flexão de 90º, antebraço pronado. Musculo ancôneo palpação 
colocar um dedo no olecrano, outro no epicôndilo lateral e o outro formando um 
triângulo. Movimento extensão de cotovelo, o paciente com ombro abduzido a 90º, 
cotovelo fletido a 90º, antebraço na posição neutra. 
Perimetria: Avalia o cumprimento do segmento corporal, comparando um membro do 
outo. Objetivo identificar diferenças de valores de comprimento entre os membros 
podem ser encontrados, decorrentes ou não de alguma patologia. 
Mobilidadede segmentos: Triagem para amplitude de movimento que consiste em 
determinar onde e se é necessária uma avaliação goniométrica específica. Se forem 
identificadas limitações na amplitude do movimento articular deverá ser realizado um 
teste de goniométrico específico para se obter um quadro das restrições. 
Goniometria do cotovelo: Flexão do cotovelo é uma articulação em dobradiça 
uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é 
considerado o retorno da flexão. Amplitude articular: 0º a 145º. Supinação radioulnar, 
o movimento-teste de supinação nas articulações radioulnares acorre no plano 
transverso. Amplitude articular: 0º a 90º. Pronação radioulnar, o movimento-teste de 
pronação nas articulações radioulnares ocorre no plano transverso. Amplitude 
articular: 0º a 90º. 
Teste musculares do cotovelo: Braquial, bíceps braquial, braquiorradial, pronador 
redondo e flexor ulnar do carpo (flexão do cotovelo). Tríceps braquial e ancôneo 
(extensão do cotovelo). Supinador e bíceps braquial (supinação do antebraço). 
Pronador quadrado, pronador redondo e flexor radial do carpo (pronação do 
antebraço). 
Teste especiais: Teste de valgo do cotovelo posição do paciente sentado ou em pé, 
com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécramo da fossa olecramiana. É verificado 
a integridade do ligamento colateral ulnar. Sintomas: subluxação da ulna 
proximalmente e instabilidade funcional do membro. Teste de varo do cotovelo 
posição em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar 
o olécramo da fossa olecraniana. O profissional empurra o antebraço do paciente para 
baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa 
a integridade do ligamento colateral radial. Sintomas: subluxação da cabeça do rádio, 
instabilidade funcional do membro. Teste de cozen: paciente fica sentado com o 
cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. Com uma mão impõe resistência sobre 
o punho do paciente que realiza uma extensão contra o avaliador. Sintomas dor no 
epicôndilo lateral por tendinite (cotovelo de tenista). Teste para epicondilite medial: 
(cotovelo de golfista), paciente sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 
90º. Pode ser realizado de forma ativa pelo paciente, pedimos para ele realizar uma 
extensão total do membro superior a partir de uma flexão. Sintomas tendinite. Teste 
de wartenberg: O paciente coloca as duas mãos sobre uma superfície plana, pedir 
para ele realizar uma abdução do 5º dedo e depois adução do mesmo. Positivo se o 
paciente não conseguir aproximar o dedo mínimo do restante. Teste de tinel: paciente 
sentado ou em pé, avaliador realiza uma percussão no nervo ulnar no sulco entre 
epicôndilo medial e olécramo. Positivo quando sentir formigamento na distribuição do 
nervo ulnar no antebraço e mão. 
 
AULA: 2 
ROTEIRO: 1 
Articulação do punho e da mão: Articulação radiocarpal (punho) é uma articulação 
elipsóidea biaxial. Posição de repouso: neutra com leve desvio ulnar. Posição de 
aproximação máxima extensão. Articulação radioulnar distal é uma articulação de eixo 
uniaxial que possui um grau de liberdade. Posição de repouso 10º de supinação, 
aproximação máxima 5º de supinação. Articulação do carpo incluem as articulações 
entre os ossos individuais da fileira proximal de ossos o carpo e as articulação entre 
os ossos individuais da fileira distal de ossos do carpo. Posição de repouso neutra ou 
leve flexão, posição de aproximação máxima extensão. 
