Buscar

exercícios filosofia estética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exercícios Filosofia estética AB2 
1. (Uel 2015) 
Leia os textos a seguir. 
A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir apenas uma 
pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição. 
Adaptado de: PLATÃO. A República. 7.ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Calouste 
Gulbenkian, 1993. p.457. 
O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado. 
Adaptado de: ARISTÓTELES. Poética. 4.ed. Trad. De Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p.203. 
Coleção “Os Pensadores”. 
Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, 
assinale a alternativa correta. 
a) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo 
inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os 
pressupõem. 
b) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a verdade e 
a essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível para o 
engrandecimento da pólis e da filosofia. 
c) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o poder do 
artista de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao apresentar os 
modelos de maneira distorcida. 
d) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das 
coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão. 
e) Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imitação e entende que a música, o teatro e a poesia são 
incapazes de provocar um efeito benéfico e purificador no espectador. 
2. (Unisc 2013) Questão anulada no gabarito oficial 
 O problema da mímesis em Platão e Aristóteles até hoje tem ressonância no mundo contemporâneo. Grande 
parte do público recusa a arte produzida na contemporaneidade por conta da estética platônica. Aristóteles 
liberta a arte dos limites determinados por Platão e afirma que 
a) a arte não tem como fim a verdade. 
b) a arte tem a ver com a catharsis, uma função social terapêutica. 
c) a arte é mimética, ou seja, apenas imita a aparência das coisas. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
3. (Unesp 2013) 
Uma obra de arte pode denominar-se revolucionária se, em virtude da transformação estética, representar, no 
destino exemplar dos indivíduos, a predominante ausência de liberdade, rompendo assim com a realidade 
social mistificada e petrificada e abrindo os horizontes da libertação. Esta tese implica que a literatura não é 
revolucionária por ser escrita para a classe trabalhadora ou para a “revolução”. O potencial político da arte 
baseia-se apenas na sua própria dimensão estética. A sua relação com a práxis (ação política) é 
inexoravelmente indireta e frustrante. Quanto mais imediatamente política for a obra de arte, mais reduzidos 
são seus objetivos de transcendência e mudança. Nesse sentido, pode haver mais potencial subversivo na 
poesia de Baudelaire e Rimbaud que nas peças didáticas de Brecht. 
(Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d.) Segundo o filósofo, a dimensão estética da obra de arte 
caracteriza-se por 
a) apresentar conteúdos ideológicos de caráter conservador da ordem burguesa. 
 
 
 
 
b) comprometer-se com as necessidades de entretenimento dos consumidores culturais. 
c) estabelecer uma relação de independência frente à conjuntura política imediata. 
d) subordinar-se aos imperativos políticos e materiais de transformação da sociedade. 
e) contemplar as aspirações políticas das populações economicamente excluídas. 
4. (Unioeste 2012) 
“O nascimento da estética como disciplina filosófica está indissoluvelmente ligado à mutação radical que 
intervém na representação do belo quando este é pensado em termos de gosto, portanto, a partir do que no 
homem irá logo aparecer como a essência mesma da subjetividade, como o mais subjetivo do sujeito. Com o 
conceito de gosto, efetivamente, o belo é ligado tão intimamente a subjetividade humana que se define, no 
limite, pelo prazer que proporciona, pelas sensações ou pelos sentimentos que suscita em nós. 
(…) Com o nascimento do gosto, a antiga filosofia da arte deve, portanto, ceder lugar a uma teoria da 
sensibilidade”. 
Luc Ferry. 
Assinale a alternativa que não está relacionada com a Estética como disciplina filosófica. 
a) Estética e a tradução da palavra grega aisthetiké que significa “conhecimento sensorial, experiência sensível, 
sensibilidade”; só na modernidade, por volta de 1750, foi utilizada para referir-se aos estudos das obras de 
artes enquanto criações da sensibilidade tendo como finalidade o belo. 
b) Desde seu nascimento como disciplina específica da filosofia, a Estética afirma a autonomia das artes pela 
distinção entre beleza, bondade e verdade. 
c) Ainda que a obra de arte seja essencialmente particular, em sua singularidade única ela oferece algo 
universal. Eis a peculiaridade do juízo de gosto: proferir um julgamento de valor universal tendo como objeto 
algo singular e particular. 
d) A Estética não cabe apenas ocupar-se com o sentimento de beleza, mas também com o sentimento de 
sublime. 
e) Considerando que tanto o gosto do artista quanto os gostos do público são individuais e incomparáveis e 
que, portanto, “gosto não se discute”, a Estética como disciplina da filosofia está destinada ao fracasso, pois 
não é possível dar universalidade ao juízo de gosto. 
5. (Ufpa 2012) 
 “O texto monólogo de M. Melamed é uma crítica mordaz às sociedades do controle […] Para o poeta […] 
regurgitar esse excesso é retomar e reverter nossa talvez única vanguarda, a antropofágica. Não se trata mais 
de deglutir as vanguardas europeias para criar uma arte brasileira, mas de expelir as informações para refletir 
sobre o que de fato interessa devorar, repensando nossa condição de consumidores da cultura”. 
FERNANDES, S. “Antropofagia devastadora”, in Bravo, nº 89. São Paulo: Abril Cultural, p. 57. 
Considerando-se o texto, a proposta estética do artista consiste em 
a) repelir toda influência exercida pelo imenso fluxo de informações europeias em nome de uma autêntica 
cultura brasileira. 
b) receber as influências culturais europeias para recusá-las, posteriormente, de modo irrevogável. 
c) assimilar as vanguardas europeias para integrá-las, posteriormente, no âmbito da cultura crítica nacional. 
d) acolher as vanguardas europeias sob a condição da possibilidade de rejeição refletida dos elementos 
inadequados ao interesse da cultura nacional. 
e) ingerir as influências vanguardistas europeias para expeli-las, de modo irreversível, pela crítica reflexiva em 
nome dos consumidores da autêntica cultura brasileira. 
6. (Unioeste 2012) 
“O belo tem somente um tipo; o feio tem mil. É que o belo, para falar humanamente, não é senão a forma 
considerada na sua mais simples relação, na sua mais absoluta simetria, na sua mais, mais íntima harmonia 
com nossa organização. Portanto, oferece-nos sempre um conjunto completo, mas restrito como nós. O que 
chamamos o feio, ao contrário, é um pormenor de um grande conjunto que nos escapa, e que se harmoniza, 
 
