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Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 1 Reações de Hipersensibilidade O que é uma reação de hipersensibilidade? Deve-se levar em consideração que é uma alergia, porém, é apenas um dos tipos. Existe quatro tipos. Hipersensibilidade consiste em uma resposta imunológica excessiva que provoca lesões no tecido dessa maneira, qualquer lesão que gera uma reação de hipersensibilidade caracteriza uma lesão no tecido. É uma resposta imunológica frente organismo externo ou frente aos próprios tecidos. Externo Próprio tecido Bactérias Vírus Células do próprio organismo Autoimune Via de regra, deve ser controlada. Porém, pode ocasionar uma resposta exacerbada. Exemplo: resposta imunológica contra um agente externo provocando lesão no organismo; resposta imunológica ocasionando lesões no próprio tecido (diabetes melitus, lúpus, artrite reumatoide, etc.) Em paciente que possuem diabetes melitus é necessário investigar a tireoide pois, impacta nos mesmo anticorpos. É classificada de acordo com o mecanismo que desenvolve a reação de hipersensibilidade. Reação tipo I Resposta Humoral “Alergias” ou “atopias” Exemplo: dermatite atópica, comum em choque anafilático Ocorre por estimulação da IgE (predominantemente) Reação tipo II Resposta Humoral Produção de anticorpos contra os tecidos (antígenos presentes nos tecidos ou células). Algo “estranho” para o organismo Exemplo: transplantes, doenças, etc. Ocorre por estimulação de IgG (predominantemente) – impacto pois, pode durar anos no organismo, ganhando especificidade, contribuindo para a destruição tecidual. Caracteriza-se por ser uma doença de caráter lento e progressivo. Reação tipo III Resposta Humoral Produção de anticorpos contra antígenos solúveis (no sangue, não estão presos em nenhum tecido, pode estar na linfa) Exemplo: célula de defesa, hemácia, plaquetas, Trombofílias (doenças de agregação plaquetária) Formação de imunocomplexos (antígeno solto no sangue > rodeado de anticorpos > aumento do peso do antígeno > se deposita no vaso sanguíneo > quando entra em contato com um tecido que não é de origem dele causa uma cascata de resposta imunológica (exacerbada). Exemplo: Artrite reumatoide com ocorrência de vasculites causando impacto sistêmico (nódulos subcutâneos, edema generalizado, etc.); pielonefrite, etc. Reação tipo IV Linfócitos T estimulados por microrganismos atacam as células do Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 2 Resposta Celular organismo. Exemplo: Célula T citotóxica ao invés de matar os microrganismos mata as células do organismo. Não tem anticorpos, é resposta celular. Resposta tipo I – IgE (Resposta Humoral) Reações eosinofilícas Distúrbios de pele, gastrointestinais, pulmonares, cardíacos e neurológicos. Macrófagos do tipo TH2 estimulam IgE TH2 é uma linhagem de controle inflamatório, porém, nesse caso, causa lesões teciduais Produção de três citocinas principais: IL5, IL13 e IL4. IL5 Indução de contração da musculatura lisa Exemplo: asma – causa broncoconstrição impactando na respiração do indivíduo esta que, costuma ser superficial. IL13 Contração de musculatura lisa com produção de muco IL4 Protagonista de uma resposta exacerbada Tem a capacidade de estimular as células ou linfócitos B, este que, é transformado em plasmócito dessa maneira, ocorre a produção de anticorpos contribuindo para a formação da memória – produção de IgE Existe receptores de IgE nos mastócito (célula do tecido) – é uma célula rica em grânulos este que, contém: aminas vasoativas, proteases, enzimas lisossomais e citocinas. Sendo estas, características da reação de fase aguda da hipersensibilidade do tipo I Ocorre a sua explosão liberando todos os seus componentes. Aminas vasoativas: Histaminas (mediador inflamatório de fase aguda). Aumento de permeabilidade vascular, vasodilatação, dor, etc. Proteases: elimina proteínas estruturais Enzimas lisossomais: degradação Citocinas: TNFɑ causando o aumento do recrutamento de neutrófilos e eosinófilos. Resposta tardia. Úlceras é caracterizada pela presença de eosinófilos. TRATAMENTO | Anti-histaminico Sono: bloqueiam receptor de histamina Os que não dá sono: bloqueiam receptor de histamina e impede a ligação do IgE no mastócito. Mais efetivo para o controle da alergia. Paciente com choque anafilático utiliza-se adrenalina. