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Temas de Atualidades que podem cair no Enem

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Temas de Atualidades 
que podem cair no Enem
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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Temas de atualidades são 
cobrados de maneira direta e 
indireta na prova do Enem.
Estes assuntos são um prato cheio de argumentos, dados e informações relevantes 
para você rechear sua redação - isso sem falar que podem até te dar uma ideia para a 
proposta de intervenção.
Sabemos que esse ano é uma correria para você, vestibulando. Tudo bem, nem 
sempre dá tempo de se atualizar nas notícias, assistir ao noticiário ou dar uma folheada 
no jornal. A gente entende, mas não dá para deixar de lado esta disciplina, né?
Por isso, nesse e-book você encontra:
• Os principais temas de atualidades do Brasil e mundo de 2016 a 2018;
• Resumos dos temas, contextualizando o cenário e te contando tudo que você 
precisa saber sobre o assunto;
• Dicas de leitura sobre cada tema para você entender mais sobre a situação, sob 
pontos de vista diferentes.
Ainda dá para se atualizar sobre o que aconteceu de importante no mundo enquanto 
você estudava e que super pode cair no Enem - e aqui você encontra tudo isso!
Partiu se atualizar sobre o que está rolando no mundo?
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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Guerra da Síria
Luta entre “rebeldes” e o governo ditatorial de Bashar Al Assad
Atualmente, a Síria é cenário de um dos conflitos mais brutais do Oriente Médio 
contemporâneo. O país hoje encontra-se devastado e conta com um saldo de 
milhões de mortos desde o começo da guerra - que já dura sete anos! O ponto 
de partida para entendermos a questão é 
o fato de que a família Al-Assad governa a Síria há mais de 40 anos. Isso sem que 
os presidentes tenham sido empossados por meio de eleições presidenciais 
democráticas. O poder foi passando de pai para filho, como se fosse uma herança.
Além disso, o que acontece é que os Al-Assad tomam suas decisões baseadas em 
princípios religiosos alauistas, corrente xiita do islamismo. Isso desagrada muito 
a maioria da população, que se considera sunita - uma linha muçulmana mais 
branda. Em meados de 2011, por conta dos protestos da Primavera Árabe, civis 
sírios decidiram fazer manifestações contra do governo de Bashar Al-Assad, o atual 
presidente do país. 
Mesmo que todas as manifestações tenham sido pacíficas, o governante decidiu 
investir violentamente contra os civis. A partir daí, uma parte dos cidadãos sírios 
decidiu se organizar no Exército Livre da Síria para lutar contra as tropas militares 
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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de Bashar Al-Assad. A situação tornou-se cada vez mais complicada quando outros 
países, como Estados Unidos e Rússia, começaram a apoiar um dos lados da disputa. 
Isso sem falar na presença do Estado Islâmico no conflito, que busca expandir seu 
domínio no território sírio. No meio dessa guerra generalizada, temos os civis que 
não estão envolvidos de forma alguma no conflito e fogem para outros territórios 
próximos buscando formas de sobreviver. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
BBC Brasil - Por que há uma guerra na Síria: 10 perguntas para entender o conflito
Folha de São Paulo - Folha Explica: entenda a guerra civil na Síria em menos de quatro minutos
Carta Capital - O conflito na Síria e a Segunda Guerra Fria
Piauí - O Arquivo Assad
Brexit
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Depois de alguns anos demonstrando insatisfação com as convenções estabelecidas 
pela União Europeia, a população britânica votou a favor da saída do Reino Unido do 
bloco econômico.
Você sabe o que é o Brexit? Em junho 
de 2016, o Reino Unido optou por sair 
da União Europeia por meio de uma 
votação popular - cerca de 51,89% 
de cidadãos britânicos foram a favor 
da medida política. A decisão não foi 
tomada do dia para noite, afinal, não é de 
hoje que o Reino Unido tem um pé atrás 
com a União Europeia. O país jamais 
abdicou da sua moeda local, a Libra 
esterlina, assim como também nunca fez 
parte do Tratado de Schengen - acordo 
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37472074
http://www1.folha.uol.com.br/tv/mundo/2017/04/1873879-em-video-folha-explica-a-guerra-civil-na-siria.shtml
https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/o-conflito-na-siria-e-a-segunda-guerra-fria
http://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-arquivo-assad/
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que “dissolve” as fronteiras entre os países participantes, garantindo a livre circulação 
de pessoas, por exemplo.
O então primeiro-ministro, David Cameron, optou por renunciar ao seu cargo depois 
da decisão, visto que o político era extremamente a favor da permanência do país 
no bloco econômico. Desde então, a instabilidade econômica é quase constante na 
terra da Rainha. A bolsa de valores de Londres, capital do Reino Unido, caiu, e a Libra 
esterlina desvalorizou. Além disso, alguns países tinham suas empresas sediadas em 
solo britânico apenas para negociarem com a União Europeia, como o Japão. Diante 
da saída, essas nações afirmaram que vão retirar vários postos de trabalho do Reino 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
BBC Brasil - Brexit: o que ainda está em discussão sobre o ‘divórcio’ do Reino Unido e da União Europeia
Estadão - Pesquisa aponta que que mais da metade dos britânicos não quer o Brexit
DW - E agora, Brexit?