 
 
 
não com o homem, mas com toda a criação. É por isso que ele nos apresenta, sem cessar, aspectos novos, mas 
incompletos". Victor Hugo 
A respeito do feio na estética é INCORRETO afirmar que 
a) nas epopeias homéricas esteve ausente, uma vez que ali apenas o impulso apolíneo da harmonia, da beleza e 
da justiça imperava. 
b) não foi negligenciado na Idade Média, teve lugar nas fachadas das catedrais, nos brasões reais e nos escudos 
dos cavaleiros. 
c) está intimamente aliado ao belo na literatura, exemplo disso é o conto A Bela e a Fera da escritora Leprince 
de Beaumont. 
d) está presente no palco, naspeças de Shakespeare, este “deus do teatro”, ora lançando riso, ora horror. 
e) trata da dimensão grotesca e disforme da natureza, como por exemplo, as gárgulas das catedrais francesas. 
7. (Uema 2012) 
Kant definiu a Estética como sendo ciência. E completando, Alexander Brumgarten a definiu como sendo a 
teoria do belo e das suas manifestações através da arte. Como ciência e teoria do belo, a Estética pretende 
alcançar um tipo específico de conhecimento que é aquele captado 
a) pela lógica. 
b) pela razão. 
c) pela alma. 
d) pelos sentidos. 
e) pela emoção. 
8. (Unioeste 2011) 
 “No curso dos séculos, reconheceu-se a existência de coisas belas e agradáveis e de coisas ou fenômenos 
terríveis, apavorantes e dolorosos (…) No século XVIII o universo do prazer estético divide-se em duas 
províncias, a do Belo e a do Sublime (…) Tudo aquilo que pode despertar ideias de dor e perigo, isto é, tudo 
aquilo que seja, em certo sentido, terrível ou que diga respeito a objetos terríveis, ou que atue de modo análogo 
ao terror é uma fonte de Sublime, ou seja, é aquilo que produz a mais forte emoção que o espírito é capaz de 
sentir (…) [Mas, o terror] só é deleitável quando há um distanciamento da coisa que faz medo, donde, uma 
espécie de desinteresse em relação à ela. Dor e terror são causa de Sublime se não são realmente nocivos”. 
Umberto Eco. 
Acerca do Sublime é correto afirmar que 
a) refere-se, exclusivamente, a puras criações da imaginação, sem a presença de objetos externos. 
b) ele se opõe ao Belo, por isso não é um problema da Estética. 
c) este sentimento leva nossa natureza sensível a perceber seus próprios limites, uma vez que a experiência do 
Sublime, diante dos espetáculos da natureza, ultrapassa nossa sensibilidade. 
d) terremotos, tempestades, rochedos arrojados, furacões, vulcões em toda sua violência destrutiva e o oceano 
enfurecido são exemplos de Sublime e, quanto maior for o perigo, quanto mais próximo dele estiver o 
espectador mais intensa será a experiência, uma vez que a sensação de possuir o horror será maior. 
e) nenhum artista tentou representar a experiência do sentimento do Sublime por saber de antemão que ele é 
da ordem do irrepresentável. 
9. (Unioeste 2011) 
“Existe sempre um aspecto inteligível na experiência estética da arte que não deve ser negligenciado. Sem a 
interpretação daquele que vê ou ouve, sem a construção de sentido por aquele que percebe, não há beleza ou 
obra de arte”. Charles Feitosa. 
A partir da citação acima é correto afirmar que 
a) a capacidade de apreciar a beleza se dá exclusivamente pelos órgãos dos sentidos. 
b) a reflexão e a racionalidade não interferem na apreciação estética. 
c) a arte é para sentir e não para pensar. 
 
 
 
 
d) a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com a mera experiência sensorial, mas exige também a 
participação do pensamento. 
e) como o termo “estética” remete à expressão grega aisthesis, que significa “percepção por meio dos sentidos 
e/ou dos sentimentos” a estética é uma ciência exclusivamente da sensibilidade. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Temos que repudiar a ideia de que só com palavras se pensa, pois que pensamos também com sons e imagens, 
ainda que de forma subliminar, inconsciente, profunda! Temos que repudiar a ideia de que existe uma só 
estética, soberana, à qual estamos submetidos — tal atitude seria nossa rendição ao pensamento único, à 
ditadura da palavra — e que, como sabemos, é ambígua. O pensamento sensível, que produz arte e cultura, é 
essencial para a libertação dos oprimidos, amplia e aprofunda sua capacidade de conhecer. Só com cidadãos 
que, por todos os meios simbólicos (palavras) e sensíveis (som e imagem), se tornam conscientes da realidade 
em que vivem e das formas possíveis de transformá-la, só assim surgirá, um dia, uma real democracia. 
Augusto Boal. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, p. 16. 
10. (Unb 2011) 
Platão avalia o valor das produções da escultura e da pintura em função do conceito de um conhecimento 
verdadeiro, isto é, de uma conformidade com a ideia e acaba, necessariamente, delimitando, de maneira 
bastante restrita, o círculo das produções artísticas que ele podia, de seu ponto de vista, aprovar. Relacionando 
essa interpretação de Platão ao que propõe Augusto Boal no texto precedente, é correto afirmar que 
a) Boal segue Platão, pois as artes são ligadas ao conceito de ideia, e ambos os autores valorizam a pintura e a 
escultura produzidas por várias culturas e classes. 
b) Boal restringe o conceito de estética na tentativa de evitar que tudo seja considerado arte e cultura. 
c) a partir da perspectiva de que não existe uma só estética, Boal propõe que se pense em um círculo bastante 
abrangente de formas culturais e artísticas. 
d) Boal expande seu conceito de estética ao formulá-lo com base em amplas discussões de temas relacionados à 
pintura e à escultura. 
11. (Uel 2010) 
 Leia o texto de Aristóteles a seguir: 
Uma vez que o poeta é um imitador, como um pintor ou qualquer outro criador de imagens, imita sempre 
necessariamente uma das três coisas possíveis: ou as coisas como eram ou são realmente, ou como dizem e 
parecem, ou como deviam ser. E isto exprime-se através da elocução em que há palavras raras, metáforas e 
muitas modificações da linguagem: na verdade, essa é uma concessão que fazemos aos poetas. 
(ARISTÓTELES. Poética. Tradução e Notas de Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 97.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir: 
I. O poeta pode imitar a realidade como os pintores e, para isso, deve usar o mínimo de metáforas e priorizar o 
acesso às ideias inteligíveis. 
II. O poeta pode imitar tendo as coisas presentes e passadas por referência, mas não precisa se ater a esses 
fatos apenas. 
III. O poeta pode imitar as coisas considerando a opinião da maioria e pode também elaborar fatos usando 
várias formas de linguagem. 
IV. O poeta pode imitar as coisas ponderando o que as pessoas dizem sobre os fatos, mesmo que não haja 
certeza sobre eles. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
 
 
 
