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@eai.fisio Utilizada para confirmar lesões sem causas traumáticas, se houver suspeita de algum trauma é necessário realizar exames de imagem. Principais estruturas a avaliar: • Patela; • Ligamentos cruzados e colaterais; • Cartilagem sub patelar; • Cartilagem (meniscos); • Fíbula; • Músculos; Obs: quando não traumáticos, os sintomas manifestados nos joelhos são geralmente compensatórios. Dor na frente do joelho: sintomas provenientes da patela e tendão patelar. Dor no interior do joelho: sintomas provenientes de meniscos e ligamentos cruzados. Dor na lateral do joelho: sintomas originados da fíbula. Dor na parte medial do joelho: sintomas manifestados pela pata de ganso. Posição da patela (superior, medial, lateral): no valgismo, o joelho assume uma posição mais medial, mas a patela acompanha o centro de equilíbrio e se desloca lateralmente. No varismo o joelho se lateraliza, mas a patela se desloca mais medialmente, acompanhando também o centro de equilíbrio. Genu recurvatum e genu flexo: • No genu recurvatum ocorre frouxidão ligamentar, as forças são jogadas por toda parte da frente do joelho, pressionando o menisco anteriormente • O genu flexo ocorre em consequência de encurtamentos musculares, muito incidente em pós-cirúrgicos de joelho. Valgismo e varismo: @eai.fisio Geralmente o valgismo de joelho é causado pelo pé plano ou sobrepeso e o varismo pelo pé cavo. Quando ocorre desalinhamento da pelve, um membro fica mais comprimido que o outro, isso pode causar tendência a valgismo em apenas um joelho. • Cartilagem sub patelar; • Ligamentos; • Meniscos; • Tendão patelar; • Fíbula; • Músculos principais. Doença na qual a musculatura não acompanha o crescimento ósseo e resulta em tensão nas estruturas do joelho, o tendão patelar é tão estirado que começa a se soltar e inflama. Se o tendão se solta do osso, muda a posição da patela, que tem tendência a se deslocar superiormente. Tratamento: trabalhar com algum recurso anti-inflamatório e realizar alongamento de retomeforal. Com o tempo ocorre uma calcificação, dando origem a uma protuberância maior na tuberosidade isquiática. Movimentos funcionas do joelho: ativo e passivo para testar em que movimento se manifesta a dor (flexão, extensão, rotação medial e lateral). Flexão: no final da flexão as estruturas mais tensionadas são a patela e o LCA. Extensão: no final da extensão os meniscos e o LCP sofrem maior tensão. Se houver presença de dor no meio do arco de movimento (30-90°) os sintomas possivelmente se manifestam na patela, pois é nesse momento em que ela é mais utilizada para produzir força e gerar o braço de alavanca. Se houver dor no movimento passivo, o problema está na articulação. Se houver dor apenas no movimento ativo o problema é muscular. • Dor (disfunção); • Movimento ausente (bloqueio articular e/ou muscular); • Crepitação (lesão cartilagem). Mede ângulos de movimento ativos. É necessário considerar uma margem de erro de 5°, ou seja, se o ângulo normal é 155 e deu 150, considera-se como normal. Flexão e extensão: Realizar marcação em três pontos, sendo eles: trocânter maior do fêmur, côndilo lateral do fêmur e maléolo lateral. A haste fixa do goniômetro fica na coxa em direção ao @eai.fisio trocânter, a haste móvel na perna em direção ao maléolo e o centro em cima do côndilo. Comparar a ADM do membro que manifesta sintomas, como do membro saudável. Rotação interna e externa: É necessário no mínimo 5° grau de flexão do joelho para possibilitar a rotação, com o membro todo estendido a rotação é bloqueada. Obs: se houver dor em rotações de 90°provavelmente a dor tem origem nos meniscos ou ligamentos colaterais. O centro do goniômetro em cima da patela, haste fixa em direção ao teto e a haste móvel sobre a crista anterior da tíbia. Paciente sentado, com o joelho suspenso e em 90°. Avalia integridade da cápsula articular. Sinais: hipo ou hipermobilidade. Quando o joelho é puxado deve voltar ao lugar, havendo apenas um balanço articular. Se o balanço é muito grande e ele não volta, indica frouxidão da cápsula articular e se não se move, indica hipomobilidade. Para confirmar quadros de condromalácia patelar. Com os polegares ou a palma da mão, o terapeuta aplica uma pressão sobre a patela, com o intuito de comprimir a articulação. Se a dor for pequena, solicitar contrações dos extensores de joelho ou realizar movimentos passivos em conjunto. @eai.fisio Deslocar a patela para lateral ou medial e palpar a cartilagem abaixo. Paciente