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trabalho 2 construções Wattson

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ 
INSTITUTO DE TECNOLOGIA – IT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONSTRUÇÕES I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEIXEIRA DE FREITAS – BA 
2021 
WATTSON QUINELATO BARRETO DE ARAUJO – 2016035402 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ 
INSTITUTO DE TECNOLOGIA – IT 
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONSTRUÇÕES I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEIXEIRA DE FREITAS – BA 
2021 
Este trabalho tem como objetivo 
descrever o uso da madeira e os 
principais produtos cerâmicos na 
construção civil com o intuito de 
obtenção de nota na Disciplina de 
construções I ministrada pela Profa. 
Edna das Graças Assunção Freitas. 
Sumário 
 
 
Capitulo 1: Uso da madeira na construção civil..................................................................... 4 
Introdução ................................................................................................................................ 4 
Discussões .............................................................................................................................. 6 
Conclusões ............................................................................................................................ 13 
Capitulo 2: Principais produtos cerâmicos utilizados na construção civil ........................ 14 
Introdução .............................................................................................................................. 14 
Discursões ............................................................................................................................. 16 
Conclusões ............................................................................................................................ 23 
Referências ............................................................................................................................... 24 
 
 
Capitulo 1: Uso da madeira na construção civil 
 
Introdução 
 
A madeira foi um dos primeiros materiais utilizados pelo homem para 
construção de abrigos pela sua disposição abundante, além dessa função 
primordial as técnicas de utilização da madeira evoluíram devido sua grande 
utilidade para diversas áreas como fonte de luz, preparo de alimentos, 
construção de ferramentas, barcos e outros itens que foram essenciais para 
chegar as tecnologias que temos hoje. As técnicas de uso da madeira também 
variavam de região para região com uso de diversas espécies madeireiras 
diferentes. O clima também foi um importante fator para desenvolver diversas 
formas de utilização da mesma como isolamento térmico. No oriente, a 
arquitetura em madeira está associada ao conceito de uma construção leve, 
capaz de resistir aos terremotos. Na china, os primeiros relatos das técnicas de 
construção em madeira, datam do período de 960 -1270, durante a dinastia 
Sung. A relevância de sua arte, está no fato dos construtores chineses terem 
documentado através de desenhos as técnicas de construção em madeira. A 
construção chinesa trabalhava com elementos de vigas e pilares com ligações 
por encaixes. Suas construções apresentavam uma grande precisão geométrica. 
A alta resistência da madeira em relação a seu baixo peso e baixo 
consumo energético necessário para sua produção, são propriedades que 
facilitam seu uso. O fato de ser obtida de forma fácil fez com que a madeira fosse 
utilizada com muita intensidade durante um longo período como matéria prima 
para industrias moveleiras e construções civis o que acarretou em uma redução 
drástica das populações florestais. De acordo com dados da Global Forest 
Watch, o Brasil perdeu quase 60 milhões de hectares de cobertura arbórea de 
2001 a 2020 o que representa uma redução de 12% desde 2000 (figura 1). 
 
(Figura 1: perda de cobertura arbórea no Brasil)
 
(Figura 2: perda de floresta primaria no Brasil) 
Discussões 
 
Resistencia ao calor: Ao contrário da crença popular a madeira tem uma 
alta resistência ao calor e essa propriedade pode ser explicada porque quando 
a madeira sofre uma carbonização externa, por um incêndio por exemplo, a 
camada de carvão que se forma na parte externa da madeira associada ao fato 
de a madeira ser um mal condutor de calor torna ela mais resistente a 
deformações por calor do que o aço por exemplo (tabela 1). 
Material Densida
de 
(KN/m3) 
Energi
a para 
produç
ão 
(MJ/m
3) 
Resi
sten
cia 
(MP
a) 
Modulo 
de 
elasticida
de (MPa) 
Relaç
ão 
energi
a/ 
resist. 
Relaçã
o 
resist./ 
Densid
ade 
Relação 
Modulo/ 
Densida
de 
Concreto 24 1920 20³ 20000 96 0,83 833 
Aço 78 23400
0 
2504 210000 936 3,21 2692 
Madeira 
Conífera 
6 600 505 10000 12 8,33 1667 
Madeira 
dicotiledô
nia 
9 630 905 25000 7 10,00 2778 
(tabela 1: resistência da madeira VS outros materiais.) 
 
