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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4 2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO FUTEBOL ....................................... 5 3 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO FUTSAL .......................................... 7 4 REGRAS DE FUTEBOL .................................................................. 10 4.1 O Campo de Jogo ..................................................................... 10 4.2 A Bola ........................................................................................ 20 4.3 Os Jogadores ............................................................................ 22 4.4 O Equipamento dos Jogadores ................................................. 29 4.5 O Árbitro .................................................................................... 30 4.6 A duração do Jogo .................................................................... 31 4.7 O Início e o Reinício do Jogo .................................................... 32 4.8 A Bola em Jogo e fora de Jogo ................................................. 32 4.9 Impedimento .............................................................................. 33 4.10 Faltas e Incorreções ............................................................... 34 4.11 Tiros Livres ............................................................................. 34 4.12 Tiro Penal (Pênalti) ................................................................ 35 4.13 O Arremesso Lateral .............................................................. 35 4.14 O Tiro de Meta ....................................................................... 35 4.15 O Tiro de Canto ...................................................................... 36 5 AS REGRAS DO FUTSAL ............................................................... 36 5.1 Quadra de Jogo ......................................................................... 37 5.2 A Bola ........................................................................................ 37 5.3 Número de Jogadores ............................................................... 38 5.4 Equipamento dos Jogadores ..................................................... 39 5.5 Os Árbitros ................................................................................ 40 5.6 Árbitro/Anotador e Cronometrista .............................................. 40 5.7 Duração da Partida ................................................................... 41 5.8 Bola de Saída ............................................................................ 41 5.9 Bola em Jogo e Fora de Jogo ................................................... 42 5.10 Contagem de Gols ................................................................. 43 5.11 Impedimento .......................................................................... 43 5.12 Faltas e Incorreções ............................................................... 43 5.13 Tiros Livres ............................................................................. 44 5.14 Tiro Penal ............................................................................... 46 5.15 Tiro Lateral ............................................................................. 46 5.16 Arremesso de Meta ................................................................ 47 5.17 Tiro de Canto ......................................................................... 48 6 MÉTODOS DE ENSINO NO FUTEBOL E FUTSAL ........................ 48 7 HABILIDADES BÁSICAS PARA FUTSAL E FUTEBOL................... 55 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 59 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO FUTEBOL Existem diversas teorias sobre a origem do futebol. Estudos mostram que jogos com bola já eram praticados por diferentes culturas desde a Antiguidade. Entretanto, o futebol como esporte moderno, com regras universais, temporalidade e espaço para a prática, surgiu apenas no século XIX. Na Inglaterra, foram criadas as primeiras regras do futebol, dentre elas, que o esporte deveria ser jogado apenas com os pés. A uniformidade da prática promoveu um crescimento na quantidade de jogos e torneios pelo país. Nesse contexto, foi fundada a primeira associação de futebol (The English Football Association), existente até hoje. A partir de então, rapidamente se disseminou pela Europa e diversas associações de futebol europeias foram criadas. (SALVADOR, 2016) Com a grande popularidade do futebol pela Europa, em 1904, foi criada a Fédérartion Internationale de Football Association (Fifa), maior entidade mundial da modalidade. (SALVADOR, 2016) O futebol atual apresenta uma intensidade de jogo muito maior do que no passado: as corridas são mais curtas e mais velozes, são realizados mais passes, há uma maior quantidade de passes certos e a bola se desloca com muito mais velocidade (BARNES et al., 2014; WALLACE; NORTON, 2014, Apud SALVADOR, 2016). Além disso, os materiais esportivos utilizados durante a partida mudaram bastante. As vestimentas utilizadas são bastante diferentes das que utilizamos hoje. Outro material que mudou significativamente foram as chuteiras. Atualmente as chuteiras são mais leves, com cravos mais finos e compridos. São compostas por materiais sintéticos que geram maior estabilidade e duração (HILGERS; WALTHER, 2011, Apud SALVADOR, 2016). 6 A origem do futebol no Brasil Se algum dia você já pesquisou ou ouviu falar sobre a origem do futebol no Brasil, provavelmente ouviu falar no nome Charles Miller. O brasileiro é conhecido como o “pai do futebol”. Há relatos de que o futebol já era praticado no Brasil antes de ser disseminado por Charles Miller, mas foi ele que apresentou a modalidade de forma organizada, com regras e a introduziu aos clubes esportivos da época. O brasileiro passou grande parte da sua infância e adolescência estudando na Inglaterra durante o século XIX. Foi lá que aprendeu a jogar o recém-criado futebol moderno. Ao voltar para o Brasil em 1984 para trabalhar na companhia de ferro, Charles trouxe consigo bolas de futebol e as regras universais. (SALVADOR, 2016) A partir da disseminação da modalidade no Brasil, em 1894 foi fundado o primeiro clube de futebol nacional, o São Paulo Athletic Club (São Paulo/SP). Abaixo são apresentadas as datas de fundação dos primeiros clubes esportivos do país. (SALVADOR, 2016) 1894 - São Paulo Athetic Club 1898 - Associação Atlética Mackenzie Colege 1899 - Sport Club Internacional 1899 - Sport Club Germânia 1900 - Sport Club Rio Grande 1900 - Associação Atlética Ponte Preta 1901 - Clube Náutico Capibaribe 1902 - Fluminense Foot Ball Club 1903 - Grêmio Foot Ball Porto Alegrense 1904- Bangu Atlético Clube 1904 - Botafogo de Futebol e Regatas 1905 - Clube de Remo 1905 - Sport Club do Recife 1908 - Clube Atlético Mineiro 1909 - Coritiba Foot Ball Club 1909 - Sport Club Internacional 7 1910 - Sport Club Corinthians Paulista Com a rápida popularidade do futebol no Brasil, era necessária a criação de uma entidade que organizasse o esporte nacionalmente. Em 1916, foi criada a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), responsável pela organização de todos os esportes no país. Por muitos anos, as modalidades esportivas não possuíam confederações próprias, sendo todas organizadas pela CBD. Apenas em 1979, a CBD foi substituída pela recém-criada Confederação Brasileira de Futebol (CBF). (SALVADOR, 2016) 3 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DO FUTSAL Diferentemente do futebol, que teve sua origem na Europa, o futsal é considerado um esporte sul-americano. Mais jovem do que o futebol, o futsal foi criado apenas na década de 1930, no Uruguai. Na época, o Uruguai havia sediado a primeira Copa do Mundo de Futebol (1930) e sido campeão da competição. A população respirava futebol. Mas, dada a dificuldade de reunir 22 jogadores em campos em condições ideais para a prática, as pessoas passaram a praticar o esporte em quadras com um menor número de jogadores. Vendo o crescimento da prática, o professor uruguaio Juan Carlos Ceriani Gravier definiu as regras da modalidade e denominou-a de indoor football. (SALVADOR, 2016) Outras versões sobre a origem do futsal defendem que a modalidade surgiu na cidade de São Paulo, na década de 1940. No entanto, a versão uruguaia é a oficialmente reconhecida pela Fifa. É importante lembrar que, quando criada no Brasil, a modalidade foi nomeada de futebol de salão. (SALVADOR, 2016) Até 1942, as regras já tinham sido distribuídas a todos os representantes na América do Sul. Na década de 40, no Brasil, através das ACMs (Rio e São Paulo), o Futebol de Salão se populariza, chegando a escolas e clubes recreativos. Curiosamente, houve um momento, nessa mesma década, que a sua prática chegou a ser proibida nas ACMs por conta da sua violência e indisciplina. São Paulo foi a única exceção. (CARVALHO FILHO, 2017) 8 A década de 50 foi marcada, no Futebol de Salão, pelo surgimento de diferentes federações regionais: a Federação Metropolitana de Futebol de Salão (RJ), em 1954, foi a pioneira; depois, vieram a Federação Paulista (1955), Gaúcha (1956), Cearense (1956) e Paranaense (1956). A Confederação Brasileira de Desportos (CBD), em 1958, oficializou a prática e uniformizou as regras do Futebol de Salão, tendo organizado também o primeiro campeonato brasileiro de seleções, com o Rio de Janeiro sagrando-se campeão em 1959. (CARVALHO FILHO, 2017) Durante