Crise dos refugiados
A relação entre os refugiados sírios - o maior fluxo desde a Segunda Guerra Mundial - e 
a islamofobia europeia
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Por conta da Guerra na 
Síria, milhões de civis sírios 
optaram por fugir do país 
na tentativa de encontrar 
algum local onde possam 
sobreviver aos ataques do 
conflito. Boa parte deles 
decide buscar refúgio em 
países vizinhos. 
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42220992
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisa-aponta-que-mais-da-metade-dos-britanicos-nao-quer-o-brexit,70002123276
http://www.dw.com/pt-br/e-agora-brexit/av-19353113
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Estes são os locais que mais recebem migrantes sírios. Segundo pesquisas do Alto 
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), entre 2011 e 2015, 
1.9 milhão de refugiados sírios chegaram à Turquia. Enquanto isso, outros 1,1 milhão 
migraram para o Líbano.
 
Uma minoria corajosa procura ir além. Alguns refugiados se arriscam ao atravessar 
o Mediterrâneo na incerteza de conseguir chegar na costa do continente europeu. 
É um ato que também representa muito desespero dessas pessoas em sair da Síria. 
As travessias são feitas em botes superlotados e buscam chegar à costa da Itália e da 
Grécia. Porém, um número considerável dessas embarcações naufraga e estima-se que 
3.800 pessoas tenham morrido neste percurso. Os dados também são do ACNUR. 
Eventualmente, alguns refugiados chegam à Europa vivos. Eles tentam migrar para 
países que têm uma política de imigração mais aberta, como Alemanha e Suécia. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Folha de São Paulo - Com a chegada de mais de 300 mil imigrantes, Europa vive crise; veja as 
consequências em nove países
Empresa Brasil de Comunicação - Entenda a crise dos refugiados na Europa
Piauí - Alguns mitos e algumas verdades sobre o Dia Mundial do Refugiado
Governo Trump e a antiglobalização
Protecionismo econômico, medidas migratórias restritivas e saídas de pactos comerciais
O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sustentou toda a sua campanha 
presidencial durante o ano de 2016 com promessas sobre “devolver a América para os 
americanos”. Porém, as medidas que o empresário expunha contemplavam apenas uma 
parcela dos americanos. No caso, os eleitores brancos conservadores que representam, 
hoje, uma minoria em um país composto principalmente por famíliasde imigrantes. 
A eleição de Trump representa o desejo dos republicanos de terem suas propostas 
melhor representadas no governo americano. Durante os oito anos de governo Obama, 
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http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/08/1673912-com-a-chegada-de-mais-de-260-mil-imigrantes-europa-vive-crise-veja-as-consequencias-em-nove-paises.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/08/1673912-com-a-chegada-de-mais-de-260-mil-imigrantes-europa-vive-crise-veja-as-consequencias-em-nove-paises.shtml
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/09/entenda-crise-dos-refugiados-na-europa
http://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2017/06/20/mitos-e-verdades-sobre-o-dia-mundial-do-refugiado/
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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as fronteiras dos Estados Unidos estiveram mais abertas para os estrangeiros. Exatamente 
o que o atual presidente e seus eleitores temem. Trump está implementando uma 
política de protecionismo: restringindo a atividade econômica americana apenas 
a território nacional, dificultando processos de imigração, incitando uma corrida 
armamentista e cancelando programas de políticas públicas, como o Obamacare - plano 
de saúde acessível.
Trump procurar isolar seu governo da agenda internacional, porém suas medidas são 
extremas. Uma das promessas feitas em campanha era de construir uma muralha entre 
a fronteira dos Estados Unidos e México, para conter a imigração ilegal entre os dois 
países. Porém, o presidente parece esquecer que cerca de 17% da população norte-
americana é composta por cidadãos hispânicos. Vale aguardar e acompanhar os rumos 
que o empresário pretende guiar o seu mandato. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
O Globo - Entenda as mudanças anunciadas por Trump
Estadão - 100 dias de Governo: Trump cumpre 10 das 38 metas do início de governo
El País - Protecionismo de Trump ameaça sistema multilateral de comércio
Valor Econômico - Trump assina decreto protecionista que visa estimular empregos nos EUA 
https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-as-mudancas-anunciadas-por-trump-20818629
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,trump-cumpre-10-das-38-metas-do-inicio-de-governo,70001756979
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/28/economia/1485628215_357220.html
http://www.valor.com.br/internacional/4941034/trump-assina-decreto-protecionista-que-visa-estimular-empregos-nos-eua
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Eleição do presidente francês 
Um candidato jovem ganhar as eleições francesas concorrendo contra candidatos 
de extrema direita. O presidente socialista Emmanuel Macron é um acontecimento 
inédito em um continente marcado por levantes radicalmente nacionalistas. 
Emmanuel Macron tem um perfil 
diferenciado. O francês começou 
a carreira trabalhando no mercado 
financeiro, migrou para a área política ao 
trabalhar como Secretário-geral adjunto 
durante o mandato do ex-presidente 
François Hollande e, posteriormente, 
assumiu o posto de Ministro da 
Economia em 2014. Dois anos depois, 
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Macron renuncia ao cargo de ministro, cria o próprio partido político centrista, o 
En Marche!, e concorre às eleições presidenciais. 