Isolamento térmico: Devido à baixa condutividade térmica da madeira 
(aproximadamente λ = 0,12) que é consequência da falta de elétrons livres e sua 
estrutura porosa ela se torna um ótimo isolante térmico, lembrando que a agua 
presente na madeira bem como extrativos influencia nessa dinâmica, além da 
direção anatômica, irregularidades estruturais e outras variáveis (tabela 2). 
 
 
Material W/m² Cº Observações 
Alumínio 200 A madeira é 1650x 
melhor isolante 
Aço 60 A madeira é 500x 
melhor isolante 
Betão 1,5 A madeira é 12x melhor 
isolante 
Vidro 1,15 A madeira é 10x melhor 
isolante 
Madeira resinosa 0,12 - 
 
Considerações sobre a NBR 7190: A ABNT é responsável pela publicação 
das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboras por seus Comitês Brasileiros, 
Organismos de Normalização Setorial e Comissões de Estudo Especiais. 
Trabalhando em sintonia com o governo e a sociedade, a ABNT contribui para a 
implementação de políticas públicas, promove o desenvolvimento dos mercados, 
defesa dos consumidos e a segurança de todos os cidadãos. A norma que 
regulamenta as construções de Madeira é a NBR 7190. Esta norma fixa 
condições gerais que devem ser seguidas no projeto, execução e controle das 
estruturas da madeira, tais como pontes, coberturas, casas, etc. A primeira 
exigência é em relação ao profissional legalmente habilitado, que deve 
acompanhar total ou parcialmente a execução baseada no projeto composto por 
memorial justificativo, desenhos e, quando há particularidades do projeto que 
interfiram na construção, por plano de execução, empregando-se os símbolos 
gráficos especificados pela NBR 7808. Os desenhos devem estar elaborados de 
acordo com o Anexo A da NBR 7190 (Desenho de estruturas de madeira) e a 
NBR 5984 (Norma geral de desenho técnico). Nos desenhos estruturais devem 
constar, de modo bem destacado, as classes de resistência das madeiras a 
serem empregadas. Além disso, deve existir um memorial justificativo contendo: 
descrição do arranjo global tridimensional da estrutura; ações e condições de 
carregamento admitidas, incluídos os percursos de cargas móveis; esquemas 
adotados na análise dos elementos estruturais e identificação de suas peças; 
análise estrutural; propriedades dos materiais; dimensionamento e detalhamento 
esquemático das peças estruturais; dimensionamento e detalhamento 
esquemático das emendas, uniões e ligações. A partir disso, é feito um plano de 
execução referente a sequência de montagem e indicação dos devidos 
acabamentos, garantindo assim, a integridade do projeto. 
 
Principais tecnologias construtivas com madeira: Dentre as várias 
soluções tecnológicas para construção civil com madeira no Brasil vamos 
abordar duas principais, a MLC e Wood Frame. 
MLC: O termo significa Madeira Laminada Colada que é um material feito 
da junção de varias lâminas de madeira em uma única peça através de colagem. 
Essas lâminas passam por um processo de limpeza retirando seus pontos 
frágeis e agrupando-as de forma que suas fibrasfiquem paralelas entre si. Uma 
única peça possui resistência suficiente para atingir vãos livres de até 100 
metros, permitindo com isso a elaboração de projetos que antes não eram 
possíveis (figura 3). A criação do MLC só foi possível com a criação da cola de 
Caseína derivada do leite, no ano de 1905. O mestre carpinteiro Otto Hetzer 
evoluiu a técnica que utilizava lâminas de madeira ligadas com placas metálicas 
e parafusos e passou a utilizar a cola nessas uniões eliminando assim qualquer 
deslizamento entre peças, criando a MLC que é utilizada hoje. 
No Brasil a utilização do MLC ainda é baixa, porém, tem crescido por 
proporcionar a criação de estruturas com variadas formas e tamanhos, agilidade 
no tempo de construção, além de ser sustentável utilizando em sua composição 
madeiras reflorestadas e a vantagem de sequestro de carbono. A norma 
brasileira NBR 7190:2012 – Projetos de Estruturas de Madeira, já inclui a MLC 
nas suas recomendações de cálculos tornando mais acessível a engenheiros e 
arquitetos. 
 
