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Procedimento 
Operacional Padrão 
Divisão de Enfermagem/2019 
Versão 1.0 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
Divisão de Enfermagem 
Versão 1.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@ 2019, Ebserh. Todos os direitos reservados 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh 
www.Ebserh.gov.br 
 
Material produzido pela Divisão de Enfermagem/ HU/UFSC -Ebserh 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação 
 
Procedimentos Operacionais Padarão: Divisão de Enfermagem – Gerência 
de Atenção á Saúde – Florianópolis: EBSERH – Empresa Brasileira de Ser-
viços Hospitalares, 2019. 
 
Palavras-chaves: 1 – POP ; 2 – Enfermagem 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate, 
Torre C, 1º ao 3º pavimento | CEP: 70308-200 | Brasília-DF | 
Telefone: (61) 3255-8900 | Site: www.Ebserh.gov.br 
 
 
ABRAHAM WEINTRAUB 
Ministro de Estado da Educação 
OSWALDO DE JESUS FERREIRA 
Presidente 
GIUSEPPE CESARE GATTO 
Diretor de Atenção à Saúde 
FRANCINE LIMA GELBCKE 
 Gerência de Atenção à Saúde 
SILVANA ALVES BENEDET 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
PRODUÇÃO 
DANIELE FARINA ZANOTTO (Organizadora) 
Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem 
ANA PAULA COCCO (colaborador) 
JANAÍNA APARECIDA DA SILVA (colaborador) 
GABRIEL GÓES (colaborador) 
RAÍSSA BIESSEK (colaborador) 
REVISÃO 
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH/HU/UFSC) 
Núcleo de Segurança do Paciente 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
GLOSSÁRIO GERAL .................................................................................................................. 10 
 
Introdução ...................................................................................................................................... 11 
 
1.NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS .............................................................................. 12 
1.1 Oxigenação ............................................................................................................................. 12 
1.1.1 Cuidados com Aspiração de Secreções de Vias Aéreas ........................................... 12 
1.1.2 Cuidados com Oxigenação por Catéter Extranasal .................................................. 17 
1.1.3 Cuidados com Oxigenação por Catéter Intranasal .................................................... 20 
1.1.4 Cuidados com Oxigenação por Macronebulização .................................................. 23 
1.1.5 Cuidados com Nebulização.......................................................................................25 
1.1.6 Cuidados com Oxigenação por Ventilação Não Invasiva ........................................ 28 
1.1.7 Intubação endo e orotraqueal .................................................................................... 31 
1.1.8 Instalação e manutenção de dreno de tórax...............................................................36 
1.1.9 Cuidados com produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia..........................45 
1.1.10 Cuidados com administração de oxigênio por máscara de Venturi.........................53 
1.1.11 Cuidados com Oxigenoterapia com Cânula Nasal de Alto Fluxo..........................58 
1.2Hidratação/Alimentação........................................................................................................63 
1.2.1 Sondagem Nasoenteral..............................................................................................63 
1.2.2 Sondagem Nasogástrica ............................................................................................ 67 
1.2.3 Sondagem Orogástrica .............................................................................................. 71 
1.2.4 Sondagem enteral pós-pilórica em recém-nascidos .................................................. 74 
1.2.5 Sondagem gástrica em recém-nascidos .................................................................... 78 
1.2.6 Colostroterapia..........................................................................................................82 
1.3 Eliminação..............................................................................................................................84 
1.3.1 Controle de Diurese..................................................................................................84 
1.3.2 Controle de diurese intensivo ................................................................................... 86 
1.3.3 Cuidados de Enfermagem na Nefrostomia Percutânea............................................. 89 
1.3.4 Cuidados Enfermagem com Ureteroileostomia Cutânea (Bricker) .......................... 91 
1.3.5 Irrigação Vesical Contínua ....................................................................................... 94 
1.3.6 Uso de Dispositivo Urinário Externo ....................................................................... 96 
1.3.7 Uso de Papagaio ....................................................................................................... 98 
1.3.8 Lavagem Intestinal .................................................................................................. 100 
1.3.9 Cateterismo Vesical de Demora Masculino: inserção, manutenção e retirada ....... 104 
1.3.10 Cateterismo Vesical de Demora Feminino: inserção, manutenção e retirada........114 
1.4 Conforto físico, sono e repouso............................................................................................123 
1.4.1 Mudança de Posicionamento...................................................................................123 
1.4.2 Preparo do Leito ..................................................................................................... 126 
1.4.3 Preparo do Box UTI ................................................................................................ 129 
1.5 Integridade física ................................................................................................................. 132 
1.5.1 Cuidados de enfermagem realizados no período pré-operatório de Histerectomia 
Abdominal Total .............................................................................................................. 132 
 
 
1.5.2 Avaliação de pacientes com feridas agudas não cirúrgicas: QUEIMADURAS .... 135 
1.5.3 Avaliação do paciente com feridas causadas por animais peçonhentos ................. 154 
1.5.4 Avaliação do paciente com úlcera/lesão neurotrófica ............................................ 160 
1.5.5 Avaliação do paciente com úlceras vasculares ....................................................... 163 
1.5.6 Avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus ............................................. 169 
1.5.7 Cuidados de Enfermagem no Manejo dos Traumas Mamilares em Puérperas na 
Clínica Obstétrica ............................................................................................................ 176 
1.5.8 Avaliação de pessoas com lesão por pressão (LP) ................................................. 180 
1.6 Cuidado Corporal ................................................................................................................ 192 
1.6.1 Higiene Corporal .................................................................................................... 192 
1.6.2 Higiene Oral ............................................................................................................ 198 
1.6.3 Troca de Fralda ....................................................................................................... 201 
1.6.4 Cuidados de enfermagem com o banho do RN na Clínica Obstétrica ................... 203 
1.6.5 Banho do RN emUnidade Neonatal.......................................................................207 
1.6.6 Cuidados de enfermagem com o coto umbilical do RN na Clínica Obstétrica ...... 211 
1.6.7 Encaminhamento do corpo pós morte .................................................................... 214 
1.7 Regulações.............................................................................................................................218 
1.7.1 Verificação de oximetria de pulso .......................................................................... 218 
1.7.2 Verificação de pressão intra-abdominal (PIA) ....................................................... 221 
1.7.3 Verificação de pressão intracraniana (PIC) ............................................................ 225 
1.7.4 Punção arterial para verificação de PAM ............................................................... 228 
1.7.5 Verificação da frequência cardíaca em recém-nascidos ......................................... 231 
1.7.6 Verificação de frequência respiratória em recém-nascido ...................................... 233 
1.7.8 Controle de balanço hídrico .................................................................................... 235 
1.7.9 Teste de hormônio do crescimento ......................................................................... 238 
1.7.10 Teste de hormônio da clonidina............................................................................244 
1.7.11 Verificação de pressões e cálculos do cateter de termodiluição ........................... 249 
1.7.12 Verificação de temperatura axilar em recém-nascido .......................................... 253 
1.7.13 Teste de Glicemia Capilar .................................................................................... 255 
1.7.14. Realização de teste controle para aferir monitor e tira de glicemia ..................... 258 
1.7.15 Punção na região do calcâneo para controle de glicemia capilar no RN .............. 265 
1.7.16 Verificação de pressão arterial não invasiva em recém-nascidos ......................... 267 
1.8 Percepção dos órgãos dos sentidos. .................................................................................... 270 
1.8.1 Avaliação da dor em Neonatologia ......................................................................... 270 
1.9 Terapêutica .......................................................................................................................... 274 
1.9.1 Preparo e Administração de Medicação por Via Endovenosa ................................ 274 
1.9.2 Preparo e Administração de Medicação por Via Gastroenteral .............................. 279 
1.9.3 Preparo e Administração de Medicação por Via Intradérmica ............................... 283 
1.9.4 Preparo e Administração de Medicação por Via Nasal .......................................... 287 
1.9.5 Preparo e Administração de Medicação por Via Ocular ........................................ 291 
1.9.6 Preparo e Administração de Medicação por Via Oral ............................................ 294 
1.9.7 Preparo e Administração de Medicação por Via Tópica ou Cutânea ..................... 297 
1.9.8 Administração de medicamentos via retal .............................................................. 300 
1.9.9 Preparo e Administração de Medicação por Via Subcutânea ................................. 305 
1.9.10 Preparo e Administração de Medicação por Via Sublingual ................................ 310 
1.9.11 Preparo e Administração de Medicação por Via Vaginal..................................... 313 
1.9.12 Realização de punção venosa periférica com cateter sobre agulha ...................... 317 
1.9.13 Realização de Punção de Veia Jugular Externa .................................................... 322 
 