As eleições de 2016 foram históricas, pois os principais candidatos à presidência 
tinham posicionamentos e propostas totalmente diferentes. De um lado, Macron 
defendia a aplicação de medidas socialistas, como a diminuição de despesas 
públicas. De outro, a candidata Marine Le Pen, representando a extrema direita do 
país, sustentava um discurso de total intolerância aos refugiados - assunto discutido 
em praticamente todos os países da comunidade europeia. Macron foi eleito com 
66% dos votos e tornou-se o presidente mais jovem da história do país. O político 
assumiu quando tinha 39 anos de idade. 
Desde empossado, Macron mantém a popularidade entre o povo francês - até 
mesmo entre a parcela mais conservadora. Ao mesmo tempo em que o presidente 
estabeleceu uma relação amigável com o presidente dos Estados Unidos e busca 
atrair investimentos para iniciativas privadas do país, Macron também afirma combater 
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radicalmente atos de terrorismo. Diante da onda de nacionalismo exacerbado 
presente no continente europeu, o que afeta a integridade da União Europeia, 
um representante de centro cria um cenário interessante para o cenário político-
econômico europeu.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Piauí - O belo e a fera
Folha de São Paulo - Um ano depois, Macron, faz reformas e ainda é popular, diz cientista político
Carta Capital - Trump, a aposta perigosa de Macron
Crise venezuelana
Crise política - aumento do autoritarismo do governo Maduro - e crise econômica - 
queda do petróleo e crise de abastecimento interno
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A Venezuela declarou estado de emergência em maio de 2016. Desde então, a situação 
piorou drasticamente. Não há comida nos supermercados, o índice de violência é 
altíssimo nas grandes cidades e a inflação alcançou 249% neste ano. Um país não chega 
a essa situação de um dia para o outro. A crise na Venezuela pode ser explicada por 
duas vias que confluíram para o caos: o político e o econômico.
Vamos explicar primeiro o viés político. Durante 14 anos, a Venezuela foi governada 
pelo militar populista Hugo Chávez. O ex-presidente era muito carismático e conseguiu 
a simpatia das classes mais baixas com um discurso de combate à pobreza e corrupção. 
Não é à toa que o político foi reeleito diversas vezes. Porém, em 2013, Chávez veio a 
falecer de um câncer e quem assumiu o governo foi seu sucessor, Nicolás Maduro. 
Acontece que Maduro não tem o mesmo carisma que o seu antecessor, tampouco 
é um gestor nato. Sem apoio popular ou político, Maduro adotou uma postura 
ditatorial em seu governo. Uma das suas medidas foi empossar, sem aviso prévio, uma 
Assembleia Constituinte para escrever uma nova constituição que seria usada nas 
http://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-belo-e-fera/
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/05/um-ano-depois-macron-faz-reformas-e-ainda-e-popular-diz-cientista-politico.shtml
https://www.cartacapital.com.br/internacional/trump-a-aposta-perigosa-de-macron
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próximas eleições. Claramente, o povo foi às ruas protestar. Lógico que Maduro não 
deixou barato e enviou tropas militares para investirem contra os manifestantes.
Paralelamente a esses combates, o país enfrenta uma crise econômica por conta 
da queda do preço do petróleo. Este commodity é uma das bases da economia 
venezuelana e afetou drasticamente a relevância do bolívar no cenário internacional. A 
moeda perdeu praticamente todo o seu valor e, hoje, 82% da população venezuelana 
se encontra em um estado de pobreza. 
Diante dessa situação calamitosa, 
milhares de venezuelanos não vêem 
outra alternativa a não ser deixar o país. 
Colômbia e Brasil são os principais 
destinos de refúgio. Estima-se que 
cerca de 40.000 venezuelanos entraram 
ilegalmente no estado de Roraima pela 
fronteira amazônica. Recentemente, o 
vice-presidente norte-americano, Mike 
Pence, fez uma declaração pública 
pedindo para que Maduro abra as fronteiras da Venezuela, para que os civis possam 
receber ajuda humanitária. Porém, o presidente venezuelano segue intransigente. 
Maduro passa a ser cada vez menos querido pela população e não se mostra flexível em 
mudar de postura. Entre essa e outras razões, uma solução para a crise se mostra cada 
vez mais distante de ser encontrada.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Folha de São Paulo - Como a Venezuela entrou em crise?
Folha de São Paulo - Entenda a crise política e econômica na Venezuela em cinco episódios
RFI - Entenda a crise na Venezuela em cinco pontos
EL País Brasil - Com 40.000 venezuelanos em Roraima, Brasil acorda para sua ‘crise de refugiados’
https://www.youtube.com/watch?v=HccmNoVmdSMhttp://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/04/1876866-entenda-a-crise-politica-e-economica-na-venezuela-em-cinco-episodios.shtml
http://br.rfi.fr/americas/20170804-entenda-crise-na-venezuela-em-cinco-pontos
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/16/politica/1518736071_492585.html
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Reforma previdenciária
Crescimento do déficit do Estado e as mudanças nas regras de contribuição e no 
tempo de serviço
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Uma das propostas mais polêmicas do governo Temer 
é a Reforma da Previdência - programa de seguro 
público oferecido como direito pelo governo federal. 
Os tópicos do texto-base sugerem que o brasileiro terá 
que trabalhar muito mais para poder se aposentar. Isso 
também sem a garantia de que irá poder aproveitar de 
um período de inatividade justo. As justificativas para a 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
O Globo - Reforma da Previdência: entenda a proposta em 22 pontos
Carta Capital - Entenda a reforma da Previdência (que vai fazer você trabalhar mais)
UOL - O que muda na aposentadoria?
revisão do programa seria a de que a inflação cresceu sensivelmente nos dois últimos 
anos e que a expectativa de vida média do brasileiro subiu, o que possibilita que os 
trabalhadores possam trabalhar mais para conter o rombo econômico.