 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
12. (Unioeste 2009) 
Sobre os impulsos estéticos que se unem de modo específico na Tragédia, diz Nietzsche: “Teremos ganho 
muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica, mas à certeza imediata da 
intuição [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do 
dionisíaco, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e 
onde intervêm periódicas reconciliações”. 
Sobre o pensamento trágico de Nietzsche, é incorreto afirmar que 
a) há dois impulsos artísticos: o apolíneo (artes plásticas, diálogo) e o dionisíaco (música). 
b) o apolíneo e o dionisíaco são também impulsos cósmicos. 
c) esses dois impulsos estão frequentemente em luta, mas, periodicamente, reconciliam-se. 
d) a tragédia é formada pela reconciliação desses dois impulsos: diálogo (apolíneo) e coro musical (dionisíaco). 
e) para apreendermos esses dois impulsos, devemos utilizar apenas a intuição (Anschauung). 
13. (Uem 2009) 
O significado etimológico da palavra estética traduz a ideia de uma percepção totalizante e compreensão 
sensorial do mundo; como disciplina da filosofia, a estética estuda as teorias da criação e da percepção 
artística. Assinale o que for correto. 
01) Considerando que a obra de arte não entende o mundo por meio do pensamento lógico, podemos afirmar 
que é incapaz de traduzir a realidade e fica, portanto, condenada ao âmbito da ilusão. 
02) Aristóteles concebeu a arte como sendo expressão de um mundo ideal, aarte jamais deve imitar a 
realidade, pois, ao fazê-lo, degrada-se. 
04) A arte pode ser realizada com uma função pedagógica; o pensamento estético de esquerda atribui à arte 
uma tarefa de crítica social e política, a arte deve ser engajada, isto é, comprometida com o processo de 
mudança capaz de libertar e de emancipar o homem. 
08) Schiller acredita que, na prática de uma cultura estética, a humanidade pode reconciliar os impulsos 
sensuais e intelectivos, harmonizando-os; essa reconciliação se dá por um novo modelo de sociedade em que a 
arte, com seu poder de criatividade, pode libertar o homem do trabalho alienante, do sensualismo limitante, do 
prazer puramente físico e de um intelectualismo abstrato por teorias incompreensíveis. 
16) A arte é um caso privilegiado de entendimento intuitivo do mundo, tanto para o artista que cria obras 
concretas e singulares quanto para o apreciador que se entrega a elas para penetrar-lhes o sentido. 
14. (Uenp 2009) 
Estética é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela 
estuda o juízo e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, 
bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; a ideia de obra de arte e de criação; a relação 
entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou 
seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo. Sobre filosofia estética julgue as proposições: 
I. Aristóteles desvaloriza as manifestações artísticas, posto que as considera como imitação da imitação. 
II. Platão desenvolve um conceito de beleza baseado na ideia de proporcionalidade, na simetria e na definição. 
III. Hume sugere uma teoria do gosto deslocando a noção de belo e feio do objeto para o sujeito. 
Assinale a alternativa correta: 
a) I, II e III estão corretas. 
b) I e III estão corretas. 
c) II e III estão corretas. 
d) apenas III está correta. 
e) todas estão incorretas. 
15. (Uema 2008) 
 
 
 
 
Considere o texto a seguir para responder à questão. 
O juízo estético em Kant é uma intuição do inteligível no sensível, em que o sujeito não proporciona nenhum 
conhecimento do objeto que provoca, não consiste em um juízo sobre a perfeição do objeto, é válido 
independentemente dos conceitos e das sensações produzidas pelo objeto. 
TAVARES, Manoel; FERRO, Mário. Análise da obra fundamentos da metafísica dos costumes de Kant. Lisboa- 
Portugal: Editorial Presença, [s.d.]. p. 43-44. 
Então, para Kant, a estética é uma intuição de ordem 
a) objetiva. 
b) cognitiva. 
c) subjetiva e cognitiva. 
d) subjetiva e objetiva. 
e) subjetiva. 
16. (UNESP) 
Texto 1 
Com a falta de evidência do conceito de arte, e com a evidência de sua historicidade, ficam em questão não só a 
criação artística produzida no presente e a herança cultural clássica ou moderna, mas também a relação 
problemática entre a arte e as várias modalidades de produção de imagens e de ofertas de entretenimento que 
surgiram a partir do século XX. (Pedro Süssekind. Teoria do fim da arte, 2017. Adaptado.) 
Texto 2 
A discussão sobre o grafite como arte ou como vandalismo reflete o modo como cada gestão pública entende 
essas intervenções urbanas. Até 2011, o grafite em edifícios públicos era considerado crime ambiental e 
vandalismo em São Paulo. A partir daquele ano, somente a pichação continuou sendo crime. De um modo 
geral, a pichação é considerada uma intervenção agressiva e que degrada a paisagem da cidade. O grafite, por 
sua vez, é considerado arte urbana. (Lais Modelli. “De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo”. 
www.bbc.com, 28.01.2017. Adaptado.) 
 No contexto filosófico sobre o conceito de arte, os dois textos concordam em relação à 
A) Necessidade de engajamento político no processo autoral. 
B) Ausência de critério consensual na legitimação artística. 
C) Carência de investimento privado na formação artística. 
D) Atuação de legislação pública no cenário criativo. 
E) Exigência de embasamento tradicional na produção cultural. 
17. (UFSM) 
Na arte, assim como na filosofia e na política, houve por muitos séculos um apelo consciente a padrões 
objetivos, cuja forma extrema foi a doutrina dos protótipos eternos, padrões cristãos ou platônicos imutáveis, 
com base nos quais tanto a vida como o pensamento, tanto a teoria como a prática tendiam a ser julgados. 
O texto apresenta uma concepção objetivista, fundada em padrões eternos, sobre a condução da vida social e 
moral que foi amplamente defendida no Ocidente. Essa concepção foi radicalmente desafiada no século XVIII. 
Houve um movimento ou tendência filosófica que considerou essa concepção da vida e do homem "insossa", 
ou seja, "sem sal", por ser excessivamente racionalista e não deixar lugar para a expressão do "eu", dos 
potenciais individuais e da impetuosidade da vontade. O movimento de crítica referido é o 
A) Cientificismo, movimento que fazia a validação de regras e leis sociais depender da experiência e observação 
regular dos agentes sociais. 
 
 
 
 
B) Formalismo, movimento responsável pela defesa de uma matematização ou da confiança na quantificação 
como mecanismo de apreensão das leis e estruturas da realidade. 
C) Romantismo, movimento de defesa de uma espontaneidade criadora, imaginativa e voltada para a 
realização estética do homem. 
D) Pós-modernismo, movimento caracterizado pela celebração da ausência de grandes narrativas sobre o 
homem, da fragmentação das identidades e do fim da história. 
E) Especismo, movimento caracterizado por sustentar que boa parte da nossa história e organização 
socioeconômica está centrada nos interesses da espécie humana, que escraviza e nega direitos e dignidade a 
outros seres vivos (animais). 
18. (UNICENTRO) 
 Sobre estética, é correto afirmar que ela é 
A) Uma teoria do belo. 
B) Uma ciência lógica. 
C) Uma atividade natural. 
D) Um elemento matemático. 
E) Uma parte da ciência política. 
19. (UFPR) 
A estética corresponde ao ramo da filosofia que se ocupa das manifestações artísticas, buscando apontar, por 
exemplo, os diferentes critérios e modos como em diferentes momentos ou culturas se percebe e classifica algo 
como belo, sublime ou agradável. Trata-se, assim, de uma forma de conhecimento que não nega a razão, ao 
certo, mas que coloca em relevo a forma como ela se relaciona com a imaginação e com a sensibilidade. 
A partir do exposto acima, é correto afirmar: 
A) Juntamente com a razão, a imaginação e a sensibilidade são fatores indispensáveis para a nossa apreensão 
do mundo e das coisas. 
B) A estética é o campo da filosofia que se ocupa da relação entre o pensamento e a religião. 
C) Na estética, a razão predomina sobre a sensibilidade e a imaginação. 
D) O sublime e o agradável devem ser apreendidos de forma objetiva pelo raciocínio lógico. 
E) Na estética não há lugar para a razão, visto que ela se baseia na sensibilidade e na imaginação. 
20. (UNESP) 
 A utilização de fantasia pelo sistema de crença que reafirma o capitalismo ocorre a partir do consenso popular 
que é realizado por meio da conquista, pelos assalariados, de bens simbólicos, de expectativas e de interesses. 
Assim sendo, o sistema de crença no consumo não opera sobre programas concretos e imediatos, mas sim a 
partir de imagens criadas pela publicidade e pela propaganda, que são fomentadas exclusivamente pela base 
econômica da sociedade; daí a permanente busca de realização econômica como sinônimo de todas as outras 
realizações ou satisfações. Por isso é que nos roteiros de cenas a comunicação sempre espelha a positividade. 
Não há dor, nem crueldade, nem conflito, nem injustiça, nem infelicidade, nem miséria. A seleção e associação 
de signos são trabalhadas para nem de longe sugerir dúvidas no sistema de crença no consumo. O jovem 
rebelde é bonito, forte, penteado e vestido com grife divulgada; o belo casaltranspira boas expectativas de vida 
no calor do forno de micro-ondas ou na certeza de um seguro de vida ou mediante uma assistência médica 
eficiente; uma supercriança lambe nos superdedos a margarina de uma família feliz. (Solange Bigal). 
 