a década de 60, o Futebol de Salão expandia-se a pela América do Sul, principalmente após a criação da Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão em Assunção, Paraguai, no ano de 1969. Com isso, inicia-se uma série de competições no continente de clubes e seleções. No Brasil, é criada a primeira competição de clubes; antes, só havia a de seleções estaduais, a Taça Brasil, em 1968. (CARVALHO FILHO, 2017) Na década de 70, fundada no Rio de Janeiro (1971), surge a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) com 32 países participantes. Em 1979, com a extinção da CBD (Confederação Brasileira de Desportos), cria-se, então, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) em Fortaleza, no Ceará. Nas décadas de 60 e 70, o Futebol de Salão, como desporto ordenado e regulamentado, expandia-se, principalmente pelo continente Sul-Americano. (CARVALHO FILHO, 2017) Os primeiros contatos entre FIFA E FIFUSA surgiram, sem sucesso, também nos anos 70. As primeiras competições internacionais no Futebol de Salão aconteceram nos anos 80. O primeiro campeonato pan-americano foi em 1980, no México. No entanto, a mais importante delas foi em 1982: o primeiro campeonato mundial (São Paulo, Brasil). O Brasil sagra-se campeão e o Paraguai é vice. Nesse mesmo período, a FIFUSA migra do Rio de Janeiro para São Paulo e, em 1983, autoriza a prática do Futebol de Salão feminino. Em 1985, é realizado o segundo Campeonato Mundial de Futsal (Espanha): Brasil campeão e Espanha vice. O terceiro campeonato mundial acontece na Austrália, em 1988, com o Paraguai conquistando o título, deixando o Brasil em segundo lugar. (CARVALHO FILHO, 2017) 9 No final de 1988, iniciam-se as negociações para que a FIFA encampasse a FIFUSA. Precisamente em 19 de janeiro de 1989, reúnem-se comissões dessas entidades, iniciando a discussão sobre a unificação do Futebol de Salão e o Futebol de cinco (uma espécie de versão do Futebol de Salão criada pela FIFA). Em cinco de setembro de 1989, fica acertado, em Zurique (Suíça), que a FIFUSA se dissolveria e a FIFA ficaria responsável pelo Futsal. Com isso, após várias reuniões (ao longo de 1989), homologam-se a fusão FIFA/FIFUSA (23/11/1989, em São Paulo) e a transformação do nome Futebol de Salão para Futsal. Para a FIFA, o Futsal foi criado a partir da fusão do Futebol de cinco com o Futebol de Salão. Antes mesmo da consolidação dessa fusão, a Holanda, em 1989, sedia o quarto mundial e é vice diante do Brasil na final (o primeiro organizado pela FIFA). (CARVALHO FILHO, 2017) Na década de 90, organizado pela FIFA, o Futsal se expande e cresce em vários continentes. O quinto mundial de seleções acontece em Hong Kong (1992): o título fica com o Brasil e os Estados Unidos, com o vice-campeonato. O quinto título brasileiro acontece em 1996, na Espanha, com os “donos da casa” ficando em segundo lugar. Nesse mesmo ano, é criada aquela competição que se tornou, até os dias de hoje, a mais importante do Brasil: a Liga Nacional de Futsal. Nesse momento, o Futsal torna-se o desporto mais praticado no Brasil, superando até mesmo o Futebol de Campo. (CARVALHO FILHO, 2017) Na década de 2000, o Futsal feminino, apesar de ter se reunido em 2001 pela primeira vez, faz com que a seleção brasileira de Futsal feminino ganhe espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras, a modalidade, entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005 realiza, todos os anos, a Liga Futsal Feminina. (CARVALHO FILHO, 2017) A cada temporada, o que se vê é o crescimento do número de participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do torcedor. Aos poucos, está havendo crescimento do investimento no Futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo o mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque internacional. A equipe brasileira é tetracampeã sul-americana (2005, 2007, 2009 e 2011) e hexacampeã mundial (edições de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 10 e 2015). As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo: nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia, existem atletas brasileiras atuando. (CARVALHO FILHO, 2017) No Futsal masculino, em 2000 (Guatemala), na sétima edição do mundial, a Espanha ganha o seu primeiro título, derrotando o Brasil na final. Através do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em 2003, o Futsal é incluído nos Jogos Pan- Americanos de 2007 no Rio de Janeiro, com a seleção brasileira sagrando-se campeã. Ainda em 2003, a Federação Paulista lança um projeto em prol do Futsal chamado: “Eu quero Futsal Olímpico”. No ano de 2004, na China, a Espanha conquista o bicampeonato em final contra a Itália (pela primeira vez, o Brasil não disputa uma final de Campeonato Mundial). Em 2008, o Brasil torna- se hexacampeão mundial em final contra a Espanha. A competição é promovida no Brasil. Em 2012, mais um campeonato para o Brasil, tornando-se heptacampeão. A Espanha é vice. Na Copa do Mundo de2016, pela segunda vez em sua história, o Brasil não participa de uma final, sendo eliminado pelo Irã na fase de oitavas. Nesse campeonato, a Argentina se sagra campeã, com a Rússia em segundo lugar. (CARVALHO FILHO, 2017) Nos dois últimos campeonatos mundiais, houve a participação de 24 seleções, e hoje já são mais de 130 países filiados à FIFA, um número maior do que as nações pertencente à ONU (Organização das Nações Unidas). (CARVALHO FILHO, 2017) 4 REGRAS DE FUTEBOL 4.1 O Campo de Jogo Superfície do campo O campo de jogo deve ser de superfície totalmente natural ou, se o regulamento da competição permitir, de superfície totalmente artificial. Também, se o regulamento da competição permitir, o campo de jogo pode ser totalmente natural e artificial – sistema híbrido (Não pode haver uma zona do campo com 11 grama natural e outra com grama artificial). (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) A cor das superfícies artificiais deve ser verde. Quando se utilizem superfícies artificiais em jogos de competição entre equipes representativas de federações nacionais de futebol filiadas na FIFA, ou em jogos internacionais de competições de clubes, a superfície deve cumprir os requisitos do Programa de qualidade da FIFA para gramas artificiais ou do International Match Standard, salvo se a IFAB conceder uma autorização especial. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Marcação do campo O campo de jogo deve ser retangular e marcado com linhas contínuas que não podem constituir qualquer perigo. As linhas demarcatórias dos campos com grama natural podem ser feitas com grama artificial, desde que não constituam perigo. As linhas fazem parte integrante das áreas que delimitam. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Apenas as linhas indicadas na regra 1 devem ser marcadas no campo de jogo. Quando forem usadas superfícies artificiais, outras linhas são autorizadas, desde que sejam de cor diferente e que se distingam claramente das linhas do futebol. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) As duas linhas de marcação mais compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de meta ou de fundo. O campo de jogo é dividido em duas metades (meio de campo) por uma linha de meio de campo (linha central) que une os pontos médios das linhas laterais. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) O centro do campo é marcado com um ponto situado no meio da linha de meio de campo, em volta do qual é traçado um círculo com um raio de 9,15 metros. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Podem ser feitas marcações fora do campo de jogo, a 9,15 metros desde os quartos de círculo dos tiros de canto e perpendiculares às linhas de meta e laterais. 12 Todas as linhas que marcam o campo de jogo devem ter a mesma largura e devem ter no máximo 12 centímetros. A linha de meta deve ter a mesma largura dos postes das metas e dos travessões. O jogador que fizer marcas não autorizadas no campo de jogo deve ser advertido com cartão amarelo por conduta antidesportiva. Se o árbitro perceber a marcação durante o jogo, o jogador só dever ser advertido quando a bola estiver fora de jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Dimensões Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (2019) o comprimento das linhas laterais deve ser superior ao das linhas de meta. • Comprimento (linhas laterais): • Comprimento (linhas de meta): Mínimo 90 m Mínimo 45 m Máximo 120 m Máximo 90 m Dimensões para jogos internacionais • Comprimento (linhas laterais): • Comprimento (linhas de meta): Mínimo 100 m Mínimo 64 m Máximo 110 m Máximo 75 m Os organizadores das competições podem determinar o comprimento da linha de meta e das linhas laterais dentro dos limites acima indicados. 13 FONTE:cdn.cbf.com.br Área de meta São traçadas duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 5,50 m do interior de cada poste de meta. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do campo de jogo por 5,50 m e são unidas por uma linha paralela à linha de meta. 14 O espaço delimitado por essas linhas e pela linha de meta chama-se área de meta. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Área penal (área de pênalti) São traçadas duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 16,5 m do interior de cada poste de meta. