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TABACO Maysa

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Maisa Dulci – Medicina/UCB-DF 
Pneumologia 
TABAGISMO 
Principal causa de morte evitável. Maior causa isolada evitável de mortes precoces em 
todo o mundo; 
 Pandemia mundial. 
 Doença crônica transmissível, através da propaganda e publicidade; 
 Fator de risco para cerca de 50 doenças; 
 Agrava a fome, a pobreza e se concentra na população de baixa renda e nível 
de escolaridade, 
 Mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano no mundo, sendo 200 mil no 
Brasil. 
 O tabagismo passivo aumenta entre não fumantes exposto o risco de IAM, CA 
pulomar e DPOC. Filhos de pais fumantes tem risco aumento de infecções 
respiratórias, asma, otite média, morte súbita infantil e doenças 
cardiovasculares em idade adulta. 
Reduz a capacidade respiratória em 20 anos, metade dos fumantes. Pode ser 
considerado com risco ocupacional em ambientes fechados. 
 A nicotina gera dependência, sendo reconhecida pelas indústrias produtoras de 
tabaco bem antes da comunidade cientifica apontar esse fato. 
 Os principais componentes da dependência da nicotina são: 
Físicos- Que se caracteriza pelas modificações físicas que ocorrem no 
Sistema Nervoso Central (SNC), onde a droga nicotina atua estabelecendo a 
dependência física. 
Psicológicos- São mecanismos que acreditamos “funcionar”, como por 
exemplo, acender um cigarro para relaxar, isso nada mais é que um ritual, que 
criamos para alcançar um estado positivo, ou então ter o cigarro como um 
“amigo”, “companheiro”, como se fosse um objeto com vida, que nos auxilia e 
faz parte de nossa vida. 
Condicionamentos- Esse é o componente principal da dependência da 
nicotina, esses condicionamentos são estabelecidos durante os anos, se 
tornando automático, acender um cigarro após as refeições, ou um cigarro com 
o café, entre outros. Esses são comportamentos que aprendemos com as 
repetições e que quando tentamos nos livrar deles, temos grande dificuldade. 
Apresentando como componestes bastante interrelacionados. 
 
- Segundo OMS; 80% dos fumantes hoje, querem parar de fumar, porém somente 3% 
conseguem a cada ano;  Importância do Profissional de saúde. 
- A incidência de dependência à nicotina é de 70% a 90% entre os fumantes regulares; 
(Droga potente). 
- Questão ética: crescente demanda por apoio para deixar de fumar. 
 
AÇÕES PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO 
 
 Informações sobre cessação de fumar: campanhas; mídia. 
 Serviço gratuito de telefonia: Disque Pare de Fumar. 
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 Maços de cigarros : Imagens de advertência desde 2004 + número do Disque 
Pare de Fumar (Informações sobre tabagismo, aconselhamento mínimo e 
indicações de unidades de saúde para tratamento do tabagismo. 
 Consenso sobre métodos eficazes para cessação de fumar – agosto de 2000. 
 Capacitação para apoio à cessação do tabagismo 
 Cessação do tabagismo na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
A importância da cessação de fumar no contexto das ações para controle do 
tabagismo 
- A mortalidade até 2.020 irá aumentar. A mortalidade nos adultos está sendo maior 
que o número de óbitos por HIV, malária, tuberculose, alcoolismo, causas maternas, 
homicídios e suicídios combinados. No Brasil, a redução de fumantes a partir da 
década de 90 até o momento foi de 33,2% para 15,2%, na população acima de 18 
anos. 
- A mortalidade se reduz com a prevenção, mas se reduz muito mais com a prevenção 
e tratamento. 
- Programa nacional de cessação do tabagismo (PNCT): 
• Informações sobre cessação de fumar: campanhas; mídia. 
• Serviço gratuito de telefonia: Disque Pare de Fumar (Informações sobre 
tabagismo,aconselhamento mínimo e indicação de unidades de saúde para tratamento 
do tabagismo.) 
• Maços de cigarros : Imagens de advertência + número do Disque Pare de 
Fumar 
• Consenso sobre métodos eficazes para cessação de fumar – agosto de 2000. 
• Capacitação para apoio à cessação do tabagismo 
• Programas de cessação do tabagismo na rede do Sistema Único de Saúde 
(SUS) 
 