Inspeção e observação: Exame das faces palmar e dorsal da mão. Contornos 
ósseos e de tecidos moles do antebraço, punho e mão devem ser comparados em 
ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado. Estão 
presentes as pregas normais da pele, observar qualquer atrofia muscular tumoração 
localizada. Derrame, articular e espessamento sinovial são mais evidentes nas faces 
dorsal e radial, verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas. 
Observar unhas e deformidades dos dedos. 
Mobilidade de segmentos: Movimento ativo quantidade de movimento articular 
realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo, o avaliador tem a 
informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de 
movimentos do indivíduo. Movimento passivo quantidade de movimento realizado 
sem o auxílio do indivíduo este movimento fornece ao avaliador a informação exata 
sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da capsula articular, 
ligamentos e músculos. 
Palpação: punho e mão Para palpar o antebraço punho e mão, o avaliador começa 
proximalmente e trabalha distalmente, primeiro na superfície dorsal e em seguida na 
região palmar, os músculos do antebraço são palpados primeiro em busca de sinais 
de dor. Superfície dorsal tabaqueira anatômica, ossos do carpo, ossos metacarpos e 
falanges. Superfície anterior, pulsos, tendões, fáscia palmar e músculos intrínsecos, 
pregas de flexão da pele, arco transverso do carpo, arco longitudinal. 
Goniometria do punho e mão: Flexão do punho ocorre na articulação radiocárpica, 
no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercápicas. Amplitude articular 0°- 
90°. Extensão do punho: Ocorre no plano sagital nas articulações radiocárpicas e 
intercápicas. Amplitude articular 0°a 70°. Desvio radial (abdução) do punho: na 
posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no plano frontal. 
Amplitude articular 0°- 20°. Desvio ulnar (adução) do punho: na posição teste, o 
movimento ocorre no plano frontal. Amplitude articular 0°- 45°. 
Teste muscular punho e mão: Palmar longo e curto, extensor do indicador e do dedo 
mínimo, extensor dos dedos, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, 
flexor radial e ulnar do carpo, extensor radial longo e curto do carpo, extensor ulnar 
do carpo, pronador redondo e quadrado, supinador. 
Teste especiais: Teste de Phalen flexão dos punhos maximamente tem mais 
formigamento do dedo polegar, indicador, médio e metade lateral do anular síndrome 
do túnel do carpo. Teste de Allen: determina se a artéria radial e a ulnar estão suprindo 
adequadamente a mão. Teste de Finkelstein: é usado para diagnosticar a síndrome 
de quervain em pessoas que tem dor no punho. O examinador segura o polegar e é 
realizado um desvio ulnar da mão. Teste de Watson: paciente sentado, com punho 
supinado e palma da mão aberta. O examinador pressiona com seu polegar sobre o 
osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio na ulnar para radial. 
Teste de Pinça: serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o 
aparecimento de formigamento ou dormência na mão. 
Articulação do quadril: A articulação do quadril é formada pela articulação da cabeça 
arredondada do fêmur e o acetábulo da pelve em forma de taça. Ela faz a ligação 
principal entre os ossos do membro inferior e o esqueleto axial do tronco e da pelve. 
Inspeção e observação: A inspeção da região do quadril deve verificar de forma geral 
a presença de cicatrizes, hipotrofias musculares, assimetrias e alterações posturais. 
Se durante a inspeção houver suspeita de encurtamento de um membro em relação 
a outro, é importante realizar a medida do comprimento dos membros inferiores. 
Palpação do quadril: Durante a palpação do quadril e músculos associados, o 
examinador deve observar qualquer dor a palpação, temperatura, espasmo muscular 
ou outros sinais e sintomas. Face anterior: crista ilíaca, trocanter maior e EIAS, 
articulação do quadril e sínfise púbica. Face posterior: crista ilíaca, EIPS, túber 
isquiático, trocanter maior, articulações sacroiliacas, e lombossacrais. 
Mobilidade de segmentos: O quadril é uma articulação sinovial que consegue se 
movimentar em todos os planos de movimentos. Durante a etapa da avaliação deve 
analisar todos os movimentos do quadril, que são: Flexão, Extensão, Adução, 
Abdução, Rotação interna,Rotação externa. Movimentos ativos: são aqueles 
realizados pela própria força do paciente. Movimento passivo: eliminam a influência 
muscular. 