Hoje, os trabalhadores podem se aposentar por dois critérios: tempo de contribuição 
- mínimo de 35 para homens e 30 para mulheres - e idade - 65 anos para homens 
e 60 para mulheres. A reforma sugere que não haja mais a regra de aposentadoria 
por tempo de contribuição. Todos deverão trabalhar, no mínimo, 25 anos para se 
aposentar. Enquanto isso, a idade mínima para sugerida seria de 65 anos para os 
homens e 62 anos para mulheres.
Outra proposta seria que todos os trabalhadores precisariam trabalhar 49 anos 
para poder receber uma aposentadoria integral. Independentemente da idade do 
contribuinte. Uma idade pouco condizente com a expectativa de vida do brasileiro, 
que é de 74 anos. Até agora, a medida não é muito bem recebida pela população. O 
texto-base da reforma ainda não foi aprovada pelo Congresso. 
https://oglobo.globo.com/economia/reforma-da-previdencia-entenda-proposta-em-22-pontos-19744743
https://www.cartacapital.com.br/economia/entenda-a-reforma-da-previdencia-que-vai-fazer-voce-trabalhar-mais
https://www.uol/economia/especiais/reforma-da-previdencia.htm#o-que-muda-na-aposentadoria
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Intervenção Federal no Rio
Em 2016, o governador Luiz Fernando Pezão declarou que o Rio estaria ficando 
ingovernável. 
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Em 2016, o governador Luiz Fernando Pezão declarou que o Rio estaria ficando 
ingovernável. Dois anos depois, o presidente Michel Temer decretou uma 
intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, em que as Forças Armadas têm 
comando total da segurança pública do estado. O decreto está previsto para durar 
até, pelo menos, dezembro do mesmo ano. Considerada uma manobra grave, é a 
primeira vez que o poder é usado desde a instituição da Constituição de 1988. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Folha de São Paulo - Rio registra 1º morte provocada por militares desde o início da intervenção federal
Época - Quanto custa Intervenção Federal no Rio? 
Nexo Jornal - Intervenção Federal no Rio: as justificativas e as contestações 
Uma vez que o decreto passou a valer, 
a população se mostrou extremamente 
assustada. Muitas pessoas alegaram 
a volta da Ditadura Militar nas redes 
sociais. Porém, este não é o caso. 
Segundo a legislação brasileira, as Forças 
Armadas têm o único e exclusivo dever 
de defender a pátria. Sua função não é 
política. Caso isso venha a acontecer, 
como na década de 60, a medida é 
considerada crime - um golpe. 
Ainda assim, a tensão permanece entre a população diante do histórico de violência 
por parte do exército. Principalmente porque uma morte de civil já foi atribuída aos 
militares desde o início da intervenção. Nos resta ficar atentos aos próximos passos. 
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/05/rio-registra-1o-morte-provocada-por-militar-desde-inicio-da-intervencao.shtml
https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2018/04/quanto-custa-intervencao-federal-no-rio.html
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/02/16/Interven%C3%A7%C3%A3o-federal-no-Rio-as-justificativas-e-as-contesta%C3%A7%C3%B5es
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Tensão nuclear com a Coreia do Norte
Testes da Coreia da Norte com mísseis e armas nucleares, além de sua política 
extremamente fechada, causam tensão e medo de uma guerra nuclear.
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Segundo o governo da Coreia do Norte, o país fez cinco lançamentos experimentais 
de mísseis entre 2006 e 2016. No começo de 2017, o presidente Kim Jong-un afirmou 
que o país também fez teste com armas nucleares. Porém, um destes testes chegou 
ao território marítimo japonês, o que aumentou a tensão entre os países da Ásia 
Oriental. O míssil em questão é um projeto de armamento que poderá atravessar o 
Oceano Pacífico.
A preocupação é ainda maior por conta da política internacional extremamente 
fechada da Coreia do Norte. O país não costuma prestar contas à comunidade 
internacional, independente do quão perigosa sejam as suas ações. Os testes seguem 
a países vizinhos, como o Japão e a Coreia do Sul. Porém, estes e outras nações do 
Leste Asiático não podem revidar por não terem o mesmo armamento nuclear que o 
país de Kim Jong-un.
Porém, outros países são contrários ao posicionamento da Coreia do Norte. Um 
deles é os Estados Unidos - que poderia proteger o Japão diante de um ataque mais 
grave. Essa tensão generalizada faz com que os países que se sintam ameaçados de 
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alguma forma também procurem desenvolver seu próprio armamento nuclear. Assim, 
poderiam se proteger diante de alguma investida. Essa busca desenfreada por novas 
tecnologias bélicas provoca uma corrida armamentista, algo que os Estados Unidos 
tenta evitar desde a Guerra Fria.
Tanto que o governo Trump está buscando apoio no governo chinês, dono de um 
armamento nuclear imenso. Essa tentativa, por sua vez, não funcionou muito bem 
até agora. A China tem um bom relacionamento com a Coreia do Norte e está muito 
relutante em ceder aos apelos norte-americanos. Tudo isso conflui para uma iminente 
guerra nuclear que pode começar no momento em que alguém decidir atacar 
primeiro para valer.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
BBC Brasil - Coreia do Norte faz teste nuclear: país tem capacidade de lançar ataque?