Abordagem cognitivo comportamental: Modelo de intervenção centrado na 
mudança de crenças e comportamentos que levam um indivíduo a lidar com uma 
determinada situação. Envolve o estímulo ao auto controle e auto manejo. Torno o 
individuo agente da mudança de seu próprio comportamento . Assim, a abordagem 
cognitivo comportamental tem as seguintes funções: 
 Prepará-lo para solução de seus problemas; 
 Estimular suas habilidades para resistir as tentações; 
 Prepará-lo para prevenir a recaída; 
 Prepará-lo para lidar com o estresse. 
 
 Classificação da abordagem: 
 -PAAF: Abordagem breve/mínima,consiste em perguntar e avaliar, aconselhar e 
preparar o fumante para que deixe de fumar, sem no entanto, acompanhá-lo nesse 
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processo. Este tipo de abordagem pode ser realizada em 3 minutos durante o contato 
com o paciente, aumenta a taxa de cessação de fumar em 30%. Caso o paciente 
tenha um lapso ou recaída ,ele deve ser abordado sem críticas, sendo analisado as 
circunstancias de recaída, sendo iniciado o PAAPA. Se o médico julgar necessário 
pode encaminhá-lo para a abordagem específica/intensiva. 
 -PAAPA: consiste em perguntar, avaliar, aconselhar, preparar e acompanhar o 
fumante para que deixe de fumar. Também pode ser feita por qualquer profissional de 
saúde durante a consulta de rotina, com duração, no mínimo, de 3 minutos e, no 
máximo, de 5 minutos, em média, em cada contato.É bom porque prevê o retorno do 
paciente. Aumenta em 60% a taxa de cessação de fumar. 
As perguntas a serem feitas são as seguintes: 
1. Você fuma? Há quanto tempo? (diferencia a experimentação do uso regular; por 
exemplo, se o fumante diz fumar 5 cigarros por dia e ter começado a fumar há 15 dias, 
de acordo com a OMS ele ainda não é um fumante regular e encontra-se em fase de 
experimentação). 
2. Quantos cigarros fuma por dia? (pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por 
dia provavelmente terão uma maior chance de desenvolverem fortes sintomas de 
síndrome de abstinência na cessação de fumar). 
3. Quanto tempo após acordar acende o 1º cigarro? (pacientes que fumam nos 
primeiros 30 minutos após acordar, provavelmente terão uma maior chance de 
desenvolverem fortes sintomas de síndrome de abstinência na cessação de fumar). 
4. O que você acha de marcar uma data para deixar de fumar? (permite avaliar se 
o fumante está pronto para iniciar o processo de cessação de fumar). Em caso de 
resposta afirmativa, perguntar: Quando? 
5. Já tentou parar? Se a resposta for afirmativa, fazer a pergunta 6. 
6. O que aconteceu? (permite identificar o que ajudou e o que atrapalhou a deixar de 
fumar, para que esses dados sejam trabalhados na próxima tentativa). 
 
Obs: Toda a conduta deve ser baseada no fato do paciente querer ou não parar 
de fumar. Os fumantes que não estiverem dispostos a parar de fumar, devem 
apenas ser estimulados a isso e abordados no próximo encontro. 
 
