Buscar

TODAS QUESTÕES HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- TESTE DE CONHECIMENTO 1
		1.
		Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
	
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation;
	
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
	
	
	
	era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam.
	
	
	era itinerante e utilizavam a coivara;
	
	
	era itinerante e não usava a coivara;
	
	
	era sedentária e não utilizava a coivara;
	
	
	era sedentária e utilizva a coivara;
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
	
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas IV está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação:
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
	
	
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
	
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
	
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
Explicação:
Slide 20 aula 1
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
¿
¿Considerados "infantis".
¿
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é:
	
	
	
	eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente.
	
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura.
	
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus.
	
	
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil.
	
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
Explicação:
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavame o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
	
	
	
	Pajelança
	
	
	Plantation
	
	
	Corvéia
	
	
	Coivara
	
	
	Queimadas
	
Explicação:
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia:
	
	
	
	Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção.
	
	
	Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear.
	
	
	Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros.
	
	
	A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata.
	
	
	A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes.
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
	
	
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo;
	
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno;
	
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas;
	
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal;
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
- TESTE DE CONHECIMENTO 2
		1.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
	
	
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
Explicação:
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou aescravizar o índio.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas BANDEIRAS:
	
	
	
	a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas;
	
	
	garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com os indígenas;
	
	
	a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro.
	
	
	a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a orientação dos jesuítas;
	
	
	a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul;
	
Explicação:
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos (na região das Minas Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho:  
	
	
	
	mão-de-obra escrava indígena.
	
	
	mão-de-obra escrava africana.
	
	
	mão-de-obra de cultivo familiar.
	
	
	mão-de-obra livre sob regime de parceria
	
	
	mão-de-obra livre assalariada.
	
Explicação:
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticando o apresamento constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial?
	
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios.
	
	
	violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510;
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos.
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas;
	
	
	cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo"
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711).
Analisando a citação acima é correto afirmar que:  
	
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme  esta feita por Antonil. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil.  
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática.
	
Explicação:
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo;
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses;
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas;
	
	
	O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
- TESTE DE CONHECIMENTO 3
		1.
		O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que:
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem.
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros.
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
	
	
	
	apenas I e III estão corretas
	
	
	apenas I está correta
	
	
	apenas I e II estão corretas
	
	
	apenas III está correta
	
	
	apenas II está correta
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos,entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta.
	
	
	
	e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados.
	
	
	a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos oriundos da África.
	
	
	d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram  transportados para os portos brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem.
	
	
	b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África.
	
	
	c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares.
	
Explicação:
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se tornarem mais valiosos. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
	
	
	
	Angola e África do Sul
	
	
	Angola e Moçambique
	
	
	Marrocos e Egito
	
	
	Egito e Angola
	
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O navio negreiro ou tumbeiro  foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que:
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil;
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa.
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante.  
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
	
	
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
	
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res):
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação.
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena.
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus.
	
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
	
	
	
	A subsistência da Colônia.
	
	
	A exportação e larga escala
	
	
	O Tráfico Atlântico
	
	
	O mercado americano
	
	
	O Mercado Europeu
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanosescravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	
	Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	
	A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
	
	A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
- TESTE DE CONHECIMENTO 4
		1.
		"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão."
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que:
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas.
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas.
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
	
	
	
	Apenas II está correta. 
	
	
	Apenas I está correta. 
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
Explicação:
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura.  
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
	
	
	
	mutualismo
	
	
	hibridismo
	
	
	conversionismo.
	
	
	sincretismo
	
	
	aderentismo.
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	
	
	Igreja protestante
	
	
	Igreja Católica
	
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	
	Candomblé
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:Eram organizadas nos quilombos.
	
	
	enriqueceram a custa dos escravos.
	
	
	não funcionaram no auxílio aos negros.
	
