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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
ANDRÉA APARECIDA MARQUES
INCLUSÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 CRUZEIRO - SP 
 2022 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
ANDRÉA APARECIDA MARQUES 
 INCLUSÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título Segunda Licenciatura em Educação Especial. 
 
 CRUZEIRO - SP 
 2022
INCLUSÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Andréa Aparecida Marques¹
Declaro que Andréa Aparecida Marques sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
RESUMO
A Educação Infantil constitui-se a fase escolar em que a criança é exposta a uma série de estímulos, os quais serão responsáveis pelo seu desenvolvimento cognitivo e social. As atividades desenvolvidas neste período serão de significativa importância para toda e qualquer criança, independente de suas condições físicas ou do meio social no qual se encontra inserida. Ao inserir uma criança especial neste contexto, é necessário que certas condições sejam levadas em consideração. Assim sendo, o presente trabalho vem para discutir as práticas pedagógicas, dos métodos de inserção utilizados, bem como as políticas de inclusão praticadas pelo sistema educacional brasileiro. 
 
Palavras- chave: Educação Inclusiva; Educação Infantil; Língua Brasileira de Sinais.
1. INTRODUÇÃO
 A corrida em busca do bem-estar e da inclusão do cidadão especial no meio social no qual se encontra inserido é uma prática que está sendo incentivada de forma maciça nos últimos anos, ganhando força ainda maior nas últimas décadas, em favor da inclusão das minorias que foi pouco (ou nada) favorecida com o passar dos anos, mas que encontra, nesta geração, uma possibilidade de mudar seu destino. 
 O indivíduo deficiente foi retratado ao longo da história como um ser incapaz e improdutivo, fatos que vêm sendo contrariados a partir de inúmeros estudos realizados em favor da descoberta de métodos e metodologias de ensino que pudessem atingi-los e estimulá-los, uma vez que se percebeu que qualquer ser, a partir de um estímulo feito de forma adequada e na fase correta, pode manifestar resultados positivos na questão do desenvolvimento cognitivo, da linguagem e da inserção social, ou seja, só não é capaz de aprender aquele indivíduo que não é ensinado.
 As famílias, bem como os ambientes de convívio de qualquer pessoa são as primeiras ferramentas de estímulo que ela recebe. São estas as pessoas e este o local que servirão de aprendizados constantes (positivos ou negativos, produtivos ou improdutivos), mas é inegável que a sociedade escolar e a escola constituem a ferramenta mais propícia e adequada para que o aprendizado seja desenvolvido.
 O presente trabalho de conclusão de curso enveredou sua pesquisa por este viés ao tratar do ensino do aluno surdo, uma vez que a história do desenvolvimento da inclusão no Brasil está intimamente ligada a este público, além disso, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) configura-se na maior conquista realizada por este público (os portadores de surdez) e é ele que precisa ser praticada no meio escolar como uma forma de respeitar a forma como este público assimila as mensagens. Partindo do pressuposto de que a Educação Infantil é a fase escolar mais propícia para aplicar os primeiros estímulos para a aprendizagem, seja da criança surda ou da comum, o presente trabalho tem como tema a “LIBRAS desde a Educação Infantil”. 8 A problematização deste trabalho partiu do questionamento de como a Educação Infantil é capaz de estimular e servir como base de apoio para o desenvolvimento social e cognitivo da criança, com um foco lançado sobre a linguagem, por meio da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e, ainda, como esta fase escolar pode ser ainda mais eficiente na inclusão do aluno surdo dentro da sociedade.
 O principal objetivo desta pesquisa é o de discutir acerca dos métodos e das metodologias mais adequadas para inserir a LIBRAS na vida da criança surda dentro da sala de aula comum. A partir de então, ampliar os objetivos para as esferas de apresentar as formas como a deficiência pode atingir a criança para, posteriormente discutir como pode (e deve) ser a inclusão do surdo na sala de aula comum e, assim, introduzir acerca dos métodos e das metodologias mais adequados para o ensino da criança surda. A revisão de literatura configurou-se a principal fonte de pesquisa para a realização do presente trabalho, uma vez que as fontes de pesquisa em livros físicos e virtuais, bem como os artigos que tangenciam o assunto são infinitos. 