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do campo de jogo por 16,5 m e são unidas por uma linha traçada paralelamente à linha de meta. O espaço delimitado por essas linhas e pela linha de meta chama- se área penal (área de pênalti). (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Em cada área penal será feita a marca do tiro penal (pênalti) a 11 m do meio da linha que une os dois postes da meta e deles equidistante. No exterior de cada área penal (área de pênalti) é traçado um arco de círculo com 9,15 m de raio, tendo por centro a marca do tiro penal (pênalti). Área de tiro de canto A área de tiro de canto é marcada por um quarto de círculo com raio de 1 metro, a partir de cada bandeira de canto e no interior do campo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) FONTE:cdn.cbf.com.br 15 Postes de bandeiras Em cada canto do campo de jogo deve ser colocado um poste de bandeira, com 1.5 m no mínimo de altura, cuja ponta não pode ser pontiaguda e no qual devem ser colocadas bandeiras. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Postes e bandeiras também podem ser colocados no meio de campo, no mínimo a 1 m de distância das linhas laterais para fora do campo. Área técnica De acordo com Confederação Brasileira de Futebol (2019) as áreas técnicas são para os jogos disputados em estádios que oferecem lugares sentados para os jogadores substitutos e oficiais de equipes e devem respeitar as seguintes diretrizes: • As áreas técnicas podem se estender no máximo 1 m para cada lado dos assentos existentes e ficar no mínimo a 1 m de distância da linha lateral do campo; • Recomenda-se que se utilizem marcações para delimitar as áreas técnicas; • O número de pessoas autorizadas a utilizar as áreas técnicas deve ser definido no regulamento das competições. • Os ocupantes das áreas técnicas: - Devem ser identificados antes do começo do jogo, de acordo com o regulamento da competição; - Devem comportar-se de maneira responsável; - Devem permanecer dentro dos seus limites, salvo circunstâncias especiais, como, por hipótese, um médico ou fisioterapeuta, se autorizado pelo árbitro, entrarem no campo para examinar um jogador lesionado. 16 • Somente uma pessoa de cada vez está autorizada a dar instruções táticas desde a área técnica. Metas As metas são colocadas no centro de cada linha de meta. As metas são constituídas por dois postes verticais equidistantes das bandeiras de canto e unidos na parte superior por uma barra transversal horizontal (travessão). Os postes e a barra devem ser de material aprovado. Devem ter forma quadrada, retangular, redonda ou elíptica, ou uma combinação destas formas básicas e não devem constituir qualquer perigo. A distância entre os dois postes é de 7,32 m e a distância da borda inferior da barra transversal ao chão é de 2,44 m. A posição dos postes em relação à linha de meta deve ser de acordo com os gráficos. Os postes da meta e a barra transversal devem ser de cor branca e devem ter a mesma largura e espessura, não devendo exceder os 12 cm. Se a barra transversal partir ou for deslocada, o jogo deve ser interrompido até que seja reparada ou recolocada no seulugar. Se não for possível reparar o travessão, o jogo deve ser encerrado. Não é permitido o emprego de uma corda ou de qualquer outro material flexível ou perigoso para substituir a trave. O jogo deve ser reiniciado com uma bola ao chão. Podem ser fixadas redes nas metas e no chão, por trás das metas, desde que sejam devidamente apoiadas e não interferiram nas ações dos goleiros. As metas (inclusive as móveis) devem ser fixadas ao chão de maneira segura. 17 FONTE:cdn.cbf.com.br Tecnologia de linha de meta (TLM) O sistema de TLM pode ser utilizado para verificar se um gol foi marcado, e assim dar suporte ao árbitro para tomar a decisão. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se a TLM for usada, podem ser autorizadas modificações à estrutura das metas, de acordo com as especificações estipuladas no Programa de Qualidade 18 da FIFA para TLM e com as Regras do Jogo. A utilização de TLM deve estar prevista no regulamento da competição. A TLM aplica-se somente à linha de meta e apenas para determinar quando um gol for marcado. A indicação da marcação de um gol deve ser imediata e automaticamente, em cerca de um segundo, confirmada apenas ao árbitro do jogo pelo sistema de TLM, (através do relógio do árbitro por vibração e sinal visual). Se a TLM for usada em jogos de competição, seus organizadores devem garantir que o sistema está certificado de acordo com os seguintes padrões: • FIFA Quality PRO; • FIFA Quality; • IMS – INTERNATIONAL MATCH STANDARD. Um Instituto independente de testes deve verificar com rigor a funcionalidade dos sistemas dos vários fornecedores de tecnologia, de acordo com o Manual de Testes. Se a tecnologia não funcionar de acordo com o Manual de Testes, o árbitro não pode utilizar o sistema TLM e deve reportar este incidente à autoridade competente. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Quando for utilizada a TLM, o árbitro deve testar a funcionalidade da tecnologia antes do jogo, de acordo com o estabelecido no Programa de Qualidade da FIFA no Manual de Testes de TLM. Publicidade comercial É proibido qualquer tipo de publicidade comercial, real ou virtual, no campo de jogo, no espaço delimitado pelas redes das metas, nas áreas técnicas e a menos de um metro das linhas delimitadoras do campo, desde o momento em que as equipes entram no campo de jogo e até saírem para o intervalo e desde o momento em que regressam, após o intervalo, até ao final do jogo. Em particular, é proibido o uso de qualquer tipo de publicidade nas metas, redes de 19 metas, postes e bandeiras de canto, onde nenhum tipo de equipamento (câmaras, microfones, etc.) pode ser fixado. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Além disso, a publicidade vertical deve situar-se no mínimo: • A 1 metro das linhas laterais do campo de jogo; • A mesma distância da linha de meta que seja igual à profundidade da rede da meta; • A 1 metro de distância da rede da meta. Logotipos e emblemas É proibida a reprodução real ou virtual de logotipos e emblemas representativos da FIFA, confederações, federações nacionais de futebol, organizadores de competições, clubes e de outros órgãos no campo de jogo, nas redes das metas e nas áreas que estas delimitam, nas metas e nos postes de bandeiras de canto, durante o tempo de jogo. A reprodução dos referidos logotipos ou emblemas é permitida nas bandeiras dos mastros de canto. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Árbitros Assistentes de Vídeo – AAV (VAR) Nos jogos com uso de AAV (VAR), deve haver uma sala de operação de vídeo e, pelo menos, uma área de revisão no campo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) A sala de operação de vídeo é o local onde o árbitro assistente de vídeo- AAV (VAR), seu assistente-AAAV (AVAR) e o técnico de operação (replay) executam seu trabalho. Essa sala pode ser localizada no próprio estádio ou em local distante. Durante o jogo, somente pessoas autorizadas podem entrar na sala de vídeo ou se comunicar com o VAR, o AVAR ou com o técnico de operação (replay). (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 20 Um jogador, um jogador substituto, um jogador substituído ou oficial de equipe que entrar na sala de vídeo será expulso. Nos jogos com AAV (VAR) deve haver pelo menos uma Área de Revisão- ARA no campo, para que o árbitro possa realizar uma revisão. A Área de Revisão será: • Localizada em lugar visível fora do campo de jogo; • Claramente demarcada; Todos os jogadores, jogadores substitutos, jogadores substituídos ou oficiais de equipe que entrarem na área de revisão serão advertidos com cartão amarelo - CA. 4.2 A Bola Características e medidas Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (2019) toda bola deverá: • Ser esférica; • Ser feita de material adequado; • Ter circunferência de 70 cm no máximo e de 68 cm no mínimo; • Pesar no máximo 450 g e no mínimo 410 g no começo do jogo; • Ter pressão equivalente a 0,6 – 1,1 atmosferas (600 – 1100 g/cm) ao nível do mar. Todas as bolas utilizadas em jogos disputados em competição oficial organizada sob os auspícios da FIFA ou confederações devem conter um dos seguintes logotipos: 21 FONTE:cdn.cbf.com.br Cada um destes logotipos ou referências indica que a bola foi testada oficialmente e que satisfaz às especificações técnicas definidas, pois respeitam as especificações mínimas estipuladas na Regra 2, que devem ser aprovadas pelo IFAB. As instituições habilitadas a efetuar os testes em questão devem ser aprovadas pela FIFA. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Quando a tecnologia da linha de meta (TLM) é utilizada, as bolas com tecnologia integrada devem possuir um dos logotipos acima referidos. As federações nacionais de futebol podem exigir nas suas competições a utilização de bolas que possuam um destes três logotipos. Nos jogos disputados em competições da FIFA, das confederações ou das federações nacionais de futebol, é proibida qualquer espécie de publicidade comercial na bola. Somente o logotipo da competição, o nome do organizador da competição e a marca do fabricante podem ser postos na bola. O regulamento da competição pode impor restrições quanto ao tamanho e quantidade desses emblemas. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Substituição de bola defeituosa Se a bola ficar defeituosa: • O jogo será interrompido e; • Reiniciado com execução de uma bola ao chão, no local em que a bola ficou defeituosa. 