Goniometria do quadril: Movimento de flexão grau: 0º a 125º, movimento de 
extensão grau: 0º a 10º, movimento de adução grau: 0º a 15º, movimento de abdução 
grau: 0 a 45º, movimento de rotação interna (medial) grau: 0º a 45º, movimento de 
rotação externa (lateral) grau: 0º a 45º. 
Teste muscular do quadril: A avaliação da força muscular manual deve ocorrer 
quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares 
(encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento. Deve ser avaliado os 
músculos sartório, músculos glúteo máximo, músculos glúteo médio e mínimo, 
musculo tensor da fáscia lata, músculos adutores longos, magno e curto, grácil e 
pectíneo, músculos obturadores interno e externo, gêmeo superior e inferior, quadrado 
femoral e piriforme. 
Teste especiais: sinal de Trendelenburg verifica se o paciente tem uma deficiência 
funcional do glúteo médio (abdutor e estabiliza o quadril na marcha). Teste de Ober: 
O examinador realiza uma abdução com flexão de joelho a 90º, o sinal será mais para 
encurtamento da banda íleotibial se a perna permanecer em abdução quando 
liberada. Teste de Thomas: serve para verificar a contratura do iliopsoas. Teste de 
Fabere: serve para avaliar as articulações sacroilíaca e do quadril de paciente que 
possui dor lombar. Teste ângulo Q: avalia instabilidade da articulação femopatelar. 
Teste de Hoover: paciente em decúbito dorsal e enquanto ele tenta realizar a flexão 
do quadril o examinador sustenta apoia o calcanhar do lado oposto. 
 
AULA: 3 
ROTEIRO: 1 
Articulação do joelho: É uma articulação do tipo sinovial, ou seja, as superfícies 
articulares dos ossos são revestidas por cartilagem hialina, formada por fibras de 
colágeno. As fibras que formam a cartilagem hialina apresentam calibres de diâmetros 
variados, e essa trama lhe confere resistência. Por conta dessa característica, esse 
tipo de cartilagem pode ser encontrado em articulações que suportam pressões 
provenientes da carga do próprio corpo humano, impactos ou mesmo regiões sujeitas 
a forças de tração. 
Inspeção e observação: Vista anterior em pé, identificação de joelho valgo e de 
joelho varo, anormalidades patelares, como patela alta, patela baixa e patelas 
medializadas. Vista lateral em pé: permite avaliar os joelhos hiperestendidos e as 
anormalidades patelares. Vista posterior em pé: visualização das anormalidades em 
valgo e em varo e permite a observação direta da área poplítea. Vista anterior e 
laterais sentado: posicionamento da patela, alterações ósseas e aumento anormal de 
volume, observação de torção tibial. Marcha notar alteração no comprimento do 
passo, velocidade da marcha e cadência. 
Palpação do joelho: Palpação anterior com o joelho estendido (patela, tendão 
patelar, superfície cartilaginosa da patela, musculo quadríceps e sartório, ligamento 
colateral medial e pata de ganso, tensor da fáscia lata, trato iliotibial e cabeça da 
fíbula). Palpação anterior com o joelho flexionado (linha articular tibiofemural, platô 
tibial, côndilos femorais e músculos adutores). Palpação posterior com joelho 
ligeiramente flexionado (face posterior, face póstero-lateral póstero-medial da 
articulação do joelho, músculos posteriores da coxa e gastrocnêmico). 
Mobilidade de segmentos: Se forem identificadas limitações na amplitude de 
movimento articular devera ser realizado um teste de goniométrico. Movimentos 
ativos: é quantidade de movimento articular realizado por um indivíduo sem qualquer 
auxílio. O examinador deve observar: início de dor, o padrão de movimento, ritmo, 
movimento das articulações associadas, qualquer limitação e sua natureza. 
Movimento passivo: deve ser observado quando e onde ocorre início de dor, a 
sensação final do movimento, amplitude, padrão de limitação, intensidade e a 
qualidade da dor. 
Goniometria do joelho: Movimento de flexão ocorre no plano sagital entre os 
côndilos do fêmur e da tíbia, grau: 0º a 140º, movimento de extensão corresponde ao 
retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital, grau: 140º a 0º. 