 Contudo, ao filtrar as possíveis pesquisas sobre o assunto, percebeu-se que muito se fala sobre o direito à inclusão escolar, mas pouco se fala sobre a prática em sala de aula, sendo que esta é uma das maiores carências dos professores que encontram-se em contato com esta situação diariamente. Para melhor compreensão do estudo, optou-se por organizá-lo em três capítulos, cada qual subdividido de acordo com o número de assuntos paralelos, mas necessários, para a compreensão do capítulo. 4
 O primeiro capítulo (“Surdez: Aspectos etiológicos e diagnóstico”) expõe acerca das particularidades da doença quando esta atinge a criança seja na fase da gestação, bem como as doenças que acometem a criança antes que esta ingresse na escola. 
 
¹ nandabky22@gmail.com
2. SURDEZ: ASPECTOS ETIOLÓGICOS E DIAGNÓSTICO
 O ato da comunicação constitui-se em uma das atividades de maior relevância no universo humano, afinal é por meio dela que se estabelece a socialização e a perpetuação de histórias e descobertas, garantindo assim a evolução.
 Aliás, uma sociedade só existe por haver, no meio dela, situações comunicacionais que possibilitam a interação entre seus membros, uma vez que a raça humana é constituída de seres sociáveis, conforme apresenta Sobrinho (2007)
A comunicação é um processo primordial no desenvolvimento humano e social. É por meio dela que se estabelecem relações de troca, interesse aceitação, repúdio, etc., perfazendo um meio viabilizador da convivência humana e da formação de sistemas sociais. (SOBRINHO, 2007 p. 12)
 Dentro do universo da comunicação, o ouvido desenvolve o papel de protagonista, uma vez que é por meio dele que a comunicação se principia, constituindo o aparelho fonador. 
 Silva et. al. (2006) inicia seu discurso acerca dos aspectos etiológicos da surdez afirmando que “o ouvido é o órgão que possibilita uma das funções superiores mais nobres do ser humano que é a comunicação” (SILVA et. al., 2006, p. 34)
 A autora concorda com Sobrinho (2007) em relação ao fato de que a comunicação, estabelecida por meio da linguagem, é a forma com que o ser humano é capaz de organizar-se em comunidade, auxiliando na organização, compreensão, transmissão de pensamentos e ideias, interação e aquisição de conhecimento. 
 Obviamente, não é apenas por meio dos órgãos comunicativos (como, por exemplo, os ouvidos, que foram citados) que se estabelece a comunicação propriamente dita. Existe dentrodeste processo uma organização ainda mais complexa como é o caso da linguagem, que é de extrema importância para que a interação seja estabelecida.
A linguagem envolve um processo altamente complexo, uma vez que está relacionada à elaboração e simbolização do pensamento humano, permitindo a comunicação do homem com os seus semelhantes. A habilidade de compreender a linguagem oral deve ser considerada como um dos mais importantes aspectos mensuráveis da função auditiva humana (SILVA et. al., 2006, p. 34) 
 Considera-se importante ressaltar que até o presente momento a situação de comunicação não foi atrelada ao desenvolvimento da fala, mas sim ao da linguagem, 11 fato que ressalta que a fala não é a única maneira de se estabelecer a interação entre as pessoas. Certamente a fala é um meio facilitador, mas não pode ser considerado o único, por ser um fator excludente de uma parcela significativa da população mundial. 
 Compreender a história do desenvolvimento da comunicação é um meio de compreender, também, que a fala não foi o estopim deste modo de manifestar interação entre os seres. 
