Buscar

Anatomia de Punho e Mão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia médica III 
Estruturas ósseas: 
⬥ Punho: Rádio (distal), ulna (distal) e ossos do carpo; 
⬥ Mão: Metacarpos e falanges. 
 
Articulação radiocarpal 
Sinovial do tipo condilar. 
Estruturas: 
⬥ Face articular carpal do rádio; 
⬥ Disco articular triangular; 
⬥ Escafoide, semilunar e piramidal – piramidal é somente na 
adução da mão. 
 
Estabilidade articular: Ligamentos 
Movimentos permitidos: flexão, extensão, adução e abdução. 
⬥ Colateral radial do carpo; 
⬥ Colateral ulnar do carpo; 
⬥ Radiocarpal palmar; 
⬥ Radiocarpal dorsal; 
⬥ Ulnocarpal palmar; 
⬥ Ulnocarpal dorsal. 
Os 4 últimos vão do rádio ou ulna até a 1ª fileira de ossos do carpo. 
Articulações entre os ossos do carpo 
Articulações do tipo plana. 
Movimento permitido: Deslizamento 
 
 
Articulação Mediocarpal 
Ossos da fileira proximal + ossos da fileira distal. 
Dá maior flexibilidade ao carpo e suplementa os movimentos da 
articulação radiocarpal. 
Ligamentos: Intercarpais interósseos (importância clínica) *QUAL? 
Articulações intercarpais 
Todos os ossos do carpo vizinhos entre si. 
Ligamentos: Intercarpais palmares e dorsais 
 
Articulação carpometacarpal 
2º ao 5º metacarpal. 
Sinoviais simples, sem grande importância funcional. 
Cápsula articular comum. 
Participantes: 
⬥ Fileira distal do carpo; 
⬥ Metacarpos; 
Relação óssea: Trapézio, trapezoide, capitato e hamato. 
 
Ligamentos: Carpometacarpais dorsais e palmares – Forçam os 
ossos do metacarpo a se moverem juntamente com os ossos do 
carpo. 
A articulação carpometacarpal do polegar é uma articulação distinta 
das outras, com cápsula e cavidade articular próprias – sinovial “em 
sela”, o que confere grande mobilidade ao polegar. 
Flexão: face anterior do antebraço. 
Extensão: face posterior do antebraço. 
Abdução: desvio radial; afasta do plano mediano. 
Adução: desvio ulnar; aproxima do plano mediano. 
 
Os músculos são agrupados em compartimentos junto com nervos e 
vasos sanguíneos. 
Extensão da mão (punho) 
Realizada pelos músculos: 
⬥ Extensor radial longo do carpo; 
⬥ Extensor radial curto do carpo; 
⬥ Extensor ulnar do carpo. 
 
Extensor radial longo do carpo 
Superficial do compartimento posterior do antebraço. 
Origem: Epicôndilo lateral do úmero (isso é igual em TODOS os 
músculos posteriores). 
Inserção: Base do 2º metacarpo. 
 
 
Extensor radial curto do carpo 
Superficial do compartimento posterior do antebraço. 
Inserção: Base do 3º metacarpo. 
 
Extensor ulnar do carpo 
É um BÍCEPS. 
Origem: 
⬥ Cabeça umeral: epicôndilo lateral do úmero* 
⬥ Cabeça ulnar: margem posterior da ulna. 
Inserção: base do 5º metacarpo. 
 
Retináculo dos extensores 
Espessamento da fáscia na face dorsal do punho. 
Músculos: 
⬥ Abdutor longo do polegar; 
⬥ Extensor curto do polegar; 
⬥ Extensor longo radial do carpo; 
⬥ Extensor curto radial do carpo; 
⬥ Extensor do 2º dedo (indicador); 
⬥ Extensor dos dedos; 
⬥ Extensor do 5º dedo (mínimo); 
⬥ Extensor ulnar do carpo. 
Tendões extensores: 6 compartimentos 
 
 
Tabaqueira anatômica 
Depressão da face lateral do 1º metacarpo. 
Evidenciada mediante extensão do polegar. 
Composição: 
⬥ Tendão do extensor curto do polegar; 
⬥ Tendão do abdutor longo do polegar; 
⬥ Tendão do extensor longo do polegar. 
Importância anatômica: É cruzada pelo ramo superficial do nervo 
radial e pela artéria radial em direção à mão. 
 