(Figura 3: projeto com madeira MCL) 
Um exemplo de arquitetura contemporânea é o Pompidou de Metz (figura 
4), um museu de arte moderna e contemporânea localizado na França. Além das 
atrações artísticas em exposição, a arquitetura do local é atrativa e curiosa para 
os visitantes. Trata-se de uma cobertura projetada pelos arquitetos Shigeru Ban 
e Jean de Gastines que juntos, criaram uma espetacular sustentação de telhado 
com madeira laminada colada, único material que possibilitaria a execução fiel 
do projeto de desenhos arquitetônicos (figura 5). Em 2010, o Centro Pompidou-
Metz foi construído segundo um plano hexagonal, atravessado por 3 galerias 
totalizando 500 m². Ao centro deste plano, o público pode contemplar um pé 
direito de 77 metros de altura. As treliças em madeira do solo até a cobertura, 
consistem numa montagem inédita de 16km de Viga Laminada Colada de “Picea 
abies” (Conífera), que se cruzam para formar uma malha. Ela é recoberta com 
uma membrana em fibra de 22 vidro, revestida de PTFE (politetrafluoretileno), 
que protege o ambiente interno da radiação solar e ainda permite transparecer 
a iluminação interna à noite. 
 
 
(figura 4: Pompidou de Metz) 
 
(figura 5: Estrutura do telhado em MLC) 
 
Wood Frame: Esse sistema de construção consiste em um processo 
industrializado, onde perfis de madeira trabalham com chapas de partículas OSB 
(painéis de partículas orientadas ou oriented strand board), existindo um 
elemento que promove a estabilidade nessa ligação gerando assim resistência 
para a construção (figura 6). As chapas OSB são feitas com madeira de 
reflorestamento, onde tiras são justapostas em camadas cruzadas, unidas com 
resina e prensadas amenizando assim o efeito de anisotropia da madeira 
(comportamento mecânico que varia segundo a direção do esforço aplicado). O 
wood frame é um sistema pré-fabricado de paredes, pisos e telhados permitindo 
uma construção planejada com controle de execução e financeiro ainda na faze 
de projeto (figura 7). De acordo com Calil a wood frame é superior a alvenaria, 
pois absorve 40 vezes menos calor que os tijolos além de conforto acústico. 
(MOLINA e CALIL, 2010). 
Mesmo sendo um sistema muito utilizado em países desenvolvidos como 
EUA (95% das construções residenciais) e em países da Europa. A elaboração 
da norma sobre Wood Frame no Brasil ainda não existe, porém, a Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) informou que a Comissão de Estudos do 
Comitê da Construção Civil (ABNT/CB-002) já está com o conteúdo do texto em 
fase de conclusão. Tal norma permitirá que os profissionais consultem seu 
conteúdo para obter suporte técnico na utilização de tal tecnologia. Atualmente, 
esses profissionais precisam utilizar normas internacionais para elaboração de 
seus projetos, como a Americana WFCM 2001 e as Europeias DIN 1052 (1998) 
e EUROCODE 5 parte 2 (1997). 
 
(figura 6: Placa de madeira OSB) 
 
(figura 7: Paredes, pisos em projeto wood frame) 
 
 
 