O Globo - Corrida armamentista entre Japão e Coreia do Norte preocupa vizinhos
G1 - Entenda a crise da Coreia do Norte em dois minutos
FARC e o acordo com o governo 
Um acordo de paz lendário, levando o presidente ao Prêmio Nobel, envolveu a entrega 
de armas e é o caminho para o fim das atividades do grupo narcotraficante.
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A questão das FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, não vem 
de hoje. Este movimento de guerrilha vem da década de 60, quando a situação 
colombiana era extremamente desigual economicamente. Havia uma enorme 
concentração de terra sob o domínio das classes mais poderosas, o que deixava 
a parte trabalhadora na miséria. Influenciados pelo movimento socialista latino 
americano da época, um grupo de colombianos começou a agir em prol da 
redistribuição de terra.
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37316677
https://oglobo.globo.com/mundo/corrida-armamentista-entre-japao-coreia-do-norte-preocupa-vizinhos-21772213
https://g1.globo.com/mundo/noticia/entenda-a-crise-da-coreia-do-norte-em-dois-minutos.ghtml
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Porém, a forma que as FARC encontrou para pôr em prática a sua causa foi muito 
violenta. O grupo agia pelo terror. Sequestros, estupros e intenso tráficode drogas 
eram usados para conseguir poder financeiro. A dinâmica do país continuou 
como uma guerra civil por mais de 50 anos. Eis que no segundo semestre de 2016, 
depois de muita discussão, o atual presidente da Colômbia e o líder das FARC 
concordaram em assinar um acordo de paz. Houve uma votação e, por uma mínima 
diferença, a proposta foi negada.
Mesmo diante da rejeição popular, os dois líderes concordaram em manter 
relações pacíficas. Ainda no ano passado, ambos os líderes assinaram um novo 
acordo aprovado, desta vez, pelo congresso colombiano. O documento afirma que 
as FARC irá cessar suas ações violentas. O grupo guerrilheiro também irá ceder 
todas as suas armas à ONU. Santos, atual presidente da Colômbia, foi vencedor do 
prêmio Nobel da Paz por sua atividade em prol de um país mais pacífico para todos.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
El País - Colômbia diz ‘não’ ao acordo de paz com as FARC
G1 - Farc e o governo colombiano anunciam novo acordo de paz
Portal Brasil - Entenda o Acordo de Paz entre o governo colombiano e as Farc
BBC Brasil - Por que a Colômbia disse ‘não’ ao acordo de paz com as Farc
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/02/internacional/1475420001_242063.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/11/farc-e-governo-colombiano-anunciam-novo-acordo-de-paz.html
http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/entenda-o-acordo-de-paz-entre-o-governo-colombiano-e-as-farc
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37526293
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Crise penitenciária 
As ondas de violência que começaram no dia 1º de Janeiro evidenciaram as 
condições e o poder das facções criminosas, que atuam em um sistema totalmente 
inoperante do Brasil
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Nos primeiros dias de 2017, detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim 
(Compaj), em Manaus, entraram em conflito. A briga entre facções rivais resultou 
em 56 presidiários mortos - maior número desde o massacre de Carandiru, em 1992. 
Os acontecimentos no Compaj reacenderam o debate sobre a crise penitenciária 
que vem assolando as prisões brasileiras. Segundo dados do Levantamento 
Nacional de Informações Penitenciárias, o número de presos no Brasil aumentou 
168% entre 2000 e 2014 e, apesar de existir um déficit de aproximadamente 200 mil 
vagas nas prisões (são 375 mil vagas para 580 mil presos), o país é um dos que mais 
prendem pessoas - atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia. 
Alguns dos fatores que estão por trás da 
crise penitenciária no Brasil são: 
• Presos “provisórios” por lentidão 
no julgamento - cerca de 200 mil 
detentos são presos sem terem sidos 
condenados à prisão ou julgados;
• Uso de regime fechado em casos em 
que penas alternativas (como regime 
semiaberto ou aberto) seriam possíveis; 
• Presos com penas e crimes diferentes 
na mesma cela e/ou mesmo presídio; 
• Agentes penitenciários despreparados; 
• Falta de estrutura nos presídios.
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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Em abril de 2018, uma nova onda de rebeliões começou. Uma das mais violentas se 
deu em um presídio na zona metropolitana de Belém do Pará. Cerca de 22 pessoas 
morreram e outras quatro ficaram feridas, quando um grupo de detentos tentou 
escapar nas dependências da prisão. Diante dos acontecimentos, o ministro de 
Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que discutirá propostas de intervenção 
junto de órgãos públicos responsáveis. Porém, nada foi feito até o momento. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
UOL Notícias - Sete erros do sistema prisional brasileiro que pioram a crise penitenciária
Folha de São Paulo - Entenda 14 propostas para solucionar a crise penitenciária no Brasil
Empresa Brasil de Comunicação - Entenda a crise no sistema prisional brasileiro
Estadão - Possíveis culpados pela crise no sistema penitenciário brasileiro
El País - Uma crise prisional que já extrapola as prisões brasileiras
Crescimento da extrema direita 
na Europa
Questões dos refugiados, aumento dos casos de terrorismo e ondas partidárias 
extremistas fazem parte do cenário, com presença recorde de políticos que 
representam posturas de extrema direita na Europa
12
Nos últimos anos, tem sido observado um extenso avanço e aumento da 
aceitação e popularidade de políticos de extrema direita ao redor do mundo, mas 
principalmente na Europa. O cenário de crise dos refugiados, ataques terroristas 
recorrentes e crise econômica contribuiu para uma grande adesão do eleitorado 
europeu à ideias, partidos e políticos com discurso nacionalista, conservador e de 
caráter radical.
