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Transplante de medula óssea

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Geovana Sanches, TXXIV 
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA 
 
FONTES DE CÉLULAS HEMATOPOIETICAS 
• Medula óssea 
• Sangue periférico 
o É necessário estimular o doador 
• Sangue do cordão umbilical 
Medula óssea 
 Para coleta das células hematopoiéticas na 
medula óssea, o doador é internato e recebe 
anestesia geral. São coletados então diversos 
mielogramas, somando aproximadamente 1L, o 
que vai para o laboratório de análise. No 
laboratório são contadas quantas células tronco 
estão presentes na amostra (verificação por 
imunofenotipagem). 
 Tendo em vista que não é um 
procedimento muito confortável, geralmente é 
realizado quando o doador é aparentado, sendo 
incomum em doadores desconhecidos. 
Sangue periférico 
Para coleta das células hematopoiéticas no 
sangue periférico, faz-se uma medicação que 
estimula o doador a ter blastos saudáveis na 
periferia, processo denominado mobilização. 
A partir disso, através de punção periférica 
ou central simples, coleta-se o sangue e o coloca 
em máquina de plasmaferese, o qual separa as 
células CD34+. 
Cordão umbilical 
A coleta das células hematopoiéticas do 
cordão umbilical tem como principal vantagem a 
pequena quantidade de moléculas de HLA na 
membrana, sendo mais fácil encontrar amostra 
compatível. 
Como desvantagem, temos a pouca 
quantidade de células tronco no sangue do 
cordão. Sendo assim, não adianta um pai 
conservar o cordão umbilical do recém-nascido, 
pois caso ele desenvolva leucemia 
posteriormente, as células presentes no cordão 
não serão suficientes; além disso, há um banco 
público de cordão umbilical, o qual pode ser 
utilizado nessas situações. 
 
TIPOS DE TRANSPLANTE 
Existem basicamente dois tipos de 
transplante de medula: autólogo e alogênico. Há 
ainda o singênico, mas este funciona como um 
autólogo. 
Transplante autólogo 
 O transplante autólogo de medula não é na 
realidade um transplante, pois é feito enxerto do 
 
próprio paciente. Os grandes candidados para sua 
realização são o mieloma e o linfoma. 
 Para realizá-lo faz-se uma quimioterapia 
prévia para tratar a doença e, quando ela está 
estável, ou seja, o paciente está em remissão, faz-
se um estímulo da medula para que ela libere 
células tronco no sangue periférico, as quais são 
coletadas e reservadas. 
 Após esse processo, é realizada uma 
quimioterapia muito forte no paciente, 
provocando uma aplasia de medula proposital. Em 
seguida, a reserva de células CD34+ coletada 
anteriormente é transplantada para esse 
paciente, substituindo a medula óssea anterior. 
Transplante alogênico 
 O transplante alogênico consiste no 
transplante de órgão de outro indivíduo, o qual 
pode ser aparentado (25% de compatibilidade 
entre irmãos – não leva em conta o tipo 
sanguíneo, mas sim o HLA) ou não aparentado. 
 Uma nova modalidade é o transplante por 
haploidêntico, o qual consiste em uma medula 
que é apenas 50% compatível com a do paciente, 
podendo ser coletada do pai, mãe e uma 
porcentagem dos irmãos. 
Transplante singênico 
 O transplante singênico pode ser realizado 
quando o paciente apresenta um irmão gêmeo 
idêntico. Nesse caso, atua como um transplante 
autólogo, tendo em vista que a carga genética de 
ambos é igual.

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