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AVALIAÇÃO PSA 
- CORRETA - ERRADA 
11/11/18 01:00 
Completada 
9,5 em 10 pontos 
5 horas, 0 minuto 
 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o artigo e a charge a seguir. 
A longa história das notícias falsas 
Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a 
construção de outras realidades era uma constante na Grécia antiga 
A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o 
mais correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade 
organizada, porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A 
verdade é um conceito fugidio na metafísica e mutante nas ciências – uma nova 
descoberta pode anular o que se dava como certo –, mas, no dia a dia, o assunto é 
bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou 
inventados, influenciam a nossa percepção e opinião. 
Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas 
realidades falsas influenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande historiador 
francês Paul Veyne em seu ensaio Os Gregos Acreditavam em Seus Mitos? (Unesp): 
“Os homens não encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”. 
Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: 
ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente 
iguais. A propaganda procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo 
tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias 
falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra 
realidade. A preocupação com a perpetuação desses equívocos e com os 
mecanismos que os criam e multiplicam não é nova. 
Disponível 
em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/cultura/1528467298_389944.html>. Acesso 
em 14 jul. 2018 (com adaptações). 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O artigo afirma que as propagandas são sempre falsas e procuram enganar o 
consumidor. 
II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identificar a veracidade de 
uma notícia, ao contrário do que afirma o artigo. 
III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não ocorrido, a 
divulgação dele influencia a opinião pública. 
IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre transitória, e, 
assim, não se pode julgar uma notícia como mentirosa. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
III. 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Analise o texto e a charge a seguir. 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a 
pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as 
tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor 
profissional, além dos problemas externos à empresa, que também podem influenciar 
negativamente o rendimento do colaborador. 
Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece 
com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas 
dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. 
As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em 
competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços 
de convivência preponderantemente respeitosos. 
Disponível em <http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia>. Acesso em 26 set. 2018 
(com adaptações) 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre 
líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente 
corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para 
o exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas 
carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão 
sendo submetidos no ambiente corporativo. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I e II, apenas. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto de André Paulo dos Santos Pereira. 
A imigração venezuelana para o Brasil 
Como é de conhecimento nacional, com o agravamento da situação política e 
econômica da Venezuela, milhares de pessoas estão migrando para o Brasil, através 
da fronteira terrestre da cidade de Pacaraima (RR), no extremo norte do país. 
Consequentemente, o estado de Roraima passa por uma crise inesperada e 
inigualável e se vê num drama humano sem precedentes: como receber milhares de 
 
estrangeiros, oferecer a eles serviços de educação e saúde pública, acomodação, 
alimentação, higiene e, quiçá, um emprego sem impactos significativos na vida dos 
roraimenses? 
Os abrigos de Boa Vista não são suficientes, e imigrantes acampam ou dormem ao 
relento em praças e calçadas. Há muitos venezuelanos nos semáforos locais com 
cartazes pedindo dinheiro e emprego; não raro, famílias inteiras. Igrejas, organizações 
não governamentais, empresários e inúmeros roraimenses se desdobram num esforço 
hercúleo para oferecer algum alimento, mas a demanda é crescente, e o desafio se 
avoluma. 
Partindo-se dessa contextualização, focos específicos com forte sentimento de 
hostilidade surgiram em redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens com teor 
xenofóbico e racista. Muitos passaram a culpar os imigrantes pela insuficiência de 
recursos na educação, saúde e segurança. 
Essa onda virtual ganhou repercussão local e chegou a marcar uma manifestação em 
frente a uma praça de grande aglomeração de venezuelanos para protestar contra 
eles. O Ministério Público de Roraima requisitou a instauração de inquérito policial e 
iniciou uma campanha de conscientização, buscando esclarecer à população sobre o 
discurso de ódio contra imigrantes e suas consequências jurídicas. Posteriormente, 
houve um expressivo arrefecimento e muita gente passou a postar mensagens contra 
o racismo e a xenofobia. 
Portanto, não podemos fechar os olhos à ameaça do racismo e da xenofobia, e as 
novas tecnologias constituem um desafio para os operadores do Direito; há que se 
educar para prevenir e há que se reprimir para evitar a impunidade. Compete a cada 
um de nós levar adiante esta mensagem; cabe-nos fugir aos clichês do senso comum 
daqueles que dizem que aqui o racismo não existe, pois essa ameaça é real e nos 
espreita como uma doença perniciosa que, ao descuido, se dissemina, a corroer a 
beleza da convivência plural e da inclusividade como fator de enriquecimento cultural e 
humano. 
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2018-abr-09/imigracao-venezuelana-desafio-
combate-xenofobia>. Acesso em 05 ago. 2018. 
 