Conclusões 
 
A utilização da madeira na construção civil tem se mostrado, ao contrário 
do que se imagina, uma opção confiável frente às diversas demandas de uma 
edificação. Em relação as novas tecnologias e a necessidade de construções 
mais sustentáveis a madeira tem sido fundamental e já tem apresentado um 
crescimento que deve continuar nos próximos anos. 
Diversas pesquisas têm sido desenvolvidas no sentido de tratar a madeira 
para sua utilização em diversas etapas construtivas. As madeiras em seu estado 
natural têm características próprias que podem ser alteradas com tecnologia 
moderna. Algumas destas características mais importantes são: apresenta 
resistência mecânica tanto à esforços de tração como à compressão, além de 
resistência na flexão, tem resistência mecânica elevada em relação ao seu peso 
próprio pequeno, tem resistência à choques e cargas dinâmicas absorvendo 
impactos que dificilmente seriam com outro materiais, tem fácil trabalhabilidade 
permitindo ligações simples, boas características de absorção acústica, tendo 
um bom isolamento térmico, custo reduzido e é renovável, desde que 
convenientemente preservada, apresenta diversos padrões de qualidade e 
estéticos. 
Na medida em que técnicas modernas foram sendo adotadas na tentativa 
de melhoria de suas qualidades, passou a ser mais utilizada visto que estes 
procedimentos melhoram sua qualidade, podendo ser utilizada em diversas 
etapas desde as fundações até os acabamentos, passando tanto pela estrutura 
como por material auxiliar. No Brasil a madeira ainda é utilizada de forma 
secundaria na construção, porém sua utilização tem se mostrado eficiente 
quando utilizada como material principal na obra, e todos os benefícios 
agregados estão alinhados com a necessidade sustentável que hoje é 
fundamental para nosso planeta. Com base em todos os argumentos 
apresentados, sugere-se um maior incentivo das instituições de ensino para que 
os novos profissionais tenham entendimento dos benefícios e recursos da 
madeira, podendo com isso entender e empregar o melhor material em cada 
projeto. 
Capitulo 2: Principais produtos cerâmicos utilizados na construção civil 
Introdução 
Durante o período neolítico (entre 14 mil e 6 mil antes do Presente, a. P.), 
também conhecido como período da pedra polida, a agricultura foi desenvolvida 
em diversas regiões do planeta. De fato, acredita-se que os povos mais antigos 
a desenvolver atividades agrícolas tenham se desenvolvido por volta de 10 000 
a. P. 
 O surgimento da agricultura é extremamente importante e é considerado 
um momento de ruptura e de transformações, uma vez que o homem deixa a 
prática exclusiva do nomadismo e passa a residir em locais fixos e, 
consequentemente, ocorre uma profunda mudança da organização social. Além 
de tecnologias de manejo do solo e de cultivo, o homem desenvolveu, também, 
técnicas para armazenamento e preparo de alimentos, assim como descobriu 
novos materiais, dentre os quais se destaca o uso do barro e a descoberta da 
cerâmica. Um fato interessante é que, dentre os utensílios que surgiram 
paralelos à prática de cultivo de alimentos, como o pilão e almofarizes, 
geralmente confeccionados com pedra e madeira, as cerâmicas ganharam um 
papel notável como principal indicadora das práticas agrícolas remotas devido 
às suas características de conservação que, mesmo fragmentadas ao extremo, 
são detectadas facilmente. De fato, a cerâmica foi tão importante para o 
desenvolvimento da sociedade humana que o estudo de fragmentos cerâmicos 
é usualmente utilizado para a determinação de níveis culturais e organizacionais 
de sociedades pré-históricas. 
No Brasil, o uso de material cerâmico tem seus primórdios na Ilha de 
Marajó próximo a Belém, no estado do Pará, foz do rio Amazonas (Anfacer 
2019). A cerâmica Marajoara possuiu como característica marcante a 
combinação de representaçõesgeométricas (grafismos) e representações 
naturais. A cerâmica produzida pelos indígenas de Marajó aponta à avançada 
cultura que floresceu na ilha, entre os objetos produzidos destacavam-se 
bancos, estatuetas, rodelas-de-fuso, tangas, colheres, adornos auriculares e 
labiais, apitos e vasos miniatura. (CRISTINA, P. 2018) 
Durante século XVII o Brasil começou a encomendar os primeiros 
azulejos em estilo barroco de Lisboa, que expressavam cenas bíblicas e o modo 
de vida dos portugueses. Entretanto ainda há controvérsias no que diz respeito 
da origem desses primeiros revestimentos introduzidos no Brasil (ANFACER, 
2019). Segundo Oliveira e Hotsa (2015), no Brasil a influência da colonização na 
arquitetura ficou fortemente demonstrada nas fachadas revestidas de cerâmica, 
produzidas sob encomenda para a nova colônia nos séculos XVII e XVIII, como 
também nos ambientes internos onde os azulejos eram utilizados até meia 
parede em banheiros e cozinhas nas residências da Aristocracia nos séculos VII 
e VIII. 
No início do século XX as antigas fábricas de tijolos, blocos e telhas de 
cerâmica, deram início a indústria brasileira de revestimentos cerâmicos, quando 
começaram a produzir ladrilhos hidráulicos, azulejos, placas cerâmicas e de 
vidro. O início dos anos 1970 marcou o surgimento de um grande número de 
empresas, alavancadas pela demanda contínua de produção de revestimentos 
cerâmicos (OLIVEIRA E HOTSA ,2015). A grande disponibilidade de matérias-
primas e recursos naturais contribuíram para a rápida evolução das indústrias 
cerâmicas brasileiras, dessa forma produtos dos diversos segmentos cerâmicos 
atingiram nível de qualidade mundial com significativa quantidade exportada 
(ABCERAM, 2019). Esse crescimento tem-se mantido através do 
desenvolvimento de outros sistemas e materiais de construção, evidenciando a 
sua aplicação em diversos ambientes das edificações e a preferência do 
consumidor brasileiro (OLIVEIRA E HOTSA ,2015). 
De acordo com Oliveira e Hotsa (2015) a cerâmica não tem apenas papel 
funcional na arquitetura contemporânea brasileira, mas faz parte também da 
linguagem arquitetônica desenvolvida pelos projetistas. Segundo dados da 
Anfacer, o Brasil é um dos principais protagonistas no mercado mundial de 
revestimentos cerâmicos, ocupando a terceira posição em produção e consumo. 
No ano de 2016 foram produzidos 792 milhões de metros quadrados para uma 
capacidade instalada de 1.048 milhões de metros quadrados. As vendas totais 
atingiram 800,3 milhões de metros quadrados, dos quais 706 milhões de metros 
quadrados foram vendidos no mercado interno e 94,3 milhões de metros 
quadrados exportados (ANFACER, 2016). 
 