O movimento extremista na Europa tem como algumas de suas principais pautas o 
fechamento de fronteiras, o fim de acordos comerciais internacionais e instauração 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/30/sete-erros-do-sistema-prisional-brasileiro-que-pioram-a-crise-penitenciaria.htm
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/01/1852070-entenda-14-propostas-para-solucionar-a-crise-penitenciaria-no-brasil.shtml
http://www.ebc.com.br/especiais/entenda-crise-no-sistema-prisional-brasileiro
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/possiveis-culpados-pela-crise-no-sistema-penitenciario-brasileiro/
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/14/politica/1484352303_993387.html
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
de políticas econômicas protecionistas. 
Seus representantes também fazem 
forte oposição aos imigrantes - o 
que, em alguns casos, pode chegar a 
discursos e atitudes xenófobos - e à 
minorias de maneira geral, como LGBTs 
e mulheres. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
El País - A ascensão da extrema-direita: os austríacos em primeiro lugar
Jornal Nexo - Apesar de derrota na Áustria, extrema-direita cresce na Europa
O Globo - Partidos europeus formam frente contra a extrema-direita
BBC Brasil - Análise: o avanço da extrema-direita na Europa
Folha de São Paulo - EUA e Europa veem crescer onda populista de extrema direita
Morte de Fidel Castro
26 de Novembro de 2016: morre o grande líder da Revolução Cubana e símbolo do 
socialismo no mundo
13
Fidel é o líder não pertencente a uma monarquia que permaneceu mais tempo no 
poder de um país - foram 49 anos governando Cuba. Ele assumiu o comando em 
Na França, a ultranacionalista Marine Le Pen, do partido Frente Nacional, 
apareceu como favorita na maioria das pesquisas de intenção de voto das eleições 
presidenciais - apesar disso, o presidente eleito foi Emmanuel Macron, líder do 
partido A Républica em Marcha, de esquerda. Já na Holanda, Geert Wilders, 
conhecido por ser anti-muçulmano, anti-imigrante e anti-União Europeia, causou 
preocupação na disputa presidencial por ter ganho bastante expressividade no 
eleitorado holandês. Na Alemanha, partidos de esquerda formaram uma grande 
aliança para combater o partido Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita.
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/18/internacional/1466240994_234917.html
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/05/24/Apesar-de-derrota-na-%C3%81ustria-extrema-direita-cresce-na-Europa
https://oglobo.globo.com/mundo/partidos-europeus-formam-frente-contra-extrema-direita-20983929
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/020515_direitars.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1835973-eua-e-europa-veem-crescer-onda-populista-de-extrema-direita.shtml
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
1959, derrubando a ditadura de Fulgêncio Batista, e 
renunciou em favor de Raúl em Fevereiro de 2008, por 
motivo de saúde e idade avançada. 
Durante o governo de Fidel Castro, Cuba tornou-se 
referência mundial em políticas públicas de qualidade. 
Atualmente 98% da população é alfabetizada e, desde 
a Revolução, 10 mil novas escolas foram criadas. O 
sistema de saúde cubano é universal e gratuito e a 
mortalidade infantil diminuiupara 11 a cada mil nascidos 
vivos. Apesar disso, o período em que Fidel passou 
no poder também foi marcado por disputas com os 
Estados Unidos, como o embargo econômico e as 
polêmicas envolvendo a base militar de Guantánamo.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
G1 - Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, morre aos 90 anos
Folha de São Paulo - Ditador Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos
BBC Brasil - Fidel Castro morre aos 90 anos
El País - A morte de Fidel Castro
Trump anunciou a saída do Protocolo 
de Paris (COP-21)
Donald Trump anuncia a saída dos Estados Unidos de um dos mais importantes 
acordos climáticos da história e ameaça luta contra o aquecimento global
14
Em 1º de Junho de 2017, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 
anunciou, durante a COP 21 - cúpula da Organização das Nações Unidas sobre 
mudanças climáticas - a saída do país do Acordo de Paris. O tratado determina que 
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/11/morre-aos-90-anos-fidel-castro-ex-presidente-de-cuba-diz-tv.html
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/507178-ditador-fidel-castro-morre-em-cuba-aos-90-anos.shtml
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38059524
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/26/internacional/1480171157_175792.html
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
os países participantes devem conter 
o aquecimento global em até 2º C em 
relação aos níveis pré industriais, sendo 
o principal objetivo do Acordo fazer com 
que o aumento da temperatura mundial 
não ultrapasse os 1,5º C até 2100. 
Os EUA havia assinado o documento em 
2015, na gestão de Barack Obama, que 
comprometeu-se em reduzir em 28% a 
produção de gases de efeito estufa do país e em transferir 3 bilhões de dólares para 
países pobres para apoiá-los na luta contra mudanças climáticas.