 
 
 
De acordo com o texto, no universo publicitário, a estética exerce sobretudo o papel de 
A) Denunciar as condições opressivas de vida existentes no capitalismo. 
B) Criticar os mecanismos de sedução exercidos pela indústria cultural. 
C) Veicular imagens de caráter ideológico manipuladoras do desejo. 
D) Efetivar processos formadores do senso crítico sobre a realidade. 
E) Questionar os estereótipos hegemônicos na sociedade de classes. 
21. (UCS) 
 No ano das Olimpíadas/2016 no Brasil, o doping é uma das preocupações fundamentais do Comitê Olímpico 
Internacional (COI). Com o avanço da tecnologia, novas drogas são sugeridas aos atletas de alto-desempenho. 
Daí surgiu a necessidade de um eficiente controle de dopagem. 
Sobre a dopagem, ética e saúde dos atletas, é correto afirmar que 
A) A sociedade vem fazendo uso de automedicação e de química para melhorar o desempenho ou a aparência 
pessoal. 
B) Uma classe de substâncias polêmicas é a dos diuréticos, pois como causam diminuição no volume de urina, 
podem mascarar o uso de outras substâncias. 
C) Muitos atletas utilizam para melhorar o estado de alerta, estendendo-se também a algumas profissões 
como, por exemplo, motoristas, sem perigo à sociedade e à saúde. 
D) Algumas drogas, chamadas sociais, são usadas legalmente no Brasil como forma de aceitação, como cigarro, 
álcool e maconha, mas são proibidas pelo COI. 
E) Há um dilema cultural, pois, muitas pessoas utilizam alucinógenos como parte de rituais, proibindo que 
atletas pertencentes a essas culturas participem de competições esportivas. 
22. (UFSM) 
Filósofos utilizam frutas (maçãs, abacaxis, tomates) para ilustrar suas teorias. Numa maçã, por exemplo, 
alguns filósofos afirmaram que é possível separar propriedades ou qualidades secundárias (cor, cheiro, doçura) 
de qualidades primárias (como a extensão). Essas últimas servem de suporte às qualidades secundárias. Na 
metafísica tradicional, esse elemento que sustenta as qualidades secundárias é o(a) 
A) Substância. 
B) Acidente. 
C) Causalidade. 
D) Racionalidade. 
E) Necessidade. 
23 
TEXTO I 
Pensemos um pouco sobre arte como uma forma de o homem marcar sua presença, criando objetos (quadros, 
filmes, músicas, esculturas, vídeos etc.) que oferecem uma interpretação do mundo tanto quanto uma frase. Só 
que, em vez de dizer que as coisas são assim, ele mostra, por meio de sua criação, que as coisas podem ser 
assim. 
TEXTO II 
[O termo “estética”] foi usado pela primeira vez em forma latina como título de dois volumes, Aesthetica, de 
 
 
 
 
Alexander Baumgarten (1714-1762). O novo uso adotado por Baumgarten fazia parte de uma ênfase na 
atividade sensorial subjetiva e na criatividade humana especializada na arte, que se tornou dominante nesses 
campos e herdou a palavra-título da obra. 
O termo “estética” dá nome ao campo filosófico que discute arte e literatura, uma abordagem que pressupõe a 
expressão artística como 
A) essência verdadeira do ser humano no tempo presente. 
B) conjunto de objetos sem finalidades pré-definidas, mas que são representações do belo. 
C) manifestação de um artista consagrado pela sua capacidade de copiar a realidade. 
D) retrato fiel da realidade traduzida pelo artista para o público. 
E) representação simbólica de um sentido possível atribuído à realidade. 
24. 
Uma das teses defendidas por Platão é a de que, quando uma pessoa se identifica com coisas boas, alcança o 
belo; e foi a partir desse pensamento platônico que, na Idade Média, surgiu a ideia de estudar a estética 
separadamente das outras duas áreas da filosofia a que estava atrelada: a lógica e a ética, surgindo, assim, a 
filosofia do belo. 
No passado, o significado de estética era um pouco diferente do que se tem hoje, ela indicava 
A) a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível. 
B) a conduta e as relações humanas no mundo inteligível. 
C) uma visão empirista em contrapartida à visão idealista de Platão. 
D) uma ideia imposta pela razão com relação às emoções. 
E) a sapiência do mundo pela aparência racional. 
 25. 
Podemos dizer que, no contexto da chamada “modernidade”, em seu conceito filosófico, a ciência passa a gozar 
de grande prestígio como forma de conhecimento rigoroso. Vários estudiosos de epistemologia afirmaram que, 
nesse período, as diferentes formas de conhecimento passaram a almejar a condição de ciência. Por volta de 
1750, Baumgarten falou de uma “ciência da arte e do belo”. Tal definição tornou-se clássica para designar uma 
das formas de expressão do saber construído pela humanidade. Escolha abaixo a alternativa que corresponde à 
forma de conhecimento referida por Baumgarten. 
A) Matemática. 
B) Física. 
C) Filosofia. 
D) Estética 
E) Literatura. 
26. 
A estética consiste em uma corrente do pensamento filosófico que busca refletir a criação e produção artísticas. 
Ela estabelece relação direta com a experiência sensorial, com a capacidade de perceber a realidade, mediante 
os órgãos dos sentidos. 
Considerando-se esse conceito, é correto afirmar: 
 
 
 
 
A) A estética é uma manifestação do espírito que afirma a qualidade do ser de maneira inquestionável e 
universal. 
B) Na concepção platônica, a estética é representada pelos atributos que compõem a beleza, a ordem, a 
simetria e a definição. 
C) Immanuel Kant apresentou o conceito de estética afirmando ser uma ciência que trata das condições de 
percepção pelos sentidos. 
D) Hobbes atribui à estética um valor absoluto do ser durante sua manifestação fenomênica. 
E) Karl Marx, no seu livro O Capital, assevera a necessidade de se construírem sociedades mais belas e bem 
estruturadas. 
27. 
Com base na charge e nos conhecimentos sobre Estética, considere as afirmativas a seguir. 
I. A noção de estética formulada por Baumgarten afirma que o belo e a verdade se equiparam; a charge de 
Henfil pode ser pensada em analogia de modo que a água é a lógica do pensamento racional e científico e a 
pessoa, a lógica da imaginação. 
II. Baumgarten retoma, com o conceito de estética, a assertiva aristotélica de que a arte é poiesis; a charge de 
Henfil parece representar essa ideia, a do ser humano que valoriza o conhecer em detrimento da expressão. 
III. Baumgarten adotou a palavra “estética” para significar a “ciência do belo” ou investigação sobre os motivos 
do ato artístico com o objetivo de definir o conceito de belo absoluto. 
IV. Baumgarten apresenta a tentativa sistemática abrangente de idear uma lógica da imaginação distinta da 
lógica do pensamento racional e científico. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
B) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
C) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
28. (Unesp 2015) 
 A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos 
na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda 
que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa 
razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo 
nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas 
obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter 
também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, 
sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimentodo mundo. 
 a) a racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a 
apreciação estética. 
b) um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades 
intrínsecas. 
c) a transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua 
condição autônoma. 
 