 Pelo contrário, Sobrinho (2007) esclarece que o processo comunicativo está presente sobre a Terra antes mesmo de que a linguagem se concretize em palavras. Segundo o autor, “pode-se compreender, de forma provável, que um primeiro estágio do desenvolvimento do processo de comunicação foi a utilização de símbolos e sinais pelo homem primitivo” (SOBRINHO, 2007, p. 13), fator preponderante na evidenciação, neste período, a respeito da diferença entre o homem e o restante dos animais. 
 Ressalta-se que a fala deixou de se estabelecer como forma de comunicação primária não pelo fato de não haver uma linguagem própria ou por falta de condições psíquicas dos seres primitivos, mas por estes não possuírem condições físicas para isso. Segundo estudos, os ancestrais da raça humana não possuíam condições para a reprodução de sons (exceto grunhidos como o restante dos mamíferos) devido à localização da laringe e caixa de ressonância. 
 Tais fatos foram colocados não como forma de diminuir a importância da fala no processo comunicativo, muito pelo contrário. A ausência da fala era comum em uma sociedade primitiva. Na atualidade, trata-se do principal meio de comunicação social, contudo não se pode negar que é possível, sim, que haja a necessidade de se investir no desenvolvimento de pessoas cuja forma de comunicação é diferente desta. 
 Em uma criança que apresenta deficiência auditiva, o processo de aquisição da linguagem é prejudicado, por isso a importância do diagnóstico e de inúmeras intervenções (as quais devem ocorrem em tempo adequado) para que não haja um atraso no desenvolvimento da linguagem. Silva et. al. (2006) mostra que as intervenções em tempo adequado não estão ligadas somente ao cognitivo, mas às questões físicas em si 
 Pesquisas mostram a existência de um período crítico nos primeiros anos de vida para a aquisição da fala. A ausência de estimulação auditiva adequada na infância pode impedir o total desenvolvimento e amadurecimento das vias auditivas centrais (SILVA et. al., 2006, p. 34
 Assim sendo, quanto mais cedo o diagnóstico para possíveis intervenções, maior a possibilidade de se obter um resultado significativo e que melhore a qualidade de vida da criança. 
3. CAUSAS 
 O estudo acerca das causas de uma doença, seja ela de que natureza for, não se faz somente a título de curiosidade ou mensuração, mas como uma forma de traçar um perfil da etiologia, a fim de que tais descobertas e números se transformem em ferramenta em favor da saúde pública. Com os dados feitos a partir de um estudo sério e fidedigno, pode-se intervir e orientar a população em relação à prevenção.
 De acordo com Silva et. al. (2006), existe uma estimativa trazida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), um órgão de grande referência e especializado em saúde, com subordinação à ONU (Organização das Nações Unidas), de que
42 milhões de pessoas acima de 3 anos de idade são portadoras de algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda. Mais de 4% das crianças consideradas de alto risco são diagnosticadas como portadoras de deficiência auditiva de graus moderado a profundo (SILVA et. al., 2006, p. 34) 
 Um indivíduo é considerado deficiente auditivo quando a capacidade auditiva revela certa dificuldade de decifrar sons dentro da amplitude de discurso normal, podendo ser observado desde o nascimento, mas também manifestada com o decorrer dos anos.
4. A INCLUSÃO DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
 O processo de inclusão social modificou de forma substancial o cotidiano de toda uma sociedade. 
 As mudanças que se deram, constam tanto no campo ideológico quanto no campo comportamental, atingindo a população de uma forma profunda e sem precedentes na história, mudança tal que, espera-se, tenha chegado para ficar e cumprir com o seu papel para a inserção de indivíduos portadores de necessidades especiais no meio social ao qual pertence, abstendo-se de ser apenas uma tomada de iniciativa momentânea, própria do tempo.
 Biaggio (2007) relata, por meio de dados oferecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em censo realizado em 2000, que cerca de 10% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, chegando a representar cerca de quinze milhões de pessoas que se enquadram nesta categoria. 
