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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Departamento Eng. Metalúrgica ELETROTÉCNICA Fontes de energia CA e CC Grandezas Elétricas Leis e Elementos de Circuitos Resistivos Estudar capítulos 1,2,3 e 7 Professor: EDGARD TORRES edgardtorres@pucminas.br 1 Fontes de energia elétrica em CA ( corrente alternada) e em CC ( corrente continua). Tensão, corrente, potencia e energia Lei de Ohm, Lei de Kirchhoff e Lei de Joule. Sistema Internacional de Unidades, aplicado à eletricidade Estudar os capítulos do livro texto: 1 – A natureza da Eletricidade 2 – Padronizações e Convenções em Eletricidade 3 – Lei de Ohm e Potência 7- Leis de Kirchhoff 2 Fontes de CA e de CC - Grandezas Elétricas - Leis Conceito: Ao átomos são constituídos por partículas subatômicas: elétrons (carga negativa), prótons (carga positiva) e nêutrons. Os elétrons giram em camadas ou orbitas em torno do núcleo formado por prótons. Com energia externa (elétrica, calor ou luz) os elétrons das camadas mais externas se deslocam para níveis mais altos de energia. Este movimento de elétrons livres produz a corrente elétrica nos condutores metálicos. Carga elétrica Q (Coulomb – C) é a diferença entre o número de prótons e o número de elétrons de um elemento químico. 1 C + significa que um elemento químico tem 6,25 x 10^18 mais prótons que elétrons. Cargas iguais se repelem, cargas opostas se atraem. A eletricidade em repouso é chamada de eletricidade estática. Estrutura de um átomo 3 O movimento ou fluxo de elétrons é chamada de corrente elétrica. A corrente é representada pela letra I e a unidade é o Ampère (A). 1 ampère = 1 C/1 segundo ( deslocamento de 1 C em 1 segundo). Para se produzir a corrente elétrica em um condutor é preciso ter uma diferença de potencial em CA ou em CC. Em corrente continua a diferença de potencial é produzida pela reação química produzida em dois elementos metálicos diferentes, dentro de uma bateria recarregável ou em um pilha voltaica. Em corrente alternada a diferença de potencial é produzida em um gerador elétrico por uma indutância eletromagnética pela rotação de bobinas de fios através de um campo magnético estacionário. A unidade de diferença de potencial é o Volt (V). Diferença de potencial = Tensão ( em CA ou em CC). Grandezas elétricas básicas 4 Geração em Corrente Alternada 5 Corrente Alternada: Surge através da Lei de Faraday Tensão: V(t) = Emáxsen(ωt) Corrente: I(t) = Imáxsen(ωt + φ) E = B . l . v. sen (θ) E=Força eletromotriz; B =Indução do Campo Magnético; l =Comprimento do condutor; v =Velocidade linear de deslocamento do condutor θ= Ângulo formado entre B e V. Θ = ωt • • • • • Corrente Contínua x Corrente Alternada 6 Corrente Contínua: É quando a corrente elétrica nunca muda de sentido. Pode variar ou não os valores instantâneos. Baterias e PilhasRetificadores Corrente Alternada: É quando a corrente elétrica muda constantemente de sentido em cada instante. ((ver animação)) Conceito: Para um condutor mantido à uma temperatura fixa , é constante a razão entre a tensão elétrica entre dois pontos e a corrente elétrica. A constante é denominada de resistência elétrica, medida em ohm (Ω). Lei de Ohm 7 I V R Onde: V é a tensão ou diferença de potencial d.d.p., medida em Volt (V). I é a corrente elétrica, medida em Ampère (A). Lei de Ohm 8 Onde: ρ é a resistividade elétrica do material, medida em ohm-metro (Ω.m). L é o comprimento do condutor, medido em metro (m). S é a seção do condutor, medida em metro quadrado (m2). Resistividade elétrica é característica do material e da temperatura. É inversamente proporcional a condutividade elétrica (σ): Resistividade do cobre: 1,72 x 10‾8 ohm x m = 0,0172 ohm x mm²/m 1 Corrente Elétrica é o movimento ordenado de elétrons em um condutor. Unidade : A em AMPER Corrente, Resistência e Tensão 9 ][]/[ AousC t Q I Lei de Ohm:Tensão é a relação entre a corrente elétrica e a resistência. Unidade: V em Volts (Georg Simon Ohm - Físico alemão - 1789-1854) ][. VIRV Potência Ativa é a relação da tensão, corrente e resistência. Unidade: W em Watts OU: OU: Exemplo: Chuveiro elétrico de 5.000W ligado em 127 V , tem a corrente I = 5.000 W/ 127 V = 39, 37 A, arredondando 40 A. A resistência do chuveiro é de R = 5.000 W/ 40² = 3,125 Ω ( ohms) Unidade 1 - Potência Ativa 10 ][. WIVP ][.2 WRIP ][ 2 W R V P Energia Elétrica é o produto da potência pelo tempo Unidade: Wh ou KWh Watts hora ou Quilowatt hora EXEMPLO Conta de energia elétrica residencial com impostos: Tarifa em fevereiro de 2018; R$ 0,74847016/KWh Energia Elétrica 11 ][. WhtPE KWh Potência Ativa (P): é a potência que realiza trabalho, de fato. A unidade é o Watt (W) ou KW Aplicação: Lâmpadas incandescentes e aquecedores (somente P) Potência Reativa (Q): é a potência consumida por reatâncias (indutivas ou capacitivas) no armazenamento de energia, magnética ou elétrica, para