Teste muscular do joelho: A avaliação da força muscular manual deve ocorrer 
quando forem descartadas outras limitações impedindo ou dificultando o movimento. 
Músculos do quadríceps femoral, músculos bíceps femoral, semimembranáceo, 
semitendíneo. Teste funcionais para joelho: andar, subir e descer escadas, 
agachamento e correr. 
Teste especiais: Teste de Gaveta anterior é uma manobra de exame físico usada 
para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior, em uma suspeita de lesão, 
o teste é utilizado para avaliar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Teste 
de Lachman: é um exame médico para examinar o ligamento cruzado anterior ele é 
reconhecido como exame clínico mais sensível e confiável sendo superior ao teste de 
gaveta. Teste de Pivot shift: é único teste que se correlaciona com a probabilidade de 
desenvolvimento de osteoartrose em joelhos. Teste de Gaveta posterior: faz parte de 
um exame normal do joelho. Sinal de Godfrey: é uma manobra realizada para lesão 
do ligamento cruzado posterior com estabilidade posterior do joelho. Teste de 
Mcmurray: é usado para detectar rupturas internas da articulação do joelho. Teste Dial 
test: é feito com o paciente nas posições prona e supina, estabilizando-se a coxa e 
aplicando-se uma força de rotação externa no tornozelo. 
Articulação do tornozelo e pé: O tornozelo refere-se à articulação talocrural, más 
inclui a articulação tibiofibular. Pé, se refere á toda estrutura distal á tíbia e fíbula, o 
osso talus, por definição, está presente no tornozelo e no pé. As principais articulações 
do tornozelo e do pé são: Talocrural, Subtalar e Tarsotransversa. 
Inspeção e observação: Inspeção deve incluir a investigação minuciosa de vesícula, 
descolorações, escaras, trofismo de pele, edemas, traumas, problemas cardíacos, 
linfáticos. Inspecione a aparência externa do sapato e do pé, avaliar o contorno e a 
forma geral do pé. Verificar alteração vasomotora, incluindo perda de pelos no pé, 
alterações nas unhas do pé. Vista anterior em pé, vista lateral em pé, vista posterior 
em pé. E vista anterior, posterior e lateral, sentado. 
Palpação do tornozelo e do pé: Região posterior do tornozelo e pé, palpação 
Maléolo medial, Sustentáculo do tálus, Tuberosidade do navicular, Tuberosidade do 
calcâneo, ligamento deltoide, Metatarsos, Falanges. Maléolo lateral, Ligamentos 
colaterais, Tuberosidade do 5º metatarso, Cuboide. 
Perimetria: Início no maléolo lateral, cruza a região anterior até abaixo da 
tuberosidade do navicular, passa por baixo do arco plantar até o 5º metatarso, cruza 
a região anterior do pé. Passa pelo maléolo medial e tendão de Aquiles, finaliza no 
maléolo lateral. 
Mobilidade de segmento: Avalia os movimentos acessórios, utiliza-se vários graus 
de mobilização, avaliar a qualidade e quantidade de movimento. São realizados dos 
dois lados com paciente deitado. 
Goniometria do tornozelo e pé: Articulação do tornozelo e pé, movimento de flexão 
dorsal grau: 0º a 20º, movimento de flexão plantar grau: 0º a 45º, movimento de 
eversão grau: 0º a 20º, movimento de inversão grau: 0º a 40º. 
Teste muscular do tornozelo e pé: Teste muscular anteriormente tibial, extensor 
longo do hálux, extensor longo dos dedos, extensor curto dos dedos. Teste 
muscular lateralmente, fibular longo, fibular curto. Teste muscular medialmente, 
tibial posterior, flexor longo dos hálux, flexor longo dos dedos. Teste muscular 
posteriormente, gastrocnêmio, sóleo. 
Teste especiais: Teste de Thompson detecta rupturas no tendão de Aquiles. O 
paciente é colocado deitado ou de joelho com os pés estendidos sobre a borda da 
cama, o terço médio da panturrilha é comprimido pelo examinador. Teste de gaveta 
anterior:identifica instabilidade ligamentar do tornozelo (talofibular anterior). O 
paciente deita-se e o examinador estabiliza aparte da tíbia e fíbula com uma mão 
enquanto segura o pé em 20º de flexão plantar com a outra mão. Teste para síndrome 
do túnel do tarso: Com o paciente sentado, o examinador faz dorsiflexão máxima do 
tornozelo, eversão do pé e extenção os dedos do pé, manter essa posição por 5-10 
segundos. 