	
	Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda.
	
	
	foram importantes formas de resistência.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma forma de resistência.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	
	
	Santidade
	
	
	Irmandades
	
	
	Missões
	
	
	Revoltas
	
	
	Quilombos
	
Explicação:
O enunciado da questão, sinaliza a combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo dando origem ao movimento de resistência.
Essa combinação se dá através do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a ¿Santidade¿ (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos.
Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses ¿santos¿ teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como ¿papas¿, chegando a nomear bispos e organizar os ¿missionários¿, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de ¿Maria¿. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados inferiores. Com relação à religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das crenças que eles professavam. Sobre a religião dos indígenas é correto afirmar que:
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza.
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática.
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas a opção II e III estão corretas.
	
	
	Apenas a opção I está correta.
	
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	
	Apenas a opção III está correta.
	
	
	Apenas a opção I e II estão corretas.
	
Explicação:
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais questões era a diferença entre as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do outro. São pontos que merecem destaque em relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram representados por forças da natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas tribos, à antropofagia.  
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
- TESTE DE CONHECIMENTO 5
		1.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor naexploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.    
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	resistência adaptativa
	
	
	assimilacionismo
	
	
	hibridismo
	
	
	degeneracionismo
	
	
	contaminatio
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que:
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada de outros grupos.
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos.
IV - O Quilombo de Palmares foi um  dos mais conhecidos da nossa história.  
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos.    
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
	
	
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
Explicação:
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
 
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
	
	
	
	Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos;
	
	
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
	
	Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos.
	
	
	Fugas, quilombos e os casamentos mistos;
	
	
	As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades;
	
Explicação:
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir.
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais oucoletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.
 
 
 
 
 
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
- TESTE DE CONHECIMENTO 6
		1.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de dois pensadores brasileiros que se dedicaram ao tema da miscigenação.
	
	
	
	Gilberto Freyre e Arthur Ramos.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
	
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
	
	Arthur Ramos e Florestan Fernandes.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes.
	
Explicação:
Esses autores realizaram seus estudos sobre a sociedade e cultura brasileira buscando entender que a miscigenação das três raças fazia parte da formação do Brasil. Essa visão que tomava a miscigenação como elemento fundametal para a análise da sociedade brasileira foi uma característica do pensamento social durante a década de 30. Gilberto Freyre escreveu o estudo Casa Grande e Senzala que alcançou grande repercussão no país e contribuiu para uma visão em que a convivência entre as raças no caso brasileiro teria sido menos violenta e mais conciliadora se comparada com outras nações da região. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Gilberto Freyre em sua obra casa Grande & Senzala procurou:
	
	
	
	despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos.
	
	
	defender a inexistência da chamada " democracia racial" , combater a idéia de fusão das três raças.
	
	
	estimular as imigrações de orientais para o Brasil para o desenvolvimento de atividades rurais.
	
	
	difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial.
	
	
	apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço, como resultado da fusão das três raças.
	
Explicação:
Freyre apresenta a importância da casa-grande na formação sociocultural brasileira, assim como a da senzala na complementação da primeira. Além disso, Casa-Grande & Senzala enfatiza a formação da sociedade brasileira no contexto da miscigenação entre os brancos, principalmente portugueses, dos negros das várias nações africanas e dos diferentes iindígenas que habitavam o Brasil.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um artista que no século XIX abordou nas suas obras a identidade nacional brasileira.
	
	
	
	Ferreira Goulart.
	
	
	Nina Rodrigues.
	
	
	Carlos Dias.
	
	
	Rodolfo Bernadelli.
	
	
	Vitor Meirelles.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, pode-se pontuar que:
	
	
	
	Houve menor contribuição dos povos indígenas.
	
	
	Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira.
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos.
	
	
	Houve maior contribuição e importância dos europeus.
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O movimento indianista foi uma adaptação do Romantismo à realidade brasileira, na falta do cavaleiro medieval, qual figura foi escolhida para representar o herói nacional?
	