Assinale a alternativa correta em relação ao conteúdo do texto. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A crescente onda de xenofobia no Brasil, expressa fortemente nas 
redes sociais, evidencia que o preconceito e a rejeição têm estreita 
relação com racismo e discriminação social. 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
TEXTO 1 
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com 
Fide, um menino que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas 
palavras de sua mãe, é que ele era muito pobre; porém, Chimamanda ficou surpresa 
ao ver um cesto feito pelo irmão de Fide, numa visita que ela fez à aldeia do menino. 
“Tudo o que eu tinha ouvido sobre eles era como eram pobres, assim havia se 
tornado impossível para mim vê-los como alguma coisa além de pobres. Sua pobreza 
era minha história única sobre eles”, Chimamanda afirma em sua palestra sobre o 
perigo de uma única história, quando toda a complexidade de uma pessoa e de seu 
contexto é reduzido a um único aspecto. 
SADA, J. Eu e o outro:o perigo da história única. Disponível 
em <http://educacaointegral.org.br/reportagens/eu-outro-perigo-da-historia-unica/>. Acesso 
em 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
TEXTO 2 
Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para homossexuais em 
concursos públicos? Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará 
multa de R$ 150 se perder o prazo de cadastramento da biometria para votar em 
 
2018? Se a resposta for sim, você foi alvo das fake news. O termo foi escolhido como 
palavra do ano de 2017, pelo dicionário da editora britânica Collins, e designa notícias 
fabricadas para enganar pessoas. Esse tipo de mentira já teve protagonismo nas 
eleições americanas e deve causar impacto semelhante no pleito brasileiro. 
MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P.; Fake news devem causar impacto em 
eleições de 2018. Disponível em <http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-
construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018>. Acesso em 03 
ago. 2018 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma 
imagem falsa a respeito do menino que trabalhava em sua casa. 
II. Os dois textos têm em comum o tema da falsa percepção dos fatos ou das 
pessoas, motivada por informações insuficientes ou falsas. 
III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter 
consequências negativas tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera 
política de um país. 
É correto o que se afira somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
 Leia a charge a seguir. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do 
país como possível solução para os problemas que atingem a nação. 
I. A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais. 
II. A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que 
vivemos afeta igualmente ricos e pobres. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
 
Texto 2 
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 
para 2017, aponta um levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. 
De acordo com o estudo, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam com até 136 reais 
mensais em 2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para países de 
desenvolvimento médio a alto e seguida pelos pesquisadores. 
Tais dados contrastam com os indicadores macroeconômicos. Após dois anos de 
retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1% em 2017, enquanto a inflação 
oficial fechou o ano em 2,95%, a menor taxa desde 1998. 
De acordo com economistas de diferentes correntes, a análise do tema passa, 
necessariamente, pela taxa de desemprego. No ano passado, a desocupação média 
ficou em 12,7%, a maior taxa registrada desde 2012. 
Bruno Ottoni, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação 
Getúlio Vargas (FGV IBRE) e do IDados, recorre à evolução demográfica da 
população brasileira para detalhar a trajetória negativa tanto da renda quanto do 
desemprego, apesar do crescimento econômico. Acredita, ainda, que o mau desempenho 
econômico tenha impacto maior do que cortes de programas sociais feitos pelo governo. 
Segundo ele, “a chave para interromper essa lamentável trajetória social é mudar 
drasticamente o modelo econômico que vem sendo adotado pelo governo”. 
Disponível em <https://www.cartacapital.com.br/economia/o-que-explica-o-aumento-da-
pobreza-extrema-no-brasil> Acesso em 29 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . No último quadrinho, a ideia proposta pela personagem Susanita consegue apenas 
solucionar o mal-estar que a pobreza provoca em pessoas que a veem, mas não 
resolve a questão social. 
I. O texto 2 aponta que, se houver crescimento do PIB acima da inflação, a pobreza será 
erradicada. 
II. De acordo com o texto 2, a pobreza atinge 11,2% da população. 
É correto o que se afirma somente em 
 