 
1.9.14 Cuidados na punção e manutenção da Hipodermóclise ....................................... 326 
1.9.15 Operação da Capela Biológica de Fluxo Laminar Vertical .................................. 331 
1.9.16 Preparo de Medicação de Terapia Antineoplásica (TA) ....................................... 333 
1.9.17 Punção do Cateter totalmente implantado.............................................................336 
1.9.18 Manutenção de Catéter Implantado ...................................................................... 340 
1.9.19 Desobstrução de Catéter Implantado .................................................................... 344 
1.9.20 Administração de antineoplásicos por via oral ..................................................... 347 
1.9.21 Administração de antineoplásicos por via subcutânea ......................................... 349 
1.9.22 Administração de Antineoplásicos em Infusão Endovenosa Contínua ................ 351 
1.9.23 Administração de medicações endovenosas excepcionais (enzimas, anticorpos 
monoclonais, imunossupressores, imunoglobulina, sulfato ferroso) ............................... 353 
1.9.24 Cuidados no extravazamento percutâneo de medicações antineoplásicas ........... 359 
1.9.25 Cuidados no derramamento acidental de quimioterápicos ................................... 363 
1.9.26 Administração de Antineoplásicos em Infusão endovenosa in push .................... 365 
1.9.27 Principais diluições e infusões contínuas ............................................................. 367 
1.9.28 Inserção, manutenção, manejo de complicações e retirada do catéter central de 
inserção periférica (CCIP) em recém-nascidos ............................................................... 370 
1.9.29 Administração de hemocomponentes na UTI ....................................................... 380 
1.9.30 Cuidados com a Fototerapia ................................................................................. 384 
1.9.31 Cuidados de enfermagem do recém-nascidos (RN) em fototerapia na Clínica 
Obstétrica ......................................................................................................................... 389 
1.9.32 Cuidados de Enfermagem em Puérperas na Ordenha Clínica Obstétrica AC ...... 393 
1.9.33 Administração de penicilina endovenosa no Alojamento Conjunto..................... 395 
1.9.34 Cuidados de enfermagem na dissecção venosa para acesso vascular ................... 401 
1.9.35 Inserção de marcapasso temporário transvenoso .................................................. 405 
1.9.36 Passagem do balão esofágico ................................................................................ 410 
1.9.37 Punção arterial para gasometria ............................................................................ 414 
1.9.38 Coleta de sangue arterial periférico para gasometria em recém-nascidos............418 
1.9.39 Cuidados de enfermagem na punção vascular de bainha introdutória ................. 421 
1.9.40 Cuidados de enfermagem na punção vascular com cateter para acesso profundo425 
1.9.41 Cuiddaos de enfermagem na punção vascular com cateter para hemodiálise ...... 429 
1.9.42 Procedimento de extração de leite materno por ordenha manual ou mecânica .... 433 
1.9.43 Admissão do paciente na sessão de hemodiálise (HD) ........................................ 436 
1.9.44 Instalação da Hemodiálise (HD) em pacientes com FAV .................................... 438 
1.9.45 Cuidados de enfermagem na Punção de Fístula Artério- Venosa (FAV) ............. 441 
1.9.46 Orientações básicas ao paciente com fístula artério venosa (FAV) ....................... 443 
1.9.47 Cuidados de enfermagem na Primeira hemodiálise (HD) em pacientes crônicos 
oriundos de outros centros. .............................................................................................. 445 
1.9.48 Hemodiálise em pacientes agudos e novos no programa ..................................... 447 
1.9.49 Término da hemodiálise em pacientes com FAV ................................................. 449 
1.9.50 Instalação da hemodiáliseem paciente com cateter duplo-lumen ........................ 451 
1.9.51. Orientações básicas ao paciente com cateter duplo-lúmen .................................. 454 
1.9.52 Troca de curativo do Cateter Duplo- Lúmen (Jugular, Subclávia ou Femoral) ... 456 
1.9.53 Cuidados com cateter duplo lúmen para acesso a hemodiálise ............................ 458 
1.9.54 Manobras realizadas na obstrução e formação de trombo no cateter duplo- lúmen
 ......................................................................................................................................... 460 
1.9.55 Término da hemodiálise em paciente com Cateter Duplo-Lúmen ....................... 462 
 
 
1.9.56 Acesso para Hemodiálise de Longa Duração: Prótese de politetrafluoroetileno 
(PTFE) ............................................................................................................................. 464 
1.9.57 Monitorização do paciente durante a hemodiálise ................................................ 467 
1.9.58 Exames laboratoriais e complementares em pacientes em tratamento dialítico ... 469 
1.9.59 Intercorrências durante a hemodiálise .................................................................. 471 
1.9.60 Administração e reposição de líquidos durante a hemodiálise ............................. 476 
1.9.61 Administração de medicação durante a hemodiálise ............................................ 478 
1.9.62 Preparo do dialisador para uso .............................................................................. 480 
1.9.63 Rompimento e/ou coagulação do capilar .............................................................. 482 
1.9.64 Recirculação de sangue durante intercorrências em Hemodiálise ........................ 484 
1.9.65 Coagulação dos sets arterial e venoso .................................................................. 486 
1.9.66 Descarte do dialisador e linhas ............................................................................. 489 
1.9.67 Limpeza e desinfecção da seção ........................................................................... 491 
1.9.68 Rotina de manutenção do sistema de tratamento de água do CTD ...................... 493 
1.9.69 Rotina de preparo da máquina de hemodiálise NIPRO ........................................ 495 
1.9.70 Preparo da máquina de hemodiálise FRESENIUS ............................................... 498 
1.9.71 Preparo da máquina de hemodiálise ALTA TOUCH 1000 .................................. 504 
1.9.72 Desinfecção das Máquinas de Hemodiálise ......................................................... 508 
1.9.73 Hemodiálise na UTI .............................................................................................. 512 
1.9.74 Manutenção das máquinas .................................................................................... 515 
1.9.75 Cuidados de Enfermagem ao paciente hemodialítico hospitalizado em Unidade de 
Internação e Emergência .................................................................................................. 519 
1.9.76 Cuidados de Enfermagem com paciente em hemodiálise na UTI ........................ 521 
1.9.77 Transporte Neonatal Inter-hospitalar .................................................................... 524 
1.9.78 Transporte Neonatal Intra-hospitalar .................................................................... 530 
1.10 Integridade cutâneo mucosa ............................................................................................. 533 
1.10.1 Cuidados de Enfermagem na cauterização química de lesões condilomatosas .... 533 
1.10.2 Cuidados de Enfermagem na coleta de secreção vaginal para bacterioscopia e exame 
a fresco ............................................................................................................................. 535 
1.10.3 Cuidados de Enfermagem na coleta de secreção vaginal/anal para pesquisa de 
Streptococcus agalactiae (beta hemolítico do grupo B) .................................................. 539 
1.10.4 Cuidados de Enfermagem na coleta de secreção endocervical para pesquisa de 
Neisseria Gonorrohoeae, Chlamydia Trachomatis, Mycoplasma e Ureaplasma............. 541 
1.10.5 Cuidados de Enfermagem na coleta de exame preventivo do câncer de colo de útero 
(Papanicolau) ................................................................................................................... 545 
1.11 Segurança Física ................................................................................................................ 548 
1.11.1 Contenção Mecânica ............................................................................................. 548 
1.11.2 Processamento dos Moldes de Mamas ................................................................. 551 
1.11.3 Mecanismos de Prevenção de Quedas do Paciente. ............................................. 554 
1.11.4 Mecanismos para Prevenções de Lesões por Pressão. .......................................... 561 
1.11.5 Cuidados na manutenção do cateter venoso central em UTI adulto para prevenção 
de infecção de corrente sanguínea. .................................................................................. 571 
1.11.6 Higienização dos brinquedos utilizados no cuidado à criança em ambiente hospita-
lar.................................................................................................................................................574 
 
2. NECESSIDADES PSICOSOCIAIS ..................................................................................... 578 
2.1 Liberdade e Participação ........................................................................................ 578 
2.1.1 Entrega da placenta ................................................................................................. 578 
 
 
 
3. ROTINAS ASSISTENCIAIS ............................................................................................... 581 
3.1 Processo de Enfermagem............................................................................................581 
3.2 Escalas ....................................................................................................................... 584 
3.2.1 Escala Mensal de Serviço de Enfermagem ............................................................. 584 
3.2.2 Divisão de atividades realizadas pelos profissionais de enfermagem da Clínica 
Obstétrica ......................................................................................................................... 594 
3.2.3 Elaboração da Escala Mensal de Atribuições da Equipe de Enfermagem da 
Emergência Adulto .......................................................................................................... 596 
3.3 Passagem de plantão da enfermagem..........................................................................600 
 