Durante a fase de acompanhamento, que ocorrem 1º, 3º e 6º meses, podemos fazer 
diferentes tipos de abordagem, uma delas é a abordagem específica/intensiva: 
Consiste em um ambulatório específico para atender os fumantes que querem deixar 
de fumar. Pode ser feita individualmente ou em grupo e é indicada para fumantes que 
foram identificados como motivados, durante as abordagens anteriores, tentaram 
deixar de fumar, mas não obtiveram sucesso, ou para aqueles que procuraram 
diretamente os profissionais para esse tipo de apoio. Essa abordagem deve ser de , 
no mínimo 4 sessões semanais, que no final somem pelo menos 90 minutos de tempo 
total de contato nas 4 primeiras sessões. Após as 4 primeiras sessões, tanto em 
grupo, como individual , o acompanhamentodeve ser quinzenal no primeiro mês, 
depois mensal, depois de dois em dois meses, depois a cada 90 dias, depois a cada 
180 dias e por fim anual. 
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Apoio medicamentoso : Os pacientes que apresentam uma dependência física 
elevada de nicotina, podem se beneficiar da utilização de um apoio medicamentoso. 
Esse apoio tem como objetivos, minimizar os sintomas da síndrome de abstinência de 
nicotina, facilitando assim a abordagem cognitivo-comportamental. Ele não deve ser 
utilizado sozinho, pois assim o profissional de saúde não estará dando atenção a 
dependência psicológica e aos condicionamentos do fumante, cuidando apenas da 
dependência física, o que poderá ser fator importante para a recaída desses 
pacientes. Assim, deve ficar claro que o apoio medicamentoso só deve ser utilizado 
sempre junto com o apoio cognitivo-comportamental. 
Somente os grandes dependentes físicos de nicotina se beneficiam com o apoio 
medicamentoso. Assim, as situações potenciais para sua utilização devem 
seguir pelo menos um dos seguintes critérios: 
 pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por dia; 
 pacientes que fumam o 1º cigarro do dia até 30 minutos após acordar e 
fumam, no mínimo 10 cigarros por dia; 
 pacientes que tentaram parar de fumar com apenas a abordagem 
cognitivo-comportamental, mas não conseguiram devido aos sintomas 
insuportáveis da síndrome de abstinência; 
 não haver contra-indicações clínicas . 
Os dois primeiros critérios diagnosticam os pacientes fumantes com alto grau de 
dependência física à nicotina. 
- Dependência a droga: Uso e necessidade, tanto física quanto psicolológica, de 
substância psicoativa, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde. 
Existência de padrão de auto-administração que geralmente resulta em tolerância, 
abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga. 
 
Avaliação do grau de dependência da nicotina: Teste de Fagerstrom ( esse é 
constituído pelas seguintes perguntas) 
1- Quanto tempo, depois de acordar, vc fuma o seu primeiro cigarro? 
 0: Após 60 minutos 
 1: 31-60 minutos 
 2:6-30 minutos 
 3: Nos primeiros 5 minutos 
2- É difícil não fumar em locais proibidos? ( 1- sim , 0- não) 
3- Que cigarro te dá mais prazer? (1- primeiro da manhã , 0- outro) 
4- Quantos cigarros fuma por dia? 
0: 10 ou menos 
1: 11 a 20 
2: 21 a 30 
3: 31 ou mais 
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5- Fuma mais pela manhã que outras horas? (1- sim , 0- não) 
6- Fuma mesmo quando acamado? (1- sim, 0- não). 
De acordo com as pontuações, podemos classificar o grau de dependência em : 
1)Muito baixo: 0 a 2 
2) Baixo: 3 a 4 
3)Médio: 5 
4)Elevado: 6 a 7 
5)Muito elevado: 8 a 10 
 