 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Bolo de rolo 
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um 
doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e 
imaterial do Estado, em 2007, pela Lei Ordinária Nº 379. 
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim 
 
como o famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e 
imaterial de Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português 
conhecido como colchão de noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, 
o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de 
ingredientes das receitas originais na região Nordeste. 
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em 
casa. A massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo 
ficou parecido com um rolo, daí a origem do seu nome. 
Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma 
casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como 
forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e 
até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 
1980, provou uma fatia. 
Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e 
começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o 
original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na 
maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a 
algum amigo ou parente quando têm oportunidade. 
Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas 
por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país. 
Disponível 
em <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id
=468&Itemid=1>. Acesso em 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do 
bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida 
como tipicamente pernambucana. 
I. A Lei Ordinária No 379 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o 
único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de 
noiva. 
II. O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas 
ao longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, 
conservada e valorizada por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o 
Brasil. 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a reportagem a seguir, publicada em dezembro de 2017. 
Brasil tem a 3ª maior população carcerária do mundo, com 726.712 mil presos 
O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016, 
quase o dobro do número de vagas (368.049 no mesmo período). Em dezembro de 
2014, eram 622.202 presos, o que representa crescimento de mais de 104 mil 
pessoas em 18 meses - mais de 5,7 mil por mês, em média. 
Os números absolutos, no entanto, não captam o aumento da população brasileira no 
período. O ritmo do aumento da população encarcerada baseia-se na taxa de 
aprisionamento, em que o número de presos é dividido pela população, obtendo-se o 
número de presos por grupo de 100 mil habitantes. 
O Brasil é terceiro país com maior número de pessoas presas, atrás dos Estados 
Unidos e da China, sendo seguidona quarta colocação pela Rússia. A taxa de presos 
para cada 100 mil habitantes subiu para 342,6 indivíduos em junho de 2016. Em 2014, 
era de 306,22 pessoas presas para cada 100 mil habitantes. Em 2014, o Brasil 
ocupava o quarto lugar, mas ultrapassou a Rússia nos últimos anos. 
 
O número de vagas no sistema prisional brasileiro está estabilizado nos últimos anos. 
“Temos dois presos para cada vaga no sistema prisional”, disse o diretor-geral do 
Depen, Jefferson de Almeida. “Houve um pequeno acréscimo nas unidades prisionais, 
muito embora não seja suficiente para abrigar a massa carcerária que vem 
aumentando no Brasil”, afirmou nesta sexta. 
De acordo com o relatório, 89% da população prisional está em unidades 
superlotadas: 78% dos estabelecimentos penais têm mais presos que o número de 
vagas. Comparando-se os dados de dezembro de 2014 com os de junho de 2016, o 
déficit de vagas passou de 250.318 para 358.663. 
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2017-dez-08/brasil-maior-populacao-carceraria-
mundo-726-mil-presos>. Acesso em 20 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . Dos países listados no gráfico, o Brasil é o que apresenta maior taxa de ocupação, o 
que indica que as vagas no sistema prisional do país são insuficientes. 
I. O Brasil ocupa atualmente o terceiro lugar mundial no ranking da população prisional, 
sendo que seu percentual de presos fica atrás apenas dos percentuais da China e dos 
Estados Unidos. 
II. O crescimento da população carcerária no Brasil revela diminuição no número de 
crimes impunes e aumento da segurança. 
III. Pelos dados, de cada 100 presos no Brasil, cerca de 37 não foram condenados. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e IV. 
 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge e o texto com dados do IBGE, de 26.04.18. 
 
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017 
A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e 
ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 
 
2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – 
Características dos Moradores e Domicílios, divulgada hoje pelo IBGE. 
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de 
novos idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo 
etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são 
maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os 
homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo). 
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de 
envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da 
expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto da redução da taxa 
de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um 
fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no resto do mundo 
para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira. 
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da 
federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio 
Grande do Sul, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou 
mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 
7,2% da população. 
Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-
2017.html>. Acesso em 29 jul. 2018. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . A charge mostra um cenário promissor em termos de ocupação para a população, 
que, conforme os dados do IBGE, está envelhecendo. 
I. De acordo com o texto, os idosos representam 18% da população brasileira. 
II. O texto afirma que a melhoria nas condições de saúde da população é um dos fatores 
responsáveis pelo aumento da expectativa de vida e, portanto, pelo envelhecimento 
populacional. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
III, apenas. 
 
 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e 
Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual. 
 
Texto 1 
No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua 
irmã Maria, Maria Caninana. 
... 
A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e 
vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras. 
... 
Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. 
... 
Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, 
atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. 
... 
No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, 
escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que 
é da mãe de Nossa Senhora. ... se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana 
mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A 
terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. 
... 
Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, 
 
nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs. 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. 
 