4. ADMINISTRATIVOS .......................................................................................................... 607 
4.1 Admissibilidade de Denúncia para a Comissão de Ética ........................................... 607 
4.2 Capacitação sobre Assuntos Relacionados à Ética Profissional ................................ 609 
4.3 Empréstimo de Data Show e Notebook do NEPEN .................................................. 611 
4.4 Reuniões de Enfermagem .......................................................................................... 613 
4.5 Agendamento e critérios para determinação de férias da Divisão de Enfermagem .. 617 
4.6 Acompanhamento de 80 dias ..................................................................................... 621 
4.7 Remanejamento Interno da DE/HU ........................................................................... 624 
4.8 Inscrição para Remanejamento Interno ..................................................................... 627 
4.9 Avaliação de Desempenhodos Profissionais de Enfermagem da DE/HU ................ 629 
4.10 Cuidados com o Acondicionamento e guarda do Dispositivo intra-uterino (DIU) no 
Centro Obstetrico ............................................................................................................. 631 
4.11 Inserção do candidato a transplante hepático no Sistema Nacional de Transplante 633 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLOSSÁRIO GERAL 
 
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem 
DE- Divisão de Enfermagem 
DM – Diabetes Mellitus 
NEPEN - Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem. 
NHB- Necessidades Humanas Básicas 
PP – Passagem de Plantão 
POP- Procedimento Operacional Padrão 
SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar 
TA- Terapia Antineoplásica 
 
 
 
 
 11 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este E-book é fruto da idealização da Divisão de Enfermagem (2017-2021) em manter 
padrões de assistência coerentes, cientificamente embasados e atuais no que diz respeito à 
execução dos procedimentos que competem à nossa profissão. 
No decorrer destas páginas estarão dispostos todos os POPs da Enfermagem, seguindo a 
mesma lógica de modelo assistencial já desenvolvida desde 1980, o das Necessidades Humanas 
Básicas (NHB) de Wanda de Águiar Horta. Desta forma assim estarão organizados. 
• Oxigenação 
• Hidratação/ Alimentação 
• Eliminação 
• Conforto físico, sono e repouso 
• Integridade física 
• Cuidado Corporal 
• Regulações 
• Percepção dos órgãos dos sentidos. 
• Terapêutica 
• Sexualidade 
• Integridade cutâneo – mucosa 
• Segurança Física 
• Liberdade e participação 
 Ao final do tópico NHB, estarão dispostos os POPs referentes às rotinas assistenciais e 
finalizando com os administrativos. 
Os principais objetivos deste E-book são: 
• Agrupar num único documento todos os Pops da enfermagem; 
• Servir de fonte de consulta para os profissionais durante o trabalho; 
• Servir de fonte de consulta para alunos e demais profissionais; 
Neste sentido, não se almeja esgotar, com este manual, as formas de cuidar e o olhar 
holístico integral da enfermagem sobre o paciente e sim tornar padrão o que pode ser igual a todos. 
 
 12 
 
1.NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS 
1.1 Oxigenação 
1.1.1 Cuidados com Aspiração de Secreções de Vias Aéreas 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data 
Ver-
são 
Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
23/07/201
4 
1.0 
Padronizar cuidados de en-
fermagem com aspiração de 
secreções. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Mariana Carneiro de 
Oliveira e Elaine Alano 
Guimarães Medeiros 
20/05//201
9 
2.0 
Padronizar cuidados de en-
fermagem com aspiração de 
secreções. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Mariana Carneiro Oli-
veira 
 
INTRODUÇÃO 
A aspiração de secreções é indicada para pacientes impossibilitados de remover e eliminar 
secreções por fatores como alteração do nível de consciência, falência da musculatura diafragmá-
tica e intercostal, tosse ineficaz, quadro de caquexia, e, em crianças, por não terem a compreensão 
necessária sobre expectoração. É ainda indicada para pacientes intubados e traqueostomizados. 
O procedimento em paciente graves deve ser realizado pelo Enfermeiro, conforme trata a 
Resolução do COFEN Nº 0557/2017 e pelos demais profissionais de enfermagem, quando pres-
critos e supervisonados pelo profissional de nível superior e/ ou em casos de emergência. 
Qualquer alteração no padrão respiratório observada, como cianose, dispnéia, taquipnéia, 
dessaturação, tosse de início súbito, desconforto referido, uso de musculatura acessória, batimento 
de asa de nariz, entre outras, deve ser comunicada imediatamente ao Enfermeiro para avaliação. 
A aspiração de secreções pode ser oronasofaríngea e traqueal (oral, por tubo endotraqueal 
ou por traqueostomia). 
 
OBJETIVO 
Padronizar cuidados de enfermagem com aspiração de secreções. 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de enfermagem. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 13 
 
• Fonte de ar comprimido ou vácuo; 
• Válvulas de aspiração de ar comprimido ou vácuo; 
• Frasco coletor para aspiração; 
• Intermediário; 
• Sondas de aspiração de calibre adequado (conforme avaliação); 
• Frasco ou ampolas de água destilada; 
• Luva plástica para aspiração; 
• Gaze estéril; 
• Seringa 5ml (para aspiração traqueal); 
• Lubrificante (para aspiração nasofaríngea); 
• Saco de lixo para material contaminado; 
• EPIs (luvas de procedimentos, máscara, óculos e avental); 
• Detergente neutro, água corrente; 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
 
• Deixar sempre pequena quantidade de materiais de aspiração a beira do leito (gaze estéril, 
luvas de aspiração, sondas de aspiração traqueal e oral, água estéril, seringa); 
• Montar o aspirador preferencialmente em vácuo; 
• Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode provocar trau-
mas); 
• Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos; 
• Deve-se deixar o paciente descansar por 20 a 30 segundos entre as aspirações; 
• Manter o frasco de aspiração limpo; 
• Trocar o intermediário de aspiração somente em caso de sujidades ou rachaduras e despre-
zar em lixo adequado após a alta do paciente; 
• Desprezar sondas e gazes utilizados na aspiração em saco de lixo; 
• Sempre observar presença de desvio de septo, pólipos, obstruções, lesões, epistaxe, edema 
de mucosa, etc. 
 
Aspiração de secreções oronasofaríngeas: 
• Higienizar as mãos; 
• Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental; 
 14 
 
• Explicar o procedimento ao paciente; 
• Colocar o paciente em posição fowler ou semi-fowler; 
• Escolher a sonda de calibre adequado; 
• Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la ao intermediário, mantendo-a 
• protegida dentro do invólucro; 
• Abrir o pacote de gaze de forma estéril; 
• Calçar luva de aspiração; 
• Com a mão não dominante, colocar lubrificante na área esterilizada da sonda (em caso de 
aspiração nasal), abrir e controlar a válvula de aspiração; 
• Pegar e manipular a sonda com a mão dominante; 
• Estimular o paciente a tossir para ajudar a soltar as secreções; 
• Retirar a sonda com movimentos firmes e rotatórios; 
• Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada, desprezando-a; 
• Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada; 
• Proteger a abertura do intermediário com uma gaze ou invólucro estéril; 
• Fechar a válvula de aspiração; 
• Deixar o paciente confortável; 
• Higienizar as mãos; 
• Repor o material que foi utilizado; 
• Realizar as anotações necessárias em prontuário. 
 
Aspiração de secreção traqueal: 
• Higienizar as mãos; 
• Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental; 
• Explicar o procedimento ao paciente mesmo que não esteja consciente; 
• Colocar o paciente em posição elevada (se não houver contraindicação); 
• Escolher a sonda de calibre adequado; 
• Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la ao intermediário, mantendo-a 
protegida dentro do invólucro; 
• Avaliar condições gerais do paciente e auscultar rigorosamente os pulmões; 
• Pré-oxigenar o paciente caso esteja em ventilação mecânica; 
• Calçar luva de aspiração; 
 15 
 
• Com a mão não dominante, desconectar o ventilador, abrir e controlar a válvula de aspi-
ração; 
• Com a mão dominante, introduzir a sonda (com o intermediário clampeado pela outra 
mão), aspirando as secreções durante sua retirada que deve se dar em movimentos rotatórios; 
• Repita a operação de 3 a 5 vezes, permitindo descanso entre uma aspiração e outra; 
• Limpe a sonda entre uma aspiração e outra com gaze estéril se estiver muito suja; 
• Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada, desprezando-a; 
• Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada; 
• Proteger a abertura do intermediário com uma gaze ou invólucro estéril; 
• Fechar a válvula de aspiração; 
• Auscultar novamente o paciente; 
• Higienizar as mãos;• Repor o material que foi utilizado; 
• Realizar as anotações necessárias em prontuário. 
 
Observações: 
Os frascos de aspiração devem ser esvaziados sempre que tiverem 2/3 de sua capacidade, 
ou a cada plantão. Higienizar com água corrente. Entre pacientes diferentes, os frascos de aspira-
ção devem ser encaminhado ao CME para desinfecção. 
Pacientes intubados e com PEEP de 10 ou mais utilizarão sistema de aspiração fechado. 
Segundo a atual Resolução do COFEN Nº 0557/2017 que normatiza a atuação da equipe 
de enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas, ressaltamos os seguintes artigos: 
Art. 2º: Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em 
unidades de emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais 
unidades da assistência, deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional En-
fermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. 
Art. 3º: Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de 
Emergência, ou demais unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não estando em 
respiração artificial, deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de 
emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética 
do Profissional de Enfermagem – CEPE. 
Art. 4º: Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em 
atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por 
 16 
 
Técnico de Enfermagem, desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante 
do Processo de Enfermagem. 
Art. 5º: Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva 
em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias 
aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo 
Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Nº 0557/2017, normatiza a atuação 
da equipe de enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas. Disponível em: 
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05572017_54939.html. Acesso em: 17 dez 2019 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enferma-
gem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Hospital Universitário. Manual de 
procedimentos operacionais de rotinas básicas da clínica médica I (CM1). Atualizado em 
2013. 
 