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 3 Alguns pacientes são mais sensíveis que outros sendo caracterizado por uma maior ou menor sensibilização mastocitária. IgE no primeiro momento se liga ao mastócito (contato) e no segundo momento caracteriza-se pelo rompimento dos mastócitos. ↑ Sensibilização de mastócitos = ↑ alergias O corpo pode desenvolver tolerância – adaptação do corpo para uma determinada situação onde uma reação alérgica pode não se tornar tão agressiva Resposta tipo II – IgG (Resposta Humoral) Anticorpos contra o próprio tecido É necessário escapar da tolerância. Caracteriza-se como escape imunológico. Pode ocorres três tipos de lesões teciduais 1. Inflamação: sistema complemento 2. Opsonização: sinalização para a fagocitose 3. Mudança da resposta celular: não se lesiona o tecido porém, se muda a sua fisiologia (mudança de função). Exemplos: anemia perniciosa (carência por vitamina B12). Para absorver a vitamina B12 é necessário a substância fator intrínseco. Dessa maneira, a fase II bloqueia o fator intrínseco impedindo a absorção de B12. Injeção direta no sangue, exemplo: cirurgia bariátrica; miastenia gravis - bloqueio de receptor de acetilcolina impedindo a contração muscular; Doença de Graves – hipertireoidismo, anticorpos que se ligam a hipófise que estimula a produção de TSH. Resposta tipo III – Imunocomplexos Capilares sanguíneos (vasos de troca em todos os tecidos) Vasos que possuem pressão para filtração Anticorpo reagindo com antígeno solúvel = imunocomplexo (se deposita nos vasos sanguíneos) Lesões no organismo Estas doenças ocorrem principalmente no rim e no pulmão; No tecido sinovial deve ser ricamente vascularizado e por isso ocorre a artrite reumatoide Doenças autoimunes contra os tecidos - São reações sistêmicas Imunocomplexo + vaso sanguíneo Estimula o sistema complemento Lise celular (Complexo de ataque a membrana – MAC); inflamação e opsonização Ocorre recrutamento celular (principalmente neutrófilos); Desencadeia uma cascata de ativação que vai desencadear a lesão no vaso em decorrência da liberação de proteases e radicais livres impactando na ocorrência da vasculite. Com a sua perduração, lesiona tecidos e células. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 4 Os vasos sanguíneos são responsáveis pela nutrição dos tecidos, dessa maneira, indivíduos com vasculite podem desenvolver outros distúrbios circulatórios (trombose e hemorragia), que podem impactar em hipóxia para os tecidos (falta de oxigênio de forma transitória, esta que, pode evoluir para anóxia ou isquemia); qualquer tipo de hipóxia libera o fator de hipóxia HIF (é um fator pró-inflamatório) ou seja, desencadeia uma resposta imunológica. Corticoide são imunossupressores (diminuição de anticorpos) e auxiliam na diminuição da inflamação porém, fica-se suscetível a outras doenças; Lúpus é uma doença provocada por imunocomplexos de forma sistêmica (Exacerbação do sistema imunológico), possui características genéticas, porém, não é de caráter obrigatório o seu aparecimento. Consiste em um paciente de fases podendo ter ou não crises, mulheres possuem gestação de alto risco; indivíduos com lúpus não podem tomar sol, pois podem desencadear a resposta sistêmica; perde a força dos membros pois, atuam em tecido muscular. Característica genética + infecções bacterianas = desencadeiam reações de imunocomplexos e, consequentemente, desencadeia a doença autoimune. Resposta tipo IV – Linfócitos T Autoimune Persistênciada resposta imunológica desencadeada pelo linfócito T 1. Antígeno específico nos tecidos