Texto 2 
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de 
origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também 
chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no conto popular, que 
nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que teriam causas desconhecidas. 
Nessa busca do maravilhoso, o ser humano sempre procurou dar sentido à 
movimentação dos astros, à migração de animais, aos fenômenos naturais, etc. 
Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que, 
centralizado em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se 
amplifica e se transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. 
Desse modo, como o conto popular oral, apresenta algumas características básicas: (i) 
rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) de autoria anônima 
ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em geração entre pessoas 
e comunidades; (v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a 
busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica 
no tempo e no espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus 
poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo; (viii) relação direta da história com o 
momento histórico da região e da comunidade que a cria; (ix) final emblemático, com 
desenlace maravilhoso ou extraordinário. 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
III. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o 
bem e o mal, com final moralista. 
IV. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e 
imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos, sejam eles 
naturais ou sociais. 
V. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2, 
como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes 
sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: d. 
I e III. 
 
 
 Pergunta 11 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos 
e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí. 
Texto 1 
O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortavaa 
carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os 
deuses se faziam de surdos. 
Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos 
de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as 
fogueiras. 
Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos 
com um punhal de pedra e entregar corações. 
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. 
Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e 
também herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, 
roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar 
que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o 
pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem 
fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível 
enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma 
atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O 
que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir 
de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, 
tudo o que encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento 
mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as 
narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, 
produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas 
finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, 
assim, três características principais, citadas a seguir. 
1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos 
permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, 
crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma 
deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos 
passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele 
diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 
2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de 
alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a 
permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um 
mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as 
sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o 
sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser 
mantido. 
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do 
presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para 
garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma 
visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, 
entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do 
Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. 
Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se 
protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se 
mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as 
tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a 
perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes 
e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide 
com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função 
explicativa dos fenômenos naturais. 
I. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles 
correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se 
pode considerar que os povos indígenas são atrasados. 
II. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos 
humanos e também revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao 
mesmo dilema. 
III. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma 
artimanha humana para enganar os deuses. 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
 
II e III.ERRADA 
 
 Pergunta 12 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição Nº 269 da revista Pesquisa FAPESP. 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs 
(Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados 
de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho 
Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 
17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal programa científico da 
União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs 
científicas. Trata-se do programa ERCcOMICS, que financia quadrinhos on-line 
(webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain 
Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem 
um cérebro com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) “Embora 
seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, minha experiência sugere 
que as HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, resultados didáticos 
similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa 
FAPESP. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma 
novela gráfica que desvenda os principais mecanismos do funcionamento do cérebro e 
acaba de ser lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das 
páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de várias 
partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, 
prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras.” 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. I- Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados 
para o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma 
complexas informações científicas em linguagem mais acessível. 
II. II-O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de 
histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o 
aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os estudantes são 
mais atraídos pelos desenhos do que pelo conteúdo escrito. 
III. III- Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as 
histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol. 
É correto o que se afirma em: b I APENAS 
 
Resposta Selecionada: b. 
I, apenas 
 
 . 
 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge e a reportagem a seguir. 
 
Dados do IBGE mostram que desigualdade ainda é batalha a ser vencida 
IBGE mostrou que 1% mais ricos recebe 36 vezes mais que os 50% mais pobres 
Marcello Corrêa - 29/11/2017 
RIO - Dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE sugerem que a desigualdade social, 
intensificada pela recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, na avaliação 
de especialistas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 
Contínua, metade dos trabalhadores tinha renda média inferior a um salário mínimo em 2016. 
Além disso, a parcela dos 1% com mais rendimentos recebia 36 vezes mais que os 50% mais 
pobres. 
Por mudanças metodológicasna pesquisa, os números não podem ser comparados com os 
de anos anteriores. Portanto, o IBGE não divulgou a variação em relação a 2015. Mas, para o 
economista Cláudio Dedecca, especialista em trabalho e rendimento da Unicamp, há sinais 
de que a desigualdade aumentou no ano passado. 
— Os 10% mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela metodologia antiga, 
esse número era de cerca de 40%. Por mais que haja alteração da amostra, diria que os 
indicadores sugerem uma aceleração da desigualdade enorme — disse o pesquisador, que 
considera correto o cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas 
diferentes. 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/economistas-dados-do-ibge-mostram-que-
desigualdade-ainda-batalha-ser-vencida-22128307 >.Acesso em 16 set. 2018. 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é criticar as pessoas que, sem verificarem se as informações recebidas 
são verdadeiras, fazem comentários sobre a situação do país. 
II. A charge e o texto evidenciam a desigualdade social no Brasil. De acordo com os dados, 1% 
da população tem renda igual à soma das rendas recebidas por 50% dos trabalhadores. 
III. Segundo os dados apresentados, infere-se que os mais pobres concentram quase 60% da 
riqueza gerada no país. 
IV. Na charge, encontra-se uma crítica à falta de percepção da realidade, pois o personagem 
com o celular não enxerga a desigualdade na situação cotidiana. 
É correto o que se afirma somente em 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
IV. 
 