____________. Procedimento Operacional Padrão/ DE/HU: “Cuidados com produtos da as-
sistência ventilatória e inaloterapia”. Disponível em: www.hu.ufsc/br; 
 
WILKINS RL.; STOLLER JK; KACMAREK RM. Egan. Fundamentos da terapia respirató-
ria. ELSEVIER BRASIL, 2009. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=iuljeDRYIb4C&oi=fnd&pg=PT9&dq=fundamentos+da+terapia+respi-
rat%C3%B3ria&ots=CfHlV5sk4R&sig=XgUX1EsV-r9Ky8EfhvV8r23-Dss#v=onepage&q=fun-
damentos%20da%20terapia%20respirat%C3%B3ria&f=false . Acesso em: 17 dez 2019 
 
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05572017_54939.html
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.hu.ufsc/br
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=iuljeDRYIb4C&oi=fnd&pg=PT9&dq=fundamentos+da+terapia+respiratória&ots=CfHlV5sk4R&sig=XgUX1EsV-r9Ky8EfhvV8r23-Dss#v=onepage&q=fundamentos%20da%20terapia%20respiratória&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=iuljeDRYIb4C&oi=fnd&pg=PT9&dq=fundamentos+da+terapia+respiratória&ots=CfHlV5sk4R&sig=XgUX1EsV-r9Ky8EfhvV8r23-Dss#v=onepage&q=fundamentos%20da%20terapia%20respiratória&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=iuljeDRYIb4C&oi=fnd&pg=PT9&dq=fundamentos+da+terapia+respiratória&ots=CfHlV5sk4R&sig=XgUX1EsV-r9Ky8EfhvV8r23-Dss#v=onepage&q=fundamentos%20da%20terapia%20respiratória&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=iuljeDRYIb4C&oi=fnd&pg=PT9&dq=fundamentos+da+terapia+respiratória&ots=CfHlV5sk4R&sig=XgUX1EsV-r9Ky8EfhvV8r23-Dss#v=onepage&q=fundamentos%20da%20terapia%20respiratória&f=false
 17 
 
1.1.2 Cuidados com Oxigenação por Catéter Extranasal 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
23/07/2014 1.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por caté-
ter extranasal. 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Mariana Carneiro de Oli-
veira; Luciana Bueno Xa-
vier Reich 
8/03/2019 2.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por caté-
ter extranasal. 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Daniele Farina Zanotto 
 
INTRODUÇÃO 
A cânula extra-nasal (tipo óculos) é utilizada quando o cliente necessita de baixa a média 
concentração de oxigênio para o qual a precisão não é essencial. 
 
OBJETIVO 
Padronizar cuidados de enfermagem frente aos cuidados com oxigenioterapia por catéter 
extranasal. 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de enfermagem. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Cateter extra-nasal; 
• Fluxômetro; 
• Umidificador de Oxigênio; 
• Água destilada; 
• Fonte de oxigênio; 
• Luvas de procedimento; 
 
 
 18 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
• Higienizar as mãos 
• Trocar o circuito (umidificador e intermediário) na saída do paciente, se apresentar suji-
dades. 
• Trocar o umidificador diariamente. NUNCA repor a água. 
• Utilizar apenas água destilada; 
• Colocar identificação com o nome do funcionário e a data; 
• O umidificador deve ser lavado com água e sabão neutro, e secos e embalados em sacos 
transparentes. 
• Encaminhar o intermediário e o umidificador ao Centro de Materiais para desinfecção cor-
reta. 
• Prescrição da terapêutica inalatória é de responsabilidade médica; 
• A equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado e manutenção da terapêutica de oxi-
genação; 
• Verificar a prescrição médica identificando o percentual de oxigênio a ser administrado; 
• Reunir os materiais e equipamentos necessários; 
• Explicar ao paciente e aos familiares o procedimento e a sua necessidade; 
• Higienizar as mãos; 
• Administrar água destilada de acordo com o nível indicado no frasco; 
• Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro; 
• Testar o funcionamento do sistema; 
• Posicionar o cliente em posição de semi-fowler; 
• Instalar o catéter extranasal; 
• Higienizar as mãos; 
• Observar se há laceração da pele (atrás da orelha e narinas); 
• Registrar no prontuário: data e hora do procedimento; o método de administração de oxi-
gênio, taxa do fluxo, permeabilidade do catéter, reação do paciente e avaliação respiratória. 
• Trocar o catéter extranasal apenas quando estiver sujidade, pois permanecerá até a alta do 
paciente ou suspensão da terapêutica com oxigênio. 
• Quando não mais utilizado, o fluxômetro deverá ser higienizado conforme recomendação 
da SCHI. 
REFERÊNCIAS 
 19 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. Dire-
ção de Enfermagem. Clínica Médica I. Manual de procedimentos operacionais de rotinas bá-
sicas da Clínica Médica I. Florianópolis-SC: Atualizado em 2013. 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enferma-
gem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVMhttp://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
 20 
 
1.1.3 Cuidados com Oxigenação por Catéter Intranasal 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
23/07/201
4 
1.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por caté-
ter intranasal. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Mariana Carneiro de Oli-
veira; Luciana Bueno 
Xavier Reich 
08/03/201
9 
2.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por caté-
ter intranasal. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Daniele Farina Zanotto 
 
INTRODUÇÃO 
O catéter intranasal ou nasofaríngeo tem sido utilizado especialmente pelo seu baixo custo. 
Normalmente é prescrito para oxigenioterapia a curto prazo para administração de baixas a mode-
radas concentrações de oxigênio. 
 
OBJETIVO 
Padronizar cuidados de enfermagem frente aos cuidados com oxigenioterapia por catéter 
intranasal. 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de enfermagem 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Cateter intra-nasal; 
• Fluxômetro de oxigênio 
• Intermediário de oxigênio 
• Água destilada 
• Luva de procedimentos 
• Fonte de oxigênio 
• Fita microporosa para fixação 
 
 
 
 21 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
• Higienizar as mãos 
• Trocar o circuito (umidificador e intermediário) na saída do paciente, se apresentar su-
jidades. 
• Trocar o umidificador diariamente. NUNCA repor a água.. 
• Utilizar apenas água destilada; 
• Colocar identificação com o nome do funcionário e a data; 
• O umidificador deve ser lavado com água e sabão neutro, e secos e embalados em sacos 
transparentes. 
• Encaminhar o intermediário e o umidificador ao Centro de Materiais para desinfecção 
correta. 
Atividade: 
• Verificar a prescrição médica identificando o volume de oxigênio a ser administrado; 
• Reunir os materiais e equipamentos necessários; 
• Explicar ao paciente e aos familiares o procedimento e a sua necessidade; 
• Higienizar as mãos; 
• Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro; 
• Administrar água destilada de acordo com o nível indicado no frasco; 
• Testar o funcionamento do sistema; 
• Posicionar o cliente em posição de semi-fowler; 
• Retirar a oleosidade da pele com gaze úmida para fixação do catéter; 
• Conectar o catéter nasal a extensão de oxigênio e a fonte de oxigênio umidificada; 
• Mensurar a distância para introdução do catéter entre a ponta do nariz e o lóbulo inferior 
da orelha e marcar com esparadrapo; 
• Usar gaze para manipular o catéter; 
• Introduzir o catéter em uma das narinas; 
• Observar as reações do paciente; 
• Colocar um pequeno pedaço de película em contato com a pele em local de fixação do 
cateter, assim, troca-se apenas a fita adesiva superior e evita-se lesões de repetição na pele; 
• Higienizar as mãos; 
• Observar as narinas quanto a laceração da pele; 
• Registrar no prontuário: o método de administração de oxigênio, taxa do fluxo, perme-
abilidade do catéter, reação do paciente e avaliação respiratória. 
 22 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
As rotinas para higienização dos dispositivos de inaloterapia estão descritas e regulamen-
tadas no POP - : “Cuidados com produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia”. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. Dire-
ção de Enfermagem. Clínica Médica I. Manual de procedimentos operacionais de rotinas bá-
sicas da Clínica Médica I. Florianópolis-SC: Atualizado em 2013. 
 
__________. Procedimento Operacional Padrão/ DE/HU: “Cuidados com produtos da 
 assistência ventilatória e inaloterapia”. 
 