o devido funcionamento do sistema elétrico. A unidade é o Volt-Ampère reativo (VAr) ou KVAr Aplicação: Lâmpadas fluorescentes e motores elétricos ( combinação vetorial de P e Q) Potência Aparente (S): é a potência total fornecida pela fonte. A unidade é o Volt-Ampére (VA) ou KVA Soma vetorial das potencias ativa e reativa Potências Ativa, Reativa e Aparente 12 Potência Ativa (P): é a potência que realiza Trabalho, de fato. A unidade é o Watt (W). Potência Reativa (Q): é a potência consumida por reatâncias (indutivas ou capacitivas) no armazenamento de energia, magnética ou elétrica, para o devido funcionamento do sistema elétrico. A unidade é o Volt-Ampère reativo (VAr). Potência Aparente (S): é a potência total fornecida pela fonte. A unidade é o Volt-Ampère (VA). Potências Ativa, Reativa e Aparente 13 Relação do Triângulo de Potências: Potências Ativa, Reativa e Aparente 14 ][. VAIVS ][.. WCOSIVP ][.. VArSENIVQ Fator de potência (FP): S P COSFP 222 QPS 22 QPS 1 CV = 736 W ou 0,736 kW, Ex. 10 CV = 7,36 kW potencia mecânica de saída no eixo do motor – ( não usar em cálculos de circuitos elétricos). Considerar para circuitos elétricos: Rendimento do motor : η - Para ter a potencia elétrica ativa de um motor em watts. Exemplo: P= 7,36 kW/0,95 = 7,75 kW Fator de potência: FP = cos θ ( para ter as potencias elétricas reativa e aparente de um motor em VA e VAr ) Potências elétricas aparente e reativa no motor em VA e em VAr: Pap. (VA) = Pativa / cos θ e Preat (Var) = Pap. x sen θ Exemplo: FP = 0,86, θ = 31º P aparente = 7,75/0,86 = 9,00 KVA para cos θ = 0,86 temos: P reativa = 9,00 x sen 31º = 4,60 kVAr 15 Grandezas Elétricas - Leis Elementos de Circuitos 16 Associação de resistores em Circuito Série: Há um único caminho para a passagem da corrente elétrica. A corrente elétrica é a mesma para todos os elementos do circuito. A tensão se divide entre os elementos. Associação das resistências em série: nT RRRR ...21 Elementos de Circuitos 17 Associação de Resistores em Circuito Paralelo: Há mais de um caminho para a passagem da corrente elétrica. A tensão elétrica é a mesma para todos os elementos do circuito. A corrente se divide entre os elementos. Elementos de Circuitos 18 Associação de Resistores em Circuito Misto: Há mais de um caminho para a passagem da corrente elétrica. A tensão e a corrente elétrica de dividem entre os elementos do circuito elétrico. Associação de N resistores em serie e em paralelo: R total mista = R total serie + R total paralelo Lei de Joule 19 Lei de Joule, (James Prescott Joule , físico britânico, 1818 – 1889) também conhecida como efeito Joule ou efeito térmico. É uma lei da física que expressa a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorreum condutor em determinado tempo. Quantidade de energia dissipada por um resistor com corrente elétrica constante: JtRIQ ..2 Onde: I é a corrente elétrica (A). R é a resistência elétrica (Ω). t é o tempo (s). Q é a energia ( calor) em Joule (J). Físico inglês ( 1818 – 1889) W é a potência elétrica em Watts (W). 1 W = 1 J/ 1 S Leis de Kirchhoff 20 As duas Leis de Kirchhoff são as ferramentas básicas para a análise de circuitos elétricos. São utilizadas, geralmente, para encontrar correntes e tensões desconhecidas. Lei dos Nós (KCL) – Baseada na conservação de cargas, isto é, não há acréscimo ou desaparecimento de cargas em um nó. Em um nó a carga é constante. (Gustav Robert Kirchhoff – físico alemão 1824 -1887) Leis de Kirchhoff 21 Lei dos Nós (KCL): DCBA iiii A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que saem desse mesmo nó. 0 DCBA iiii (considerando positivas as correntes que entram e negativas as que saem) Ou seja, a Lei dos Nós fica: N n ni 1 0 Leis de Kirchhoff 22 Lei das Malhas (KVL) – A conservação da energia requer que por qualquer percurso fechado, ou malha, a soma algébrica das tensões seja igual a zero: 0321 vvv (considerando positivo o sentido anti- horário da corrente) Ou seja, a Lei das Malhas fica: N n nv 1 0 Leis de Kirchhoff 23 Observações: Em um circuito série, a corrente é a mesma para todos os elementos do circuito. Em um circuito paralelo, a tensão é a mesma para todos os elementos do circuito. Leis de Kirchhoff 24 Aplicação das Leis de Kirchhoff: Circuito com uma só malha: Circuito com apenas um par de nós Leis de Kirchhoff 25 Exercícios: Determinar V e I dos elementos do circuito. Método dos nós: Método das malhas: Leis de Kirchhoff 26 Exercícios: Método dos nós: Método das malhas: Aplicando a Lei das Malhas para as duas malhas independentes deste circuito temos: Aplicando a Lei dos Nós para os nós 1 e 2, temos: Sistema Internacional de Unidades 27 O SI é um conjunto sistematizado e padronizado de definições para unidades de medida, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes. Básicas: Sistema Internacional de Unidades 28 Derivadas:
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