 
Discursões 
 
Matéria prima: Ao contrário do que muitas vezes se imagina as argilas, 
assim como areia, não representam um tipo de composto químico específico. De 
fato, argila é um vasto conjunto de compostos químicos que apresentam uma 
granulometria muito fina, com diâmetro inferior 2 μm (figura 8). Outra 
característica dessas partículas é o fato de, quando umedecidas com água, 
formarem uma mistura com certa plasticidade. 
Nos solos, as argilas podem ser tanto partículas orgânicas quanto os 
compostos inorgânicos amorfos ou cristalinos originados pelo processo de 
intemperismo das rochas. Segundo GERVASIO M. (2017) Analisados como 
óxidos, os principais compostos inorgânicos (amorfos e cristalinos) são a sílica 
(SiO2), a alumina (Al2O3) e óxido de ferro (Fe2O3).2 Os compostos inorgânicos 
com estrutura cristalina e composição química constante são os minerais, 
pertencentes aos grupos dos silicatos e dos oxi/hidróxidos. Assim, a sílica (SiO2) 
pode constituir o mineral quartzo ou estar combinada com a alumina (Al2O3), 
formando o mineral caulinita [Al2Si2O5(OH)4]. Da mesma forma, a alumina das 
argilas pode tanto estar contida no mineral caulinita, como representar o mineral 
gibsita [Al(OH)3]. O ferro comumente constitui o mineral goethita [FeO(OH)] e 
ocasionalmente o mineral hematita (Fe2O3). Os minerais goethita e gibbsita 
pertencem à classe dos hidróxidos, enquanto a hematita pertence à classe dos 
óxidos. 
 
(figura 8: granulometria do solo) 
Produção cerâmica: Os processos de fabricação de materiais cerâmicos 
são bastante parecidos, independentemente do tipo de produto desejado. De 
fato, é possível identificar 4 etapas básicas: (a) extração de argilas; (b) 
preparação da matéria prima, incluindo a mistura dos diferentes minerais, 
quando eventualmente também são adicionados aditivos, e preparo da massa; 
(c) confecção das peças; e (d) tratamento térmico. 
Extração: A maioria das canteiras de extração de argila no Brasil é 
operada a céu aberto (figura 9). A atividade é, geralmente, feita de forma 
mecanizada, com o uso de máquinas retroescavadeiras, ou de maneira 
rudimentar, utilizando pás. Quando o material possui certa dureza, são 
empregados explosivos e tratores esteiras para transportar e carregar os 
caminhões. Nessa etapa, são retirados os estéreis (vegetação e materiais que 
não interessam). Um dos problemas ambientais graves associados a esta 
atividade econômica é que, após o esgotamento das reservas do mineral, esses 
locais devem ser recuperados para o ressurgimento da vegetação. 
 