 
 
 
 23 
 
1.1.4 Cuidados com Oxigenação por Macronebulização 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável 
por alterações 
23/07/2014 1.0 
Padronizar cuidados de 
enfermagem frente aos cui-
dados com oxigenioterapia 
por catéter extra-nasal. 
Membros 
permanentes do 
NEPEN 
Cíntia Junkes, Carla 
Rodrigues e Patrícia M. 
Lourinho 
08/03/2019 2.0 
Padronizar cuidados de 
enfermagem frente aos cui-
dados com oxigenioterapia 
por catéter extra-nasal. 
Membros permanen-
tes do NEPEN 
Daniele Farina Zanotto 
 
INTRODUÇÃO 
As máscaras de oxigênio simples são utilizadas para aporte de baixas a moderadas concen-
trações de oxigênio. 
 
OBJETIVO 
Padronizar cuidados de enfermagem frente aos cuidados com oxigenioterapia por catéter 
extra-nasal. 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de Enfermagem 
 
NORMAS GERAIS 
• Prescrição da terapêutica inalatória é de responsabilidade médica; 
• A equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado e manutenção da terapêutica de oxi-
genação; 
• Higienizar as mãos 
• Trocar o circuito (umidificador e intermediário) na saída do paciente, se apresentar suji-
dades. 
• Trocar o umidificador diariamente. NUNCA repor a água. 
• Utilizar apenas água destilada; 
• Colocar identificação com o nome do funcionário e a data; 
• Seguir os passos de desinfecção conforme o POP: “Cuidados com produtos da Assis-
tência Ventilatória e Inaloterapia”. 
 24 
 
Etapas: 
• Verificar a prescrição médica identificando o percentual de oxigênio a ser administrado; 
• Reunir os materiais e equipamentos necessários; 
• Explicar ao paciente e aos familiares o procedimento e a sua necessidade; 
• Higienizar as mãos; 
• Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro; 
• Administrar água destilada de acordo com o nível indicado no frasco; 
• Testar o funcionamento do sistema; 
• Posicionar o cliente em posição de semi-fowler;. 
• Conectar a máscara; o circuito de macronebulização e a fonte de oxigênio umidificada; 
• Observar as reações do paciente; 
• Higienizar as mãos. 
• Registrar no prontuário: data e hora do procedimento; o método de administração de oxi-
gênio, taxa do fluxo, permeabilidade do catéter, reação do paciente e avaliação respiratória. 
 
REFERÊNCIAS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Hospital Universitário. Manual de 
procedimentos operacionais de rotinas básicas da clínica médica I (CM1). Atualizado em 
2013. 
 
__________. Procedimento Operacional Padrão/ DE/HU: “Cuidados com produtos da 
 assistência ventilatória e inaloterapia”. 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de 
enfermagem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
 25 
 
1.1.5 Cuidados com Nebulização 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
23/07/2014 1.0 
Padronizar os cuidados de en-
fermagem com oxigeniotera-
pia por nebulização/aerossol-
terapia. 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Mariana Carneiro de Oli-
veira e Luciana Bueno 
Xavier Reich 
08/03/2019 2.0 
Padronizar os cuidados de en-
fermagem com oxigeniotera-
pia por nebulização/aerossol-
terapia. 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Mariana Carneiro de Oli-
veira 
 
INTRODUÇÃO 
A nebulização consiste numa forma de tratar afecções pulmonares por meio de substâncias 
especiais associadas ao O2 ou ar comprimido com a finalidade de: 
Aliviar processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos; 
Umedecer para tratar ou evitar desidratação das mucosas; 
Fluidificar parafacilitar a remoção de secreções; 
Administrar mucolíticos para obter atenuação ou resolução de espasmos; 
Administrar corticoesteróides com ação anti-inflamatória e anti-exsudativa; 
Administrar agentes anti-espumantes nos casos de edema agudo de pulmão. 
 
OBJETIVO 
Padronizar os cuidados de enfermagem com oxigenioterapia por nebulização/aerossoltera-
pia. 
 
APLICAÇÃO 
 Equipe de Enfermagem 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Bandeja; 
• Fonte de O2 ou ar comprimido; 
• Intermediário de O2 ou ar comprimido (“chicote”); 
• Solução nebulizadora conforme prescrição médica; 
• Seringa para medir dose se necessário; 
 26 
 
• Nebulizador com máscara; 
• Recipiente para expectoração (escarradeira), se for necessário; 
• Monômetros de O2 ou ar comprimido; 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO: 
 
• Realizar nebulização em ar comprimido, somente utilizar nebulização com oxigeniotera-
pia em casos específicos, conforme avaliação e necessidade do paciente; 
• Não ligar a nebulização acima de 5 ou 6l/min no fluxômetro; 
• Trocar o nebulizador a cada uso. Após o uso devem ser lavados com água e detergente 
neutro e secos. Devem ser embalados em sacos transparentes; 
• Trocar os intermediários quando o paciente estiver de alta hospitalar ou quando suspenso 
a terapêutica com nebulização; 
• Encaminhar ao centro de materiais de esterilização para desinfecção o KIT completo (co-
pinho inalador e máscara); 
Procedimento: 
• Higienizar a bandeja 
• Higienizar as mãos; 
• Conferir solução preparada com prescrição médica; 
• Dispor todo o material sobre a bandeja; 
• Colocar a solução no copinho com o auxílio da seringa e conectar este à máscara; 
• Conferir as “certezas” antes de administrar; 
• Orientar o paciente; 
• Posicionar o paciente em fowler ou semi-fowler; 
• Conectar o fluxômetro na fonte de O2 ou ar comprimido; 
• Conectar o intermediário ao copinho inalador e junto à fonte de O2 ou ar comprimido; 
• Oferecer o nebulizador ao paciente e observar o ajuste na face; 
• Acionar a válvula de O2 ou ar comprimido entre 3 e 6 l/min; 
• Orientar para que o paciente permaneça com a boca aberta e inspire profundamente; 
• Observar término de todo o líquido nebulizador; 
• Recolher e dar o destino correto ao material; 
• Higienizar as mãos; 
• Realizar as anotações necessárias em prontuário. 
 27 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
Fluxômetros, válvulas de Macro/umidificadores de O2 deverão ser higienizadas com um 
pano embebido com detergente neutro, seguido por um pano embebido em água e e secadas, 
quando estiverem com sujidades. Proceder a desinfecção com friccão com o produto de desinfec-
ção e limpeza todas as válvulas de macro/umidificadores de O2 na saída do paciente, conforme 
estabelecido pela SCIH. Os fluxômetros e válvulas podem danificar quando são submetidos à hi-
gienização com água corrente. 
As rotinas para higienização dos dispositivos de inaloterapia estão descritas e regulamen-
tadas no POP - : “Cuidados com produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia”. 
 
REFERÊNCIAS 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. 
Direção de Enfermagem. Clínica Médica I. Manual de procedimentos operacionais de rotinas 
básicas da Clínica Médica I. Florianópolis-SC: Atualizado em 2013. 
 
__________. Procedimento Operacional Padrão/ DE/HU: “Cuidados com produtos da 
 assistência ventilatória e inaloterapia”. 
 
PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de 
enfermagem. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
 28 
 
1.1.6 Cuidados com Oxigenação por Ventilação Não Invasiva 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
23/07/2014 1.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por meio 
de Ventilação Não Invasiva 
(VNI). 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Mariana Carneiro de Oli-
veira e Elaine Alano Gui-
marães Medeiros 
08/03/2019 2.0 
Padronizar cuidados de enfer-
magem frente aos cuidados 
com oxigenioterapia por meio 
de Ventilação Não Invasiva 
(VNI). 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Mariana Carneiro Oli-
veira 
 
INTRODUÇÃO 
A oxigenioterapia consiste na administração de oxigênio com concentração superior à en-
contrada na atmosfera. Tem por finalidade fornecer maior concentração de oxigênio no sangue, 
enquanto diminui o trabalho da respiração e o estresse do miocárdio. 
Diversas são as maneiras para administrar oxigênio, e a Ventilação Não Invasiva (VNI) é 
uma delas. 
No Hospital Universitário é utilizada a Ventilação Não Invasiva com Pressão Positiva que 
consiste no uso de uma interface acoplada ao nariz, a boca ou a toda face, conectada a um ventila-
dor que emite fluxo, gerando pressão positiva nas vias aéreas do paciente. 
O sistema de VNI proporciona alto fluxo de ar com concentração controlada de oxigênio. 
O CO2 exalado é expelido por um orifício na interface. 
 