Microrganismo 2. É localizada Permanecem no organismo por tempo indeterminado Exemplo: tuberculose (granulomatosa desencadeada por macrófagos); estímulo a recrutamento de fibroblastos que liberam a MEC (tecido conjuntivo + colágeno) auxiliando a calcificação – “proteção” devido ao isolamento como forma de neutralizar o processo e diminuindo a resposta inflamatória, porém, impacta na funcionalidade do pulmão (expansibilidade e complacência) porém, pode desencadear a formação de neoplasias. Reações constantes no organismo Produção de super antígenos Citocinas produzidas pela resposta imunológica – inflamação Sinalização e destruição celular Infecções de recorrência podendo evoluir a gravidade; Exemplo: infecções urinária recorrentes podendo evoluir para pielonefrite Espondilite anquilosante; artrite; Tratamento: fármacos que bloqueiam as citocinas; valor alto (cerca de R$2mil); linha ténue entre bloqueio e potencialização da doença podendo vir de forma agressiva Transplante de medula óssea: a medula precisa ficar “limpa”, zerar a medula em decorrência da imunossupressão; para facilitar o processo de transplante e minimizar a rejeição. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 5 Tolerância Imunológica O SISTEMA IMUNOLÓGICO NÃO RESPONDE AOS ANTÍGENOS; NÃO FUNCIONA AUTOANTÍGENOS; Consiste em um processo de defesa contra as doenças autoimunes dessa maneira, ao perder a tolerância pode desencadear doenças; é um processo fisiológico Exposição a antígenos – o corpo deixa de responder a antígenos que provocaram a tolerância nele; ausência de resposta aos próprios antígenos que provoca. As células do corpo expressam proteínas que são específicas aos tecidos; pode atuar como corpo estranho a depender do tecido; No timo existe uma proteína que expressa todas as proteínas dos nossos tecidos; Os linfócitos T são produzidos e amadurecidos no timo; Ocorre uma enxurrada de antígeno que faz os linfócitos T “enlouquecerem” assim, podem induzir a apoptose ou fazem esses linfócitos se transformares a linfócitos reguladores (Treg); morrem ou evitam a resposta imunológica contra o próprio tecido. Falta de resposta imunológica contra antígenos que o organismo foi exposto; Essa tolerância faz com que o organismo não desenvolva doenças autoimunes; A grande maioria das doenças autoimunes surgem desse mecanismo de exposição aos linfócitos; ao suprir a tolerância ocorre o desenvolvimento das doenças autoimunes; Tolerógenos: antígenos que induzem a tolerância. As células imunológicas podem responder de duas formas: 1. Anergia: Célula hipofuncional, ausência de energia; não reativa; 2. Morte celular. DM: o corpo não desenvolve tolerância contra células beta-pancreáticas desencadeando a diabetes; Tolerância central Tolerância periférica Ocorre nos órgãos responsáveis pela produção de células imunes: Medula óssea e timo Órgãos que já tem os linfócitos Baço e linfonodos Linfócitos imaturos (T naive) Linfócitos maduros (especializados) Entram em contato com os autoantígenos Alergia a camarão: tolerância periférica contribuindo para que a resposta não seja tão exacerbada; Transição entre central e periférica ao longo da vida. Linfócitos T Resposta imunológica celular Linfócitos B Resposta imunológica humoral É necessário que ocorra nos dois tipos de resposta imunológica, dessa maneira, atuante em linfócitos B e T. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 6 Linfócitos T Tolerância central Tolerância periférica Formados por proteínas Reconhecimento de proteínas é realizada pelos linfócitos T Tnaive Antígenos + Coestimulação (tornando a ligação mais firme entre o antígeno e o Linfócito) Complexo de histocompatibilidade Timo: possui uma proteína chamada AIRE que faz a expressão de autoantígenos periféricos aos linfócitos imaturos que estão em desenvolvimento; É responsável pelo reconhecimento de proteínas do próprio organismo; Autoantígenos periféricos Manutenção da resposta imune e produção da resposta, exemplo: