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QUESTIONÁRIO UNIDADE I ESTUDOS DISCIPLINARES XI

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IESTUDOS DISCIPLINARES XI 6674-10_SEI_LI_0120_R_20222 CONTEÚDO
Usuário isadora.dias1 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 06/09/22 11:49
Enviado 06/09/22 13:06
Status Completada
Resultado da tentativa 4 em 5 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 16 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Os grá�cos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil.
Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano. 
  
 
Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm. Acesso em: 29 jun. 2018. 
  
Com base nos grá�cos, avalie as a�rmativas. 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em
relação ao total de impostos. 
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e rendimentos em relação ao total de impostos foi maior
na Argentina do que no Brasil. 
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na
Argentina é maior do que a do Brasil. 
  
É correto o que se a�rma em:
I e III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
II, apenas.
I, II e III.
Pergunta 2
(Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão do referendo abalou os mercados �nanceiros
em meio às incertezas sobre os possíveis impactos dessa saída. Os grá�cos a seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países
integrantes do bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a contribuição do Reino Unido para a UE e a
contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido. 
  
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
isadora.dias1 @aluno.unip.b
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_245484_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_245484_1&content_id=_2984646_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
 
Disponível em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017 (com adaptações). 
  
Considerando o texto e as informações apresentadas nos grá�cos acima, assinale a opção correta.
A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino Unido representa 38,9% da
contribuição do Reino Unido com a UE.
A contribuição dos quatro maiores países do bloco somou 41,13%.
O grupo “outros países” contribuiu para esse bloco econômico com 42,1%.
A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino Unido representa 38,9% da
contribuição do Reino Unido com a UE.
A soma das participações dos três países com maior contribuição para o bloco econômico supera 50%.
O percentual de participação do Reino Unido com o bloco econômico em 2014 foi de 17,8%, o que o colocou entre os
quatro maiores participantes.
País/região Contribuição para a UE em 2014 (bilhões de euros)
Alemanha 25,8
França 19,5
Itália 14,3
Reino Unido 11,3
Espanha 9,9
Holanda 6,3
Suécia 3,8
Bélgica 3,6
Polônia 3,5
Áustria 2,6
Dinamarca 2,2
Outros países 42,1
TOTAL 144,9=25,8+19,5+14,3+11,3+9,9+6,3+3,8+3,6+3,5+2,6+2,2+42,1
Contribuição e gasto Valor (bilhões de euros)
Contribuição do Reino Unido para a UE em 2014 11,3
Gasto da UE com o Reino Unido em 2014 6,9
DIFERENÇA 4,4=11,3-6,9
Análise da questão. 
Na questão, são dados dois grá�cos: um grá�co que apresenta as contribuições, em valores absolutos (bilhões de euros), dos
países para a União Europeia (UE) e um grá�co que apresenta a contribuição do Reino Unido para a União Europeia e o gasto da
União Europeia com o Reino Unido. Os dados do primeiro grá�co podem ser expressos na tabela a seguir, que contém, também,
o valor total das contribuições dos países e regiões para a UE em 2014, que foi 144,9 bilhões de euros. 
 
  
Os dados do segundo grá�co podem ser expressos na tabela a seguir, que contém, também, a diferença entre a contribuição do
Reino Unido para a UE em 2014 e o gasto da UE com o Reino Unido em 2014, que foi 4,4 bilhões de euros. 
 
  
Resposta: C 
Comentário: 
A – Alternativa incorreta: JUSTIFICATIVA. De acordo com os dados do primeiro grá�co (ou da primeira tabela), a contribuição total
dos quatro maiores países do bloco (Alemanha, França, Itália e Reino Unido) totalizou, em valor absoluto, 70,9 bilhões de euros,
que é o resultado da seguinte soma: . Ou seja, os quatro maiores países do bloco contribuíram
para a UE, em 2014, com 70,9 bilhões de euros do total de 144,9 bilhões de euros recebidos pela união. Isso corresponde a
48,93% do valor total das contribuições, e não a 41,13%, conforme calculado a seguir. 
 