Segundo Trump, a versão atual do Acordo de Paris desfavorece a economia norte-
americana ao afetar sua geração de energia e prejudica os EUA para criar vantagem 
para outros países. O presidente, que já declarou anteriormente que o aquecimento 
global foi “inventado” pelos chineses para tornar a indústria americana menos 
competitiva, decidiu interromper de maneira imediata todas as ações relacionadas ao 
tratado que fossem legalmente permitidas. Apesar do anúncio da saída do Acordo, 
a retirada só será definitiva em Novembro de 2020, já que o documento prevê um 
longo processo de desligamento das responsabilidades firmadas pelo país em 2015.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Público - Sem os EUA no Acordo de Paris, teremos sempre o resto do mundo?
El País - Donald Trump enterra esforço global para deter mudança climática
G1 - Trump anuncia saída dos EUA do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas
BBC Brasil - Cinco efeitos globais da saída dos EUA do Acordo de Paris
Massacres nos Estados Unidos
Em fevereiro de 2018, os Estados Unidos presenciaram mais um ataque por porte 
de armas.
15
https://www.publico.pt/2017/05/31/mundo/noticia/trump-decide-sair-do-acordo-de-paris-1774074
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/01/internacional/1496334641_201201.html
https://g1.globo.com/natureza/noticia/trump-anuncia-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris-sobre-mudancas-climaticas.ghtml
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-40114352
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
Um adolescente invadiu uma escola no estado da Flórida e abriu fogo contra as 
pessoas presentes no local. Pelo menos 17 morreram, além das 14 que saíram feridas. 
O jovem era ex-aluno da instituição de ensino. O ataque já foi registrado como o 18º 
do ano. Segundo a legislação norte-americana, o direito a porte de armas é garantido 
por qualquer cidadão do país desde o Século XVIII. 
A frequência tornou esses ataques uma verdadeira epidemia no país. O índice de 
tiroteios, principalmente em escolas, cresce desde a década de 90. Em 1999, uma 
dupla de estudantes planejou uma invasão à escola que frequentavam. Além de 
produzirem bombas, os adolescentes mataram 12 estudantes, um professor e feriram 
21 pessoas. A tragédia inspirou o documentário“Tiros em Columbine”, dirigido pelo 
escritor Michael Moore em 2002, que incitou o debate sobre o tema. 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Exame - Massacre a tiros na Flórida é só o 18º só neste ano nos EUA 
El País Brasil - A epidemia de tiroteios faz dos EUA uma anomalia no mundo desenvolvido
G1 - Veja quais os piores massacres de atiradores ocorridos nos EUA 
Um mês depois do ataque na Flórida, 
um grupo de estudantes organizou 
uma série de protestos contra a 
desregularização do porte de armas 
no país em Washington, capital do 
país. O movimento ficou conhecido 
como “March for Our Lives” e ganhou 
popularidade entre os cidadãos norte-
americanos e também da comunidade 
internacional. Artistas, como Miley 
Cyrus e Ariana Grande, participaram dos 
protestos realizando shows gratuitos. 
A movimentação reuniu mais de meio milhão de pessoas na capital, marcando um 
apogeu do ativismo civil nos Estados Unidos. Ainda assim, o presidente Donald Trump 
associou o ataque na Flórida a problemas mentais do jovem autor do massacre e não 
ao fácil acesso à armas no país. 
https://exame.abril.com.br/mundo/massacre-a-tiros-na-florida-e-o-18o-so-neste-ano-nos-eua/
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/15/internacional/1518653899_263561.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/veja-quais-sao-os-piores-massacres-de-atiradores-ocorridos-nos-eua.html
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
Época - O brasileiro gasta muito com saúde?
Exame - Entenda como a crise impacta a saúde
MV - Alguns dados sobre a saúde pública brasileira em que você precisa ficar de olho
Empresa Brasil de Comunicação - Mais de 90% dos brasileiros estão insatisfeitos com saúde pública e privada
Crise da saúde no Brasil
A falência dos Estados e a incapacidade de pagar as contas faz com que a falta de 
verba nos hospitais gerem um caos na saúde.
16
Não é de hoje que o Sistema Único de Saúde, o SUS, não consegue cumprir de maneira 
satisfatória sua missão de atender emergências de saúde, realizar consultas, exames, 
internações, campanhas de vacinação e prevenção de vigilância sanitária de toda a 
população brasileira. Em pesquisas recentes, 70% dos entrevistados que buscaram o 
SUS disseram estar insatisfeitos com o atendimento e 29% afirmaram estar aguardando 
a marcação de um exame ou procedimento há mais de seis meses. Além disso, elas 
indicam que 64% dos hospitais da rede pública estão constantemente superlotados.
Essa situação emergencial da saúde 
pública brasileira é o reflexo da falta de 
investimento público na área por décadas. 
A Constituição de 1988 determinava que 
30% do orçamento da Seguridade Social 
seria destinado à Saúde. No entanto, 
essa diretriz foi cumprida apenas até 1992, 
quando o governo Collor investiu uma taxa abaixo da determinada e, a partir de então, 
o percentual de 30% nunca mais foi repassado para a área da Saúde.