	
	
	O mestiço.
	
	
	O afrodescendente;
	
	
	O índio;
	
	
	O português;
	
	
	O africano;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A definição científica de raça e os ideais igualitários herdados da Revolução Francesa acabou reacendendo os debates sobre a origem, ou origens da humanidade. O principal embate se dava entre monogenistas e poligenistas. A vertente poligenista possibilitou, ainda no século XIX, o fortalecimento de disciplinas baseadas no discurso científico. Assinale a resposta com exemplos desse movimento:
	
	
	
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	
	
	Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo específico; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade bélica de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio.
	
	
	Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropologia - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	
	
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo normal; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade de mentir de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	
	
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do femur de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo da caixa toráxica;
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entreas raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que:
	
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a partir de uma única matriz.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias distintas.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas.
	
	
	Todas as anteriores.
	
Explicação:
O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial"
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa.
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva¿.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na obra "Os sertões"  o autor usou uma linguagem  rica em termos científicos, apresentou nessa obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia. O autor da obra foi:
	
	
	
	Euclides da Cunha
	
	
	Jorge Amado
	
	
	Gilberto Freyre
	
	
	Silvio Romero
	
	
	Machado de Assis
	
Explicação:
Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, 'Os Sertões" descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços.
- TESTE DE CONHECIMENTO 7
		1.
		Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
	
	
	
	Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
	
	
	Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
	
	
	Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
	
	
	Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
	
	
	Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
	
Explicação:
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos:  a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos.
Texto 2-  Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
	
	
	
	fome; partidos políticos.
	
	
	 corrupção; movimentos sociais
 
	
	
	 escravidão; movimentos sociais.
 
	
	
	escravidão; governos estaduais
 
	
	
	desigualdade; políticos
 
	
Explicação:
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais.  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. "
Analisando a passagem acima podemos afirmar que:
	
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou os maus tratos sofridos por eles no período colonial.
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque reforçou a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou a luta dos cativos pela liberdade negada pelo dominador.
	
	
	o mito da democracia racial em nada melhorou a situação dos negros no período pós escravidão, ao contrário, reforçou a ideia de uma suposta convivência pacífica.
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão apesar de reforçar a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
Explicação:
O mito da democracia racial, segundo leituras mais modernas não ajudou a diminuir as diferenças históricas alimentadas pela escravidão. Ajudou, na verdade, a perpetuar as diferenças ao forjar uma suposta convivência harmônica e pacífica onde o senhor era um bom senhor e o escravo, submisso. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sabe ¿se que a sociedade brasileira foi edificada sobre o preconceito racial, o qual tem trazido muitas exclusões sociais e muitas lutas sociais. Desse modo, ao longo da constituição do povo brasileiro houve um pensamento paradigmal definido como democracia social, elaborado por:
	
	
	
	Roberto da Matta
	
	
	Castro Alves
	
	
	Gilberto Freyre
	
	
	Florestan Fernandes
	
	
	Darcy Ribeiro
	
Explicação:
A Democracia Racial foi elaborada pelo Giberto Freyre, a partir do seu livro Casa Grande e Senzala. Tal cocneito partia do princípio das diferentes raças conviverem harmoniosamente por ter a misceganação como base da formação do povo brasileiro.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial [...] o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racialassentou-se sobre dois fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso.
Um dos primeiros a difundir esta ideia no Brasil foi:
	
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Darci Ribeiro
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	
	Nina Rodrigues.
	
	
	Cesar Lombroso.
	