  
B – Alternativa incorreta: De acordo com os dados do primeiro grá�co (ou da primeira tabela), a contribuição total do grupo
“outros países” foi, em valor absoluto, de 42,1 bilhões de euros. Ou seja, o grupo “outros países” contribuiu para a UE, em 2014,
com 42,1 bilhões de euros do total de 144,9 bilhões de euros recebidos pela união. Isso corresponde a 29,05% do valor total das
contribuições, e não a 42,1%, conforme calculado a seguir. 
 
  
C – Alternativa correta: De acordo com os dados do segundo grá�co (ou da segunda tabela), a diferença entre a contribuição do
Reino Unido para a UE em 2014 e o gasto da UE com o Reino Unido em 2014 foi de 4,4 bilhões de euros. Esse valor corresponde
a 38,9% do total recebido pelo Reino Unido da UE, que foi de 11,3 bilhões de euros, conforme calculado a seguir. 
  
 
  
D – Alternativa incorreta: De acordo com os dados do primeiro grá�co (ou da primeira tabela), a contribuição total dos três
maiores países do bloco (Alemanha, França e Itália) totalizou, em valor absoluto, 56,9 bilhões de euros, que é o resultado da
seguinte soma: . Ou seja, os três maiores países do bloco contribuíram para a UE, em 2014, com 56,9
bilhões de euros do total de 144,9 bilhões de euros recebidos pela união. Isso corresponde a 39,27% do valor total das
contribuições, o que é menos de 50%, conforme calculado a seguir. 
  
 
  
E – Alternativa incorreta: De acordo com os dados do primeiro grá�co (ou da primeira tabela), o Reino Unido contribuiu para a
UE, em 2014, com 11,3 bilhões de euros do total de 144,9 bilhões de euros recebidos pela união. Isso corresponde a 7,80% do
valor total das contribuições, e não a 17,80%, conforme calculado a seguir. 
  
Pergunta 3
Leia a reportagem e o grá�co a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp. 
  
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos �uxos migratórios e características da legislação �zeram solicitações de
refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
  
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os
responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), atualmente o �uxo dos venezuelanos representaa maior demanda, somando 17
mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante
deve comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou
grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite
entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram
após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a
fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos
tiveram direito à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7
mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18
mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil
venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem
todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e
remédios e visitar familiares que �caram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski
Silva, professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da in�ação e da violência,
porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo
precisa analisar cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do �uxo de solicitações de refúgio por parte de
venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada. 
  
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
  
Considerando o texto e as informações apresentadas no grá�co, avalie as a�rmativas. 
  
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017. 
II. Segundo o grá�co, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o
número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 para 829. 
III. O grá�co indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de
origem devido a algum tipo de perseguição. 
  
É correto o que se a�rma somente em:
I e IV.
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e IV.
I e III.
Resposta: A. 
Comentário: 
I - A�rmativa correta: De acordo com o texto, entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil aumentaram de 966 para 33
mil ao ano. Isso signi�ca que o número de 2010 é aproximadamente 3% do registrado em 2017: (966/33.000)x100=2,92%. 
II - A�rmativa incorreta: O maior aumento aconteceu no período de 2015 a 2016: o número de solicitações passou de 829 para
3.375, o que representa elevação percentual de 307%, conforme calculado a seguir. 
 
  
  
III - A�rmativa incorreta: O grá�co mostra redução nos pedidos de refúgios, não no número de imigrantes que vivem no Brasil. 
IV - A�rmativa correta: Segundo o texto, para ser considerado refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados
temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada
violação de direitos humanos”.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir. 
  
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita
gente pelo visto não sabe disso. 
  
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados
Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem
reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do
governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não
são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre
fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos cientí�cos publicada em
2012 identi�cou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identi�cado em quatro estudos
diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-
la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o
preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o
ar que pode �car preso ali, não checar para ver se o preservativo está dani�cado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo,
virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras
doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% e�caz na prevenção de gravidez
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
  
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se
rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com vírus e bactérias. 
  
