judicializao_das_relaes_sociais

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08/07/2022
Judicialização e 
estudo da 
violência
P r o f J o ã o P a u l o R o b e r t i J u n i o r
P s i c o l o g i a j u r í d i c a a p l i c a d a a o D i r e i t o
A história de João e 
Maria
D e J a c o b e W i l h e l m G r i m m
08/07/2022
08/07/2022
08/07/2022
Trecho de “A violência no 
Brasil explicada por Sergio 
Adorno”
h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = G j 2
o d A H h P A 4
Algumas questões para 
iniciar o debate
• Você é favorável a redução da maioridade penal?
• Existe alguma campanha eficiente para acabar 
com a violência?
Os muros e as grades nos protegem do nosso próprio mal. 
(Muros e grades. Humberto Gessinger)
O que é a violência?
08/07/2022
As ações humanas
S ã o c o m p l e x a s e d e v e m s e r a n a l i s a d a s 
s o b d i v e r s o s a s p e c t o s . 
Violência e sociedade
• Uma análise em profundidade 
revelaria que a violência física é o 
resultado indesejado da violência 
contra a ética e contra a moral.
• Todo crime constitui um ato de 
violência contra a humanidade
• O fato de a violência contra a ética e 
contra a moral ocupar um espaço 
secundário nas preocupações dos 
gestores maiores da sociedade tem 
reflexos sociais e psicológicos que 
merecem profunda reflexão e, não 
apenas isso, ações objetivas.
08/07/2022
Judicialização das relações sociais
• A judicialização é um processo atual e controverso que se 
tem revelado um campo promissor para a compreensão 
das sociedades contemporâneas, especialmente no que 
tange às políticas públicas e à prevalência das intervenções 
jurídicas.
• A judicialização não é apenas um contexto em que eventos 
e comportamentos ocorrem, mas um enquadramento geral 
em que se formam os próprios eventos e comportamentos
• A abordagem de Rifiotis (2008, 2012, 2014b, 2015) sobre 
judicialização procura, portanto, elucidar um contexto para 
os contextos da centralidade jurídica, das lutas por 
reconhecimento centradas nos “ganhos jurídicos”, da 
institucionalização dos direitos humanos, do lugar do 
Legislativo, do protagonismo de Estado e das políticas 
públicas fundadas nos “direitos violados”.