22 Se a bola ficar defeituosa antes ou no momento da execução de um tiro de saída, tiro de meta, tiro de canto, tiro livre, tiro penal, tiro livre da marca penal ou arremesso lateral, o jogo será reiniciado de acordo com a correspondente regra. Se a bola ficar defeituosa depois da execução, para frente, de um tiro penal (pênalti) ou de um tiro livre da marca penal e antes de tocar em qualquer jogador, no travessão ou nos postes da meta, o tiro será repetido. A bola não pode ser substituída durante o jogo sem autorização do árbitro. Bolas adicionais Bolas adicionais podem ser colocadas em volta do campo para serem utilizadas no decorrer do jogo, desde que satisfaçam às exigências estipuladas na Regra 2, sendo sua utilização controlada pelo árbitro. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 4.3 Os Jogadores Número de Jogadores As partidas são disputadas por duas equipes compostas por no máximo de 11 jogadores cada, um dos quais jogará como goleiro. Nenhum jogo começará nem continuará se uma ou ambas as equipes tiverem menos de sete jogadores. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se uma equipe ficar com menos de sete jogadores, porque um ou mais jogadores abandonaram o campo de jogo deliberadamente, o árbitro não é obrigado a interromper o jogoimediatamente, porque pode aplicar a regra da vantagem, mas a partida não poderá ser reiniciada, após a bola sair de jogo, se a equipe continuar sem o número mínimo de sete jogadores. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 23 Se o regulamento da competição determinar que os nomes de todos os jogadores e dos substitutos devem ser relacionados antes do início da partida, e se qualquer equipe começar o jogo com menos de 11 jogadores, somente os jogadores e substitutos cujos nomes foram indicados na relação inicial poderão completar a equipe e participar da partida quando chegarem. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Número de substituições - Competições oficiais: Em uma partida só podem ser feitas no máximo três substituições, em qualquer jogo caracterizado como competição oficial organizada pela FIFA, pelas confederações ou pelas federações nacionais de futebol. O regulamento da competição deve indicar o número de substitutos, sendo no mínimo três e no máximo doze. - Outros jogos Em jogos de seleções nacionais “A” podem ser feitas no máximo seis substituições. Em outros jogos é possível utilizar um número maior de substituições, desde que: • As equipes envolvidas cheguem a um acordo quanto ao número máximo de substituições; • O árbitro seja informado antes do início do jogo. Se o árbitro não for informado, ou se as equipes não chegarem a um acordo antes do início do jogo, não serão permitidas mais do que seis substituições. 24 Procedimento de substituição Os nomes dos substitutos devem ser comunicados ao árbitro antes do início da partida. Um substituto não designado desta forma não pode participar da partida. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) De acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (2019) a substituição de um jogador por um substituto deve obedecer às seguintes condições: • O árbitro deve ser informado antes da realização de qualquer substituição; • O jogador a ser substituído deve receber autorização do árbitro para sair do campo de jogo, exceto se já houver saído; • Deve sair pelo ponto mais próximo da linha delimitadora do campo, salvo se o árbitro indicar que o jogador deve sair pela linha do meio de campo ou por outro ponto (por razões de segurança ou por lesão). • O jogador a ser substituído deverá dirigir-se imediatamente para a área técnica ou para o vestiário e não poderá participar do jogo novamente, exceto nos casos em que as substituições ilimitadas sejam permitidas; • Se o jogador a ser substituído se recusar a deixar o campo de jogo, o jogo deve continuar sem que a substituição seja realizada. O substituto só pode entrar no campo de jogo: • Durante uma paralisação da parida; • Pela linha de meio de campo; • Depois que o jogador a ser substituído houver saído do campo de jogo; • Após receber autorização do árbitro. A substituição considera-se consumada no momento em que o substituto entra no campo de jogo. A partir desse momento, o jogador que saiu passa a ser 25 um jogador substituído e o substituto passa a ser um jogador e pode participar de qualquer reinício do jogo. Um substituto pode dar reinício ao jogo, mas antes deve entrar no campo de jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Todos os jogadores substitutos, independentemente de jogarem, assim como os substituídos, estão sujeitos à autoridade do árbitro. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Troca de goleiro Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (2019) qualquer jogador pode trocar de posição com o goleiro desde que: • O árbitro seja previamente informado da troca; • A troca seja efetuada durante uma paralisação de jogo. Infrações e sanções Para a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (2019) se um substituto iniciar o jogo em lugar de um jogador indicado para ser titular e o árbitro não for informado dessa mudança: • O árbitro permite que o substituto continue em jogo; • Nenhuma sanção disciplinar deve ser aplicada ao substituto; • Um jogador designado pode tornar-se um substituto (vice-versa); • O número de substituições não será reduzido; • O árbitro deve registrar o fato para as autoridades competentes. O procedimento de uma substituição durante o intervalo ou antes de uma prorrogação deve ser completado antes da partida ser reiniciada. Se o árbitro não for informado, o jogador substituto pode continuar a jogar e não deve sofrer 26 punição disciplinar. O fato deve ser informado no relatório às autoridades competentes. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se um jogador trocar de posição com o goleiro sem sua autorização, o árbitro: • Permite que o jogo continue; • Deve advertir ambos os jogadores com Cartão Amarelo, na primeira oportunidade em que a bola estiver fora de jogo, a menos que a substituição tenha ocorrido no intervalo da partida ou da prorrogação ou mesmo antes da prorrogação ou da cobrança de tiros livres da marca penal. Por qualquer outra infração a esta regra: • Os jogadores devem ser advertidos com Cartão Amarelo; • O jogo deve ser reiniciado com tiro livre indireto do local em que a bola se encontrava no momento da interrupção do jogo. Jogadores e substitutos expulsos Um jogador ou substituto expulso: • Antes de ser entregue a relação de jogadores não pode ser relacionado; • Depois de entregue a relação e antes do início do jogo pode ser substituído por um substituto designado, sendo que este não pode ser substituído; o número de substituições que a equipe pode efetuar não é reduzido; • Após o início do jogo não pode ser substituído. Um substituto inscrito que seja expulso antes ou depois do tiro de saída do jogo não pode ser substituído. 27 Pessoas extras no campo de jogo O treinador e os outros oficiais de equipe relacionados (com exceção dos jogadores e dos jogadores substitutos) são oficiais de equipe. Qualquer pessoa que não conste da relação de uma equipe como jogador, jogador substituto ou oficial de equipe é considerado como agente externo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se um oficial de equipe, um substituto, um substituído, um jogador expulso ou um agente externo entrar no campo de jogo, o árbitro deve: • Interromper o jogo, mas apenas se houver interferência no jogo; • Ordenar sua saída do campo de jogo na primeira paralisação do jogo; • Tomar as medidas disciplinares apropriadas. Se o jogo for interrompido e a interferência for causada por: • Um oficial de equipe, um substituto, um jogador substituído ou um jogador expulso, o jogo deve ser reiniciado com um tiro livre direto ou tiro penal (pênalti); • Um agente externo, o jogo deve ser reiniciado com uma bola ao chão. Se a bola estiver entrando na meta e a interferência não impedir um jogador defensor de jogar a bola, o gol deve ser marcado, se a bola entrar na meta, ainda que tenha havido contato com a bola, salvo se a bola entrar na meta adversária. Jogador fora do campo de jogo Se, depois de ter deixado o campo de jogo com autorização do árbitro, um jogador voltar ao campo de jogo sem sua autorização, o árbitro deve: 28 • Interromper o jogo (mas não imediatamente, se o jogador não interferir no jogo ou se uma vantagem puder ser concedida); • Advertir o jogador com Cartão Amarelo por ter entrado no campo de jogo, sem a sua autorização; • Ordenar a saída do jogador do campo de jogo. Se o árbitro interromper o jogo, seu reinício deve ser: • com um tiro livre direto, executado do local da interferência; • Com um tiro livre indireto do local em que a bola se encontrava no momento da interrupção, se não houver interferência. Se um jogador ultrapassar uma das linhas limítrofes do campo de jogo em razão de ummovimento do jogo não comete qualquer infração. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Gol marcado com pessoa extra no campo de jogo A Confederação Brasileira de Futebol (2019) diz que se após a marcação de um gol e antes de o jogo ser reiniciado, o árbitro perceber que uma pessoa extra se encontrava dentro do campo de jogo no momento em que o gol foi marcado: O árbitro deve invalidar o gol se a pessoa extra era: • Jogador, jogador substituto, jogador substituído ou jogador expulso ou oficial da equipe que marcou o gol. O jogo deve ser reiniciado com um tiro livre direto, executado do local em que a pessoa extra estava; • Agente externo que interferiu no jogo, a menos que o gol haja sido marcado de acordo com a situação descrita em “pessoas extras no campo de jogo”. O jogo deve ser reiniciado com bola ao chão. 29 O árbitro deve validar o gol se a pessoa extra era: • Um jogador, um jogador substituto, um jogador substituído, um jogador expulso ou oficial da equipe que sofreu o gol; • Um agente externo que não interferiu no jogo. Em todos os casos, o árbitro deve ordenar a saída da pessoa extra do campo de jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se, após a marcação de um gol e após o jogo haver sido reiniciado o árbitro perceber que uma pessoa extra estava em campo no momento em que o gol foi marcado, o gol não pode ser invalidado. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Se a pessoa extra ainda continuar no campo de jogo, o árbitro deve: • Interromper o jogo; • Ordenar a saída da pessoa extra; • Reiniciar o jogo com uma bola ao chão ou com um tiro livre, conforme seja apropriado. O árbitro deve informar este fato às autoridades competentes. Capitão de equipe O capitão de uma equipe não desfruta de qualquer privilégio, mas tem um certo grau de responsabilidade pela conduta de sua equipe. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 4.4 O Equipamento dos Jogadores Segundo a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (2019) o equipamento obrigatório do jogador compõe-se das seguintes peças separadas: 30 • camiseta com mangas; • calções; • meias – se for usada fita adesiva ou qualquer material na parte exterior das meias, deve ser da mesma cor da parte da meia em que é aplicada ou que cobre; • caneleiras – devem ser feitas de material apropriado, de modo a garantir uma proteção razoável e devem ser cobertas pelas meias; • calçado. Se um jogador perder acidentalmente o calçado ou uma caneleira, deve recompor o equipamento logo que possível e, o mais tardar, na primeira paralisação do jogo; se, antes de o fazer, jogar a bola e/ou marcar um gol, o gol é válido. Equipamentos de proteção não perigosos, tais como, protetores de cabeça, máscaras faciais, joelheiras e cotoveleiras, feitos de materiais maleáveis, leves e acolchoados, assim como bonés de goleiros e óculos desportivos, são autorizados. Não é permitido aos jogadores (inclusive os substitutos, substituídos e expulsos) usar quaisquer equipamentos eletrônicos ou sistemas de comunicação (exceto onde os EPTS forem permitidos) O oficial de equipe que usar equipamentos não autorizados ou que utilizar os permitidos de modo inadequado deve ser expulso. 4.5 O Árbitro O jogo é disputado sob o controle de um árbitro, que tem total autoridade para cumprir as regras do jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Equipamento obrigatório: • Apito(s); • Relógio(s); 31 • Cartões vermelhos e amarelos; • Bloco de notas (ou outro meio de registrar as ocorrências do jogo). 4.6 A duração do Jogo O jogo terá duração de dois períodos iguais de 45 minutos cada, que só poderão ser reduzidos se houver acordo entre o árbitro e as duas equipes, antes do seu início e desde que haja previsão no regulamento da competição. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Os jogadores têm direito a um intervalo entre os dois períodos, que não deve exceder 15 minutos. É permitida uma pequena parada para hidratação no intervalo da prorrogação (não excedente de um minuto). O regulamento da competição deve definir claramente a duração desse intervalo, que só pode ser modificado com permissão do árbitro. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Cada período deve ser acrescido do tempo perdido, em razão de: • substituições; • avaliação de lesões ou transporte de jogadores para fora do campo de jogo; • perdas de tempo; • sanções disciplinares; • paradas por motivo médico autorizadas no regulamento da competição, ou seja, pausas para drinques, hidratação (não excedente de um minuto) e as pausas para resfriamento (com tempo entre noventa (90) segundos e três (03) minutos); • períodos usados nas checagens e revisões do AAV (VAR); • qualquer atraso significativo para o reinício do jogo (exemplo: celebração de gols). 32 O quarto árbitro deve indicar o tempo adicional mínimo decidido pelo árbitro no final do último minuto de cada período de jogo. O tempo adicional pode ser aumentado pelo árbitro, mas não reduzido. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 4.7 O Início e o Reinício do Jogo O jogo começará com um tiro inicial (saída) no começo de cada um dos períodos, inclusive das prorrogações e depois que um gol for marcado. Os tiros livres (diretos e indiretos), pênaltis, arremessos laterais, tiros de meta e tiros de canto são também formas de reiniciar o jogo (regras 13 a 17). O bola ao chão é uma forma de reinício do jogo, quando o árbitro o paralisa sem que haja previsão de seu reinício de uma das formas acima. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) As infrações cometidas com a bola fora de jogo não alteram a forma do seu reinício. 4.8 A Bola em Jogo e fora de Jogo A bola estará fora de jogo quando: • transpuser completamente uma linha de meta ou lateral, quer pelo chão ou pelo alto; • o jogo for interrompido pelo árbitro; • tocar em um oficial de arbitragem, permanecer no campo de jogo e: - Uma equipe iniciar um ataque prometedor; - A bola entrar diretamente em uma das metas; ou - A posse da bola passar para a outra equipe. Em todos os casos acima, o jogo será reiniciado com uma bola ao chão. 33 A bola estará em jogo em todas as demais situações, inclusive quando tocar em um oficial de arbitragem, nos postes e nos travessões das metas ou nos mastros de tiro de canto, desde que permaneça no campo de jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 4.9 Impedimento Estar em posição de impedimento não constitui infração. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Um jogador estará em posição de impedimento quando: • qualquer parte de sua cabeça, corpo ou dos pés estiver na metade do campo adversário (excluída a linha de meio de campo). • qualquer parte de sua cabeça, corpo ou dos pés estiver mais próximo da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário. As mãos e os braços dos jogadores, inclusive dos goleiros, não são considerados. Um jogador em posição de impedimento no momento em que a bola for jogada ou tocada por um companheiro de equipe (o momento do primeiro ponto de contato com a bola, ao ser tocada ou jogada, é que deve ser considerado) só deve ser punido se participar ativamente do jogo: • Interferindo no jogo ao jogar ou tocar na bola, passada ou tocada por um companheiro; ou • Interferindo em um adversário de uma das seguintes maneiras: - Impedindo um adversário de jogar ou de poder jogar a bola ao obstruir claramente sua linha de visão; - Disputando a bola com o adversário; - Tentando claramente jogar a bola que se encontre próxima de si e quando essa ação causar impacto no adversário; - Praticando uma ação óbvia que tenha impacto claro na possibilidade de o adversário jogar a bola. 34 • Ganhando vantagemda posição de impedimento por jogar a bola ou interferir em um adversário, quando a bola haja sido: - Rebotada ou desviada em um dos postes ou no travessão da meta, em um oficial de arbitragem ou em um adversário; - Jogada por um adversário para fazer uma “defesa deliberada”. 4.10 Faltas e Incorreções Os tiros livres, diretos, indiretos e pênaltis só podem ser marcados por faltas e infrações cometidas quando a bola estiver em jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 4.11 Tiros Livres Os tiros livres são direto e indireto e são concedidos a favor da equipe adversária do jogador, do jogador substituto, do jogador substituído, do jogador expulso ou o do oficial da equipe que cometer a falta ou infração. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (2019) diz que todos os tiros livres devem ser executados do local onde a infração for cometida, exceto nas seguintes situações: • os tiros livres indiretos, a favor da equipe atacante cometidos na área de meta da equipe adversária, são executados do ponto mais próximo da linha da área de meta, paralela à linha de meta; • os tiros livres a favor da equipe defensora, cometidos em sua área de meta, podem ser executados de qualquer ponto dessa área de meta; • os tiros livres por infrações decorrentes de um jogador entrar, regressar ou sair do campo de jogo sem autorização do árbitro devem ser executados do local onde a bola se encontrar quando o jogo for interrompido. Contudo, se um jogador deixar o campo em razão de uma ação de jogo e cometer uma infração fora do campo de jogo, o jogo será reiniciado com um tiro livre, a ser executado 35 sobre a linha limítrofe do campo, do ponto mais próximo do local onde a infração for cometida; nas infrações punidas com tiro livre direto, um tiro penal será marcado se a infração for cometida nos limites da área de pênalti do jogador infrator; • A regra também determina outros pontos para execução dos tiros livres. 4.12 Tiro Penal (Pênalti) Um tiro penal será marcado se um jogador cometer uma infração punível com tiro livre direto dentro de sua própria área penal ou mesmo fora do campo de jogo, em razão de uma saída de campo como parte do jogo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Um gol pode ser marcado diretamente de um pênalti. 4.13 O Arremesso Lateral Um arremesso lateral será concedido a favor da equipe adversária do jogador que tocar por último na bola antes de sair totalmente do campo pela linha lateral, pelo chão ou pelo alto. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Não pode ser marcado um gol diretamente de um arremesso lateral: • se a bola entrar na meta adversária – será marcado o tiro de meta; • se a bola entrar na meta do executante – será marcado tiro de canto. 4.14 O Tiro de Meta Um tiro de meta será marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha de meta, pelo chão ou pelo alto, depois de ser tocada por último em um 36 jogador da equipe atacante, sem que um gol haja sido marcado. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Um gol pode ser marcado diretamente de um tiro de meta, mas somente contra a equipe adversária; se a bola entrar diretamente na meta do executante, será marcado um tiro de canto a favor da equipe adversária. 4.15 O Tiro de Canto Um tiro de canto será marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha de meta, pelo chão ou pelo alto, e tocada por último em um jogador da equipe defensora, sem que um gol haja sido marcado. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) Um gol pode ser marcado diretamente de um tiro de canto, mas somente contra a equipe adversária; se a bola entrar diretamente na meta do executante, será marcado tiro de canto a favor da equipe adversária. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, 2019) 5 AS REGRAS DO FUTSAL As primeiras regras do futebol de salão foram criadas pela FIFUSA, que organizava as competições da modalidade inicialmente. Mas, com o surgimento do Futsal sob a chancela da FIFA, alterações importantes foram realizadas. (CARVALHO FILHO, 2017) Atualmente, o Futsal possui o mesmo número de regra do Futebol, com características equivalentes. Por exemplo, a regra número 1 no Futebol trata do campo de jogo; no Futsal, da quadra de jogo. A regra 2 de ambas as modalidades se refere à bola, e assim por diante. (CARVALHO FILHO, 2017) 37 5.1 Quadra de Jogo Para as competições nacionais nas categorias masculinas adulto e Sub- 20, a quadra de jogo terá medidas de no mínimo 38 metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metro. No entanto, para as Ligas Futsal masculina e feminina, essas medidas serão definidas nos regulamentos das competições. (CARVALHO FILHO, 2017) Para os certames nacionais nas categorias femininas adulto, Sub-20, Sub-17 e Sub-15, bem como nas categorias Sub-17 e Sub-15 masculinas, a quadra de jogo terá medidas de no mínimo 36 metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metro. Nas competições estaduais, as dimensões das quadras poderão ser regulamentadas pelas Federações locais. Já nas partidas internacionais a quadra de jogo deverá ter um comprimento mínimo de 38 metros e máximo de 42 metros, com a largura mínima de 20 metros e a máxima de 25 metros. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.2 A Bola A bola será esférica. O invólucro será de couro macio ou de outro material aprovado e deverá seguir as seguintes medidas em função do gênero e da faixa etária envolvida, conforme exposto abaixo: 38 Fonte: federacaopaulistadefutsal.com.br 5.3 Número de Jogadores Uma partida de Futsal será disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no máximo 5 (cinco) jogadores, um dos quais será o goleiro. (CARVALHO FILHO, 2017) É vedado o início de uma partida se uma das equipes tiver menos de 3 (três) jogadores nem terá continuação ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3 (três) jogadores na quadra de jogo. O número máximo de jogadores reservas para substituições em qualquer partida de uma competição oficial é de 9 (nove) jogadores. No entanto, o regulamento da competição poderá estipular quantos substitutos podem ser relacionados em súmula, sempre até o número máximo de nove atletas. (CARVALHO FILHO, 2017) Será permitido um número indeterminado de substituições durante a partida. (CARVALHO FILHO, 2017) As substituições poderão ser realizadas com a bola em jogo ou fora de jogo. Para substituir um jogador, devem ser observadas as seguintes condições ou disposições: 39 • O jogador deverá sair da quadra de jogo pela zona de substituição da própria equipe, salvo nos casos excepcionais previstos na regra; • O jogador substituto não poderá entrar na quadra de jogo enquanto o jogador substituído não abandonar a quadra; • O jogador substituto entrará na quadra de jogo pela zona de substituição da própria equipe; • Uma substituição completa-se quando um substituto entra na quadra de jogo pela zona de substituição da própria equipe após entregar seu colete nas mãos do jogador substituído, exceto se esse tiver de sair da quadra de jogo por outro local autorizado por um dos árbitros, devendo, nesse caso, entregar o colete ao 3º árbitro/anotador; • Nesse momento, o substituto passa a ser jogador e o substituído passa a ser reserva; • O jogador substituído poderá voltar a participar da partida; • Todos os jogadores reservas estarão submetidos à autoridade e jurisdição dos árbitros, sejam ou não chamados a participar da partida; • Quando se prorroga uma partida para a execução de um tiro penal, um tiro do segundo ponto penal ou tiro livre direto sem barreira, não será permitido nenhuma substituição, exceto a do goleiro defensor. 5.4 Equipamento dos Jogadores Os jogadores não podemutilizar nenhum equipamento ou objeto que seja perigoso a eles ou aos demais jogadores, inclusive qualquer tipo de joia. (CARVALHO FILHO, 2017) Como equipamento básico dos jogadores, temos camisa de manga curta ou manga longa; caso o jogador utilize camisas longas por baixo da camisa de mangas curta, elas deverão ser da cor predominante das mangas da camisa. Calção curto: se utilizarem short térmico deve ser da mesma cor do calção e não pode aparecer durante o jogo. O goleiro poderá usar calça de agasalho sem zíper. (CARVALHO FILHO, 2017) 40 As caneleiras deverão estar completamente cobertas pelos meiões e confeccionadas em material apropriado que ofereça proteção ao jogador (borracha, plástico, poliuretano ou material similar). O tênis deve ser confeccionado com lona, pelica ou couro macio, com solado e revestimento lateral de borracha ou material similar. (CARVALHO FILHO, 2017) Se um jogador perde acidentalmente seu tênis e imediatamente após marca um gol, não existirá infração e o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.5 Os Árbitros As partidas serão controladas por dois árbitros (árbitro principal e árbitro auxiliar), que terão plenos poderes para fazer cumprir as Regras de Jogo de Futsal. (CARVALHO FILHO, 2017) O arbitro auxiliar deve estar preparado para substituir o árbitro principal em caso de necessidade, e, em caso de divergência com o árbitro principal, prevalecerá a decisão do árbitro principal. (CARVALHO FILHO, 2017) Os árbitros poderão modificar uma decisão unicamente quando se derem conta de que tomaram uma decisão incorreta desde que não tenham reiniciado ou, dependendo do caso, terminado a partida. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.6 Árbitro/Anotador e Cronometrista No Futsal, o terceiro árbitro/anotador e o cronometrista exercerão suas funções numa mesa do lado de fora da quadra de jogo, próximo à linha divisória do meio da quadra, junto à zona de substituição. O terceiro árbitro/anotador e o cronometrista devem estar sempre atentos quando da substituição de jogadores e, quando verificarem infrações, devem comunicar aos árbitros. (CARVALHO FILHO, 2017) O terceiro árbitro/anotador e cronometrista devem observar também as 41 substituições feitas tentando ludibriar os adversários e a equipe de arbitragem e informarem aos árbitros. Além disso, deve portar as plaquetas de pedidos de tempo técnico e de controle do tempo de expulsões. (CARVALHO FILHO, 2017) O cronometrista avisa que o tempo terminou, e um dos árbitros encerra o jogo. 5.7 Duração da Partida Segundo CARVALHO FILHO (2017) o tempo de duração de uma partida será cronometrado, dividido em dois períodos iguais, tanto no masculino como no feminino, e com intervalo de até 15 (quinze) minutos para descanso entre os períodos. Considerando a menor resistência do organismo em formação e não se poder exigir de jogadores de reduzida idade um excessivo esforço físico, os tempos de duração das partidas serão os seguintes: • Para a categoria Adulta, Sub-20 e Sub-17, serão de 40 (quarenta) minutos, divididos em dois tempos de 20 (vinte) minutos; • Para a categoria Sub-15, serão de 30 (trinta) minutos, divididos em dois tempos de 15 (quinze) minutos; • Para as outras categorias, faixas etárias menores, as entidades estaduais deverão determinar ou homologar a fixação de tempo especial de duração da partida. Cada equipe terá direito a um minuto de tempo técnico em cada período de jogo. 5.8 Bola de Saída No início da partida, a escolha de lado ou saída de bola será decidida por meio de sorteio procedido pelo árbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolherá a meia quadra onde irá iniciar jogando, e a equipe perdedora terá o 42 direito à bola de saída do jogo. Quando o jogo tiver tempo suplementar, deverá ser feito o mesmo procedimento. (CARVALHO FILHO, 2017) O jogador que executar a saída de bola não poderá ter contato com a mesma enquanto ela não for jogada ou tocada por outro jogador. Depois de consignado um gol, a partida recomeçará de maneira idêntica por um jogador da equipe que sofreu o gol. (CARVALHO FILHO, 2017) Quando o jogador executante da bola de saída do 1º ou 2º períodos, ou na reposição de bola após sofrer um gol, não executar corretamente, deverá ser repreendido verbalmente e, na reincidência, penalizado com cartão amarelo. (CARVALHO FILHO, 2017) Não será válido o gol consignado diretamente de bola de saída. 