 
 
 
 
AULA: 4 
ROTEIRO: 1 
Articulação da coluna vertebral: As articulações da coluna vertebral consistem em 
uma serie de anfiartroses entre os corpos vertebrais e outra série de diartroses entre 
os arcos vertebrais. Entre os corpos vertebrais há um pequeno movimento de 
deslizamento de um corpo vertebral sobre o outro através do disco intervertebral. 
Inspeção e observação: Na inspeção estática, com o paciente em posição ortostática 
deve-se inspecionar o alinhamento da coluna vertebral no plano anteroposterior e 
lateral para detecção de possíveis cifoses, lordoses ou escolioses, que podem 
acentuar-se com a flexão da coluna. 
Palpação da coluna vertebral: Região torácica vertebras torácicas superiores, palpar 
com o pescoço e o dorso fletidos. O ligamento supraespinhal une os ápices dos 
processos espinhosos de C7 até o sacro. OS processos espinhosos das vertebras 
torácicas se superpõem as vertebras abaixo. A 12ª costela curta, cuja extremidade 
lateral pode ser palpada na linha axilar posterior pode ser usada para confirmar a 
identidade do processo espinhoso de T12. T4 a T8 dois dedos transversos paralelos 
ao processo espinhoso localizando-se o processo transverso da vertebra subjacente. 
O processo transverso é palpado como uma resistência óssea. 
Mobilidade de segmento: A coluna é um complexo que apresenta seis graus de 
liberdade, realizando os movimentos de: flexão, extensão, inclinação lateral direita, 
inclinação lateral esquerda, rotação direita, rotação esquerda. Articulação saudáveis 
necessitam de boa mobilidade e músculos fortes e resistentes. Mobilidade é a 
capacidade da articulação de se movimentar em sua total amplitude, e existe exercício 
que contribuem para mobilidade da coluna vertebral que são: mobilidade de rotação 
de tronco, gato arrepiado, extensão lombar, flexão lombar, inclinação lateral. 
Goniometria da coluna vertebral: Ângulo articulares da coluna vertebral, movimento 
de flexão coluna cervical grau:0º a 65º, movimento de flexão da coluna lombar grau: 
0º a 95º, movimento de extensão da coluna cervical grau: 0º a 50º, movimento de 
extensão de coluna lombar grau: 0º a 35º, movimento de flexão lateral da coluna 
cervical grau: 0º a 40º, movimento de flexão lateral da coluna lombar grau: 0º a 40º, 
movimento de rotação da coluna cervical grau: 0º a 55º, movimento de rotação da 
coluna lombar grau: 0º a 35º. 
Teste muscular da coluna vertebral: Na flexão paciente sentado e na posição 
neutra, peça-lhe para flexionar a cabeça para contra resistência oferecida pelo 
examinador. A mão do examinador na testa. Extensão: paciente e na posição neutra, 
peça-lhe para estender a cabeça para trás contra a resistência oferecida pelo 
examinador. A mão do examinador occipício. Flexão lateral: paciente sentado e na 
posição neutra, peça-lhe para inclinar a cabeça para um lado contra a resistência 
oferecida pelo examinador. A mão do examinador região do parietal, esta ação deve 
ser realizada bilateralmente. Rotação: paciente sentado e na posição neutra, peça-lhe 
para girar a cabeça para um lado contra a resistência oferecida pelo examinador. A 
mão do examinador conduto auditivo, esta ação deve ser realizada bilateralmente. 
Teste especiais: Tete de Compressão com o paciente em posição sentada, realiza-
se a compressão progressiva da cabeça. Teste de Spurlling: demonstra possível 
compressão ou irritação radicular. Consiste na extensão e rotação conjuntas da 
cabeça para lado acometido. Teste de Valsalva: esse teste proporciona o aumento da 
pressão intratecal e o paciente desenvolvera dor secundaria ao aumento da pressão. 