É correto o que se a�rma em:
I, apenas.
I, II e III.
I e II, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
Resposta: C. 
Comentário: 
I - A�rmativa correta: O texto a�rma que “reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa”. 
II - A�rmativa incorreta: O texto a�rma que a e�cácia do preservativo para evitar a gravidez é de 98%. 
III - A�rmativa incorreta: O texto a�rma que o uso do preservativo reduz em 80% o risco de serem contraídas doenças
sexualmente transmissíveis.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
(Enade 2018). Leia o texto a seguir. 
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de serviços, comercialização, �nanças e consumo –
baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São
diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, empresas recuperadas por
trabalhadores em regime de autogestão, grupossolidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem
experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. 
  
Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações). 
  
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão
pública e requer políticas voltadas para essa área de atuação. 
PORQUE 
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos
sociais na economia e promove a valorização de práticas e saberes construídos coletivamente. 
  
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justi�ca a I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
Resposta: A. 
Comentário: 
I - Asserção verdadeira: O desenvolvimento de atividades de Economia Solidária necessita de medidas estatais. O governo
deve estimular o crescimento dessa forma de organização. 
II - Asserção verdadeira: Conforme o texto do enunciado, a Economia Solidária é uma alternativa para sustento de parte da
população e pode reduzir problemas sociais. 
Relação entre as asserções: A Economia Solidária pode atuar na amenização de problemas sociais, por isso é necessário que
sejam criadas políticas estatais para fomentar essas atividades.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b. 
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália em decorrência do coronavírus
(covid-19). De acordo com os dados presentes nesse documento, foram construídos os grá�cos I e II a seguir. 
 
Grá�co I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
  
 
Grá�co II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
  
Com base nos grá�cos, assinale a alternativa correta.
O grá�co I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o
grá�co II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária.
Os grá�cos I e II são contraditórios, pois no grá�co I vemos que a letalidade por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril
de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas no grá�co II essa taxa é de menos de 30%.
O grá�co II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%.
O grá�co II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália até
28 de abril de 2020.
O grá�co II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril de
2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos.
O grá�co I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o
grá�co II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária.
Resposta: E. 
Comentário: 
A- Alternativa incorreta: O grá�co I mostra que 40% de todos os casos de óbito por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril
de 2020, correspondem a pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos. 
O grá�co II mostra que na Itália, até 28 de abril de 2020, quase 30% das pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos que
contraíram o coronavírus (covid-19) faleceram. 
B - Alternativa incorreta: O grá�co II mostra os percentuais de letalidade na Itália, até 28 de abril de 2020, por faixa etária. Logo, a
soma dos percentuais presentes nesse grá�co não precisa resultar em 100%. 
C - Alternativa incorreta: O grá�co II não foi construído usando o tempo como variável. 
D - Alternativa incorreta: O grá�co II refere-se a percentuais, não a valores absolutos. 
E - Alternativa correta: O grá�co I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo
faixas etárias. O grá�co II mostra os percentuais de letalidade por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, em cada faixa
etária.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia o texto a seguir. 
Bolo de rolo 
  
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas �níssimas de pão de ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido
como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela Lei Ordinária n. 379. 
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o famoso bolo Souza Leão (também reconhecido
como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como c olchão de noiva,
que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das
receitas originais na região Nordeste. O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A massa
passou a ser enrolada em camadas cada vez mais �nas. Ao �nal, o bolo �cou parecido com um rolo, daí a origem do seu nome. Era servido
como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi
sendo utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”.
Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia. Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de
rolo ganhou fama e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de Pernambuco guarde
características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a algum
amigo ou parente quando têm oportunidade. Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua
importância histórica, cultural e gastronômica para o país. 
  
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=468&Itemid=1. Acesso em: 03 ago.
2018 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de
rolo, iguaria reconhecida como tipicamente pernambucana. 
II. A Lei Ordinária n. 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo
Souza Leão e do bolo colchão de noiva. 
III.  O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma
receita protegida, conservada e valorizada por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil. 
  
É correto o que se a�rma somente em:
I.
I e II.
I e III.
III.
I.
II.
Resposta: D. 
Comentário: 
I - A�rmativa correta: O texto a�rma que a origem do bolo de rolo é o c olchão de noiva, que foi sofrendo adaptações devido à
falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste. 
II - A�rmativa incorreta: A lei citada não estabelece a exclusividade de Pernambuco na produção da iguaria. Apenas
reconhece o doce como patrimônio cultural e imaterial. 
III - A�rmativa incorreta: 
As tradições não se mantiveraminalteradas.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: d. 
Respostas:
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro de residência, de um município em
determinado período. 
 