Cisto sinovial de punho 
Lesão cística cercada por paredes delgadas e finas contendo líquido 
sinovial. 
Local: região de escafoide e semilunar; pode aparecer na região 
palmar do punho (STC). 
 
Extensão da mão 
Músculos envolvidos: 
⬥ Flexor ulnar do carpo; 
⬥ Flexor radial do carpo; 
⬥ Palmar longo. 
 
Flexor ulnar do carpo 
É um BÍCEPS. 
Superficial do compartimento anterior do antebraço. 
Origem: 
⬥ Cabeça umeral: Epicôndilo medial do úmero (isso é igual 
em TODOS os músculos posteriores); 
⬥ Cabeça ulnar: Olécrano. 
Inserção: Base do 5º metacarpo. 
 
Flexor radial do carpo 
Superficial do compartimento anterior do antebraço. 
Inserção: base do 2º metacarpo (face palmar). 
 
 
 
Músculo palmar longo 
Superficial do compartimento anterior do antebraço. 
 
Inserção: Retináculo dos flexores 
 
Abdutores da mão 
⬥ Flexor radial do carpo; 
⬥ Extensor radial curto do carpo; 
⬥ Extensor radial longo do carpo. 
Adutores da mão 
⬥ Flexor ulnar do carpo; 
⬥ Extensor ulnar do carpo. 
 
 
Túnel do carpo 
Concavidade dos ossos do carpo na região PALMAR + Retináculo 
dos flexores (fáscia e retentor dos tendões) = Túnel do carpo. 
⬥ Tendões dos músculos flexores dos dedos (superficial e 
profundo); 
⬥ Tendão do músculo flexor longo do polegar; 
⬥ Nervo mediano 
Síndrome do túnel do carpo 
Neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do 
carpo. 
 
Aponeurose palmar 
Extensão lateral e medial da mesma fáscia do retináculo. 
Limite distal: base das falanges proximais da 2ª a 4ª. 
Função: Manutenção da posição dos tendões dos flexores dos dedos 
na posição anatômica durante o movimento de flexão. 
 
Dá fixação durante os movimentos de flexão dos dedos: aumenta a 
potência. 
Ligamentos: 
⬥ Base: Metacarpais interósseos; 
⬥ Cabeça: Metacarpais profundos. 
 
 
Articulações metacarpofalângicas 
Sinoviais simples. 
Participantes: 
⬥ Cabeça dos metacarpos; 
⬥ Base das falanges proximais. 
Ligamentos importantes: colaterais (bilateralmente). 
Movimentos permitidos: flexão e extensão de todos e abdução e 
adução do 2º, 4º e 5º. 
 
Articulações interfalângicas 
Sinovial do tipo gínglimo. 
Participantes: 
⬥ Cabeça da falange; 
⬥ Base da falange 
*Proximal e média ou média e distal. 
Ligamentos importantes: Colaterais (bilateralmente). 
Movimentos permitidos: flexão e extensão. 
 
São agrupados em: 
⬥ Compartimentos anterior e posterior do antebraço; 
⬥ Profundos ou superficiais; 
⬥ Extrínsecos ou intrínsecos. 
Flexão de falanges 
⬥ Proximais: Mm. Interósseos, lumbricais e flexor curto do 
dedo mínimo; 
⬥ Médias: M. flexor superficial dos dedos (todos); 
⬥ Distais: M. flexor profundo dos dedos (todos). 
 
Músculos interósseos 
Intrínsecos; palmares. 
Origem: Face anterior das diáfises dos 1º, 2º, 4º e 5º metacarpos. 
Inserção: Base das falanges proximais das falanges correspondentes. 
Ação: Adução dos dedos. 
 
Músculos lumbricais 
Intrínsecos da mão; são 4. 
Origem: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos. 
Inserção: Face lateral da aponeurose extensora. 
Ação: Participam da extensão da interfalange proximal. 
 
Músculo flexor curto do dedo mínimo 
Intrínseco. 
Origem: Hâmulo do hamato. 
Inserção: Base da falange proximal do 5º dedo. 
 
 
Músculo flexor superficial dos dedos 
Superficial do compartimento anterior do antebraço. 
É um BÍCEPS e um POLICAUDADO. 
Origem: 
⬥ Cabeça umeroulnar: Epicôndilo medial do úmero e face 
medial do processo coronóide; 
⬥ Cabeça radial: Parte proximal anterior do rádio. 
Inserção: 4 tendões de inserção na base da falange média do 2º ao 
5º dedo. 
 