5.9 Bola em Jogo e Fora de Jogo Em uma partida de Futsal, podemos considerar que a bola estará fora de jogo quando: • Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de meta; • A partida for interrompida pelo árbitro; • A bola bater no teto ou em equipamentos de outros desportos colocados nos limites da quadra de jogo. A partida será reiniciada com a cobrança de tiro lateral a favor da equipe adversária à do jogador que desferiu o chute, na direção e do lado onde a bola bateu; A bola estará em jogo em todas as outras ocasiões, inclusive quando: • Bate em uma das traves ou travessão e permanece dentro da quadra de jogo; • Toca nos árbitros colocados dentro da quadra de jogo; • Enquanto não se adota uma decisão por suposta infração às regras do jogo. 43 5.10 Contagem de Gols No Futsal, se um jogador, ao cobrar um tiro de canto, tiro lateral ou tiro livre direto ou indireto, retardar a bola para a própria meta e ela penetrar diretamente, o gol não será válido: será tiro de canto. Se tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiro, o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) Se a bola arremessada com as mãos pelo goleiro penetrar diretamente na meta adversária, o gol não será válido: será cobrado um arremesso de meta. Se, ao segurar ou arremessar a bola, estando ela em jogo, o goleiro permitir que a bola entre e ultrapasse inteiramente a própria linha de meta, entre os postes e sob o travessão de meta, o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) Se a bola estiver indo na direção da meta ao término do 1º ou 2º período, ou ainda no término do período suplementar e o tempo terminar, os árbitros devem esperar o final da trajetória da bola para encerrar a partida. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.11 Impedimento No livro oficial de regras, seja da FIFA, entidade que organiza o Futsal em nível internacional, ou da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal), constam os seguintes dizeres: “Não existe impedimento no Futsal”. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.12 Faltas e Incorreções As faltas e incorreções serão penalizadas no Futsal com os chamados Tiro Livre Direto ou Tiro Livre Indireto em diferentes situações de jogo expostas na regra oficial da modalidade. (CARVALHO FILHO, 2017) De acordo com CARVALHO FILHO (2017) será concedido, também, um tiro livre indireto em favor da equipe adversária quando o goleiro cometer uma das seguintes infrações: 44 • Controla a bola com as mãos dentro de sua área penal ou fica de posse em sua meia quadra de jogo por mais de 4 (quatro) segundos; • Após haver tocado na bola em qualquer parte da quadra, volta a tocar nela em sua meia quadra quando jogada intencionalmente por um companheiro de equipe, sem que a bola tenha sido jogada ou tocada por um adversário; • Toca ou controla a bola com suas mãos, dentro de sua área penal, depois que um jogador de sua equipe tenha passado a bola deliberadamente com o pé; • Toca ou controla a bola com as mãos dentro de sua área penal, vinda diretamente de um tiro lateral, de canto, direto e indireto, cobrado por um companheiro; • O ato de receber a bola de um companheiro na quadra adversária e conduzi-la para sua meia quadra será considerada como segunda devolução e deverá ser punida com tiro livre indireto. Na quadra de ataque, poderá receber normalmente a bola; • Se o goleiro defender a bola parcialmente, não será consideradocomo primeiro toque e o companheiro poderá devolver ao goleiro, sem que tenha sido jogada ou tocada em um atleta adversário. A equipe infratora será punida com a cobrança de um tiro livre indireto a ser executado pelo adversário no local onde ocorreu a infração se cometida fora da área penal do infrator. Se cometida dentro da área penal do infrator, o tiro livre indireto deverá ser executado sobre a linha da área penal, no ponto mais próximo do local onde ocorreu a infração. Essas faltas não são anotadas como acumulativas para a equipe e serão punidas com tiros livres indiretos durante toda a partida. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.13 Tiros Livres Os tiros livres no Futsal podem ser diretos e indiretos. Um dos árbitros sinalizará um tiro livre direto, levantando um dos braços na horizontal, indicando a direção em que deve ser cobrado, e o outro braço em 45 quarenta e cinco graus em direção à quadra de maneira que fique bem claro ao 3º árbitro/anotador e cronometrista que se trata de uma falta acumulativa. (CARVALHO FILHO, 2017) Através do tiro livre direto, se pode consignar diretamente um gol contra a equipe que cometeu a infração. No entanto, se um jogador chuta a bola em direção à própria meta e a mesma entra nela diretamente, o gol não será válido. Será cobrado tiro de canto em favor da equipe adversária. Se a bola tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiro, e entrar, o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) A cobrança de um tiro penal deve ser feita da marca penal, cobrada obrigatoriamente para frente, com a bola entrando em jogo tão logo seja movimentada. (CARVALHO FILHO, 2017) Um tiro livre direto sem barreira deve ser cobrado para frente com intenção de chutar em direção à meta, não podendo a bola, em sua trajetória, ser tocada por outro jogador da sua equipe. Na súmula do jogo, devem ser registradas as cinco primeiras faltas de tiro livre direto (faltas acumulativas) de cada equipe em cada período de jogo. (CARVALHO FILHO, 2017) Se o jogador cometer uma falta para tiro direto da sexta falta em diante, na meia quadra adversária ou em sua meia quadra, no espaço que corresponde à linha do meio da quadra e a uma linha imaginária ligando as linhas laterais e passando pelo segundo ponto penal, essa cobrança deve ser da marca do segundo ponto penal. (CARVALHO FILHO, 2017) Se o jogador cometer uma falta para tiro direto da sexta falta em diante, na sua meia quadra de jogo, no espaço que corresponde a uma linha imaginária ligando as linhas laterais e passando pelo segundo ponto penal até a linha de meta e fora da área penal, a equipe atacante decidirá se cobra do local onde ocorreu a infração ou na marca do segundo ponto penal. (CARVALHO FILHO, 2017) 46 5.14 Tiro Penal Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das infrações sancionadas com um tiro livre direto, dentro de sua área penal, quando a bola está em jogo. Poderá ser marcado um gol diretamente de tiro penal. (CARVALHO FILHO, 2017) Será concedido tempo adicional para a execução de um tiro penal no final de cada período ou no final dos períodos do tempo suplementar. O goleiro defensor deverá estar sobre a linha de meta, de frente para o executor do tiro e entre os postes de meta até que a bola esteja em jogo. Poderá movimentar-se lateralmente. (CARVALHO FILHO, 2017) Os jogadores, exceto o executor do tiro, devem estar na superfície de jogo, fora da área penal, atrás do ponto penal e a uma distância mínima de cinco metros da bola. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.15 Tiro Lateral O chamado tiro lateral será cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente as linhas laterais, quer pelo solo, quer pelo alto, ou tocar no teto. (CARVALHO FILHO, 2017) O retorno da bola à quadra de jogo dar-se-á com a movimentação da mesma, com o uso dos pés, sendo a bola colocada no local onde a mesma saiu, podendo ser jogada em qualquer direção, trabalho executado por um jogador adversário daquela equipe que tocou a bola por último. (CARVALHO FILHO, 2017) O jogador, no momento em que executar o tiro lateral, deverá fazê-lo com uma parte de um dos pés sobre a linha lateral ou na parte externa da quadra de jogo. Não pode estar com o pé totalmente dentro da quadra. (CARVALHO FILHO, 2017) O jogador que executar o tiro lateral não poderá tocar uma segunda vez na bola enquanto outro jogador não tocar na mesma. Se tocar com a mão, será penalizado com tiro direto, e se tocar com qualquer outra parte do corpo, será tiro indireto. 47 Se um jogador executar o tiro lateral contra a própria meta, e a bola tocar ou for tocada por qualquer jogador e penetrar na meta, o gol será válido. Se penetrar na meta diretamente, o gol não será válido. Será cobrado tiro de canto em favor da equipe adversária. (CARVALHO FILHO, 2017) Se um jogador executar o tiro lateral contra a meta adversária, e a bola tocar ou for tocada por qualquer jogador e penetrar na meta, o gol será válido. Se penetrar na meta diretamente, o gol não será válido. Será cobrado arremesso de meta em favor da equipe adversária. Na execução do tiro lateral, a bola deverá estar apoiada no solo, ser colocada na direção onde saiu, estar imóvel ou podendo mover-se levemente, colocada sobre a linha lateral ou no máximo 25 (vinte e cinco) centímetros para fora da linha. (CARVALHO FILHO, 2017) 5.16 Arremesso de Meta Será considerado no Futsal arremesso de meta sempre que a bola atravessar inteiramente a linha de meta pelo alto ou pelo solo, excluída a parte compreendida entre os postes e sob o travessão de meta, após ter sido tocada ou jogada pela última vez por jogador da equipe atacante. (CARVALHO FILHO, 2017) A execução do arremesso de meta será realizada exclusivamente pelo goleiro, com o uso das mãos, de qualquer ponto da área penal. A bola somente estará em jogo quando ultrapassar inteiramente a linha demarcatória da área penal. (CARVALHO FILHO, 2017) Quando da execução de um arremesso de meta, os jogadores da equipe adversária deverão estar colocados fora da área penal do goleiro executor. Se o