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NOME: Jéssica Macedo Rafael de Arruda Matrícula: 17211020029 Polo: Bom Jesus do Itabapoana PRÁTICA 5 - MICROBIOLOGIA INTRODUÇÃO Os vírus são arranjos moleculares infecciosos acelulares, portanto eles não são considerados seres vivos. Quando fora da célula hospedeira são inertes, pois não possuem metabolismo próprio. Dentro das células, dependendo do repertório enzimático ali presente, eles podem ter seu ácido nucléico ativo e assim reproduzirem-se. Eles contém um único tipo de ácido nucléico, que pode ser de DNA ou RNA, de fita dupla ou simples. Contém revestimento proteico, que pode ou não está coberto com envelope lipídico, proteína e carboidratos. Utilizam a maquinaria celular hospedeira para realizar a sua própria reprodução. Induzem a síntese de estruturas especializadas que podem transferir o ácido nucléico viral para outras células. OBJETIVOS GERAIS - Demonstrar como os vírus são arranjados, pelas células em estruturas que montam e desmontam, de acordo com as condições de pH do ambiente. MATERIAIS a. 60 Canudo de plástico ou papel verde; b. papel crepom rosa; c. Fita adesiva; e. Tesoura; 1 f. Modelo 2D do complemento. METODOLOGIA Parte 1 - partícula viral tridimensional - Grampeie as pontas de três canudos formando um triângulo equilátero. Repetir esta atividade até aprontar 20 triângulos. - Unir um triangulo num outro, usando um pedaço de fita adesiva, para fixá-los, pela região central do canudo. Repetir o processo, de modo a acrescentar o terceiro, o quarto e o quinto triangulo, unidos lateralmente. - fixe um novo triangulo ao pentâmero, depois outro e assim, sucessivamente, até montar novo pentâmero e, no centro dele, fixar outra parte da fita. Repetir este procedimento, adicionando gradualmente, triangulo por triangulo, vai sendo formada uma concha. Mantenha toda a fita dentro da concha quando for colocar o último triangulo. - Para finalizar passe fita adesiva transparente no meio do icosaédrico já pronto e coloque em cima pedaços de fitas de papel crepom. 2 Parte 1 - modelo tridimensional de um vírus Parte 2 - Modelo viral 2D - Escolha um vírus no complemento e dobre nos locais indicados, após esse procedimento, corte com uma tesoura ponta fina nas linhas sequenciais, ao final abra a folha e o vírus estará pronto. Parte 2 - modelo 2D do vírus da influenza. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1) O que é controle de qualidade celular? R: O controle de qualidade é uma forma da célula examinar as proteínas formadas pelo genoma viral, caso sejam reprovadas elas são degradadas pelos proteassomas que por sua vez irão reaproveitar os aminoácidos, tanto os não essenciais como os essenciais, a degradação dessas proteínas são completas, para reaproveitar o máximo das partículas degradadas. 2) O que é célula competente, no que diz respeito à produção de vírus e o que lhe dá essa competência? R: A célula competente é a que possui maior repertório enzimático, ou seja, possui a maquinária essencial para que produza as proteínas que os vírus 3 necessitam. Sendo assim, quanto maior o repertório enzimático, mais chances de haver a infecção e da virose ser mais grave. 3) O que determina se uma pessoa, que apresenta células competentes, vai desenvolver uma virose inaparente, branda ou grave? R: O que determina é a proporção do repertório enzimático, como exemplo, temos as células de animais, quanto maior a versatilidade maior será o grau da virose e o inverso, que é o repertório baixo, será uma virose branda. 4) Em relação ao repertório enzimático celular, amplo ou restrito, de um indivíduo, o que o diferencia quanto à chance de desenvolver infecções virais ou infecções microbianas? R: Nas infecções virais quanto maior o repertório mais chances o indivíduo tem de ter a virose e a proporção desse repertório, como dito anteriormente, irá influenciar no grau. Nas infecções microbianas quanto maior o repertório enzimático, menor será a chance de infecção, ou seja, o inverso do que a viral precisa. 5) Defina vírus: R: Os vírus são arranjos moleculares infecciosos acelulares, em seu interior possuem ácido nucléico (DNA ou RNA), é coberto por proteínas, chamadas de capsômeros. Recebem uma capa protéica chamada de capsídeo e possui um nucleocapsídeo que envolve o ácido nucléico e o capsídeo. Alguns vírus podem ter um envelope de lipídeos, carboidratos e proteínas. 6) Defina virose: R: É quando uma célula ou o organismo está infectado por um vírus e este faz com que a célula produza todos os componentes necessário para que os vírus se reproduza. No corpo humano produz uma série de sintomas que pode variar de indíviduo para indivíduo de acordo com a sua expressão. 7) Que estruturas virais transferem informações genéticas para as células competentes? R: Os ácidos nucléicos, que podem ser do tipo DNA ou RNA. 8) O que significa dizer que determinado tipo de vírus é envelopado? R: São vírus que recebem uma camada lipídica formando um envoltório e que recobre o nucleocapsídeo. 9) Por que os detergentes são eficientes para inativar determinados vírus e não outros? R: Os vírus que possuem envelope, podem ser desativados, pois esse envelope é formado por uma membrana lipídica e o detergente tem ação solvente desse material lipolíticos, assim os vírus perdem a infecciosidade. Isso não ocorre em vírus não envelopados, e portanto continuam infecciosos quando recebem esse tipo de tratamento. 4 10) Quais as formas de infecção viral, quais os meios de contaminação e exemplos. R: As infecções virais podem acontecer através da relação sexual desprotegida, trocas sanguíneas, aerossóis, fômites, de mãe para filho, através da amamentação e outras. A transmissão pode ser horizontal, que ocorre de indivíduos contaminados para sadios. Pode ser vertical, que transmite de um indivíduo que nasceu para um que não nasceu com tal infecção. E pode ser tangencial, nos casos de acidentes, como mordidas de animais ou contaminação por agulhas. REFERENCIAS LIBERTO, Maria Isabel Madeira; CABRAL, Maulori Curie; LINS, Ulysses Garcia Casado. Microbiologia. Vol 1. 2. ed. Rio de Janeiro. Fundação CECIERJ, 2010. 5
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