 
 
 
d) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público 
consumidor. 
e) a autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como 
produto no mercado. 
29. 
Leia o texto a seguir. Para Aristóteles, a boa convivência entre os habitantes da cidade ideal não seria nunca 
obtida com a mera apathia (ausência de paixões) platônica, mas somente através de uma boa medida entre 
razão e afetividade. Enfim, a arte não apenas é capaz de nos trazer saber, ela tem também uma função 
edificante e pedagógica. (FEITOSA, C. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p.123.) 
Com base na figura, no texto, nos conhecimentos sobre Aristóteles e na ideia de que os espaços do Teatro, da 
Ágora, dos Templos na cidade de Atenas foram imprescindíveis para a vocação formativa da arte na Grécia 
Clássica, considere as afirmativas a seguir. I. A catarse propiciada pelas obras teatrais trágicas apresentadas na 
cidade grega operava uma transformação das emoções e tornava possível que os cidadãos se purificassem e 
saíssem mais elevados dos espetáculos. II. A obra poética educava e instruía o cidadão da cidade grega, e isso 
acontecia por consequência da satisfação que este sentia ao imitar os atos dos grandes heróis que eram 
encenados no teatro. III. O poeta demonstrava o universal como possível ao criar modelos de situações 
exemplares, que permitem fortalecer o sentimento de comunidade. IV. O belo nas diversas artes, como nos 
poemas épicos, na tragédia e na comédia, desvinculava--se dos laços morais e sociais existentes na polis, 
projetando-se em um mundo idealizado. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
 c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
30.(Uel 2008) 
Na República, Platão faz a seguinte consideração sobre os poetas: 
[...] devemos começar por vigiar os autores de fábulas, e selecionar as que forem boas, e proscrever as más. 
[...] Das que agora se contam, a maioria deve rejeitar-se. [...] As que nos contaram Hesíodo e Homero – esses 
dois e os restantes poetas. Efectivamente, são esses que fizeram para os homens essas fábulas falsas que 
contaram e continuam a contar. 
 Por seu turno, na Poética, Aristóteles diz o seguinte a respeito dos poetas: 
[...] quando no poeta se repreende uma falta contra a verdade, há talvez que responder como Sófocles: que 
representava ele os homens tais como devem ser, e Eurípides, tais como são. E depois caberia ainda responder: 
os poetas representam a opinião comum, como nas histórias que contam acerca dos deuses: essas histórias 
talvez não sejam verdadeiras, nem melhores; [...], no entanto, assim as contam os homens. 
 Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre o pensamento estético de Platão e de Aristóteles, 
assinale a alternativa correta. 
a) Para Platão e Aristóteles, apesar da importância de poetas como Homero, na educação tradicional grega, as 
fábulas que compuseram são perigosas para a formação da juventude. 
 b) Platão critica os poetas por dizerem o falso e apresentarem deuses e heróis de maneira desonrosa, enquanto 
Aristóteles os elogia por falarem o verdadeiro. 
 
 
 
 
c) Platão e Aristóteles concordam com o fato de o poeta falar o falso, só que para Platão suas fábulas são 
indignas para a juventude, enquanto que, para Aristóteles, a poesia por ser mímesis não precisa dizer a 
verdade. 
d) O problema para Platão é que Homero e os outros poetas falam sobre o mundo sensível e não sobre a 
verdade; já Aristóteles acredita que eles devem ser repreendidos por isso. 
e) Falar o falso para Platão é problemático porque o falso pode passar pelo verdadeiro; para Aristóteles, o poeta 
apresenta a verdadeira realidade. 
31.(Uel 2007) 
Considere a citação abaixo: 
 “Sócrates: Tomemos como princípio que todos os poetas, a começar por Homero, são simples imitadores das 
aparências da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que não atingem a verdade. São semelhantes 
nisso ao pintor de que falávamos há instantes, que desenhará uma aparência de sapateiro, sem nada entender 
de sapataria, para pessoas que, não percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a aparência?” 
Glauco – “Sim”. 
 Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a mímesis em Platão, assinale a alternativa correta. 
a) Platão critica a pintura e a poesia porque ambas são apenas imitações diretas da realidade. 
b) Para Platão, os poetas e pintores têm um conhecimento válido dos objetos que representam. 
c) Tanto os poetas quanto os pintores estão, segundo a teoria de Platão, afastados dois graus da verdade. 
d) Platão critica os poetas e pintores porque estes, à medida que conhecem apenas as aparências, não têm 
nenhum conhecimento válido do que imitam ou representam. 
e) A poesia e a pintura são criticadas por Platão porque são cópias imperfeitas do mundo das ideias. 
32. (Ufma 2007) 
 “A solução da antinomia do gosto encontra aqui sua explicação e seu significado. Contrariamente ao que 
afirma o racionalismo clássico, o juízo de gosto não se fundamenta em conceitos (regras) determinados: 
portanto, torna-se impossível ‘disputar’ acerca dele como se tratasse de um juízo de conhecimento científico. 
No entanto, ele não se limita a remeter à pura subjetividade empírica do sentimento, porque se baseia na 
presença de um objeto, que se é belo (...), desperta uma ideia necessária da razão que é, enquanto tal, comum à 
humanidade. Portanto, é em referência a essa ideia determinada (..) que é possível ‘discutir’ o gosto e ampliar a 
esfera da subjetividade pura para visar uma partilha não dogmática da experiência estética com outrem 
enquanto outro homem”. 
 A partir da leitura do texto acima, é correto afirmar que: 
 a) o dito “questão de gosto não se discute” tem sentido, uma vez que o gosto não é objeto científico. 
b) os juízos de gosto concorrem para a constituição da cultura e da socialidade. 
 c) se pode e se deve discutir e formular juízos de gosto, embora sirvam apenas como exercícios teóricos. 
d) o discutir sobre o gosto é condição suficiente para o entendimento entre as subjetividades. 
 e) o autor aponta um outro critério científico, além dos métodos científicos conhecidos. 
33. (Uema 2006) 
A concepção de arte tem mudado ao longo dos séculos. A arte como imitação da natureza e a arte como 
expressão e construção são, respectivamente, concepções dos seguintes períodos: 
a) antigo e contemporâneo. 
 