sentado ou em D.D, terapeuta a frente, com o uso dos polegares ou em pinça, o terapeuta realiza o deslocamento anterior e posterior da fíbula. Positivo: ausência de movimento, dor, crepitação. A disfunção da fíbula pode vir de uma entorse de tornozelo ou um problema no tensor da fáscia lata. Terapeuta mantém o joelho em flexão de 90° do paciente, realizando rotação lateral e medial passivamente com stress do limite do movimento. Terapeuta mantém o joelho em flexão de 90°, aplicando movimento passivo de rotação lateral e medial do quadril, com stress da articulação do joelho ao final do movimento. Rotação lateral: testa menisco lateral. Rotação medial: testa menisco medial. Aplicar uma pressão supero-inferior associada a rotação medial e lateral do joelho. Teste de gaveta anterior e posterior. Primeiro teste que se realiza em uma avaliação de joelho. Paciente em D.D, com o joelho fletido cerca de 60°, terapeuta posiciona-se a frente do paciente, em seguida, realiza um bracelete com as mãos. Anterior: realiza uma força de tração da articulação de posterior para anterior. Posterior: realiza uma força de tração da articulação de anterior para posterior. Positivo: hipermobilidade articular e protusão ou retração da linha mediana. @eai.fisio Paciente sentado, joelho em flexão de 90°, faz a palpação do ligamento a ser testado, em seguida, promove a extensão passiva do joelho do paciente, mantendo a pressão no ligamento. Na extensão a tendência é os meniscos se deslocarem posteriormente e os ligamentos permanecem, portanto se houver dor ainda, o problema é ligamentar. Positivo para ligamento: dor ao final da extensão. Positivo para menisco: ausência da dor ao final da extensão. Sinal de instabilidade no joelho relatado pelo paciente: suspeita de ligamentos. Dor em agulhada relatado pelo paciente: suspeita de menisco. Testar se o joelho do paciente apresenta valgo ou varo. É uma medida de alinhamento patelar global, trata-se do ângulo entre uma linha que se estende da espinha ilíaca ântero-superior até o centro da patela e uma que se estende do centro da patela até o centro da tuberosidade tibial. Valgo: ângulo menor que 180° Varo: maior que 180° • Andar; • Subir e descer escadas; • Agachar; • Apoio unipodal; • Agachamento unipodal; • Correr e parar bruscamente. • Anormalidades na pele (calos); • Arcos plantares (pé plano ou cavo); • Calcâneos (varo ou valgo); • Posição dos pés quando o paciente está em pé ou deitado (dorsi ou plantiflexão); • Dedos em garra instabilidade, calçados inadequados, etc); • Hálux valgo (arco plantar). • Tálus; • Ligamentos; • Fáscia plantar (origem e corpo); • Inserção do tendão do calcâneo; • Músculos. Tração excessiva ou sobrecarga da fáscia. @eai.fisio Movimentos ativos e passivos de todos os movimentos funcionais do pé: inversão e eversão, planti e dorsiflexão. Inversão e eversão (0-40°): A haste móvel fica em direção a crista anterior da tíbia, a haste móvel em direção ao terceirodedo do pé e o centro do goniômetro na linha articular. Plantiflexão (0-45°) e dorsiflexão (0-20°): A haste móvel em direção ao 5° dedo, a haste fixa sobre a fíbula e o centro sobre o maléolo lateral. Utilizado para determinar um pé cavo ou um pé plano. Realiza-se a demarcação de pontos, iniciando por 3 cm do chão (origem do tendão), depois 7 cm (trajeto). Em seguida, 13 cm, do chão e por último 21 cm. Traça-se uma linha unindo os pontos 7 e 13 cm e outra linha unindo os pontos 13 e 21 cm. Realiza- se a medição do ângulo. Positivo: menor que 0 para pé varo e menor que 5° para pé valgo. Compartimento medial e lateral. Realizar uma eversão medial passiva e verificar o compartimento ligamentar lateral ou uma inversão passiva para verificar o compartimento ligamentar medial. Aplicar uma pressão crânio caudal para verificar se há o balanço da articulação e a volta, Positivo: hipo ou hipermobilidade articular. Identificar pés cavos ou planos através da posição navicular. Demarcar um ponto no 1° metatarso, outro no navicular e mais um no maléolo medial. Traçar uma linha unindo o maléolo medial a base do 1° metatarso @eai.fisio Se a linha ficar acima do ponto do navicular indica pé cavo e se estiver a baixo da linha indica pé plano. Serve para observar se há uma ruptura do tendão do gastrocnêmico. Paciente em D.V, com joelho fletido a 90° ou em extensão. Terapeuta aplica uma pressão em “pinça” na panturrilha. Positivo: quando não há movimento do pé para possível lesão do tendão do calcâneo.
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