(Figura 9: canteira de extração de argila) 
 
Preparo da massa e dos artefatos: O primeiro passo na produção de 
cerâmicas é a desintegração dos torrões de argila oriundos da extração, que 
ocorre em britadeiras ou laminadores (figura 10). A seguir, são misturadas 
diferentes argilas, podendo, nesta etapa, serem adicionados aditivos, e 
umidificantes. Então, a mistura é colocada em uma extrusora, que é uma espécie 
de prensa mecânica contínua tipo parafuso de rosca sem fim, também chamada 
de maromba. Nesse equipamento, além dos diversos ingredientes serem 
misturados até atingir um aspecto homogêneo, uma massa plástica com 
consistência adequada para ser modelada. O processo de moldagem para se 
produzir o artefato com o formato desejado pode ocorrer na própria saída da 
extrusora, colocando-se um bocal adequado na saída, ou feito pela injeção da 
massa em moldes. Em processos artesanais, a massa que sai da extrusora é 
moldada em um torno, que consiste em uma superfície circular que gira 
impulsionada por um motor ou mesmo pelo próprio artesão, onde as peças 
ganham forma sob as mãos do artesão. 
Outra técnica utilizada tanto em indústrias quanto por artesões é a 
obtenção de peças a partir de suspensões de argila finamente dividida com o 
uso de moldes. Nesse caso, obtém-se uma mistura das diferentes argilas na 
forma de pó finamente divido em moinhos de bola ou de martelo que é misturada 
com uma quantidade grande de água de forma a obter uma suspensão de baixa 
viscosidade. Esta suspensão é colocada em um molde, normalmente feito com 
material absorvente, onde a água é retirada e as partículas de argila se 
aglomeram e tomam o formato desejado. 
 
 
(Figura 10: britadeira desintegrante de granulados) 
 
 
Secagem e queima: A secagem consiste na eliminação da água utilizada 
durante a formação das peças de cerâmica. Existem vários métodos de 
secagem, dentre os quais o mais comum é a secagem natural em ambientes 
abertos. Durante o processo, a água migra pelos poros até a superfície, onde 
ocorre sua evaporação. O tempo de secagem quando realizada por este método 
depende de vários parâmetros, como a umidade e movimentação do ar e a 
temperatura do ambiente. Em processos industriais em que a demanda de 
produção é muito alta ou onde a qualidade da final da peça depende da 
velocidade de secagem, são utilizadas câmaras secadoras (figura 11). Nessas 
câmaras os parâmetros de secagem são controlados de forma a se ter um 
processo o mais controlado possível. Para tal, a secagem é feita em câmaras 
onde se introduz ar quente e seco pela parte inferior das paredes laterais. 
Quando a corrente de ar passa pela superfície daspeças ocorre a transferência 
de umidade. Então, o ar saturado de umidade sai pela parte superior da câmara. 
No final da secagem se verifica uma redução do volume e um aumento na 
resistência mecânica da peça. 
A transformação de argila seca em cerâmica ocorre pelo processo de 
queima ou sinterização, que consiste em aquecer as peças em temperaturas que 
variam de 800 C a 1100 C, com tempos que podem variar de horas até dias 
em função do tipo de matéria-prima e do produto desejado. Para tal, as peças 
são empilhadas dentro de um forno e se faz passar entre elas uma corrente de 
ar extremamente quente com a melhor distribuição possível de temperatura. Ao 
final, as peças são resfriadas e o material obtido possui características físicas e 
químicas completamente diferentes de antes da queima. 
 
(Figura 11: maquina industrial para produção de tijolos.) 
 