Indo de encontro à falta de investimento, o envelhecimento gradual da população 
brasileira tende a aumentar os gastos da saúde pública, já que mais pessoas passarão a 
usar e depender dele com frequência. Além disso, com a crise econômica que o Brasil 
vem enfrentando, mais pessoas tiveram que cancelar seus planos de saúde privados e 
contar apenas com o SUS, inchando ainda mais um sistema já sobrecarregado.
http://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/o-brasileiro-gasta-muito-com-saude.html
http://exame.abril.com.br/tecnologia/entenda-como-a-crise-impacta-a-saude/
http://www.mv.com.br/pt/blog/alguns-dados-sobre-a-saude-publica-brasileira-em-que-voce-precisa-ficar-de-olho
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/08/mais-de-90-dos-brasileiros-estao-insatisfeitos-com-saude-publica-e-privada23
Temas de Atualidades que podem cair no Enem
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Ação do Estado de São Paulo e a luta do 
movimento do grafite como arte urbana
Prefeito da cidade pintou um dos maiores painéis de grafite da cidade, levantando o 
debate sobre a expressão artística por trás do movimento do grafite
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No começo deste ano, o recém-eleito prefeito da cidade de São Paulo decidiu 
“declarar” guerra aos pichadores da cidade. João Dória optou por pintar os muros 
da Avenida 23 de Maio, cobrindo um dos maiores painéis de grafite da cidade com 
tinta cinza. A medida foi uma das primeiras ações da gestão do político tucano, o que 
suscitou o seguinte debate: o 
que é ou não arte - levantando o debate sobre o que pode ser considerado arte. 
Segundo a lei, existe uma diferença entre “picho” e “grafite”. O primeiro é 
considerado crime independente da circunstância. Enquanto o segundo é 
considerado uma expressão artística, desde que seja feito com a autorização do 
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
proprietário do imóvel. Porém, tanto grafiteiros quanto pichadores consideram os 
dois movimentos formas de arte. O prefeito reforçou o discurso de que sua questão 
é contra os pichos que poluem visualmente a cidade, enquanto irá se esforçar para 
promover a arte de rua da melhor forma possível.
Além disso, outra provocação surgiu no meio do debate. De fato, a cidade tem muitos 
pichos. Mas seria essa a principal preocupação em meio a tantos outros problemas 
na esfera pública? Não seria mais coerente começar uma gestão implementando 
medidas para melhorar os serviços de saúde, de educação e de segurança pública? 
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
El País - A ‘maré cinza’ de Doria toma São Paulo e revolta grafiteiros e artistas
BBC Brasil - De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo
O Globo - Doria apaga grafites em avenida e cria polêmica em SP
G1 - Em meio a polêmica com Doria, grafiteiros defendem diálogo e espaço
Operação carne fraca
Escândalos envolviam a produção de carne em péssimas condições, estragadas e 
até misturadas com elementos estranhos, causando forte queda nas vendas. 
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A Operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal brasileira em Março de 
2017 com o objetivo de investigar o escândalo de carnes adulteradas pelas maiores 
empresas do segmento, como JBS (dona das marcas Seara, Swift, Friboi e Vigor) 
e a BRF (dona da Sadia e da Perdigão). Elas são acusadas de comercializar carnes 
estragadas e com datas de vencimento trocadas, disfarçar o aspecto desses produtos, 
usar produtos químicos para conseguir revendê-los e até injetar água na carne 
para aumentar seu peso - o caso mais conhecido do escândalo foi o de papelões 
encontrados em lotes de frango. As carnes adulteradas eram comercializadas tanto 
nacional quanto internacionalmente.
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/24/politica/1485280199_418307.html
http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38766202
https://oglobo.globo.com/brasil/doria-apaga-grafites-em-avenida-cria-polemica-em-sp-20815081
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/em-meio-a-polemica-com-doria-grafiteiros-defendem-dialogo-e-espaco.ghtml
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Temas de Atualidades que podem cair no Enem
/vestibulares
A Operação também investiga o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura 
Pecuária e Abastecimento em um esquema de propina para liberar licenças e 
emitir certificados sanitários de frigoríficos sem fiscalização. O Ministro da Justiça, 
Osmar Serraglio, também foi citado na operação - ele foi gravado em conversas e 
identificado como um dos líderes do esquema. Quando a Operação foi deflagrada, 
policiais federais cumpriram 27 mandados de prisão preventiva, 11 de prisão de 
temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências, 
locais de trabalho dos investigados e empresas ligadas ao esquema. 
O escândalo resultou em graves consequências para o setor alimentício brasileiro: 
diversos países que importam carnes restringiram a entrada de carne brasileira e as 
ações no mercado das empresas envolvidas caíram de maneira significativa - a JBS 
teve queda de 11% e a BRF de 8%.
Dicas de leitura para entender mais sobre o assunto, sob pontos de vista diferentes
G1 - Operação Carne Fraca: Polícia Federal indicia mais de 60 pessoas
Carta Capital - Operação Carne Fraca é frágil, mas uma coisa é certa: há corrupção
Folha de São Paulo - Crise da carne causou embaraço econômico ao Brasil, diz Temer
El País - Operação Carne Fraca: o esquema podre que ronda os frigoríficos no Brasil
https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/operacao-carne-fraca-policia-federal-indicia-mais-de-60-pessoas.ghtml
https://www.cartacapital.com.br/politica/operacao-carne-fraca-e-fragil-mas-uma-coisa-e-certa-ha-corrupcao
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/03/1868336-crise-da-carne-causou-embaraco-economico-ao-brasil-diz-temer.shtml
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/24/politica/1490391912_181027.html
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/vestibulares
Quanta coisa está rolando 
pelo meio do mundo, hein?
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