OBJETIVO 
Padronizar cuidados de enfermagem frente aos cuidados com oxigenioterapia por meio de 
Ventilação Não Invasiva (VNI). 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de enfermagem 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
A definição dos parâmetros dos aparelhos é definidos pela equipe médica ou fisioterapia 
conforme solicitação da equipe médica assistente e, não devem ser alterados pela equipe de enfer-
magem. 
 29 
 
Retirar a máscara somente para realizar higiene facial e higiene oral e, quando indicado, 
para alimentação. 
Procedimento: 
• Higienizar as mãos; 
• Preparar o material; 
• Explicar o procedimento ao paciente, destacando sua importância; 
• Paramentar-se com os EPIs; 
• Limpar a face do paciente com água e sabão para remover sujidades/excesso de 
oleosidade, secando suavemente com a compressa ou toalha; 
• Montar o sistema de umidificação (colocar água destilada até a medida demarcada 
no frasco umidificador e fixá-lo ao fluxômetro que já deve estar acoplado à fonte 
de O2); 
• Adaptar uma ponta da traqueia na máscara de VNI e outra no “bipap”; 
• Adaptar uma ponta do intermediário de O2 na máscara de VNI e outra no frasco 
umidificador; 
• Liberar o O2 com os l/min determinados pelo médico/fisioterapeuta; 
• Ligar o aparelho “bipap” com os parâmetros pré-definidos e garantir que o ar esteja 
fluindo através da máscara; 
• Colocar os tirantes (cabrestos) sob a cabeça e posicionar a máscara na face (obser-
var se há áreas com risco de lesão e proteger com película); 
• Fixar os tirantes em seus respectivos encaixes e apertar gradualmente até vedar va-
zamentos; 
• Observar adaptação do paciente à VNI; 
• Retirar EPIs; 
• Higienizar as mãos; 
• Realizar as anotações necessárias em prontuário. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Traquéias, máscaras e válvulas de BIPAP devem ser higienizados com detergente neutro, 
enxaguados em água corrente e secados. Deverão ser encaminhar para o Centro de Materias de 
Esterelização (óxido de etileno ou autoclave, conforme recomendação do fabricante). 
As rotinas para higienização dos dispositivos estão descritas e regulamentadas no POP - : 
“Cuidados com produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia”. 
 30 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO. 
Diretoria de Enfermagem. Clínica Médica I. Manual de procedimentos operacionais de rotinas 
básicas da Clínica Médica I. Florianópolis-SC: Atualizado em 2013. 
 
__________. Procedimento Operacional Padrão/ DE/HU: “Cuidados com produtos da 
 assistência ventilatória e inaloterapia”.PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional de enferma-
gem. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 
 
 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30299/controle-de-diurese#ixzz37gXmkwVM
 31 
 
1.1.7 Assistência de enfermagem na intubação endo e orotraqueal 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
2017 1.0 
Prever acesso invasivo à via 
aérea para manutenção da 
ventilação. 
 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Michel Maximiano Faraco 
 
12/01/2018 2.0 
Prever acesso invasivo à via 
aérea para manutenção da 
ventilação. 
 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Daniele Farina Zanotto 
15/03/2019 3.0 
Prever acesso invasivo à via 
aérea para manutenção da 
ventilação. 
 
Membros permanentes do 
NEPEN 
Berenice Rubik 
 
INTRODUÇÃO 
A utilização da ventilação mecânica está relacionada com a inabilidade dos pulmões em 
manter uma adequada oxigenação sanguínea, ou ainda em manter uma adequada remoção de dió-
xido de carbono. Para a ventilação mecânica, faz-se necessário a utilização de uma via aérea arti-
ficial, ou seja, a intubação traqueal que pode ser por via oral ou nasal. A intubação oroendotraqueal 
consiste na colocação de um tubo dentro da traqueia por via oral. 
 
OBJETIVO 
Prever acesso invasivo à via aérea para manutenção da ventilação. 
 
APLICAÇÃO 
Equipe de enfermagem 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Laringoscópio (lâminas e cabo); 
• Tubo oro endotraqueal; 
• Fio guia; 
• Xylocaína gel; 
• Cadarço; 
• Seringa 20 mL; 
• Luvas de procedimento; 
 32 
 
• Máscara e óculos; 
• Avental; 
• Reanimador manual (ambú); 
• Estetoscópio; 
• Fonte de oxigênio; 
• Intermediário de silicone; 
• Umidificador O2; 
• Sonda de aspiração de calibre adequado; 
• Frasco de aspiração (vidro coletor); 
• Fonte de vácuo; 
• Extensor ou intermediário de aspiração; 
• Cânula orofaríngea (guedel); 
• Ventilador mecânico, circuito e filtro; 
• Cuffometro. 
 
ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
• Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento. 
• Higienizar as mãos. 
• Preparar material e ambiente. 
• Paramentar-se adequadamente. 
• Testar o ambú e fonte de oxigênio. 
• Montar, testar e calibrar o ventilador mecânico e colocá-lo em modo de espera. 
• Testar a rede de vácuo e deixar sistema de aspiração para pronto uso. 
• Assegurar ausência de próteses dentárias no paciente. 
• Testar o laringoscópio (luz). 
• Testar o balonete do tubo oro endotraqueal com a seringa e assegurar sua integri-
dade. 
• Lubrificar a ponta do balonete do tubo com xylocaína gel. 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal, cabeceira 0º, sem travesseiros. 
• Manter assepsia durante todo o procedimento. 
• Administrar os medicamentos solicitados pelo médico. 
• Realizar a pré-oxigenação do paciente. Utilizar o guedel se necessário. 
 33 
 
• Realizar extensão leve da cabeça. 
• Colocar o fio guia no lúmen do tubo oro endotraqueal. 
• Aguardar o médico realizar a laringoscopia: utilizar a lâmina do laringoscópio pe-
netrando pelo lado direito da boca (lâmina curva (valécula) ou lâmina reta levanta 
epiglote). Rechaçar a língua para a esquerda e para cima no campo do médico. Re-
alizar o tracionamento ântero-superior do laringoscópio. 
• Apresentar o tubo para o médico. Realizar a tração da comissura labial direita e 
realizar a pressão do cricóide se necessário. 
• Após a intubação, remover o fio guia e insuflar o balonete. 
• Conectar o ambú e aguardar o médico realizar as confirmações com ausculta nos 
cinco pontos: epigástrico, bases e lóbus superiores; expansão torácica. 
• Conectar o ventilador mecânico. 
• Fixar o tubo com cadarço. 
• Verificar sinais vitais, oximetria de pulso e ajustar a pressão do cuff entre 25 – 
30cmH²O. 
• Caso haja insucesso na tentativa de intubação, retornar para a pré-oxigenação. 
• Recolher o material. 
• Higienizar as mãos. 
• Providenciar radiografia de tórax. 
• Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências. 
 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
Riscos: 
Intubação seletiva 
Intubação esofágica 
Broncoaspiração 
Lesão de prega vocal 
Sangramentos 
Hipoxemia 
Quebra de dentição 
Laceração de mucosa 
Extubação 
 
 34 
 
Prevenção de agravo: 
Seguir procedimento técnico 
Tratamento da não conformidade: 
Prever cricotireotomia ou traqueostomia caso persista o insucesso da intubação oro endo-
traqueal 
Se tubo seletivo (geralmente brônquio direito), tracionar. 
Se intubação esofágica reiniciar o procedimento com novo tubo. 
Assegurar tratamento dos agravos e atenção à família. 
 
Observações/Recomendações complementares: 
• Sempre usar EPIs recomendados acima. 
• Alternar a posição do dispositivo; considerar o uso de fixação com cadarço em ca-
pacete, de modo a evitar lesões por pressão. 
• Realizar os registros necessários após os procedimentos. 
• Manter o local em ordem. 
• Utilizar semi-fowler (30º) facilita a intubação em pacientes obesos e gestantes e 
evita broncoaspiração naqueles com jejum inferior a 6h. 
• Assegurar acesso venoso e instalar SF0,9% 500 mL antes do procedimento, admi-
nistrando as medicações solicitadas pelo médico nesta via. Geralmente pacientes 
pós-intubação fazem hipotensão e necessitam de hidratação endovenosa inicial-
mente. 
• Na indisponibilidade do ventilador mecânico, manter ventilação com reanimador 
manual conectado à uma fonte de oxigênio. 
 
REFERÊNCIAS 
BARBAS; C. S. C.; ISOLA, A. M.; FARIAS, A.M.C. Diretrizes brasileiras de ventilação 
mecânica. Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) – Comitê de Ventilação 
Mecânica Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) – Comissão de Terapia 
Intensiva da SBPT. 2013. 
 
CINTRA, E. A.; NISCHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente 
gravemente enfermo. São Paulo: Atheneu, 2003. 
 
GALETTO, S. G. S. Lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes 
críticos: características clínicas e o olhar da enfermagem. Florianópolis – SC. 2018. 221 p. 
Tese (Doutorado em Enfermagem). Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade 
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018. 
 35 
 
 
IRWIN, Richard S. RIPPE, James M. Manual de Terapia Intensiva. 4 Ed. Rio de Janeiro. 
Editora Guanabara Koogan, 2012. 
 