produção de citocinas; 1º Antígenos Autoantígenos Não existe a coestimulação Anergia Estimula fatores inibitórios CTLA-4 Seleção negativa: apoptose contribuindo para a eliminação de linfócitos T reativos contra as células do corpo; Produção de TReg: é produzido constantemente contra os autoantígenos e sempre está próximo de células APC; é depositado nos tecidos onde se consegue controlar por exemplo em mucosas; Na quimioterapia ocorre a coestimulação da ligação do complexo de histocompatibilidade 2º Coestimulação Treg IL10 Anti- inflamatória TGF ↑ Receptores de IL2 Produção de linfócitos Pode ser (+) ou (-) Negativo Autorreativa – destruição Positivo Treg – regulação 3º Deleção (apoptose) ↑ pró-apoptóticos ↑ citocromo c Via das caspases Coestimulação produz substâncias anti antiapoptóticos na falta de coestimulação desencadeia a produção de substâncias pro- apoptóticos (estimulam a destruição mitocondrial; liberação de citocromo c que estimula a via das caspases proporcionando a ocorrência da apoptose). Fisiologicamente o timo invlui porém, doenças autoimunes aceleram esse processo; Por exemplo, na artrite reumatoide potencializa a involução do timo e, consequentemente, desencadeia uma maior gravidade da doença. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 7 Linfócitos B Tolerância Central Tolerância Periférica Medula óssea 1. Deleção: Morte celular; 2. Mudança da expressão de receptores presentes nos anticorpos; alteração da cadeia leve das imunoglobulinas (parte variável). IgM e IgD circulando livremente sem reconhecer como antígeno estranho; 3. Anergia: antígenos expressos lentamente assim, mesmo com a presença dos receptores estes são, hipoativos. Linfonodos Linfócito T Linfócitos B naive Assim, se tornam anérgicos pela ausência de Linfócitos T: Hipofuncional ou não reativos. Autoimunidade Surgimento das doenças autoimunes “Horror autotóxico” | Quando o sistema imunológico elimina o sistema fisiológico TODOS os indivíduos possuem tendência a desenvolver doenças autoimunes pois, a todo momento ocorre exposição de autoantígenos Exemplo: doença autoimune ocular é rara porém, pode surgir a partir de uma conjuntivite causando uma lesão ocular levando os antígenos que estão dentro do olho para o sistema imunológico pois, o nosso organismo não tem tolerância para esses antígenos. Doenças autoimunes: são consideradas doenças inflamatórias imunomediada; Processo inflamatório persistente podendo ser mais ou menos exacerbada; Existem dois fatores que contribuem com o aparecimento das respostas autoimunes: 1. Susceptibilidade – fatores genéticos que geram características de não passagem da autotolerância fazendo com que a mesma não se desenvolva; não se desenvolve tolerância central e nem periférica; cria-se autoanticorpos ou linfócitos autorreativos; Exemplo: retirada do timo fazendo com que os linfócitos sejam autorreativos; “engrenagem” entre linfócitos T e B; é necessário a presença de ambos para o desenvolvimento da tolerância; 2. Ambiente – qualquer coisa externa capaz de provocar lesão celular. Displasia ocasionada pela lesão celular desencadeando um processo inflamatório impactando na formação de autoantígenos – linfócitos autorreativos; Os fármacos anti-inflamatórios contribuem para o controle do processo inflamatório impedindo que haja uma resposta exacerbada. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 8 Características gerais: É estipulado para todas as doenças autoimunes; 1. Podem ser órgão-específicas (células T contra aquela célula) ou sistêmicas (glomérulo nefrite ocasionada por imunocomplexos – linfócitos B); Não quer dizer que ambos não possamcontribuir para a ocorrência inversa. Correlação com o tipo de tolerância perdida; 2. Possuem vários fatores desencadeadores pois, podem ser provocadas pelo ambiente – radiação UV, poluição, 3. São progressivas, crônicas e autoperpetuadoras (durante a vida inteira; uma vez que se aparece um único autoantígeno é capaz de