 
 
 
b) antigo e medieval. 
 c) medieval e moderno. 
d) antigo e moderno. 
 e) moderno e contemporâneo 
34. (Ufma 2006) 
 Nos últimos anos, observa-se a presença considerável de questões ligadas à arte nas escolas formais e 
informais. Isto se dá, segundo alguns teóricos que se ocupam do discurso estético, porque a arte é uma forma 
de compreender e transformar a realidade. Aponte qual alternativa reflete essa visão. 
 a) A arte conduz o espírito humano a uma forma de vida completamente destituída de interesses materiais e 
sociais. 
b) Muitos artistas contribuíram para grandes transformações sociais, provocando a supervalorização 
econômica das obras de arte. 
c) O discurso estético tem a capacidade de atrair as pessoas, porque lida fundamentalmente coma perspectiva 
de harmonia e beleza. 
d) Conhecendo a arte de cada época, as sociedades presentes têm melhores condições de decidir quanto à 
tendência estética atual. 
e) Há uma função pedagógica da arte que é traduzida pela ideia de que ela leva a conhecer o que escapa ao 
discurso da ciência e de outras linguagens discursivas 
35. (Uel 2005) 
“[...] não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer, quer dizer: 
o que é possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com efeito, não diferem o historiador e o poeta 
por escreverem verso ou prosa [...] diferem, sim, em que diz um as coisas que sucederam, e outro as que 
poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois refere aquela 
principalmente o universal, e esta o particular”. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética em Aristóteles, é correto afirmar: 
a) A poesia é uma cópia imperfeita, realizada no mundo sensível, sob a inspiração das musas e distante da 
verdade. 
 b) Os poetas, de acordo com a sua índole, representam pessoas de caráter elevado, como ocorre na tragédia, 
ou homens inferiores, como na comédia. 
c) A poesia deve ser fiel aos acontecimentos históricos e considerar os fatos em sua particularidade. 
d) A poesia deve a sua origem à história e a compreensão daquela supõe o entendimento da própria natureza 
do ser humano. 
e) A imitação, que ocorre na tragédia, representa uma ação completa e de caráter elevado, de uma forma 
narrativa e não dramática. 
36. (Unicamp 2021) 
 Leia o trecho do poema da poetisa grega Safo acerca da beleza de uma jovem chamada Anactória. 
 
uns dizem que é uma hoste de cavalaria, outros de infantaria; 
outros dizem ser uma frota de naus, na terra negra, 
 
 
 
 
a coisa mais bela: mas eu digo ser aquilo que se ama. 
 
A partir da leitura do poema, assinale a alternativa correta sobre o conceito de beleza na Grécia Antiga. 
a) Safo reconhece a beleza como conceito universal e destaca a sua independência em relação ao amor. 
b) Safo exemplifica o conceito de belo e o define como inerente às conquistas militares e territoriais. 
c) Safo constata a diversidade dos gostos humanos e evidencia o valor do amor para o conceito de beleza. 
d) Safo exemplifica os gostos humanos a partir do conceito de amor e o define como inerente às conquistas 
militares. 
37. (Unesp 2017) 
 Quando estou dentro do cinema, tudo me parece perfeito, como se eu estivesse dentro de uma máquina de 
sensações programadas. Mergulho em suspense, em medo, em vinganças sem-fim, tudo narrado como uma 
ventania, como uma tempestade de planos curtos, tudo tocado por orquestras sinfônicas plagiando Beethoven 
ou Ravel para cenas românticas, Stravinski para violências e guerras. Não há um só minuto sem música, tudo 
feito para não desgrudarmos os olhos da tela. A eficiência técnica me faz percorrer milhares de anos-luz de 
emoções e aventuras aterrorizantes, que nos exaurem como se fôssemos personagens, que nos fazem em 
pedaços espalhados pela sala, junto com os copos de Coca-Cola e sacos de pipocas. Somos pipocas nesses 
filmes. 
Esse texto pode ser corretamente considerado 
a) uma crítica de natureza estética aos apelos técnicos e sensacionalistas no cinema. 
b) uma análise elogiosa do alto grau de perfeição técnica das imagens do cinema. 
c) um ponto de vista valorizador da presença da música erudita no cinema atual. 
d) um elogio ao cinema como mercadoria de entretenimento da indústria cultural. 
e) uma crítica ao caráter culturalmente elitista das obras cinematográficas atuais. 
38. (Uel 2015) 
 Leia os textos a seguir. 
“A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir apenas 
uma pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição.” 
“O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado.” 
 
Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, 
assinale a alternativa correta. 
a) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo 
inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os 
pressupõem. 
b) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a verdade e 
a essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível para o 
engrandecimento da pólis e da filosofia. 
c) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o poder do 
artista de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao apresentar os 
modelos de maneira distorcida. 
 
 
 
 
d) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das 
coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão. 
e) Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imitação e entende que a música, o teatro e a poesia são 
incapazes de provocar um efeito benéfico e purificador no espectador. 
39. (Ufsj 2013) 
“A Filosofia a golpes de martelo” é o subtítulo que Nietzsche dá à sua obra Crepúsculo dos ídolos. Tais golpes 
são dirigidos, em particular, ao(s) 
a) conceitos filosóficos e valores morais, pois eles são os instrumentos eficientes para a compreensão e o 
norteamento da humanidade. 
b) existencialismo, ao anticristo, ao realismo ante a sexualidade, ao materialismo, à abordagem psicológica de 
artistas e pensadores, bem como ao antigermanismo. 
c) compositores do século XIX, como, por exemplo, Wolfgang Amadeus Mozart, compositor de uma ópera de 
nome “Crepúsculo dos deuses”, parodiada no título. 
d) conceitos de razão e moralidade preponderantes nas doutrinas filosóficas dos vários pensadores que o 
antecederam e seus compatriotas e/ou contemporâneos Kant, Hegel e Schopenhauer. 
40. (Uel 2007) 
 “Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição 
única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma 
cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura 
dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que 
condicionam o declínio atual da aura. Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente 
difusão e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas ‘ficarem mais próximas’ é uma preocupação 
tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos os fatos através 
da sua reprodutibilidade”. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: 
a) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra de arte perdeu sua aura. 
b) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurática. 
c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distância e a transcendência dos objetos artísticos. 
d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade técnica. 
e) O declínio da aura não tem relação com as transformações contemporâneas. 
41. (Ufma 2005) 
“A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a 
multidão crescia de um minuto para outro; e quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, 
compactas correntes de transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o 
daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em 
movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que acontecia no ambiente em que me encontrava e abandonei-me 
completamente à contemplação da cena externa.” 
O texto nos levaa uma compreensão de estética como: 
a) uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano. 
b) um estudo do caos humano representado pela multidão e suas relações econômicas. 
 