 Quatro anos após o censo realizado em 2004, ainda segundo a autora, a fim de que as políticas públicas ganharam novo formato e atendesse a uma parcela ainda maior da população portadora de necessidades especiais, houve uma iniciativa por parte do MEC: 
(...) o MEC passou a definir melhor as várias categorias de deficiência. Assim, deficiência auditiva/surdez é aquela em que, mesmo utilizando aparelho auditivo, a pessoa não consegue ouvir a voz humana. A deficiência visual/ cegueira passa a se referir àquelas pessoas que, mesmo utilizando óculos, continuam com dificuldade para enxergar. (BIAGGIO, 2007, p. 20)
 
 Diante desse novo método de avaliação acerca da deficiência, observou-se claramente um aumento considerável no número de portadores de deficiência e, consequentemente, beneficiárias das políticas reservadas para esta parcela da população.
 Pode-se afirmar que as políticas públicas atuais de inclusão não abarcam somente a questão da aceitação do cidadão diferente, mas propõem mudanças que garantam que o deficiente assuma um papel de protagonista, tendo destaque no meio social no qual se encontra inserido, fazendo parte, de fato, de uma sociedade. 
 É certo que as salas de aula comuns ainda não possuem uma adaptação completa para receber todo e qualquer indivíduo portador de deficiência, apesar de a lei já contemplar que todo ambiente de acesso público seja observado em relação à infraestrutura adequada para o recebimento desta parcela significativa da população. 
 Aliás, as leis que dizem respeito à adequação do ambiente ao portador de necessidades físicas especiais foram umas das primeiras a estarem bem estruturadas e a entrarem em vigor, mas é inegável que o campo da teoria ainda encontra-se distante do campo da prática. Dessa forma, o portador de necessidades especiais possui a sua condição de acesso mantida, mas este é um fator que ainda prejudica a sua permanência, seja na escola ou no trabalho em uma empresa ou repartição pública, por exemplo. 
 Sabendo que a escola configura-se como o primeiro local fora do âmbito familiar que qualquer criança inicia sua vida social, dando os primeiros passos no estabelecimento das relações interpessoais, é ali também que esta deve receber os ensinamentos acerca da inclusão. 
 Sobre o ingresso das crianças na escola desde os primeiros anos de vida, Biaggio (2007) afirma que
O aumento do número de crianças deficientes na educação infantil faz parte do movimento mundial pela inclusão. Mas se a política de inclusão educacional traz benefícios para todos,também lança novos desafios para instituições, professores e sociedade (BIAGGIO, 2007, p. 19)
 Sabendo que este período de ingresso na Educação Infantil é o primeiro passo para uma vida em sociedade, a autora lança um olhar também para os desafios inerentes à proposta de inclusão de alunos deficientes em uma sala de aula comum. 
 Até pouco tempo antes de se consolidar a visão inclusivista, cuja premissa está em atender os alunos deficientes na escola comum, o ideal para o atendimento de crianças e adolescentes especiais dava-se apenas na modalidade de ensino especial. Depois de anos seguindo esta prática, percebeu-se uma nela uma forte política segregadora, a qual deixou uma sequela carregada de negatividade não apenas para o cidadão que se viu limitado e discriminado, mas para o histórico da sociedade em geral. 
 É válido ressaltar que o objetivo deste excerto não está em apregoar contra o ensino da Educação Especial, pelo contrário, lançar um olhar exclusivo para a deficiência é uma necessidade da qual todo portador de necessidades especiais ainda hoje carece. Contudo, o que se percebeu, ao longo destes anos, foi que as escolas de Educação Especial acabaram por se tornar, ainda, mais uma forma de limitar o espaço desses indivíduos dentro da sociedade, conforme afirma Biaggio (2007) 
Historicamente, o atendimento educacional a crianças com deficiência era realizado apenas em escolas especiais, fato que trouxe consequências negativas e segregacionistas, pois se imaginava que elas eram incapazes de conviver com crianças sem deficiência. (BIAGGIO, 2007, p. 21)
 Hoje, o que se propõe é que toda e qualquer criança passe a conviver com seus pares dentro de uma sala de aula única, desde os seus primeiros anos escolares, ou seja, logo na Educação Infantil. Dessa forma, forjando a cultura de que o lugar do aluno especial é dentro da escola comum, como qualquer outra criança. 
5. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
 O período que se dá até que a criança complete os 6 anos de idade não é um período que possa ser considerado como de pequena validade para o aprendizado desta. Pelo contrário, é nesta fase que ela está mais propícia para obter os ensinamentos que compreendem a Educação Infantil. 
 Nesta fase escolar, o objetivo deve estar em buscar um desenvolvimento completo da criança, desde a sua interação social até sua relação com o aprendizado em si, perpassando por outras áreas como emocional, movimentos do corpo, coordenação motora e a criatividade. 
 Atualmente, é comum que as mulheres assumam novos papéis dentro da sociedade, diferente do papel de mãe, sendo assim, necessário delegar à escola o papel da educação cada vez mais cedo. Cabe, então, à Educação Infantil suprir algumas carências no desenvolvimento da criança, os quais eram desenvolvidos anteriormente dentro do seio familiar. 
 Assim sendo, pode-se afirmar que o trabalho realizado na Educação Infantil exige desdobramentos ligados à vivência da criança, ou seja, partir de seu conhecimento empírico para obter o conhecimento necessário para sua evolução, principalmente no campo cognitivo. 
 Conceber a Educação Infantil como primeira etapa da educação básica significa compreender o avanço legal existente e as mudanças ocorridas no modo de ver e pensar a criança dessa faixa etária. 
 É nesta fase, então, que a criança apropria-se dos conhecimentos pertinentes à faixa etária de forma adequada, recebendo os estímulos necessários, mesmo que por meio de uma brincadeira ou recreação que ocorra de forma planejada e dentro do currículo. 
 A fim de entender um pouco mais sobre a Educação Infantil brasileira, é necessário buscar entender que o Sistema Educacional no país passou por significativas transformações, o que afetou por diversas vezes a fase educacional em questão. 
 No final da década de 1900, a educação infantil no Brasil passou por grandes transformações. Com o regime militar, que acarretou inúmeros prejuízos para toda a sociedade especificamente para a educação, começa então uma nova fase tendo como pilar a consolidação da Constituição de 1988, adquirindo forças mais tarde com a concretização da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. 
 A partir de então a nova legislação reconhece as creches e pré-escolas, para crianças de zero a seis anos, como parte fundamental da educação brasileira, sendo conhecida como o primeiro passo para a educação básica. 
 Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, ficou assegurado o direito das crianças pequenas à educação em locais construídos especificamente para atender às suas necessidades: "Art.54''. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade” (BRASIL, 1990). 
 Dando prosseguimento a estas conquistas legais, em 1996, foi aprovada a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394), que revogou o que estabelecia a anterior 5.692/71. Em seu artigo 2º, LDB n° 9394/96 ratifica o que já começara a ser estabelecido na Constituição Federal (1988) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), assegurando que a educação é um dever da família e do Estado. 
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) avançou no sentido de determinar as atribuições do estado no que se refere à educação pública e à oferta de ambientes escolares para as crianças com idade de zero aos seis anos de idade:
 Art. 4°. O dever do estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: IV – atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade (BRASIL, 1996).
Neste instante a responsabilidade da Educação Infantil passou a ser nos Municípios conforme assevera a Art. 11° da lei:
Art. 11°. Os municípios deverão: V. oferecer a educação infantil em creches e pré- escolas e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino (ibidem, 1996). 
 Além de garantir a criação de creches e pré-escolas, como ambientes adequados à Educação Infantil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, ao dispor sobre os níveis e modalidades de educação e ensino e sua composição, determina que: “Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I – a educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II – educação superior”. (ibidem, 1996). 
 Oficialmente, a Educação Infantil passa a existir e ser reconhecida como primeira etapa da Educação Básica Nacional, tendo como objetivo específico: 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. (idem, 1996). 