ocasionar um feedback positivo, sendo possível controlar porém, ela se perpetuam e se intensificam conforme vá ocorrendo). Anormalidades imunológicas 1. Expressão de novos autoantígenos: toda vez que se coloca um novo autoantígeno na circulação pode-se desenvolver uma doença autoimune; Ocasionam por alterações que levam à exibição de epítopos antigênicos que normalmente não estão presentes, o sistema imune pode não ser tolerante a esses “neoantígenos”, permitindo dessa forma o desenvolvimento de respostas contra o próprio. Pode-se ter em órgãos protegidos (exemplo: espermatozoide: líquidos produzidos sem contato com a corrente sanguínea – túbulos seminíferos, vesícula seminal, próstata e ducto ejaculatório); assim, o corpo não conhecia e passa a conhecer estes antígenos em caso de contato com a corrente sanguínea proporcionando o contato com o sistema imunológico; doenças oculares; febre reumática; Criação de novos autoantígenos: oxidação de antígenos em decorrência do estresse oxidativo causando pelos radicais livres no processo inflamatório fazendo com que haja transformação de antígenos criando um autoantígeno; mudança da caraterística de um antígeno que já era conhecido; 2. Ausência da tolerância imunológica; Eliminação ou regulação inadequadas das células T ou B, levando ao desequilíbrio entre ativação e controle de linfócitos, a tolerância a autoantígenos é normalmente mantida por meio de processos de seleção que previnem a maturação de alguns linfócitos específicos para autoantígenos e de mecanismos que inativam ou deletam linfócitos autorreativos que amadurecem. A perda da autotolerância pode ocorrer se os linfócitos autorreativos não forem deletados ou inativados e se as APCs forem ativadas de tal maneira que autoantígenos sejam apresentados ao sistema imune de forma imunogênica. Bárbara Lorena | Medicina – Funepe | 9 Mecanismos que pode contribuir para a falha da autotolerância: Defeitos na deleção (seleção negativa) de células T ou B ou na edição de receptor em células B durante a maturação dessas células nos órgãos linfoides geradores; Defeitos nos números ou funções de linfócitos T reguladores; Apoptose defeituosa de linfócitos autorreativos maduros; Função inadequada de receptores de inibição. Exemplo: imunossupressão em transplante de medula óssea. 3. Inflamação | ou uma resposta imune inata inicial. A resposta imune inata é um forte estímulo para a ativação subsequente de linfócitos e para a geração de respostas imunes adaptativas. Infecções ou danos celulares podem elicitar reações imunes inatas locais com inflamação. Essas reações podem contribuir para o desenvolvimento de doença autoimune pela ativação das APCs, a qual se sobrepõe aos mecanismos reguladores e resulta em ativação excessiva da célula T Alterações na microbiota intestinal impactam na susceptibilidade a inflamações ATENÇÃO! Atualmente a doenças autoimunes são doenças correlacionadas aos linfócitos T Não possuir Treg em quantidade suficiente – T auxiliares MHC, estes que, são reconhecidos pelos linfócitos Doenças autoimunes são conhecidas como HLA Papel das infecções Grande parte das doenças autoimunes podem surgir decorrente de infecções ou seja, microrganismos podem desencadear as mesmas em decorrência do processo inflamatório que possibilita a sua ocorrência. Imunidade inata Autoantígenos cruzados: o organismo não consegue diferenciar o que é do organismo e o que é da bactéria. Outros fatores | Relação hormonal de andrógenos e estrógenos Exemplo: algumas doenças são mais prevalentes em mulheres como o lúpus eritematoso sistêmico (LES). Órgãos femininos possuem melhor resposta de adaptação fisiológica do que os masculinos porém, a chance de rejeição são maiores. E homens, possuem uma chance de rejeição menos e uma menor adaptação fisiológica. Exemplo: morte cerebral em homens sendo mantidos com hormônios femininos para manutenção dos órgãos até o transplante.
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