 
Músculo flexor profundo dos dedos 
Profundo do compartimento anterior do antebraço. 
É um POLICAUDADO. 
Origem: 2/3 proximais da face antero-medial da ulna e membrana 
interóssea. 
Inserção: 4 tendões na base das falanges distais do 2º ao 5º dedo. 
 
 
 
Tendões de inserção dos músculos flexores dos dedos 
Na palma da mão, cada tendão flexor superficial dos dedos ocupa 
uma posição anterior ao tendão do flexor profundo. 
No nível da falange proximal, o tendão flexor superficial se divide em 
duas partes, formando-se assim uma espécie de botoeira, que é 
atravessada pelo tendão do flexor profundo em seu caminho em 
direção à falange distal. 
A tendão flexor superficial agora é posterior ao profundo e suas duas 
partes se unem após a botoeira para logo se dividirem novamente e 
se inserirem de cada lado da base da falange média. 
O tendão do flexor profundo se fixa na base da falange distal. 
Os tendões são unidos um ao outro e às falangespor fascículos 
tendinosos denominados vínculos, que são divididos em 2 tipos: 
⬥ Vínculos curtos: expansões em forma de leque; 
Unem o tendão do flexor superficial às articulações 
interfalângica proximal e à falange proximal; 
Unem o tendão do flexor profundo às articulações 
interfalângica distal e falange média. 
 
⬥ Vínculos longos: Fitas delgadas, independentes; 
Unem o tendão do flexor profundo ao do flexor superficial 
distalmente; 
Unem o tendão do flexor superficial à extremidade proximal 
da falange proximal. 
Importância clínica: Essa disposição aliada à existência de bainhas 
sinoviais que envolvem os tendões torna as intervenções cirúrgicas 
de reparo em tendões e bainhas danificadas altamente complexas e 
de resultado problemático. 
 
Polias do sistema flexor 
Polias anelares: rígidas e espessas; mantêm o tendão intimamente 
ligado ao osso. 
Polias cruciformes: flexíveis; permitem a flexão digital sem 
deformação significativa do sistema anelar. 
Bainhas sinoviais dos flexores: 
 
 
 
Dedo em gatilho 
Espessamento excessivo da bainha dos tendões flexores superficiais 
dos dedos ao nível da cabeça das metacarpofalangianas. 
 
Extensão das falanges 
⬥ Extensor dos dedos (todos); 
⬥ Extensor do indicador (só o 2º dedo); 
⬥ Extensor do dedo mínimo (só o 5º dedo); 
⬥ Interósseos dorsais; 
⬥ Lumbricais. 
Músculo extensor dos dedos 
Superficial do compartimento posterior do antebraço. 
É um POLICAUDADO. 
Origem: Epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção: Falange distal do 2º ao 5º dedo (aponeurose extensora) 
 
 
Músculo extensor do indicador 
Profundo ao compartimento posterior do antebraço. 
Origem: 1/3 distal posterior da ulna e membrana interóssea. 
Inserção: aponeurose extensora do 2º dedo. 
 
Músculo extensor do dedo mínimo 
Superficial do compartimento posterior do antebraço. 
Origem: epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção: aponeurose extensora do 5º dedo. 
 
Músculos interósseos 
São dorsais. 
Origem: faces interósseas dos metacarpos (1º ao 5º). 
Inserção: base das falanges proximais do 2º ao 4º dedo. 
Ação: abdução dos dedos. 
 
 
 
Abdutores dos dedos (2, 4, 5) 
Músculos: 
⬥ Interósseos dorsais; 
⬥ Abdutor do dedo mínimo. 
 
Músculo abdutor do dedo mínimo 
Intrínseco. 
Origem: psiforme. 
Inserção: região medial da base da falange proximal do 5º dedo. 
 
Músculo oponente do 5º dedo 
Ação especial. 
Intrínseco. 
Origem: hámulo do hamato e retináculo dos flexores. 
Inserção: margem medial do 5º metacarpo 
 
Adutores dos dedos (2, 4, 5) 
Músculos interósseos palmares. 
 
Articulação carpometacarpal do primeiro dedo 
Sinovial do tipo selar. 
Funcionalmente significativa: garante maior mobilidade ao dedo. 
Cápsula articular própria. 
Ligamentos: carpometacarpais palmares e dorsais. 
 
