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EXERCICIOS HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A1_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	
	a mão de obra africana;
	
	
	o ¿espírito aventureiro¿ português;
	
	
	o bandeirantismo.
	
	
	a mão de obra indígena;
	
	
	a descoberta de ouro e diamantes;
	
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
	
	
	
	Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos hábitos e a nova vida.
	
	
	Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente.
	
	
	Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
	
	
	Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que a sua própria.
	
	
	Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que facilitaria a imposição de suas doutrinas.
	
Explicação:
A questão aponta para a conversão dos indios ao catolicismo como importante fator de aculturação. Assim que os jesuitas chegaram inciaram as visitas às aldeias a fim de conhecerum pouco mais a cultura, hábitos e lingua dos índios. Após esse contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Portanto, a única resposta que atende ao que pediu a questão é a primeira: "Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos".
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia:
	
	
	
	Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros.
	
	
	Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear.
	
	
	A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes.
	
	
	Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção.
	
	
	A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata.
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
	
	
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno;
	
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal;
	
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo;
	
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas;
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
	
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
Explicação:
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecidaque, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Qual a função da catequese jesuítica no Brasil?
	
	
	
	Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela africana.
	
	
	Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa.
	
	
	Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da Metrópole.
	
	
	Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica.
	
	
	Adaptar os indígenas à escravidão.
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
	
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos.
	
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	
	Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
	
	
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
	
	Juruna e Tapuias.
	
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	
	Guajarás e Tikunas.
	
	
	Tapuias e Tikunas.
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A2_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
	
	
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	
	
	Aos negros da Nigéria
	
	
	Aos índiosaos muçulmanos
	
	
	Aos aborígines australianos
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como características comuns:
	
	
	
	voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral
	
	
	conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo
	
	
	contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros.
	
	
	o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios
	
	
	nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria
	
Explicação:
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
Explicação:
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As capitanias hereditárias foram criadas objetivando a defesa do território e a colonização . Acabaram fracassando, isto porque:
	
	
	
	a Igreja católica proibiu a migração de povos europeus, não portugueses , o que provocou a falta de mão de obra na colônia.
	
	
	a Reforma Protestante criou um sistema de exploração do Novo Mundo que impediu a ação portuguesa na exploração colonial.
 
	
	
	a Espanha e Holanda partilharam as terras portuguesas no território brasileiro .
	
	
	houve a ausência de interesse por parte dos donatários e a descentralização administrativa.
	
	
	em Portugal não existiam donatários com recursos suficientes para a exploração de áreas tão pequenas recebidas.
	
Explicação:
 As principais razões para esse resultado negativo foram a grande distância entre as capitanias e a metrópole; a grande área das capitanias, pois existiam algumas com mais de 400.000 km2; o desinteresse de vários donatários, que por não possuírem recursos suficientes, nem chegaram a tomar posse de suas terras, bem como a falta de recursos que garantissem investimentos e o desenvolvimento colonizador.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou a escravizar o índio.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
	
	
	
	ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
	
	
	à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
	
	
	ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.
	
	
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
	
	à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A3_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
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		1.
		Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
	
	
	
	Apenas III e V
	
	
	Apenas I, III e V
	
	
	Apenas I e II
	
	
	Apenas IV e V
	
	
	Apenas I, II e III
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura canavieira. Em geral, os senhores de escravos brasileiros optavam por um determinado perfil de mão de obra no momento de sua compra. 
Sobre esta afirmativa podemos considerar como correta(s) a(s) seguinte(s) opção(ões):
I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e início da idade adulta porque eram vigorosos e fortes.
II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam gerar escravos em abundância.
III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram preferidos em relação às mulheres no momento da compra.  
	
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação:
A força era algo essencial na visão dos senhores que consumiam a mão de obra africana,. por isso, eles definiam os homens jovens e fortes como os melhores para o trabalho braçal optando por eles em suas compras.  Para conseguir cumprir a demanda da produção em larga escala, os escravos enfrentavam jornadas de trabalho que variavam de doze a dezoito horas e eram constantemente vigiados por feitores e capatazes para que otimizassem seu tempo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
	
	
	
	O Tráfico Atlântico
	
	
	O Mercado Europeu
	
	
	O mercado americano
	
	
	A subsistência da Colônia.
	
	
	A exportação e larga escala
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res):
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação.
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena.
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus.
	
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certaforma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que:
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem.
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros.
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
	
	
	
	apenas I e III estão corretas
	
	
	apenas III está correta
	
	
	apenas II está correta
	
	
	apenas I está correta
	
	
	apenas I e II estão corretas
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que:
	
	
	
	Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista.
	
	
	Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX.
	
	
	Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios.
	
	
	Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos.
	
	
	Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros.
	
Explicação:
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta.
	
	
	
	d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram  transportados para os portos brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem.
	
	
	e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados.
	
	
	b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África.
	
	
	a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos oriundos da África.
	
	
	c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares.
	
Explicação:
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se tornarem mais valiosos. 
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A4_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência?
	
	
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	
	O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador.
	
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões.
	
	
	O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
Explicação:
Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem. Em se tratando da questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
		
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Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
	
	
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	
	
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
Explicação:
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses.
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses.
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:
	
	
	
	não funcionaram no auxílio aos negros.
	
	
	enriqueceram a custa dos escravos.
	
	
	foram importantes formas de resistência.
	
	
	Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda.
	