 
 
 
c) estabelecimento de um padrão de beleza para a obra de arte. 
d) técnica de reprodução da obra de arte em massa. 
e) imitação do mundo sensível. 
42. (Unb 2011) 
Temos que repudiar a ideia de que só com palavras se pensa, pois que pensamos também com sons e imagens, 
ainda que de forma subliminar, inconsciente, profunda! Temos que repudiar a ideia de que existe uma só 
estética, soberana, à qual estamos submetidos — tal atitude seria nossa rendição ao pensamento único, à 
ditadura da palavra — e que, como sabemos, é ambígua. O pensamento sensível, que produz arte e cultura, é 
essencial para a libertação dos oprimidos, amplia e aprofunda sua capacidade de conhecer. Só com cidadãos 
que, por todos os meios simbólicos (palavras) e sensíveis (som e imagem), se tornam conscientes da realidade 
em que vivem e das formas possíveis de transformá-la, só assim surgirá, um dia, uma real democracia. 
Augusto Boal, um dos expoentes do Teatro de Arena de São Paulo, atuou como diretor, dramaturgo e 
pesquisador, e notabilizou-se com a criação do Teatro do Oprimido, um método dinâmico que visa à 
democratização dos meios de produção teatrais. Considerando essas informações e o texto acima, assinale a 
opção correta. 
a) O Teatro de Arena desenvolveu-se em um momento de estabilidade política, tendo sua atuação centrada na 
realização de comédias leves. 
b) Bastante rígido, o método elaborado por Augusto Boal caracteriza-se por priorizar a execução de exercícios 
de preparação corporal e vocal de atores profissionais. 
c) Como dramaturgo, Augusto Boal ganhou notoriedade internacional com a peça Eles não usam Blacktie. 
d) A estética do oprimido prevê a atuação direta dos cidadãos — todos potencialmente atores (espectadores) — 
no sentido de encontrarem, coletivamente, alternativas para a transformação de uma realidade opressora. 
43. (Uel 2013) 
O modo de comportamento perceptivo, através do qual se prepara o esquecer e o rápido recordar da música de 
massas, é a desconcentração. Se os produtos normalizados e irremediavelmente semelhantes entre si, exceto 
certas particularidades surpreendentes, não permitem uma audição concentrada, sem se tornarem 
insuportáveis para os ouvintes, estes, por sua vez, já não são absolutamente capazes de uma audição 
concentrada. Não conseguem manter a tensão de uma concentração atenta, e por isso se entregam 
resignadamente àquilo que acontece e flui acima deles, e com o qual fazem amizade somente porque já o 
ouvem sem atenção excessiva. 
As redes sociais têm divulgado músicas de fácil memorização e com forte apelo à cultura de massa. 
A respeito do tema da regressão da audição na Indústria Cultural e da relação entre arte e sociedade em 
Adorno, assinale a alternativa correta. 
a) A impossibilidade de uma audição concentrada e de uma concentração atenta relaciona-se ao fato de que a 
música se tornou um produto de consumo, encobrindo seu poder crítico. 
b) A música representa um domínio particular, quase autônomo, das produções sociais, pois se baseia no livre 
jogo da imaginação, o que impossibilita estabelecer um vínculo entre arte e sociedade. 
c) A música de massa caracteriza-se pela capacidade de manifestar criticamente conteúdos racionais expressos 
no modo típico do comportamento perceptivo inato às massas. 
d) A tensão resultante da concentração requerida para a apreciação da música é uma exigência extramusical, 
pois nossa sensibilidade é naturalmente mais próxima da desconcentração. 
 
 
 
 
e) Audição concentrada significa a capacidade de apreender e de repetir os elementos que constituem a música, 
sendo a facilidade da repetição o que concede poder crítico à música. 
44. 
“Um quadro não é pensado ou fixado de antemão. Enquanto o produzimos ele segue a modalidade do 
pensamento. Depois de terminado ele continua a mudar, conforme o estado daquele que contempla. Um 
quadro segue sua vida como um ser vivo, sofre as mudanças que a vida cotidiana nos impõe. Isto é natural, já 
que um quadro só vive graças àquele que o contempla.” Pablo Picasso. Este fragmento do pensamento de 
Pablo Picasso significa: 
a) O quadro é um ser vivo e é independente do artista, assume forma independente e é altamente abstrato em 
relação à realidade sensível. 
b) O quadro é apenas o resultado do pensamento do artista que expressa a sua imaginação em um pedaço 
qualquer de superfície que permita a expressão máxima do artista. 
c) Um quadro, por mais que tenha a intencionalidade de um artista por de trás de sua criação, sempre se 
manterá vivo mesmo que um artista já o tenha terminado. Isso só é possível porque quem o contempla terá 
sempre a chance de fazer uma nova interpretação daquilo que ele observa. 
d) Um quadro não é de antemão algo solto, mas fruto de uma incessante inter-relação do artista com o mundo 
sensível. 
e) Um quadro, uma vez terminado, é um quadro vivo apenas para o artista uma vez que ele é o criador e ao 
mesmo tempo o ser que admira a sua própria obra. 
45. 
A respeito dos assuntos filosóficos abaixo abordados, assinale a opção correta. 
a) A epistemologia é o estudo dos textos sagrados da filosofia contidos nas cartas do novo testamento. 
b) A estética, a ética e a criteriologia ou gnoseologia fazem parte da filosofia prática. 
c) Baumgarten foi o filósofo que criou a teoria da mônada, substância simples que agregada a outras constitui 
as coisas de que a natureza se compõe. 
d) David Hume, filósofo empírico escocês, entre outras noções filosóficas, estudou e redefiniu a noção de 
causalidade. 
e) Todas as opções acima estão corretas. 
46. 
A Estética, como área de investigação autônoma da Filosofia, distingue-se como tal pelos seus objetos de 
pesquisa, suas perguntas, problemáticas e métodos específicos. A esse respeito, marque a alternativa que NÃO 
corresponda a uma caracterização da estética filosófica. 
a) "Existe uma estética não-filosófica, que se diferencia da filosófica menos por seus objetos e mais por seus 
métodos". 
b) "Os objetos da estética filosófica podem ser não apenas coisas, mas também acontecimentos, situações, 
qualidades, sentimentos, dentre outros". 
c) "A estética filosófica é a teoria da Arte, do Belo e do conhecimento sensitivo". 
d) "A estética filosófica não é uma teoria do Belo e da Arte porque objetos que não são artísticos e nem belos 
podem proporcionar uma experiência estética, ou seja, ser possuidores de qualidades estéticas". 
 
 
 