 
 Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição nº 265 da revista Pesquisa 
Fapesp. 
Estratégia de entrada 
Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e características 
da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao 
ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das 
solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior 
demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano 
passado. (...) 
Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre 
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo 
social ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu 
país de origem. 
O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a 
modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como estratégia de 
ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que 
provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes 
cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. 
Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito a 
residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de 
haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. 
Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em 
informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos 
solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se 
hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil 
habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, 
no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à 
fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar familiares que ficaram no país 
de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos 
Jarochinski Silva, professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos 
venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência, porém 
outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o 
reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso individualmente 
antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de refúgio por 
parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada. 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, analise as afirmativas. 
 . O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 
3% do total de solicitações em 2017. 
I. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de 
pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por 
cidadãos desse país saltou de 209 para 829. 
II. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 
2015. 
III. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de 
refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de 
perseguição. 
 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e IV. 
 
 
 Pergunta 15 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o 
cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres 
públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido no início da década 
deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros 
perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes 
convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta 
realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). 
 
Agora, analise a tabela abaixo. 
 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 . De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no 
ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking de países com 
maiores números de publicações científicas. 
I. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário 
nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade financeira dos 
pesquisadores e o subsídio de verbas para os laboratórios. 
II. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente 
subsequentes entre os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. 
III. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking 
de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua 
credibilidade mundial na pesquisa científica. 
É correto somente o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
IV. 
 
 
 Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A tabela a seguir contém dados referentes à taxa de desemprego no Brasil nos anos de 
2016 e 2017, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (Ipea). Esses dados estão expressos como porcentagem da população 
brasileira, que era de aproximadamente 206 milhões de habitantes em 2016 e de 207,7 
milhões de habitantes em 2017. 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 . O número de brasileiros desempregados no terceiro trimestre de 2016 é igual ao número 
de brasileiros desempregados no quarto trimestre de 2017. 
I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao 
número de desempregados na região Sudeste. 
II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país. 
III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre 
de 2017. No entanto, a taxa média de desemprego em 2017 foi maiordo que a 
registrada em 2016. 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: e. 
III e IV 
 
 
 Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os gráficos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se praticamente 
estável em 6.000 pessoas para cada milhão de habitantes. 
 
 
 Pergunta 18 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a figura a seguir. 
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é o 
caminho para evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente 
Mathias Felipe - 18/09/2018. 
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção de lixo eletrônico. 
Segundo estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz 
anualmente 1,5 tonelada de lixo eletrônico. De todo lixo eletrônico produzido pelo país, 
apenas 3% é coletado de maneira adequada para ser reciclado ou descartado de forma 
apropriada. 
A destinação apropriada para o lixo eletrônico é importante pois, os equipamentos 
eletrônicos têm componentes feitos com materiais que em sua composição química 
possuem substâncias altamente tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos 
 
prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. 
O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por produtos eletrônicos 
que não têm mais valor. A categoria inclui refrigeradores, máquinas de lavar, micro-
ondas, televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, pilhas, baterias, 
cartuchos e toners. O destino dos resíduos dessa categoria virou um desafio planetário. 
Os especialistas apontam que esses aparelhos devem ser reciclados de forma 
cuidadosa por pessoas especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o 
meio ambiente e perigo à saúde humana são altos. Países em desenvolvimento como a 
Índia e a China, quarto e primeiro lugar na produção de lixo no mundo, apresentaram 
um crescente corpo de evidências epidemiológicas e clínicas que ligaram o alerta 
vermelho a ameaça do lixo eletrônico. 
No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma das maiores 
fábricas de baterias industriais e de automóveis do país, que tinha o chumbo como um 
dos principais componentes na fabricação de seus produtos. O processo inadequado de 
desmonte e reciclagem das baterias causou a poluição do solo na sede da empresa. A 
exposição humana aos metais pesados como o chumbo, com o tempo, pode causar 
doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso. 
Os cartuchos de toners de impressora contêm um pó, que, ao entrar em contato com o 
fogo, libera gás metano que, além de agredir o meio ambiente, pode causar problemas 
respiratórios. O descarte incorreto da tinta proveniente desses cartuchos pode 
contaminar o solo e o lençol freático, o que deixa inapropriados o terreno para uso e a 
água para consumo. 
Como medida para resolver o problema, o governo brasileiro criou em 2010, pela Lei Nº 
12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que instituiu a 
responsabilidade compartilhada entre os fabricantes, distribuidores, comerciantes, 
consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza sobre os resíduos e 
embalagens pós-consumo. A PNRS é uma orientação para que os responsáveis tomem 
medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de 
recolhimento e destinação ambientalmente adequada aos resíduos e embalagens pós-
consumo. 
Para as companhias de tecnologia o descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um 
dos principais desafios ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de 
implementar a logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é 
diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise dos componentes durante o desmonte 
desses resíduos. A fabricante é responsável por separar os componentes e garantir a 
destinação adequada de cada um deles, a fim de enviá-los para reciclagem, utilizá-los 
em novos produtos ou encaminhá-los para aterros especiais. 
Disponível em <https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-eletronico-veja-
dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml>. Acesso em 18 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem por objetivo a 
redução do volume de resíduos gerados e a destinação adequada 
desses resíduos, feita por meio de uma cadeia de recolhimento e 
destinação ambientalmente desejável. 
 
 
 Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro 
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª 
posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de 
examinadores no INPI. 
Daniel Silveira - 03/05/2017 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas 
aguardando análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e 
a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo especialistas. 
Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demora 
cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 
30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, 
levam em média 2 anos e meio para analisar um pedido. 
Segundo o presidente do INPI, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso 
das patentes, e 18 meses para marcas. “É o que permitiria que o Brasil pudesse 
assinar e participar do protocolo de Madri que é um mecanismo jurídico, que permite a 
apresentação de um pedido de marcas em vários países”, afirmou Pimentel. 
O INPI empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão encarregados 
pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no 
quadro, o instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de 
patentes em relação a 2015 e em 14% o número de exames de marcas até 2020. 
(...) De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos 
Pereira, a demora para o registro de marcas e patentes no INPI é um “problema 
histórico e de longa data” que não será solucionado com a nomeação destes novos 
servidores. 
Segundo Pereira, são estudadas medidas para dinamizar o processo. “A equipe 
técnica do instituto está desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, 
poderá minimizar a situação”, disse. 
(...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita ampliar o volume de análise, o 
estoque de patentes deverá se manter estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% 
em relação ao ano passado. 
Disponível em <https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-e-
422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml>. Acesso em 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram 
deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). 
Ariadne Sakkis - 16/01/2018 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. 
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 
pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o 
mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número 
 
também é 30% maior em relação ao de 2016. 
"O resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo INPI ao longo do 
ano", afirma o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. 
Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve 
redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o INPI, as 
solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que mais depositarampedidos de 
patentes de invenção, estão: Estados Unidos (31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), 
Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada) e 
Itália (2%). 
Disponível em <https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-
tem-recorde-de-patentes-em-2017/>. 
Acesso em 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a 
pouco mais de 11% do total de pedidos de patentes que esperam 
registro no INPI. 
 
 
 Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico 
a seguir. 
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na 
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto 
mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda 
média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo 
timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no 
acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda 
persistirem. 
O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na 
América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e 
Venezuela. O IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, 
saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. 
O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini - que mede exclusivamente a renda - na 
comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais 
afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. 
Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 
0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de 
vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de 
escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média 
de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a 
renda média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) 
lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking 
são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana 
(0,367) e Níger (0,354). 
A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 
2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como 
Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, 
respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. 
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de 
países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 
 
para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. 
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 
72,2 anos em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de 
crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega 
a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em 
saúde, 15,2%. 
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-
pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml>. Acesso em 14 set. 2018. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 
2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH 
ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve 
aumento no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e 
acréscimo no número de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a 
ideia de haver diferenças na distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
II, apenas. 
 
 
Sábado, 10 de Novembro de 2018 18h54min46s BRST

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