Bairro Casos População
Grajaú 27 285
Limoeiro 26 297
Mangueiral 56 923
Floresta 113 1873
Campo Limpo 60 1256
Horto 132 4100
Total 414 8734
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações). 
  
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. 
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. 
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. 
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em estudo. 
  
É correto o que se a�rma em:
II, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
I, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
II, apenas.
I, II e III.
Comentário prévio. 
No quadro a seguir, estão calculadas as incidências percentuais dos casos de diarreia nos bairros em análise. 
 
Bairro Casos População Incidência (%)
Grajaú 27 285 (27/285)x100=9,5%
Limoeiro 26 297 (26/297)x100=8,7%
Mangueiral 56 923 (56/923)x100=6,1%
Floresta 113 1.873 (113/1.873)x100=6,0%
Campo Limpo 60 1.256 (60/1.256)x100=4,8%
Horto 132 4.100 (132/4.100)x100=3,2%
Total 414 8.734 (414/8.734)x100=4,7%
  
  
Resposta: D. 
Comentário: 
I - A�rmativa incorreta: Como mostrado no quadro anterior, a distribuição de casos de diarreia não ocorreu de modo
uniforme nos bairros, pois as taxas percentuais de incidências são diferentes. 
II - A�rmativa correta: O bairro Grajaú apresentou taxa de incidência de casos igual a 9,5%, o maior valor observado no
quadro anterior. 
III - A�rmativa incorreta: Saber a respeito dos fatores de risco é fundamental para a tomada de decisão na situação em
estudo.
Pergunta 9
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
  
  
Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz 
  
Representação grá�ca entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em
marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa
Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia
envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram
obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas
institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”).
Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à gra�a que é entendida apenas
pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande
visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura.
Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista
pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e gra�tes não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem
edi�cações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira
em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identi�ca
que a prática se intensi�cou a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da
pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por in�uência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao
reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada
pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em gra�ta e piche feitas contra senadores. “As linguagens do gra�te e do pixo passaram a
integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo
caráter transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. 
  
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte. 
Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
  
Texto 2 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
 
Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso
em: 05 ago. 2018. 
  
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado
de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja gra�a é compreendida apenas pelos integrantes do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar
a sociedade a re�etir sobre a ocupação dos espaços públicos e privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos da história da humanidade. 
  
É correto o que se a�rma apenas em:
II e IV.
I e II.
II e IV.
I, II e III.
I, III e IV.
II, III e IV.
Resposta: B. 
Comentário: 
I - A�rmativa incorreta: A mensagem escrita no muro tem conteúdo de crítica social e política, pois se refere ao fato de a
rua ser um espaço público. 
II - A�rmativa correta: De acordo com o texto, jovens de periferia envolvidos com a pichação desejam transgredir regras do
espaço público e obter reconhecimento. 
III - A�rmativa incorreta: A pichação é uma forma de intervenção no espaço público que objetiva dar visibilidade a grupos
excluídos. 
IV - A�rmativa correta: A pichação é usada como uma forma de protesto. O texto cita, por exemplo, as palavras de ordem
escritas contra a ditadura.
Pergunta 10
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da �lósofa
Marliena Chauí. 
  
Texto 1 – O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando,
com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de
gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os
homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se
salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias, deslizaram com
pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
  
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
  
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem
primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização
da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-sea uma atividade que
existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto
novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o
objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos,
até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas
�nalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1.
Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação
existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na �oresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em
estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente,
0 em 0,5 pontos
Terça-feira, 6 de Setembro de 2022 13h16min52s GMT-03:00
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de
parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de
proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e
tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser
mantido. 3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os
humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada
e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou
do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu
disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse
deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se
Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
  
CHAUÍ, M. Convite à �loso�a. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a
invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a uma explicação racional e verdadeira do
universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, também, revela diferentes comportamentos
dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses. 
  
É correto o que se a�rma somente em:
I e II.
II, III e IV.
I e II.
II e IV.
II e III.
III e IV.
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