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional também regula a oferta da Educação Infantil em creches e pré-escolas, de acordo com as especificações descritas no seu Art. 30°: “Art. 30. A educação infantil será oferecida em: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II – pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade.” (op. cit,1996), sem fazer exclusão de qualquer indivíduo. 
 É possível perceber então que todos esses avanços legais, que a Educação Infantil, antes ofertada com a finalidade assistencialista aos filhos de mães trabalhadoras e pobres, agora, passa a contemplar todas as crianças em creches e pré-escolas. 
 Vale lembrar também que, até a década de 80, a oferta de atendimento em creches e pré-escolas só acontecia, sem a finalidade assistencialista, aos filhos de classe economicamentefavorecidas, atingindo, atualmente, todas as camadas da sociedade. 
 Falar da infância hoje ou em tempos passados, não é tarefa fácil, no entanto, muito desafiadora. Voltar o olhar atento e curioso para a criança a fim de entendê-la e compreendê-la se constitui uma grande tarefa. 
 Não apenas olhá-la com olhos superficiais, mas com o desejo grande de vê-la enquanto criança, protagonista da sua própria história, sabendo que uma criança, púbico da Educação Infantil, é passível de entendimento e compreensão do mundo à sua volta, concluindo que ela está apta a absorver e fazer sua leitura sobre aquilo que apresentado a ela. Um terreno bastante fértil para a situação de ensino-aprendizagem. 
 Compreendê-la no sentido amplo, de perceber suas necessidades, prioridades, medos e frustrações. Independentemente da época, tempo ou espaço, crianças são sempre crianças. O que as difere são os diferentes momentos históricos, olhares e pensamentos voltados para essa fase da vida. 
 Para Friedmann (2005, p.12) “[...] temos dificuldade de olhar para dentro de nós mesmos e para as crianças com as quais convivemos diariamente”. Para falar da infância devem-se reviver momentos significativos da própria infância, lembrar fatos e acontecimentos e remontar um pedaço da própria história. 
 “Por muito tempo, os historiadores consideravam a história da infância e das crianças como indigna de ser estudada” (HEYWOOD, 2005, p.6). Para este autor, é comum a queixa de que as histórias sobre a infância omitem as crianças. Os clérigos medievais costumavam ter pouca consideração pelas crianças, portanto são praticamente ausentes na literatura européia até o século XVII. 
 Como discorrem Dallari e Korczak (1986) para conquistar respeito e consideração é preciso ser grande e ocupar muito espaço. Os autores sinalizam que os adultos muitas vezes dirigem às crianças como pequenas e fracas, que ainda não sabem nada.
 A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo todo nas últimas décadas é sobejamente conhecida. Além da necessidade de cuidados na primeira infância, é perceptível, cada vez mais, o interesse das famílias em proporcionar para seus filhos uma educação de qualidade, suscitando a ampliação do atendimento nas instituições que recebem crianças de zero a seis anos. A sociedade também vem demonstrando uma consciência maior em relação à importância da educação infantil. 
 No Brasil, em 1971 com a formulação da Lei 5692 definiu-se que “os sistemas [...] velarão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam educação em escolas maternais, jardins de infância ou instituições equivalentes" (BRASIL, 1971). Considerando a entrada cada vez maior de mulheres no mercado de trabalho, houve um crescimento significativo de creches e pré-escolas (OLIVEIRA, 2008). 
 O olhar se volta para a educação como um direito de todos e um dever do Estado e da família. Garante-se o atendimento das crianças em creches e pré-escolas e ainda, assegura à criança e ao adolescente o direito à vida. Certamente a Constituição representa um marco na educação brasileira, na medida em que envolveu o poder público e os interesses da sociedade visando garantir a escolaridade. 
 Também o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, destaca o direito da criança a este atendimento. A Lei 8069/90, ao regulamentar o art. 227 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), insere as crianças no mundo dos direitos humanos. Assim, a criança e o adolescente devem ter assegurado os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. 