KNOBEL, E.; LASELVA, C. R.; JUNIOR, D. F. M.; Terapia intensiva: enfermagem. São 
Paulo: Atheneu, 2006. 
 
MOTTA, A. L. C. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. São Paulo: Látia, 2003. 
 
PRADO, M. L.; GELBCKE, F. L. Fundamentos para o cuidado profissional de 
enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2013. 
 36 
 
1.1.8 Instalação e manutenção do dreno de tórax 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
27/07/2016 1.0 
Padronizar cuidados com ins-
talação e manutenção do 
dreno de tórax 
SCIH 
Dra Ivete I. Masukawa, 
Enfº |Gilson de Biten-
court Vieira, e Enfa. 
Taise Ribeiro Klein 
24/09/2018 3.0 
Padronizar cuidados com ins-
talação e manutenção do 
dreno de tórax 
SCIH 
Dra Andrea A. R. Day e 
Enfa. Dra. Silvana A. B. 
O. Rodrigues 
 
 
 
 
 CONCEITO 
A drenagem torácica é o procedimento indicado quando se deseja evacuar o conteúdo aéreo ou 
líquido anômalo da cavidade pleural. 
As principais indicações incluem: pneumotórax, hemotórax, derrame parapneumônico 
complicado, empiema, quilotórax e pós-operatório de toracotomias. 
Tipos de sistemas de drenagem: há vários tipos de sistemas de drenagem nomercado em uso de 
acordo com a necessidade e padronização de cada Instituição. No HU/UFSC é padronizado o 
sistema de drenagem com frasco simples, possibilitando o uso de sistemas de dois até três frascos 
em sistema de aspiração quando indicado. Habitualmente é utilizado o sistema de um frasco para 
drenagem de conteúdos líquidos ou aéreo, composto por: 
• dreno tubular multiperfurado, siliconizado, de consistência firme, com a presença de uma 
linha radiopaca para verificar posicionamento, com calibre de acordo com a indicação: 
20 a 40 French (5 a 11 mm); 
• conector: peça tubular transparente que une o dreno à extensão intermediária; 
• extensão intermediária: peça tubular, que une o frasco coletor com o restante do sistema; 
• Frasco coletor plástico, graduado para controle do aspecto e volume drenado que, 
comunica-se: com o ambiente, por meio do respiro, para a saída de ar do interior do 
frasco; 
• Com o sistema por um tubo longo, cuja extremidade fica imersa 2 cm dentro do selo d´água 
(água destilada ou Soro Fisiológico (SF) 0,9% estéril). 
 37 
 
 
 
 
 
Figura de autoria de Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte/2017. 
 
 
OBJETIVO: 
Dar saída à coleções líquidas ou gasosas do espaço pleural, mediastino ou cavidade 
torácica, restaurando a pressão no espaço pleural ou reexpandindo o pulmão colapsado, 
restaurando a função cardio-respiratória normal, após cirurgia, traumatismo ou afecções 
clínicas. 
 
ABRANGÊNCIA: 
Unidades de Internação, Emergência Adulto, Unidades de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico 
e Unidades diagnósticas. 
 
 
EXECUTOR – instalação 
Médico, auxiliado por profissional da enfermagem 
 
 Higienização das Mãos: 
• Todos os adornos devem ser retirados antes da higienização das mãos. 
• Deve ser realizada com água e sabonete líquido. 
 
 38 
 
 
 
MATERIAIS PARA O PROCEDIMENTO DE INSERÇÃO DO DRENO 
• Mesa auxiliar; 
• Foco auxiliar; 
• Caixa de pequena cirurgia; 
• Drenos de tórax compatíveis com a finalidade; 
• Gazes estéreis; 
• Fio de sutura mono-nylon 2,0 ou 3,0 agulhados; 
• Seringa 10ml descartável para anestesia; 
• Agulhas para anestesia (40x12 e 30x7); 
• Clorexidina alcoólica a 0,5%; 
• Xylocaína 2% sem vasoconstritor; 
• Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi; 
• Avental estéril, gorro, máscara cirúrgica, luvas estéreis; 
• Campo fenestrado; 
• Sistema de drenagem (frasco e extensor) conforme a solicitação do cirurgião; 
• Soro Fisiológico (SF) 0,9% estéril ou água estéril para preenchimento do frasco de drena-
gem (+500ml); 
• Fita adesiva; 
• Recipiente para descarte de resíduos. 
 
 
 PROCEDIMENTOS NO MOMENTO DA INSERÇÃO: 
Médico: 
• O médico deve avaliar a necessidade de analgesia e sedação para realização o pro-
cedimento, bem como esclarecer ao paciente que será realizado e sua finalidade. 
• Realizar o procedimento com técnica asséptica; 
• Higienizar as mãos corretamente; 
• Utilizar paramentação cirúrgica; 
• Realizar antissepsia da pele com clorexidina alcoólica a 0,5%; 
• Colocar de campo estéril; 
 39 
 
• Anestesiar local e/ou se necessário sedo-anestesia; 
• Realizar a incisão e dissecção dos tecidos; 
• Colocar o dreno; 
• Fixar o dreno; 
• Realizar o primeiro curativo; 
• Verificar o funcionamento do sistema; 
• Ao término do procedimento, descartar os materiais perfuro-cortantes em recipi-
ente adequado; 
• Confirmar posicionamento do dreno com Radiografia de tórax. 
 
Procedimento da enfermagem: 
 
• Higienizar as mãos corretamente; 
• Paramentação padrão (uso de avental e luvas de procedimento, máscara, óculos); 
• Abrir os pacotes com técnica asséptica; 
• Preparar o paciente, posicionando-o; 
• Colocar o antisséptico na cuba ; 
• Segurar o frasco de anestésico para o médico, realizando a antissepsia prévia com solução 
padronizado. 
• Colocar o SF0,9% ou água estéril dentro do frasco; 
• Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 2 cm na água ; 
• Calçar as luvas; 
• Após a introdução do dreno, auxiliar na conexão deste à extremidade distal do sistema, 
sem contaminar; 
• Fazer a régua indicando ponto zero (nível de água), colocando o nome de quem realizou o 
procedimento, data e horário, na lateral da graduação do frasco coletor. 
• Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; 
• Deixar o ambiente em ordem. 
• Descartar os resíduos gerados em coletores específicos; 
• Levar materiais utilizados para a sala de utilidades; encaminhar instrumentais para CME. 
• Anotar no prontuário do paciente o horário, aspecto e o volume drenado; 
 
 40 
 
Procedimentos de manutenção – Enfermagem 
 
• Periodicidade da troca de selo d'água 
• Troca diária do selo d’água, exceto nos casos de pneumotórax, cuja drenagem tende a 
manter-se mínima durante a evolução do paciente (por orientação médica da Cirurgia To-
rácica). 
 
• Troca de selo d’água com dois (02) profissionais: a troca de selo d’agua por dois profis-
sionais da enfermagem decorre da necessidade de abertura do frasco de drenagem, esvazi-
amento, limpeza, recolocação do selo d’água e da reconexão ao sistema coletor sem riscos 
de contaminação do sistema ou do ambiente, uma vez que não possuímos frascos de dre-
nagem sem sistema coletor, impossibilitando apenas a troca do frasco. 
• O frasco é de uso único no mesmo paciente. 
Materiais: 
• Avental; 
• Luvas de procedimento; 
• Óculos de proteção; 
• Máscara cirúrgica; 
• Fita adesiva de cor clara 
• Caneta 
• Soro fisiológico 0,9% estéril (300 ml para frasco de drenagem com capacidade de 1000 
ml) e 500 ml para de frasco de drenagem com capacidade de 2000 ml) 
• Frasco medida/coletor graduado com capacidade mínima de 2 litros. 
Procedimento: 
 
• Higienizar as mãos corretamente; 
• Esclarecer ao paciente o procedimento a ser realizado; 
• Paramentar-se com EPIs (luvas, avental, máscara, óculos de proteção), manter o cabelo 
preso, se longos. 
• Pinçar o intermédiário; 
• Medir o débito no próprio frasco coletor graduado e despejar o conteúdo no recipiente para 
medir drenagem (frasco medida). 
 41 
 
• Enxaguar o frasco coletor do dreno com de SF0,9% estéril, despejando o conteúdo no 
frasco medida (para deixar o frasco coletor limpo). 
• Preencher o frasco coletor com SF 0,9% ou água estéril (300 ml para frasco de drenagem 
com capacidade de 1000 ml e 500 ml para de frasco de drenagem com capacidade de 2000 
ml) 
• Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 2,0 cm ; 
• Despinçar o dreno e a extensão do frasco; 
• Fazer a régua indicando ponto zero (nível de água), colocando o nome de quem realizou o 
procedimento, data e horário, na lateral da graduação do frasco coletor. 
• Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; Deixar o ambiente em 
ordem. 
• Levar materiais utilizados para a sala de utilidades; desprezar o conteúdo drenado; fazer a 
limpeza e desinfecção do frasco coletor conforme POP específico e encaminhar instrumen-
tais para CME. 
• Anotar no prontuário do paciente o aspecto e o volume drenado; 
 
 
 
 42 
 
 
 
 
 
 Procedimentos de retirada – MédicoMateriais: 
• Avental; 
• Luvas de procedimento; 
• Óculos de proteção; 
• Máscara cirúrgica; 
• Material para curativo. 
 43 
 
 
 
Procedimento: 
• Higienizar as mãos corretamente; 
• Esclarecer ao paciente o procedimento a ser realizado; 
• Paramentar-se com EPIs (luvas, avental, máscara, óculos de proteção), manter o cabelo 
preso, se longos. 
• Retirar os pontos de fixação; 
• Retirar o dreno; 
• Realizar o curativo; 
• Descartar os resíduos gerados em coletores específicos; 
• Solicitar a radiografia de tórax de controle. 
 