	
	Eram organizadas nos quilombos.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupançafeita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma forma de resistência.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	
	
	Quilombos
	
	
	Revoltas
	
	
	Missões
	
	
	Irmandades
	
	
	Santidade
	
Explicação:
O enunciado da questão, sinaliza a combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo dando origem ao movimento de resistência.
Essa combinação se dá através do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a ¿Santidade¿ (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos.
Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses ¿santos¿ teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como ¿papas¿, chegando a nomear bispos e organizar os ¿missionários¿, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de ¿Maria¿. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
		
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Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
		
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		6.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Socialização.
	
	
	Absorção.
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Aculturação.
	
	
	Sincretismo.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	
	Irmandades negras católicas
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
	
	
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
	
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenascomo escravos).
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
		
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	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar:
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo.
II - O assassinato de feitores e o suicídio.
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores.   
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
Os escravos utilizaram várias formas  para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, assassinatos e a formação de quilombos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
	
	
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	
	
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
		
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		3.
		Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
	
	
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
	
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
	
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
Explicação:
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi caracterizadapor complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	assimilacionismo
	
	
	resistência adaptativa
	
	
	hibridismo
	
	
	contaminatio
	
	
	degeneracionismo
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
	
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolução Pernambucana.
	
	
	Revolta dos Malês.
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.    
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A7_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Manoel Bomfim, Arthur Ramos e Gilberto Freyre romperam com as ideias científicas racialistas do final do século XIX e início do século XX.Gilberto Freyre, com a publicação do seu Livro Casa Grande e Senzala, impactou o cenário intelectual da primeira metade do século XX ao analisar a mestiçagem de forma positiva. Segundo as ideias de Freyre:
	
	
	
	A mestiçagem contribuiu para o fim das desigualdades raciais no Brasil.
	
	
	A mestiçagem era positiva pois acabava com as contradições entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	
	A mestiçagem era a causa do atraso social e econômico brasileiro.
	
	
	A mestiçagem deu origem a uma raça inferior.
	
	
	A mestiçagem era a brasilidade. A civilização genuinamente brasileira era mestiça.
	
Explicação:
Freyre em seus estudos constitui o conceito de miscegenação como base da formação do povo brasileiro, caracterizando o que identifica a sociedade brasileira. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira.
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país.
A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçageme isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade.
Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor:
	
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados;
	
	
	A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
	
	A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos.
	
	
	A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo;
	
Explicação:
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque.
De acordo com o próprio autor:
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998).
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in􀂢uência no desempenho
socioeconômico dos indivíduos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
	
	
	
	Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
	
	
	Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
	
	
	Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
	
	
	Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
	
	
	Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
	
Explicação:
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial.
I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. 
II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais.
III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em relação aos negros.
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação:
O mito da democracia racial estabelece uma sociedade hierarquizada onde existem senhores e escravos. Apesar disso, segundo esta teses, as relações entre eles eram harmoniosas, íntimas, mesmo que ocorressem atos de violência de tempos em tempos. Desta forma, podemos dizer que a visão de Gilberto Freyre era romantizada, fantasiosa e escondia os atos brutais dos quais os escravos foram vítimas.  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que:
	
	
	
	Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização brasileira.
	
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em comprová-las.
	
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade.
	
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridadebranca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República.
	
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do Brasil.
	
Explicação:
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa de ser central, mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, nesta interpretação, a obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica fundamental, valorizando as influências africanas, indígenas e portuguesas na consolidação de uma ideia de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse momento, baseada na obra de Freyre é:
	
	
	
	Darwinismo social;
	
	
	Freyrianismo;
	
	
	Democracia plena;
	
	
	Democracia racial;
	
	
	Eugenia.
	
Explicação:
Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo e pelo populismo), que,
embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro que cada raça tinha um
lugar determinado a ocupar na sociedade brasileira. Só assim, a harmonia defendida por Freyre continuaria "reinando".
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que:
	
	
	
	No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica.
	
	
	No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços;
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica;
	
	
	No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica;
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial;
	
Explicação:
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos.
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004).
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	DGT0064_A8_201908117591_V1
	
	
	
	
		Aluno: ROBERTA MARINS VALÉRIO DA SILVA
	Matr.: 201908117591
	Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS 
	2022.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Na ata de criação do SPI consta o nome do órgão como Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. O objetivo era, portanto, aproveitar a mão de obra indígena na agricultura e adaptar os nativos ao convívio em sociedade. Para isso foram criadas escolas e oficinas de trabalho - e também se construíram casas. As aldeias foram fragmentadas, separando famílias e misturando etnias. Assinale a reposta que MELHOR DEFINE o resultado dessa iniciativa.
	
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração fomentou a disseminação da cultura indígena.
	
	
	O SPI promoveu o extermínio da população nativa, ameaçando fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para o desenvolvimento econômico nos estados onde ficavam essas áreas.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a aculturação indígena.
	
Explicação:
Por ser o primeiro órgão criado com a intenção de proteger a população indígena, ainda gozava de certo amadorismo em suas ações. Desta forma, a preservação indígena era a prioridade, sem a preocupação com a manutenção de seus valores culturais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a  Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é correto afirmar que:
I - É o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro.
II - Foi o órgão que substituiu o SPI a partir de 1967.
III - Sua função institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil.
IV - Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas.
	
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II e IV estão corretas.
	
Explicação:
A Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A FUNAI também coordena e implementa as políticas de proteção aos povo isolados e recém-contatados.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus (¿) É preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas. (¿) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes." (Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994) Pode-se

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