 Posteriormente, em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394, promulgada em dezembro de 1996, considera a educação infantil como primeira etapa da educação básica, conforme descrito no artigo 29. Determina ainda como deverá ser ofertada, art. 30. E como deverá ser avaliada no art.31. “Art. 31 – Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” (BRASIL, 1996). 
 Em 1998, o Ministério da Educação elabora um documento intitulado Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) visando “contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania pelas crianças brasileiras” (BRASIL, 1998a, p.13). 
 O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) integra a série de documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais elaborados pelo Ministério da Educação e do Desporto. Este documento pretende apontar metas de qualidade que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos” (BRASIL, 1998a, p.3). 
 As características do RCNEI consideram as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças. O documento enuncia alguns princípios para a busca de qualidade, são ele:
•Construa uma imagem positiva de si mesmo, aja de forma cada vez mais independente, sinta-se confiante em suas habilidades e reconheça suas limitações;
 
• Passo a passo para descobrir e compreender o seu próprio corpo, potencialidades e limites, e desenvolver e valorizar os hábitos de cuidar da sua própria saúde e bem-estar;
• Construir vínculos afetivos e comunicativos com adultos e crianças, aumentar sua autoestima e ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
• Construir e expandir cada vez mais as relações sociais, aprender gradualmente a expressar seus interesses e perspectivas com os outros, respeitar a diversidade e desenvolver uma atitude de ajuda e colaboração; 
•Observar e explorar o ambiente com uma atitude curiosa, vendo-se cada vez mais como um membro do ambiente, uma dependência e um agente de mudança, e valorizando atitudes que ajudem a protegê-lo;
• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
 
 É importante ressaltar então que, para que tais finalidades sejam alcançadas o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) menciona que as atividades devem ser introduzidas não apenas de maneira lúdica, embora o lúdico seja primordial para que a aprendizagem aconteça, faz-se necessário que o professor seja um mediador, que ele oriente os trabalhos que serão desenvolvidos em sala de aula. 
 Os primeiros anos da criança na escola vão muito além da necessidade dos pais em deixá-las sob os cuidados de educadoras enquanto vão trabalhar, mas sim de receber os estímulos necessários para que o seu desenvolvimento escolar que se iniciará mais propriamente dito aos 6 anos de idade, no Ensino Fundamental, torna se ainda mais eficiente. 
 As crianças e suas famílias devem encontrar nas instituições de educação infantil um ambiente físico e humano, por meio de estruturas e funcionamento moldados, que proporcione experiências e situações planejadas de propósito, de maneira a democratizar o ingresso de todos aos bens culturais e educacionais, que proporcionam uma qualidade de vida mais justa e feliz. Desta forma, com este trabalho busca-se conscientizar e entender que a Educação Infantil trabalha os aspectos social, físico, psicológico e intelectual da criança, contribuindo para a formação de sua identidade pessoal, inclusive como um cidadão consciente. 
 De acordo com Brasil (2008, p.05) 
Considerar que a criança vive um momento específico de sua existência significa dizer que a infância é um dos períodos que caracteriza a vida humana e, como tal, tem especificidades que precisam ser conhecidas e respeitadas, tanto no olhar ao sujeito que vive este período como à sociedade que culturalmente lhe dá significado. Pode-se afirmar que, nas últimas décadas, o reconhecimento da criança enquanto sujeito de direitos aliado aos estudos da infância têm propiciado grandesavanços, principalmente no que se refere ao seu atendimento em espaços de educação infantil. Das creches de assistência social passou-se às escolas de educação infantil. Aos cuidados dirigidos às crianças agregou-se o educar. Dos profissionais que atuam junto às crianças, novas competências pedagógicas exigidas.
 Ao perceber que as crianças são seres capazes, a instituição escolar deve buscar a influência mútua entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã, como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores, com o intuito de que aprendam a ser e conviver consigo próprias, com os demais e o meio ambiente de maneira articulada e gradual. 