Explicação:
O mito da democracia racial foi difundido no Brasil principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		São formas de resistência a escravidão:
	
	
	
	O isolamento, se afastando dos contatos com os brancos
	
	
	A fundação da Umbanda
	
	
	As irmandades eclesiásticas
	
	
	A formação dos Quilombos
	
	
	A luta aberta
	
Explicação:
A Umbanda apesar de toda repressão ainda mantém sua base cultural africana
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.diante disso, temos duas grandes cocnepções sobre o precocneito, entre elas a que influencio o Projeto de pesquisa da UNESCO FOI:
	
	
	
	a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos
	
	
	abolicionismo
	
	
	democracia racial
	
	
	preconceito de origem
	
	
	preconceito de marca
	
Explicação:
Antônio Sérgio Guimarães pontuou duas grandes contribuições deste Projeto para os estudos das questões raciais no Brasil:
a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos, cuja autoridade analítica passou a ser dividida com outras correntes das ciências sociais como Donald Pierson e Florestan Fernandes.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates acadêmicos das primeiras décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina Rodrigues, profundamente influenciados por estudos da Biologia, percebiam na miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo do subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge com novas explicações para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. Marque a alternativa que contém a explicação de Bomfim para o atraso brasileiro.
	
	
	
	O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o parasitismo de toda uma população.
	
	
	O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua população.
	
	
	O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no desenvolvimento de todo o conjunto de sua população.
	
	
	O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca industrialização do Brasil.
	
	
	O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente.
	
Explicação:
Médico e educador, em 1905, Bom􀂡m publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da
América Latina) à ideia de inferioridade racial.
Embora 􀂡zesse uso de termos médicos e cientí􀂡cos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade
do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava
por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país.
De tal forma, Bom􀂡m não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e
assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso 􀂡zesse uma revolução baseada na
universalização da educação.
- TESTE DE CONHECIMENTO 8
		1.
		Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
	
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de negros e índios, o português, por ser o colonizador, impôs sua cultura sobre as duas outras etnias eliminando qualquer traço das mesmas.
	
	
	Que índios, negros e brancos desempenharam um papel semelhante pois a relação entre as três etnias se deu de forma pacífica.
	
	
	Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
	
	
	A junção das três culturas originou um povo mestiço e orgulhoso do fato das relações entre os três povos terem acontecido de forma pacífica, sem conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações.
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de brancos e negros, a cultura indígena prevaleceu sobre ambas por que os índios enquanto nativos tinham um conheciemento maior da terra.
	
Explicação:
Essa questão pode ser vista nas diversas Revoltas que ocorreram e também na prática do racismo na sociedade brasileira. É preciso entender os conflitos que estiveram envolvidos na formação do Brasil, questionando o modelo da miscigenação que buscava ressaltar a pacífica convivência entre os distintos elementos que formaram a identidade brasileira. 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a participação das comunidades indígenas na ECO-92, é correto afirmar:
	
	
	
	Sua participação não foi permitida, uma vez que a organização do evento não acreditava que poderiam contribuir com o mesmo.
	
	
	Houve uma participação massiva de indígenas de todas as regiões do país, que viam na Conferência o único canal de negociação possível e legítimo para suas questões.
	
	
	A eco-92 nada acrestou sobre os direitos indígenas e os referentes à terra.
	
	
	Não houve participação alguma de indígenas na Conferência, pois eles não reconheciam aquele espaço como legítimo para debater suas questões.
	
	
	Sua participação não se limitou a apenas este evento. Os povos indígenas realizaram ações e eventos paralelos para definir estratégias de lutas e de apresentação de suas propostas. Não desejavam ser considerados vítimas, mas sim, assumir responsabilidades sobre suas ações, assim como ser consultados quanto a políticas públicas e decisões que venham a interferir em seu território e sua cultura.
	
Explicação:
A população indígena não restringiu sua atuação a este evento. Várias lideranças buscam alterar o papel de vitimismo a eles atribuído, configurando também sua responsabilidade como atores da História. 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia atentamente as asserções I e II.
I.    Trechos da carta-resposta de um cacique indígena à sugestão, feita pelo Governo do Estado da Virgínia (EUA), de que uma tribo de índios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. 
"(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, inúteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens."
II.    Trecho de texto so site da Funai:
"Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo

Outros materiais