Principais produtos cerâmicos da construção civil no Brasil: Cerâmica 
Estrutural (Vermelha) produz tijolos furados, tijolos maciços, tavelas ou lajes, 
blocos de vedação e estruturais, telhas, manilhas e pisos rústicos (figura 12). É 
uma atividade de base ao possibilitar a construção civil, em geral, desde a mais 
simples à mais sofisticada. Distribui-se por todo país, muito pulverizada, em 
micro e pequenas empresas, quase sempre de organização simples e familiar. 
Movimenta ao redor de 60.000.000 de toneladas de matérias primas ao ano, com 
reflexos nas vias de transportes, e no meio ambiente de lavra de argila. 
 
(Figura 12: alguns produtos de cerâmica estrutural) 
 
Cerâmica de Revestimento é um dos mais importantes segmentos e 
apresenta crescente desempenho tecnológico. É representado por mais de 100 
unidades industriais no Brasil, produzindo azulejos, pisos e revestimentos de 
paredes externas no montante de 400,7 milhões de m² em 1998, representando 
88,1% dos 455 milhões de m² de capacidade instalada. 
O revestimento cerâmico há muito tempo deixou de ser somente um item 
de decoração e acabamento, atualmente os revestimentos atuam, também, na 
proteção das estruturas, direcionamento de deficientes visuais entre outras 
finalidades (Silva et al., 2015). Ainda de acordo com Silva et al. (2015) a maior 
vantagem do emprego do revestimento cerâmico consiste, principalmente, nas 
seguintes características: facilidade de limpeza; higiene; proteção dos elementos 
de vedação; durabilidade do material; isolamento térmico e acústico; 
estanqueidade à água e aos gases; qualidade do acabamento final; segurança 
ao fogo; aspecto estético e visual agradável. Os revestimentos possuem funções 
a desempenhar quando são aplicados nos sistemas construtivos. Segundo 
Sabbatini (1990), as principais funções dos revestimentos são: proteger 
elementos de vedações e a estrutura contra a ação de agentes agressivos, 
impedindo a degradação precoce das mesmas; elevar a durabilidade e diminuir 
os custos de manutenção dos edifícios; auxiliar os elementos de vedação em 
suas funções como as de: isolamento térmico e acústico, estanqueidade à água 
e aos gases, segurança contra o fogo; dar acabamento final às edificações, 
cumprindo funções estéticas, de valorização econômica e as relacionadas com 
o padrão e o uso do edifício (figura 13). 
 
(Figura 13: diferentes tipos de revestimento cerâmico) 
 
Conclusões 
 
O entendimento sobre os minerais do solo serve como base para 
compreender de forma detalhada as etapas dos processos de preparação de 
materiais cerâmicos, que ainda utiliza os mesmos princípios desde as primeiras 
sociedades agrícolas da humanidade. Com o conhecimento dos componentes 
do barro e da cerâmica é também possível entender as alterações químicas que 
ocorrem, refletindo diretamente nas propriedades físicas e químicas da matéria-
prima e do produto final. Este conhecimento permite compreender os processos 
industriais de obtenção de materiais cerâmicos, os quais foram um dos primeiros 
a serem dominados pelo homem e que hoje estão presentes não somente nos 
produtos tradicionais, como jarros, telhas e tijolos, mas também em uma 
infinidade de produtos de alta tecnologia. 
No Brasil existem cerca de 40 Instituições de Ensino e Pesquisa 
dedicados à Cerâmica. Destas, três formam técnicos cerâmicos de nível médio 
e cerca de uma dúzia formam engenheiros de materiais, que no Brasil, são os 
profissionais que tem uma boa formação em materiais cerâmicos. Não existem 
escolas específicas para formação de engenheiro cerâmico. A nível de pós-
graduação há grande atividade e cerca de 20 instituições formam mestres e 
doutores em materiais cerâmicos. O número de mestres e doutores em atividade 
na área ultrapassa 300 profissionais, a maioria deles desenvolvendo atividades 
de pesquisa em praticamente todos os segmentos cerâmicos 
O Brasil possui um importante parque fabril no setor cerâmico, tendo 
produtos de alta qualidade e preços competitivos a nível mundial. Possui em 
abundância praticamente todas as matérias primas, recursos técnicos e 
gerenciais altamente qualificados e boa infraestrutura de pesquisa. Esses fatores 
em conjunto com a estabilidade econômica, que o país deverá ter nos próximos 
anos, possibilitará ao setor um crescimento significativo e sustentado. 
 
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