A Nicotina como droga: Tem propriedades psicoativas, padrão de auto-
administração, compulsão, tolerância farmacológica, síndrome de abstinência. Além 
de ser uma droga de rápida ação (Neuroregulação),acesso fácil e que causam efeitos 
que ultrapassam a circunstancias de início (Tem meia vida de 4 horas, causando 
também uma ação adicional). 40% dos que experimentam fazem consumo regular, 
15% usam associado ao álcool, 90% se tornam adictos (dependentes ) e 50% tem 
síndrome de abstinência. 
É classificada de acordo com o CID 10: F17 – Transtornos mentais e comportamentais 
devido ao uso do fumo. 
 O paciente dependente da nicotina, em geral tem outras comorbidades : 
-Depressão (60%) 
-Genética (gêmeos) 
-Psicopatologia (E,N,P) 
-Alteração comportamental alimentos 
-Déficit de atenção do adulto 
-Além disso, os fatores ambientais também influenciam na dependência de refratários. 
-O paciente com Síndrome de abstinência a adição a nicotina apresentam os 
seguintes sintomas: ansiedade (87%), irritabilidade e frustração (87%), dificuldade 
de concentração e aumento do apetite (73%), inquietude (71%) e depressão (75%). 
Os pacientes ainda tem 31 vezes mais chances de desenvolver depressão. 
Neurobiologia da drogadição tabágica: A nicotina, assim como outras drogas de 
dependência (ex: álcool , cocaína, opiáceos, anfetaminas) funcionariam aumentando a 
neurotransmissão nas sinapses dopaminérgicas no sistema mesolímbico, 
especialmente no nucleus accumbens. Assim, a capacidade de determinar liberação 
de dopamina (DA) no nucleus accumbens conferiria às drogas de adição propriedades 
de recompensa, passo inicial do surgimento de adição. A nicotina exerce seus efeitos 
no cérebro através de receptores colinérgicos (nAChR) amplamente distribuídos no 
sistema nervoso central, já que apresenta estrutura molecular semelhante à da 
acetilcolina.A administração continuada de nicotina altera a estrutura do SNC, 
aumentando a densidade de receptores nicotínicos entre 100 e 300%, modificando a 
fisiologia do SNC. 
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 Além disso, causa tbm : 
 
 
inefa. 
omas da abstinência: acetilcolina, cortisol 
“Isso tudo, são estímulos externos que levam a reações psicológicas que “ajudam” na 
manutenção ou dificultam a abstinência.”Por conta dessa neurobiologia, os pacientes 
apresentam uma dependência física e química. 
 
Ciclo da adição: O uso prolongado leva a tolerância, fazendo com que o paciente 
tenha que aumentar a dose para alcançar os efeitos... O paciente então desenvolve 
sintomas característicos da síndrome de abstinência fazendo com que ele tenha que 
consumir a nicotina... reiniciando o ciclo. 
Obs: A tolerância é causada pelo upregulation dos receptores do SNC. Ocorre por 
características genéticas e/ou perda da sensibilidade dos receptores. 
 