 
e) "Caracterizar a estética como teoria do conhecimento sensitivo é, por um lado, ampliar demais o seu escopo, 
vez que o conhecimento sensitivo abrange áreas que não pertencem à estética; por outro lado, é uma 
caracterização estreita, porque a estética filosófica abrange objetos que não pertencem à percepção sensitiva". 
47. 
Quando alguém capta ou percebe uma qualidade estética em um objeto, ele(a) tem uma experiência estética. 
Mas o que são, afinal, tais qualidades estéticas? Essa é uma das questões que são objetos de investigação da 
estética filosófica e que enceta uma disputa entre realistas e antirrealistas estéticos. Sobre essa questão, 
podemos dizer que: 
I. "A distinção nítida entre o âmbito das qualidades estéticas e o das qualidades não-estéticas é problemática 
em termos filosóficos porque há uma relação das qualidades estéticas com qualidades não-estéticas, isto é, 
qualidades estéticas não são independentes de qualidades não-estéticas". 
II. "O antirrealismo estético se caracteriza pela afirmação de que as coisas não são belas ou feias, excitantes ou 
entediantes, mas somos nós que as percebemos assim, isto é, as qualidades estéticas que atribuímos aos 
objetos não existem na realidade. O que existem somos nós e algumas qualidadescomuns (tal como as 
qualidades das cores e das formas) às quais reagimos ocasionalmente atribuindo-lhes qualidades estéticas". 
III. "O realismo estético afirma que as qualidades estéticas não são meras reações privadas aos objetos do 
mundo, elas existem como qualidades estéticas, ainda que como qualidades especiais, ou seja, as qualidades 
estéticas existem efetivamente, mas dependem de certas qualidades não estéticas. Quando um objeto possui 
determinadas qualidades não-estéticas, então possui necessariamente também determinadas qualidades 
estéticas, em uma relação de superveniência entre elas". 
IV. "A relação de dependência entre qualidades estéticas e qualidades não-estéticas - a superveniência 
pretendida pelos realistas estéticos - não é uma relação biunívoca, mas unilateral que funciona em uma única 
direção, na medida em que uma mesma qualidade estética pode estar fundada em muitas qualidades não-
estéticas diferentes - a harmonia, enquanto qualidade estética, de diferentes peças musicais pode estar 
ancorada em estruturas sonoras totalmente distintas". 
V. "Um argumento a favor do antirrealismo estético é a falta de consenso intersubjetivo no âmbito dos juízos 
estéticos: frequentemente duas pessoas concordam totalmente em relação às qualidades não-estéticas de um 
objeto, mas discordam em relação às qualidades estéticas desse mesmo objeto". 
Marque a alternativa CORRETA, que corresponde a uma caracterização adequada de alguns termos do debate 
entre realismo e antirrealismo estéticos. 
a) Todas as afirmações são verdadeiras. 
b) São verdadeiras as afirmações I, II, III e IV. 
c) Todas as afirmações são falsas. 
d) São falsas as afirmações II, III e V. 
e) São falsas as afirmações I e II. 
48. 
A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, concebia as artes como belas-
artes e pressupunha que: 
1. A arte é uma atividade humana dependente da política, visto que a sua finalidade é servir os grupos 
economicamente dominantes e dirigentes, isto é, aqueles que podem pagar pelas obras de arte 
2. A arte é produto da experiência sensorial ou perceptiva (sensibilidade), da imaginação e da inspiração do 
artista como criador autônomo ou livre 
 
 
 
 
3. A finalidade da arte é desinteressada (não utilitária) ou contemplativa. Em outras palavras, a obra de arte 
não está a serviço do culto, nem da prática moral das virtudes, assim como não está destinada a produzir 
objetos de uso e de consumo, e sim a propiciar a contemplação da beleza 
4. O belo é diferente do bom e do verdadeiro. O bem é objeto da ética; a verdade, objeto da ciência e da 
metafísica; e a beleza, o objeto próprio da estética 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) 1, 3 e 4. 
b) 1, 2 e 3. 
c) 2, 3 e 4. 
d) 3 e 4. 
e) 2 e 4 
49. 
Através da cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta o destrói, fragmenta-o em 
sua subjetividade para dar lugar à razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida à instrumentalidade. A partir 
dessa análise, Theodor Adorno e Max Horkheimer utilizaram pela primeira vez o termo "indústria cultural". 
Relaciona-se à ideia de indústria cultural: 
I. Cultura de massa e cultura popular. 
II. A criticidade e aceitação dos valores emancipatórios divulgados pelos meios de comunicação de massa. 
III. Cultura humana colocada a serviço da manipulação das consciências. 
IV. Manipulação ideológica com o objetivo de seduzir os espectadores em vários níveis psicológicos. 
Com relação à ideia de indústria cultural a partir de Adorno e Horkheimer, pode-se afirmar que está(ão) 
incorreta(s): 
a) as assertivas II e IV. 
b) as assertivas I e III. 
c) apenas a assertiva II. 
d) apenas a assertiva I. 
e) Todas alternativas estão corretas. 
50. 
Ao falarmos sobre estética mencionamos sobre o feio. Marque a opção que o conceitua. 
a) Não existe o feio na arte, pois o feio é a obra mal feita, ou seja, que não correspondeu plenamente a sua 
proposta e sendo assim não é arte. 
b) O feio existe sim na arte de forma subjetiva. 
c) Existem muitas obras de arte feias. 
d) Todas as alternativas correspondem ao conceito 
51. 
Complete as lacunas de acordo com as opções abaixo: 
 
 
 
 
A experiência estética é a experiência da presença tanto do ______________ estético como do sujeito que o 
percebe. Nenhum argumento racional ou conjunto de regras poderá nos convencer de que um objeto é belo se 
não pudermos percebê-lo por nós____________, se não estivermos frente a frente com______________. 
a) Objeto, mesmos, ele; 
b) Gosto, mesmos, ele; 
c) Belo, a sós, objeto; 
d) Escuro, e os outros, ele; 
e) Medo, mesmos, sono. 
52. 
Segundo Susanne Langer podemos definir a arte como: 
a) A prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. 
b) Um produto do fazer humano (a união de habilidade e criatividade). 
c) São formas capazes de serem percebidas pela nossa mente. 
d) Manifestação dos sentimentos humanos que é impossível atingir pelo pensamento discursivo. 
e) Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
 
Gabarito: 
1 – A | 3 – C | 4 – E | 5 – D | 6 – A | 7 – D | 8 – C | 9 – D | 10 – C | 11 – E | 12 – E | 13 – 28 | 14 – D | 15 – E| 
 16 –B | 17 – C | 18 – A | 19 – A | 20 – A | 21 – A | 22 – A | 23 – E | 24 – A | 25 – D | 26 – C| 27 – A | 28 – B | 
29 – d | 30 – C | 31 – D | 32 – A | 33 – A | 34 – E | 35 – B | 36 – C | 37 – A | 38 – A | 39 – D | 40 – C | 41 – a | 
42 – D | 43 – A | 44 – C | 45 – D | 46 - C | 47 – A | 48 – C| 49 – C | 50 – B | 51 – A | 52 – E | 
 
2 - Questão anulada no gabarito oficial. 
Mímesis é basicamente, para esses filósofos antigos, imitação da natureza. Para Platão, toda criação é 
imitativa, ou seja, faz uma referência vaga e repleta de falhas àquilo que é perfeito, à ideia. Para Aristóteles, a 
criação é imitação no sentido de representação e, sobre a arte dramática, por exemplo, ele afirmará que esta 
representação possui um efeito catártico. Portanto, ambos viam a arte a partir do viés da imitação da natureza, 
porém o primeiro de acordo com uma posição negativa e o segundo de acordo com uma posição positiva. 
 
1 a 15 - https://fabiomesquita.wordpress.com/2015/05/11/exercicios-estetica-multiplas-escolhas/ 
16 a 22 - https://www.projetoagathaedu.com.br/questoes-vestibular/filosofia/tematica/estetica.php 
23 a 27 - https://filosofianaescola.com/questoes/questoes-sobre-o-conceito-de-estetica/ 
28 a 35 - https://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/modules/materials/extensivoenem-filosofia-
est%C3%A9tica-16-08-2019-a7e456e00d920da6ab0ba4dab6d538e2.pdf 
36 a 43 - https://www.portaldovestibulando.com/2014/07/filosofia-estetica-questoes-de.html 
https://filosofianaescola.com/questoes/questoes-sobre-o-conceito-de-estetica/
https://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/modules/materials/extensivoenem-filosofia-est%C3%A9tica-16-08-2019-a7e456e00d920da6ab0ba4dab6d538e2.pdf
https://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/modules/materials/extensivoenem-filosofia-est%C3%A9tica-16-08-2019-a7e456e00d920da6ab0ba4dab6d538e2.pdf
https://www.portaldovestibulando.com/2014/07/filosofia-estetica-questoes-de.html

Outros materiais