Flexão do polegar 
Músculos: 
⬥ Flexor longo do polegar; 
⬥ Flexor curto do polegar. 
 
Músculo flexor longo do polegar 
Profundo do compartimento anterior do antebraço. 
Origem: 1/3 médio anterior do rádio e membrana interóssea 
*2ª origem: epicôndilo medial do úmero e processo coronóide (cabeça 
umeral). 
Inserção: face medial da base da falange distal do 1º dedo. 
 
Músculo flexor curto do polegar 
Intrínseco. 
Origem: retináculo dos flexores e escafoide. 
Inserção: face lateral da base da falange proximal do 1º dedo. 
 
 
Extensão do polegar 
Músculos: 
⬥ Extensor longo do polegar; 
⬥ Extensor curto do polegar; 
⬥ Músculo abdutor longo do polegar: sinergista 
fundamental; gera estabilização da base do 1º metacarpo. 
 
Músculo extensor longo do polegar 
Profundo do compartimento posterior do antebraço. 
Origem: 1/3 distal e posterior da ulna e membrana interóssea. 
Inserção: base da falange distal do 1º dedo. 
 
Músculo extensor curto do polegar 
Profundo do compartimento posterior do antebraço. 
Origem: face posterior do 1/3 distal do rádio e membrana interóssea. 
Inserção: base da falange proximal do 1º dedo. 
 
Abdução do polegar 
Músculos: 
⬥ Abdutor longo do polegar; 
⬥ Abdutor curto do polegar; 
⬥ Extensor curto do polegar: sinergista. 
 
Músculo abdutor longo do polegar 
Profundo do compartimento posterior do antebraço. 
Origem: face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea. 
Inserção: base do 1º metacarpo. 
 
Músculo abdutor curto do polegar 
Intrínseco. 
Origem: retináculo dos flexores e escafoide (junto com o flexor curto). 
Inserção: face lateral da falange proximal do 1º dedo. 
 
Adução do polegar 
Músculo adutor do polegar 
Intrínseco. 
É um BÍCEPS. 
Origem: 
⬥ Cabeça oblíqua: base do 2º e 3º metacarpo, capitato e 
hamato. 
⬥ Cabeça transversa: face anterior do 3º metacarpo. 
Inserção: base da falange proximal do 1º dedo. 
Sinergista: 1º interósseo palmar. 
 
 
Oposição do polegar 
Músculos: 
⬥ Oponente do polegar 
⬥ Sinergistas: Abdutor curto do polegar, flexor curto do 
polegar e adutor do polegar. 
 
Músculo oponente do polegar 
Intrínseco. 
Origem: retináculo dos flexores e trapézio. 
Inserção: margem lateral do 1º metacarpo. 
 
Eminência tenar 
Parte saliente do lado radial da face palmar. 
Constituição: Músculos curtos do polegar 
⬥ Abdutor curto; 
⬥ Flexor curto; 
⬥ Oponente. 
Eminência hipotênar 
Parte saliente no lado ulnar da face palmar. 
Constituição: Músculos curtos do 5º dedo 
⬥ Abdutor; 
⬥ Flexor curto; 
⬥ Oponente. 
 
–
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inerva o membro superior. 
É constituído pelo entrelaçamento de fibras nervosas provenientes 
dos ramos anteriores dos nervos espinais C5, C6, C7, C8 e T1, 
podendo haver participação de C4 e T12. 
Quando a participação de C4 é grande e a de T1 é pequena, diz-se 
que o plexo é pré-fixado com relação à coluna vertebral. 
Quando a participação de T2 é grande e a de C5 é pequena, diz-se 
que o plexo é pós-fixado. 
Terminologia 
⬥ Raiz: Emergência medular. 
⬥ Tronco: Associação de raízes 
⬥ Fascículo: União de subdivisões do tronco; 
⬥ Ramos colaterais e terminais: Via final de inervação do 
efetor (raiz ventral) ou da pele (raiz dorsal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raízes do Plexo Braquial 
Ramos anteriores dos nervos espinais de C5 a C8 e T1. 
 
Emergem no pescoço entre os músculos escalenos anterior e médio. 
 
