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Farmacocinética: Processos e Vias de Administração

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FARMACOCINÉTICA
Processos da Farmacocinética:
1- Vias de administração
2- Absorção (como o fármaco chega
no sangue)
3- Distribuição (para o local de
atuação do fármaco)
4- Metabolização
5- Excreção
Transporte dos Fármacos:
As características de um fármaco que
preveem seu transporte e sua
disponibilidade nos locais de ação
são: peso molecular e a conformação
estrutural, o grau de ionização, a
lipossolubilidade relativa dos seus
compostos ionizados e não ionizados,
que se ligam às proteínas séricas e
teciduais.
• Difusão passiva
• Transporte ativo
• Pinocitose / fagocitose
• Difusão facilitada
• Passagem de fármacos via junções
lacunares
Fatores que influenciam a
absorção:
Propriedades químicas do fármaco:
▪ Natureza química
▪ Lipossolubidade / hidrossolubilidade
▪ Grau de ionização do fármaco: pKa X
pH do meio
▪ Tamanho das partículas e formulação
farmacêutica
Fatores fisiológicos
▪ pH e fluxo sanguíneo no sítio de
absorção
▪ Área de superfície disponível para
absorção
▪ Tempo de contato com a superfície
de absorção
▪ Espessura da membrana
▪ Eliminação pré-sistêmica =
metabolismo de primeira passagem
Fatores relacionados ao paciente
▪ Idade
▪ Doenças
▪ Uso de outros
medicamentos/alimentos
Formas de apresentação
Tamanho das partículas, grau de
solubilidade e fórmula molecular
Grau de ionização e pH do meio
FÁRMACOS= ácidos e bases fracas
❖ Moléculas ionizadas
❖ Moléculas não-ionizadas →
lipossolúveis → difusão pela
membrana
- As moléculas não ionizadas são mais
lipossolúveis e podem difundir-se
facilmente pela membrana celular.
- Já as moléculas ionizadas em geral
são menos capazes de penetrar na
membrana lipídica porque são pouco
lipossolúveis e sua transferência
depende da permeabilidade da
membrana, que é determinada por sua
resistência elétrica.
pKa
O pKa é o pH no qual a metade do
fármaco (ácido ou base fraca) está em
sua forma ionizada.
Local de absorção
Absorção é a transferência do fármaco
do seu local de administração para o
compartimento central e a amplitude
com que isto ocorre.
● Maior área de superfície de
contato;
● Elevado fluxo sanguíneo;
● Maior tempo de contato;
● Espessura membranosa.
50% da absorção enteral (oral,
sublingual e retal), possui
metabolização de primeira passagem.
Fluxo sanguíneo
↑ Fluxo sanguíneo ↑ absorção
↓Fluxo sanguíneo ↓ absorção
Alterado por condições patológicas:
choque, edema, insuficiência cardíaca
Efeito de primeira passagem
Ocorre quando o fármaco depois de
absorvido é transportado pelo sistema
porta até o fígado. Nesse momento o
fármaco pode sofrer uma baixa em
seus metabólitos ativos quanto ser
biotransformado em metabólitos mais
ativos que o normal.
Efeito de primeira passagem
hepática
O fármaco sofre o mesmo
metabolismo de primeira passagem no
fígado, sendo reduzido e levado para
circulação sistêmica, assim, estando
biodisponível e indo para o órgão-alvo.
Biodisponibilidade
É a fração do fármaco inalterada que
alcança a circulação sistêmica logo
depois da administração por qualquer
via. A área sob a curva (AUC) do
tempo de concentração no sangue, é
proporcional à extensão da
biodisponibilidade de um fármaco, se
a eliminação for de primeira ordem.
● Intravenosa: biodisponibilidade
igual a unidade;
● Via oral: biodisponibilidade
pode ser menos de 100%
↪ Extensão incompleta da absorção
pela parede intestinal;
↪ Eliminação na primeira passagem
pelo fígado
Bioequivalência
Dois fármacos equivalentes são
considerados bioequivalentes quando
as taxas e amplitudes da
biodisponibilidade do ingrediente ativo
em dois produtos não forem
significativamente diferentes sob
condições experimentais adequadas.
↪Mesma formulação farmacêutica
↪Mesma via de administração
↪Mesma característica
farmacocinética
Vias de Administração
Via oral
Vantagem Desvantagem
Indolor Efeito de 1ª passagem
Mais seguro Irritação da mucosa
gastrointestinal
Mais conveniente Cooperação do
paciente
Mais econômico Absorção irregular
Variedades de
apresentação
Afetado por: motilidade
gastrointestinal, fluxo
sanguíneo, tamanho
das partículas, tipo de
formulação
Via sublingual
Vantagem Desvantagem
Rápida absorção Pequena área de
absorção
Direto p/
circulação
sistêmica
Alta disponibilidade do
fármaco
Sem efeito de 1ª
passagem
Via Retal
Vantagem Desvantagem
Rápida absorção Irritação local
Crianças Reflexo de defecação
Paciente em coma
ou com vomito
Absorção irregular e
incompleta
Menor efeito de 1ª
passagem
Desconforto/ baixa
adesão
Via intravenosa
Vantagem Desvantagem
Diretamente na
circulação
sistêmica
Irreversível
Não há efeito de
1ª passagem
Maior risco de reações
adversas
Grandes volumes Injeção lenta
Baixa latência Soluções oleosas ou
insolúveis não podem
ser administradas
Emergência Desconforto
Pacientes
Inconscientes
Material estéril +
assepsia
Precisão na
dosagem
Via intramuscular
Vantagem Desvantagem
Absorção rápida Irritação local
F= 75 - 100% Dor
Volumes
moderados - até
5mL
Material estéril e
técnica adequada
Formulações
oleosas e de
depósito
Musculos: glúteo
máximo, deltoide,
vasto lateral
(crianças)
Via subcutânea
Vantagem Desvantagem
Absorção lenta,
contínua e segura
Substâncias
irritantes
Efeito sustentado Dor ou lesão
tecidual
Suspensões insolúveis
(depósito) e pellets
Pequenos
volumes
Associação com
vasoconstritor
Via tópica
Vantagem Desvantagem
Administração
sobre as mucosas
Pele: íntegra x escoriada
Efeito local ou
sistêmico
Absorção depende: fluxo
sanguíneo,temperatura
local, grau de hidratação
da pele
Absorção rápida
Adesivos –
liberação
sustentada e fluxo
contínuo
Via intradérmica
Desvantagem
Volume máximo= 0,5 ml
Via pulmonar
Vantagem Desvantagem
Absorção através do
epitélio pulmonar e
membranas
mucosas
Atomização das
partículas
Efeito local ou Fármacos gasosos e
sistêmico voláteis
Grande área de
superfície e
vascularização
Não sofre efeito de
1ª passagem
hepática
Outras vias de administração

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