Procedimentos de retirada – Enfermagem 
Materiais: 
• Luvas de procedimento; 
Procedimento: 
• Higienizar as mãos corretamente;• Calçar as luvas 
• Auxiliar o médico na execução do procedimento. 
• Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; 
• Deixar o ambiente em ordem. 
• Descartar os resíduos gerados em coletores específicos; 
• Anotar no prontuário do paciente o procedimento realizado; 
 
Cuidados/Observações/Orientações: 
• Estimular o paciente à movimentação no leito; 
• Estimular exercício respiratório. 
• Se houver necessidade de se elevar o frasco acima do nível do tórax do paciente (trans-
porte, deambulação, etc), clampear o dreno; 
• Manter o frasco abaixo do nível do tórax; 
 44 
 
• Se o volume diário drenado for de 100ml a 150 ml perguntar ao médico sobre a neces-
sidade de troca do selo d’água; 
• Frascos de drenagem de pneumotórax não necessitam de troca de selo d’água; 
 
REFERÊNCIAS 
REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas. Dreno de Tórax. São Paulo, 
SP. 2011. Disponível em: inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-detorax.pdf 
 
Mozachi, N.; Souza, V. H. S. O Hospital. Manual do Ambiente Hospitalar, 1a Edição. Curitiba, 
2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
 
1.1.9 Cuidados com produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
18/10/2017 1.0 
Orientar o procedimento de 
envio, recebimento e retirada 
dos materiais de terapia respi-
ratória para reprocessamento. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Graciele Trentin e Mi-
chela L. Lagranha 
21/11/2017 2.0 
Orientar o procedimento de 
envio, recebimento e retirada 
dos materiais de terapia respi-
ratória para reprocessamento. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Karla Gomes Sifroni, La-
rissa Verena Alcantara 
Jacomossi 
30/06/2019 3.0 
Orientar o procedimento de 
envio, recebimento e retirada 
dos materiais de terapia respi-
ratória para reprocessamento. 
Membros permanentes 
do NEPEN 
Michela Lizzi Lagranha 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Todos os materiais de Assistência Ventilatória e Inaloterapia devem ser higienizados 
adequadamente para utilização pelos pacientes atendidos nas Unidades Assistenciais e Setores de 
apoio diagnóstico e terapêutico – HU/UFSC. 
 
2. DEFINIÇÕES 
 
A lavadora termodesinfectadora realiza desinfecção de alto nível, ou seja, elimina todos os 
microorganismos em formas vegetativas como bactérias, fungos e vírus e alguns esporos. Con-
forme legislação, trabalha a uma temperatura entre 80 a 93°C por tempo de espera de 10 minutos. 
Enquanto que na esterilização por óxido de etileno, é utilizado um gás para esterilizar os artigos 
termossensíveis, ou seja, que danificam com o calor. 
 
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 
• Recipiente para armazenamento de material a ser enviado para a CME “Material 
Sujo”; 
• Recipiente para transporte deste “Material Sujo” (que poderá ser saco plástico 
apropriado ou caixa plástica; 
 46 
 
• Recipiente para transporte “Material Limpo”; 
• Sacos Plásticos; 
• Carrinho de transporte (se necessário); 
• Formulário de Controle de Material da Assistência Ventilatória e Inaloterapia; 
• Catálogo de produtos da Assistência Ventilatória e Inaloterapia; 
 
4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO 
 
 
Para o envio e recebimento na CME 
 
• Os produtos a serem reprocessados por termodesinfecção constam no Catálogo. Caso haja 
necessidade de inclusão de novos itens deverá ser tratado diretamente com a chefia de 
enfermagem, que avaliará a pertinência e a possibilidade de revisão do processo. 
• Os produtos de terapia respiratória devem ser encaminhados ao CE sem matéria orgânica 
e livre de acúmulo de água. Não sendo necessário estarem secos. 
• Na Unidade, logo após o uso, o material de terapia respiratória a ser reprocessado, deverá 
ser limpo com detergente neutro e enxágue abundante em água corrente, deixar escorrer o 
excesso de água dos materiais e após, acondicioná-los em recipiente FECHADO 
identificado como “Material Sujo”. 
• Antes de transportar para a CE, diferenciar os materiais que irão para a termodesinfecção 
e os que irão para ETO, acondicionar os materiais a serem enviados para ETO em sacos 
plásticos (transparentes) e os que irão para a termo em caixa plástica ou sacos plásticos. 
• Conferir e preencher os formulários dos materiais que irão para a termo e os que irão pra 
ETO e assinar. 
• Transportar o material a ser reprocessado para a CE, com auxílio do carrinho de transporte 
(SN), diariamente, respeitando o horário da mesma. 
• Entregar na CE (Área Suja/Expurgo) o material a ser reprocessado, conferindo com o 
servidor da CE os produtos enviados e registrados no formulário. 
• Servidor da CE confere e assina o recebimento. 
• Não receber material sem o formulário preenchido. 
 
 OBS: O recipiente de encaminhamento dos materiais deve ser higienizado após todo o en-
caminhamento ao CE. 
 47 
 
 
Para retirada dos materiais na CE esterilizados por termodesinfecção 
 
• Retirar o material reprocessado em recipiente identificado como “Material Limpo”, 
conferir no Formulário, se o quantitativo a ser retirado foi o mesmo que foi entregue na CE 
e assinar. Deixar registrado às ocorrências no próprio documento de verificação e controle. 
O horário de retirada desses materiais no setor será a partir das 06 h do dia seguinte. 
• Os materiais reprocessados em Termodesinfecção deverão ser recebidos envolvidos em 
sacos plásticos íntegros, identificados com nome do produto, responsável, data e validade. 
• Nas Unidades, armazenar adequadamente os produtos reprocessados, observando que a 
validade é de 30 dias, e para isso os materiais devem estar em local fechado, limpo e longe 
de fontes de calor. 
• Manter o ambiente em ordem. 
• O formulário de controle deverá ser arquivado na CE para possibilitar a rastreabilidade. 
 
 
5. ANEXOS 
 
5.1 Esterilização de Materiais - Termodesinfectadora x Óxido de Etileno 
 
 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.2 Formulário Material Respiratório 
 
 
 
 
 
 
6. ROTINA DE PROCESSAMENTO DO MATERIAL DE ASSISTÊNCIA 
RESPIRATÓRIA EM TERMODESINFECTADORA 
 
 Os produtos de assistência ventilatória e inaloterapia, são considerados produtos 
semicríticos e podem ser submetidos ao processo de desinfecção térmica na Termodesinfectadora, 
que inativas bactérias vegetativas (tal como a tuberculose), bem como fungos e esporos fúngicos. 
Também é apropriada para a desativação de vírus tais como o vírus da e HIV. 
 A lavadora termodesinfectadora, conforme legislação, trabalha a uma temperatura entre 80 
a 93°C por tempo de espera de 10 minutos. A secagem é particularmente importante pois previne 
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o crescimento de bactérias nos tubos de respiração. 
 Enquanto que na esterilização por óxido de etileno, é utilizado um gás para esterilizar os 
artigos termossensíveis, ou seja, que danificam com o calor. 
Rotina: 
1.Na área suja (expurgo) receber os materiais respiratórios provenientes dos setores em recipiente 
para transporte de material “SUJO” das 14:30 até as 16 horas (exceto centro endoscópico, CC 
que tem horário especial). Os materiais devem estar sem resíduos orgânicos e sem excesso de 
água. 
2. Conferir os materiais junto com o servidor da Unidade, que deverá trazer check list preenchido 
obrigatoriamente, assinar o impresso e solicitar ao funcionário para acondicioná-los no expurgo 
em recipiente exclusivo para tal. 
3. No período noturno, conferir o check list e dispor os materiais no rack respiratório de forma 
que não fiquem aglomerados, pois todo o material deve ser exposto aos jatos de água e ar quente 
para a limpeza e desinfecção serem efetivas. 
4. Desconectar cuidadosamente válvulas, diafragmas e pequenos copos de reservatório. 
5. Selecionar o processo de respiratório, habilitando

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