Teste de Adson: palpação do pulso radial durante a abdução, extensão e rotação 
externa do braço, com rotação homolateral do pescoço. Manobra de Laségue: 
paciente em decúbito dorsal, pernas estendidas, musculatura relaxada, mão esquerda 
do examinador devem imobilizar o ilíaco e a mão direita, elevar o membro inferior 
segurando-o na altura do tornozelo. 
Articulação temporomandibular: Essa articulação está localizada na base do crânio 
em frente á estrutura da orelha e liga o maxilar inferior mandíbula ao maxilar superior. 
Ao contrário da maioria da articulação localizada no corpo, a ATM tem uma estrutura 
diferenciada. É composta por uma protuberância arredondada da mandíbula que se 
encaixa em uma reentrância no crânio, e por uma estrutura em forma de disco situada 
entre esses dois ossos, o disco articular formada por um tipo de osso macio chamado 
cartilagem. 
Inspeção e observação: Inspecionar a face quanto a simetria, e a ATM a procura de 
tumefação ou vermelhidão. 
Palpação do temporomandibular: Para localizar e palpar a ATM, coloque a ponta 
dos dedos indicadores imediatamente a frente do trago de cada orelha e peça para o 
paciente abrir a boca. Deve-se verificar se a amplitude do movimento é uniforme, 
observar se há tumefação ou dor a palpação. O estalido ou clique pode ser palpado 
ou escutado em pessoas normais. Deve-se palpar os músculos da mastigação: 
Masseteres externamente ao ângulo da mandíbula. Temporais externamente durante 
a contração e o relaxamento da mandíbula. Pterigóideos internamente entre os pilares 
tonsílares da mandíbula. 
Mobilidade de segmento: Solicitar ao paciente que demonstre a abertura e 
fechamento, protrusão e retração e o movimento lateral. Quando a boca fica aberta, 
normalmente, é possível inserir três dedos entre os incisivos. Durante a protrusão 
normal da mandíbula, os dentes inferiores podem ficar colocados a frente dos dentes 
superiores. 
Teste muscular da articulação temporomandibular: Músculo Pterigoideo lateral é 
um musculo de duas cabeças em formato de leque localizado na fossa infratemporal 
do crânio. É um dos quatro músculos mastigatórios, juntamente com os músculos 
pterigoideo medial, temporal e masseter. Todos esses músculos agem na articulação 
temporomandibular (ATM). para possibilitar a mastigação e a mordida. Músculos 
supra hioideos: formam o assoalho da boca e possui um importante papel na 
mastigação, deglutição e na fala. Supra hioideo são um grupo de quatro músculos que 
cursam da mandíbula até o osso hioide são eles: Musculo digástrico, musculo milo-
hioideo, musculo gênio-hioideo, musculo estilo-hioideo. 
Teste especiais: Sinal de Chvostek, o paciente pode ficar sentado ou em pé. Ação o 
examinador palpa o musculo masseter e a glândula parótida. Teste para Capsulite: 
causado por trauma ou hábitos parafuncionais, resulta em um processo inflamatório 
edema, dor na palpação, dor ao movimento, alteração no padrão de abertura da boca 
(movimento em c). Teste motor: abertura de boca, colocar a mão na mandíbula e pedir 
para o paciente abrir e fechar a boca. Aumentar a resistência gradativamente até sua 
resistência máxima. Teste para Sinovite: A sinovite é a inflamação da membrana 
sinovial, um tecido que reveste a parte interna das articulações. Seu teste é feito 
através de raio x, ultrassom, punção do líquido para análise da inflamação, 
ressonância magnética com contraste, para se detectar quantidade do líquido sinovial. 
 
REFERÊNCIA: 
 Gardner E, Gray DJ, O`Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 
ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,1988. 
Kendall et al., Provas e Função Muscular. Testes de Prova de Função dos Músculos 
do Cotovelo. 5ª ed. Editora Manole; 2007. 
Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de 
Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole.2003. 
Magee DJ. Ombro In: Magee, DJ, editor. DisfunçãoMusculoesquelética. 3 ed. São 
Paulo: Manole; 2002. 
Palmer, LM.; Epler, ME. Ombro. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das 
técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2000.

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