 Portanto, é de suma importância este estabelecimento de ensino como um espaço que nos auxilia na compreensão do real conceito para o termo Educação Infantil.
 O ponto de vista da Educação Infantil que norteou a elaboração da Constituição de 1988 e que tem dirigido estudos nesta área está marcado pela não separação das creches e pré-escolas. Porém, segundo a pedagogia educacional, a Educação Infantil é designada como pedra angular para a educação básica, tornando-se essencial na preparação da criança para os anos que se seguirão de vida escolar. 
 Elucubrar sobre este assunto relacionando-o a uma unidade educacional, com objetivos comuns, assegura esta etapa como a de acesso à educação, porém, afeta em incoerências nas qualidades de ingresso, frequência e importância educativa para as crianças. 
 Para autores como Demo (2002), a educação infantil é um organismo histórico e social, portanto, torna-se improvável reconhecê-la tão somente pelos seus critérios legais. Mesmo sendo ele enunciado na legislação, somente terá significação a partir da experiência. 
 No Brasil, a alteração na permanência do ensino fundamental de oito para nove anos e a obrigatoriedade educacional para as crianças de 4 a 17 anos (BRASIL, 32 2008c) faz com que diversos responsáveis pela educação de um modo geral repensem o funcionamento da educação e a qualidade do ensino. 
 Pelas cobranças apontadas para a pré-escola no desenvolvimento dos profissionais, na disposição de carreiras, na conciliação do espaço físico, na seleção de material pedagógico, a expressão educação infantil se aproxima do ensino fundamental e distância a creche do que se tem defendido como direito das crianças.
6. CONCLUSÃO
 É possível afirmar que a inserção do aluno especial no contexto escolar comum é uma prática que ganhou notoriedade no âmbito mundial, tendo saído do campo da ideologia e ganhando força na prática, como era de se esperar há um certo tempo. 
 Mesmo que esta prática tenha ganhado as devidas proporções de forma tardia em território nacional, pode-se perceber que a evolução dos estudos ocorre a passos largos buscando atingir todas as esferas da sociedade, a começar pela área educacional. 
 Tendo o aluno surdo como o representante do público especial neste trabalho de pesquisa, percebeu-se que o número de crianças matriculadas em escolas comuns sendo portadoras de necessidades especiais no que tange a audição tem aumentado a cada ano. 
 Foi possível perceber que as causas que levam a criança a adquirir esta condição de surdez são variadas, podendo estar relacionadas tanto à gestação quanto a um período posterior, devido a processos mecânicos ou problemas no funcionamento neurológico, contudo o agravante não está na aquisição em si, mas no diagnóstico tardio, fator que pode prejudicar de forma significativa na comunicação futuramente. 
 Partindo do princípio de que a comunicação configura-se como um dos principais problemas para o surdo, tanto de socialização quanto de aquisição do conhecimento, os estudos desta pesquisa voltaram para ressaltar a importância da inserção da criança na escola desde a Educação Infantil, fase em que o sistema responsável por esta área ainda encontra-se em formação e período em que a criança está mais propensa à aquisição de conhecimento e de vocabulário. 
 Os estudos para a realização da presente pesquisa possibilitaram a comprovação, também, de que incluir a criança na escola desde seus primeiros anos de vida não está restrita apenas a uma boa prática educacional. Atualmente este é um direito da criança, que a deixa respaldada em relação não somente ao acesso ao estudo desde esta faixa etária, mas também a sua permanência e continuação dos estudos. 
 É válido ressaltar que este segmento educacional não se restringe apenas à socialização da criança, mas trata-se de um período propício para que diversas habilidades sejam desenvolvidas e que são próprias desta fase da vida da criança. 
 E para finalizar, com este estudo não se pretendeu esgotar o tema em questão, pelo contrário, espera-se que este sirva como ponto de reflexão e partida para que outros estudos mais abrangentes sejam realizados.
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