Fissura x Abstinência: 
**Ambos causam tonteira, frustração, impaciência, irritabilidade, hostilidade, 
ansiedade, abatimento, humor deprimido, insônia, cefaleia, aumento do apetite e 
diminuição da frequência cardíaca 
-Fissura : Temos a diminuição dos níveis plasmáticos da nicotina. É desencadeada 
geralmente por cheiro, visão, propaganda etc. Nesses casos, vc aconselha o paciente 
a substituir a vontade de fumar, por outra coisa que traga prazer. (OBS: Não induzir o 
consumo de doce, pq os pacientes tendem a ganhar peso em excesso nesses casos). 
É aliviada parcialmente pelo uso de TRN. 
-Abstinência: 70 a 90% dos pacientes desenvolvem. Atividade elétrica cerebral 
exagerada. Ocorre em resposta a estímulos estressantes, o paciente tem crise de 
ansiedade. É aliviada pela administração de TRN. Usa-se Bupropiona por no mínimo 3 
meses , para reduzir os sintomas. 
OBS: Apenas 5% dos pacientes conseguem parar de fumar sem ajuda!!!!! É dever do 
profissional de saúde motivar o paciente com empatia e sem confrontação. 
 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
Farmacoterapia I : Em geral, a monoterapia é suficiente para a maioria dos pacientes. 
A escolha entre uma das formas de terapia de reposição de nicotina (adesivo e goma 
de mascar) e bupropiona dependerá da avaliação individual do paciente pelo 
profissional. Nos casos em que houver falha de tratamento, ou seja, em que o 
paciente não conseguiu parar de fumar após ter sido realizada abordagem cognitivo-
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comportamental e utilizado apenas um dos medicamentos de 1ª linha, pode-se pensar 
na associação dessas formas terapêuticas. 
Primeira opção de tratamento 
TRN (Terapia de reposição de nicotina): Adesivos e goma. É nicotina sem outros 
agentes nocivos. Ajuda aliviar sintomas de abstinência e fissuras. Ou seja, atua na 
dependência física. Não deve ser usada sozinha, sendo sempre associada a TCC 
(nesses casos, dobra-se a chance do paciente parar de fumar. ). É contraindicado em 
pacientes com doença convulsiva e gravidez. Pode causar overdose, sendo a duraçãodo tratamento de no máximo 6 meses. 
-Farmacoterapia II: 
-Bupropriona: Antidepressivos atípico. Diminui a receptação de norepinefrina, 
serotonina e dopamina. Reduz os sintomas de abstinência. Deve ser iniciado 1 
semana antes do Dia D (que diachoéisso??). Dose? 150mg 2x/dia / 12 semanas. Pode 
ser usado em associação com o TRN. 
  Contra indicações: História de convulsão, abuso de álcool, trauma craniano 
importante, bipolar, anorexia, bulimia, gravidez e amamentação. 
-Farmacoterapia III: Vareniclina 
-Liga-se a receptores nicotínicos impedindo a nicotina de se ligar a eles. A Vareniclina 
impede a nicotina de estimular o sistema da dopamina mesolímbica no SNC que 
acredita-se, seja o mecanismo que leva o indivíduo a fumar. 
- O Vareniclina é um agonista parcial do receptor nicotínico α4β2, um composto com 
atividades duais, agonista e antagonista. Acredita-se que isto resulte tanto em uma 
liberação de menor quantidade de dopamina , quanto na prevenção da ligação da 
 
- 
-Iniciar 1 semana antes do Dia D, na dose de 1 mg 2x/dia. 
- Não existe contra indicação, mas não deve ser usado em grávidas, nutrizes e 
adolescentes. 
-Os efeitos colaterais mais importantes são: náusea, insônia, sonhos vívidos e 
cefaleia. 
 
Os índices de abstinência em: 
 TRN= 16% 
 Bupropiona- 30% 
 Bupropiona + TRN =36% 
 Vareniclina= 47% 
Os índices de abstinência em 1 ano: 
Vareniclina X Placebo: OR 2,96 
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Vareniclina X Bupropiona: OR 1,58 
Vareniclina X TRN: OR 1,66 
Não sei se entendi certo, mas a Vareniclina tem uma maior chance de gerar 
abstinência, até mesmo do que o placebo. 
 
Fases da dependência do tabaco: 
-Pré contemplação: O paciente não tem interesse em deixar de fumar. Não aborda. 
-Contemplação: Os que querem deixar de fumar , mas não estão prontos para uma 
ação imediata. Faz abordagem com estimulação positiva. 
-Ação: Os que querem deixar de fumar, e estão prontos para iniciar o processo. Indica 
o TCC , e se necessário os ttos medicamentosos (em casos de dependência 
grande).Continua fazendo estimulação positiva. 
-Prevenção: Paciente parou de fumar , continua com a estimulação positiva. Pode 
encontrarem-se abstêmios. 
-Recaída: Os pacientes pararam de fumar , mas recaíram. A recaída ocorre na 
proporção de 7:1 tentativas. As recaídas ocorrem muitas vezes por problemas 
 
 
OBS: A dependência dura em torno de 3 meses. Passou de 3 meses, o paciente 
está livre. Não tem mais dependência !!

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