Raízes colaterais 
Raiz C5: emite o nervo dorsal da escápula, que inerva os músculos 
romboides maior e menor. 
Raízes C5, C6 e C7: formam o nervo torácico longo, que inerva o 
músculo serrátil anterior. 
Raiz T1: emite o 1º nervo intercostal, que corre junto com a 1ª 
costela e inerva os músculos intercostais do 1º espaço intercostal. 
Todas: originam-se ramos musculares que inervam os músculos 
escalenos e longo do pescoço 
H Ou seja, o plexo braquial não inerva somente o membro 
superior, mas também músculos 
cervicais e peitorais, que são 
inervados por colaterais que nele tem 
origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Troncos do plexo braquial 
Fusão das raízes forma os troncos superior, médio e inferior: 
⬥ Tronco superior: União das raízes C5 e C6; 
⬥ Tronco médio: Raiz C7; 
⬥ Tronco inferior: União das raízes C8 e T1. 
Ramos colaterais originam-se do tronco superior: nervos subclávio 
e supra-escapular. 
Cada tronco divide-se em 2 partes: anterior e posterior. 
Fibras nervosas do grupo anterior: inervam estruturas anteriores e, 
portanto, flexoras do membro superior. 
As fibras nervosas do grupo posterior destinam-se à inervação de 
estruturas posteriores e, portanto, extensoras do membro superior. 
 
Fascículos do plexo braquial 
As partes posteriores dos 3 troncos reúnem-se para formar o 
fascículo posterior, com fibras sensitivas e motoras de todas as 
raízes do plexo e inerva a pele, os músculos e os demais tecidos da 
metade posterior ou extensora do membro superior. 
As partes anteriores dos troncos superior e médio, com fibras de C5, 
C6 e C7, unem-se para constituir o fascículo lateral. 
A parte anterior do tronco inferior forma o fascículo medial, comfibras de C8 e T1. 
Os fascículos lateral e medial possuem juntos fibras sensitivas e 
motoras de todas as raízes do plexo para pele, músculos e outros 
tecidos da metade anterior ou flexora do membro superior. 
Os fascículos recebem seu nome de acordo com sua relação com a 
artéria axilar. 
Darão origem aos ramos colaterais e ramos terminais do plexo 
braquial: 
⬥ Fascículo lateral: Origina o nervo peitoral lateral, que 
inversa o peitoral maior, fornece raiz lateral do nervo 
mediano e o nervo musculocutâneo (terminal); 
⬥ Fascículo posterior: Origina os nervos subescapulares e 
toracodorsal e fornece dois nervos terminais, o axilar e o 
radial; 
⬥ Fascículo medial: Origina o nervo peitoral medial, fornece 
a raiz medial do nervo mediano e dá origem a 3 nervos 
terminais, cutâneo medial do braço, cutâneo medial do 
antebraço e ulnar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz posterior de 
um nervo espinal. 
Exemplo: Dermátono de C7 – área cutânea inervada por fibras que 
pertencem à raiz posterior do 7º nervo cervical. 
Nas áreas limítrofes os dermátonos se suporpõem, mas sua área 
central é inervada somente por fibras de uma única raiz posterior de 
nervo espinal. 
Dermátono de raiz e dermátono de ramos colateral e terminal.
 
 
 
 
 
 
Traumáticas 
50% dos casos; ocorre por compressão, estiramento ou ruptura ** 
Qualquer local, desde a origem das raízes até os nervos periféricos. 
⬥ Centrais ou pré-gangliônicas: espaço epidural e foramen 
neural; 
⬥ Periféricas ou pós-gangliônicas: do foramen neural até a 
axila. 
Derterminação é importante para tratamento e prognóstico. 
Causas: acidentes motociclísticos e automobilísticos. 
Diagnóstico: clínico e imagem (RM, TC, EMG, tomomielografia). 
Tratamento: Depende do seu nível ou grau, podendo ser conservador 
ou cirúrgico. 
 
Exemplos de lesões ocupacionais dos ramos do plexo 
braquial 
Síndrome do túnel do carpo 
Nervo mediano: movimentos repetitivos de flexão e extensão de 
punho, principalmente se acompanhado de força. 
Exemplo: Digitação. 
 
Síndrome do canal de Guyon 
Nervo ulnar: Cistos sinoviais, tumores do nervo ulnar, tromboses da 
artéria ulnar, trauma, apoio contínuo na borda ulnar do punho. 
Exemplo: Carimbar. 
 
Síndrome do desfiladeiro torácico 
Fascículo medial (mescla sinais de lesão ulnar + nervo mediano): 
Manutenção contínua de flexão de ombro (pintor, eletricista) ou apoio 
constante sobre o ombro (telefonisma, secretária).

Continue navegando