goleiro lançar rapidamente a bola, poderá fazê-lo mesmo com jogadores adversários dentro da área penal, desde que não atrapalhem o lançamento. (CARVALHO FILHO, 2017) 48 5.17 Tiro de Canto No Futsal, se o jogador executar o tiro de canto com a bola fora do quadrante (área destinada a colocar a bola na hora da cobrança), o árbitro manda repetir a cobrança e reinicia a contagem dos quatro segundos a partir dos segundos que já tinham passado após a primeira autorização, até que seja cobrado corretamente ou ultrapasse os quatro segundos. (CARVALHO FILHO, 2017) A bola estará em jogo assim que o tiro de canto for executado de acordo com essa regra e a bola movimentada, não necessitando sair do quadrante. Poderá ser feito um gol diretamente de um tiro de canto somente contra a equipe adversária. Se um jogador executar o tiro de canto contra a meta da equipe adversária e a bola transpor inteiramente a linha de meta entre os postes de meta e sob o travessão, tocando ou não em qualquer jogador, o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) Se um jogador chutar a bola contra a própria meta e a bola penetrar na mesma diretamente, o gol não será válido. O árbitro determinará que a partida seja reiniciada com a cobrança de tiro de canto a favor da equipe adversária. Se a bola tocar em qualquer jogador e penetrar na meta, o gol será válido. (CARVALHO FILHO, 2017) Se um jogador demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o tiro de canto, o árbitro determinará a perda de posse de bola e a partida reiniciada com a cobrança de um arremesso de meta a favor da equipe adversária. Se um jogador chutar a bola e tocar na mesma uma segunda vez antes de qualquer outro jogador, sua equipe será punida com a cobrança de um tiro livre indireto no exatolugar onde se encontrava a bola. (CARVALHO FILHO, 2017) 6 MÉTODOS DE ENSINO NO FUTEBOL E FUTSAL O conceito de método pode ser entendido como um caminho a ser seguido para se atingir um determinado fim, objetivo. O método ideal é aquele 49 que motiva e estimula o aluno a aprender, sendo assim um elemento que facilite o processo de aprendizagem por parte dos alunos. (CARVALHO FILHO, 2017) Os métodos escolhidos devem variar de acordo com os objetivos almejados. Seja qual for objetivo, é preciso escolher o método correto. Dentro do processo ensino-aprendizagem, somente procedimentos de ensino adequados à capacidade e realidade do aluno é que o estimularão e proporcionarão prazer, alegria e motivação. (CARVALHO FILHO, 2017) Atualmente, dois princípios ou eixos norteiam a metodologia do ensino dos jogos esportivos, incluindo o Futebol e o Futsal: • Analítico-sintético; • Global-funcional. No eixo analítico-sintético, o processo ensino-aprendizagem é realizado em partes, em etapas, sendo baseado no ensino técnico e na repetição de movimentos. (CARVALHO FILHO, 2017) A ênfase principal da aula está na execução perfeita de técnicas pré- estabelecidas. Para Greco (2001, p. 49), “o aluno conhece, em primeiro lugar, os componentes técnicos do jogo através da repetição de exercícios de cada fundamento técnico” (p. 78). Na medida em que o aluno domina melhor cada exercício, passa a praticar uma nova sequência. (Apud CARVALHO FILHO, 2017) O eixo é conhecido como “série de exercícios” que são regidos por princípios metodológicos, tais como: do conhecido ao desconhecido (das partes ao todo), do mais fácil para o mais difícil (diminuição gradativa da ajuda), do simples para o complexo, do mais lento para o mais rápido etc. (CARVALHO FILHO, 2017) À medida que o aluno passa a dominar melhor cada exercício, passa-se a praticar uma nova sequência. Nesse princípio, corre-se o risco de usar o mesmo tipo de aula/treino para alunos/atletas com perfis diferentes, podendo causar danos para a formação dos mesmos. Os alunos, muitas vezes, se tornam exímios executores de exercícios, porém possuem pouca familiarização com reais situações de jogo. (CARVALHO FILHO, 2017) 50 Já no eixo global-funcional, a ideia principal é a formação de alunos capazes de resolver problemas dentro de situações reais de jogo. A metodologia acontece de forma progressiva através de atividades lúdicas, jogos pré-desportivos (jogos com algumas alterações em suas regras, utilização de formas de jogo menos complexas cujas regras vão sendo introduzidas aos poucos) e reduzidos, fazendo com que o aluno aprenda a técnica da modalidade juntamente com conceitos táticos necessários para o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas ocorrentes durante o jogo. (CARVALHO FILHO, 2017) Segundo Greco (2001), o princípio global-funcional caracteriza-se pela intenção de adequar toda complexidade do jogo esportivo através da apresentação de uma sequência de jogos recreativos acessíveis à faixa etária e à capacidade técnica do aluno iniciante. Para o mesmo autor, essa metodologia tem-se mostrado mais consistente se comparada à analítica, pois atende ao desejo de jogar dos alunos, e, consequentemente, eles ganham em motivação – e o processo ensino-aprendizagem é facilitado. (Apud CARVALHO FILHO, 2017) Partindo desses princípios metodológicos, o professor pode optar pelas seguintes concepções metodológicas de ensino dos jogos esportivos: • Parcial; • Global; • Confrontação; • Recreativo. Método Parcial Segue princípios do eixo analítico-sintético. Utiliza a repetição de séries de exercícios para o domínio das técnicas consideradas como elementos básicos para a prática do jogo. Entende-se que o jogo é composto por partes que devem ser desenvolvidas separadamente devido à sua complexidade e à dificuldade da aprendizagem da técnica ideal. (CARVALHO FILHO, 2017) 51 Entre as vantagens do método, podemos citar: • Possibilita o domínio e aprimoramento da técnica ou de um elemento da técnica individual, ou seja, cria oportunidades de um treinamento motor correto e profundo de elementos isolados do jogo; • As correções são diretas, fáceis de serem aplicadas e podem, muitas vezes, ser bem compreendidas pelos alunos; • O controle sobre progressos na aprendizagem é facilmente realizável; • Dificilmente é criada uma situação de conflito entre os participantes; • Permite trabalhar respeitando os limites e o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Temos, também, algumas desvantagens: • Não sacia o desejo de jogar do aluno, principalmente o iniciante; • Pode-se tornar uma aula pouco motivante para uns e com alto grau de exigência para outros; • Muitas vezes o exercício realizado foge a uma situação concreta de jogo, o que faz o iniciante não estabelecer uma relação entre a tarefa realizada e sua utilização; • Os alunos treinam habilidades individuais, mas, na maioria das vezes, não as treinam da forma como serão exigidas posteriormente no jogo; • Sob a pressão do jogo competitivo, as destrezas aprendidas podem não funcionar; • O relacionamento social é deficiente; • Apenas padrões de movimentos estimulados pelo professor são oferecidos. Para Dietrich (1984, p. 38), ao “aprender-se um jogo, a finalidade não é apenas aprender os elementos do jogo, como drible, chute a gol, mas aprender ao mesmo tempo quais situações se deve driblar e quando se deve dar o chute a gol. As experiências necessárias para tal são possíveis apenas no próprio jogo” (p. 53). (Apud CARVALHO FILHO, 2017) 52 Greco (2001, p. 52) acredita que o método parcial apresenta como grande deficiência o treinamento segmentado das partes para se chegar ao todo. Perde- se a ideia do objetivo principal, apresentando-se como “conta-gotas” a situação real do jogo. Isso faz com que a utilização pura do método parcial para iniciação aos jogos esportivos coletivos seja descartada ou utilizada em menor escala. Essa metodologia traz mais prejuízos do que vantagens para os iniciantes. (Apud CARVALHO FILHO, 2017) Método Global Segue princípios do eixo global-funcional. Consiste na aprendizagem do jogo em si através de uma sequência de jogos adaptados. Parte-se de jogos mais simples, passando pelos mais complexos, até o jogo final. “Para chegar à prática do esporte, o aluno passará por vários jogos preparatórios”. (GRECO, 200, p. 60, (Apud CARVALHO FILHO, 2017) No método global, tem sido utilizado um processo de ensino que se chama “série de jogos”. Segundo Schneiderat (1994 apud GRECO, 2001, Apud CARVALHO FILHO, 2017), para assegurar o êxito do processo ensino- aprendizagem, alguns princípios devem ser respeitados: • A divisão dos jogos não deve abranger muitas partes, de tal forma que o aluno consiga alcançar logo o jogo objetivado; • As formas iniciais de jogos não devem ser mais difíceis que o jogo objetivado (cuidado com as regras); • Os alunos aprendem de forma mais intensa com jogos e pequenos grupos, e em pequenos espaços. Podemos apontar algumas vantagens desse método, tais como: • Maior motivação por partes dos alunos; • Prática constante (o que leva à vivência em situações reais de jogo); • Possibilita desde cedo que o aprendiz comece a praticar o jogo; • A técnica e a tática estão sempre juntas; 53 • Permite a participação de todos os elementos envolvidos, como o movimento, a reação, percepção, ritmo e outros. Já como desvantagens, temos: • Não permite a correção de movimentos, atendimentos e avaliações individuais; • O aluno demora a perceber sua melhora nos elementos da técnica individual, o que pode provocar certo desestímulo; • Não proporciona uma avaliação eficaz sobre desempenho do aluno. Método da Confrontação Nesse método, “o jogo se aprende jogando”. Jogar
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