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Importância dos óleos e gorduras Curso: Técnico em Alimentos Disciplina: Tecnologia de Óleos e Gorduras Professora: Carina Faccio Andamento da disciplina - Conteúdos Importância de óleos e gorduras na alimentação. Estrutura e composição de óleos e gorduras Propriedades físicas e químicas de óleos e gorduras Tratamentos tecnológicos: Hidrogenação, Interesterificação e Fracionamento Metodologia analítica e legislação de óleos e gorduras Industrialização de oleaginosas: Produção de Óleos brutos – Armazenamento Industrialização de oleaginosas: Produção de Óleos brutos – Preparo dos grãos e Extração do óleo bruto Industrialização de oleaginosas: Extração do óleo Industrialização de oleaginosas: Refino do óleo bruto – Degomagem, Neutralização, Clarificação e Desodorização Processo de frituras e Produção de margarinas Introdução Os óleos e gorduras exercem funções: nutricionais tecnológicas Introdução Exercem funções nutricionais importantes: Fonte de calorias (9kcal/g) e ácidos graxos essenciais; Transporte de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) para o interior das células; Reações enzimáticas; Síntese de hormônios; São responsáveis pelo isolamento térmico e permeabilidade das paredes celulares. Introdução A quantidade e principalmente o tipo de gordura tem importância real. Quando consumidos em excesso podem ser prejudiciais à saúde. O consumo de gorduras saturadas existentes na natureza podem aumentar o nível de colesterol ruim (LDL) e aumentar o risco cardiovascular. As principais fontes de gordura saturada são: leite e derivados (queijos, manteiga, iogurte, requeijão), carnes, óleo de coco e de palma, produtos ultraprocessados (ex: biscoitos, sorvetes). Introdução Já os óleos contendo alta porcentagem de ácidos graxos poli- insaturados, como de soja, arroz, girassol e milho e algumas margarinas contendo alto teor de ácidos graxos poli- insaturados, tem efeito benéfico. Introdução Outro problema está associado as gorduras TRANS: Há evidências convincentes de que o consumo de gorduras TRANS acima de 1% do valor energético total (VET) em alimentos, gera fatores de risco como aumento do colesterol ruim (LDL) e redução do colesterol bom (HDL), favorecendo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando a ocorrência de problemas coronarianos e a mortalidade por essas causas. A gordura TRANS pode ser encontrada de forma natural nos alimentos derivados de animais ruminantes (bovinos, caprinos, ovinos, entre outros), como carnes, banha, queijos, manteiga, iogurtes e leite integral. No entanto, as concentrações nestes alimentos são consideradas pequenas, portanto em níveis seguros para consumo. Introdução A gordura TRANS também pode ser produzida industrialmente durante a hidrogenação parcial de óleos vegetais ou seu tratamento térmico. De acordo com a ANVISA, a maior preocupação é com os produtos industrializados como margarinas, biscoitos, snacks, bolos, massas instantâneas, sorvetes, chocolates, pratos congelados, pipoca de micro-ondas, entre muitos outros alimentos. Introdução Com o objetivo de proteger a saúde da população, uma vez que o consumo elevado dessas gorduras é nocivo à saúde, a ANVISA publicou em Dezembro de 2019 a RDC 332/2019, com as regras que limitam o uso de gorduras TRANS industriais em alimentos. Sua implantação ocorrerá em 3 fases, iniciando com o estabelecimento de limites de gorduras TRANS para a indústria e serviços de alimentação e prosseguindo até o banimento do uso de gordura parcialmente hidrogenada entre 2021 e 2023. Introdução Funções tecnológicas: Contribuem para o sabor e palatabilidade dos alimentos e também para a sensação de saciedade após a alimentação; Emulsificantes, texturizantes, aromatizantes, umectantes; Bons transmissores de calor: facilitam o processo de refrigeração (sorvetes e alimentos congelados em geral) e na fritura. Introdução Quando submetemos os óleos e gorduras ao calor, como ao fritar ou cozinhar algum alimento, tudo pode mudar. É um fator químico simples faz com que algo que é visto como saudável para nós se converta em algo que faz mal. Acontece o que chamamos de oxidação – elas reagem com o oxigênio do ar formando aldeídos e peróxidos de lipídio. Na temperatura ambiente, algo semelhante acontece, mas de maneira muito mais lenta. Quando lipídios se decompõem, eles se tornam oxidados. O consumo de aldeídos, mesmo que em pequenas quantidades, tem sido relacionado a um risco de doenças do coração e câncer. Introdução Os óleos ricos em poli-insaturados (milho e o de girassol) geram altos níveis de aldeídos. Azeite e o óleo de canola produzem muito menos aldeídos, assim como a manteiga e a banha animal. O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis quando submetidos ao calor. Na verdade, gorduras saturadas raramente passam pelo processo de oxidação. Para reduzir a produção de aldeídos, opte por um óleo ou gordura que sejam ricos em lipídios monoinsaturados ou saturados (preferencialmente 60% para um ou outro) e mais de 80% para os dois juntos), e que sejam pobres em poli- insaturados (menos de 20%). FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS Gorduras são constituintes vitais de todas as formas vivas. Fontes: Vegetal: Sementes, Frutos, Cereais; Animais terrestres: Suíno, Bovino e Ovino; Animais aquáticos: Sardinhas, Baleias (Óleos Marinhos). OBS: Microrganismos não são fontes comerciais, porém podem produzir biomassa com 40-70% de gordura. FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS Riqueza em óleo FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE SOJA (Glycine max): Soja: dominante no mercado mundial (características agronômicas favoráveis, proteína de alta qualidade, valioso óleo comestível); Uso em saladas, cozimento, frituras, produtos de panificação e margarinas. FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE AMENDOIM (Arachis hypogaea): Produção no Brasil é mais antiga do que a soja; É o que mais se assemelha ao azeite de oliva; O uso, em grande parte, se faz ao cozinhar e fritar alimentos; Também é usado na fabricação de shortenings, margarinas e maionese. FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE ALGODÃO Importância de cultivo – alta qualidade da fibra; Mais antigo óleo vegetal produzido industrialmente a partir do caroço (semente); Significativa importância na produção de gorduras compostas. AZEITE DE BABAÇU (Orbygnia martana) Obtido das amêndoas contidas nos frutos da palmeira de babaçu; Componente de margarina e de gorduras compostas e, regionalmente, para frituras. FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE CANOLA (Brassica) Como surgiu? Cultivares com elevado teor de ácido graxo erúcico. O óleo de colza (Brassica napus) virou “canola”. Óleo de CANOLA (Canadian Oil, Low Acid) = MARCA REGISTRADA; Últimas 2 décadas: produção atingiu 2º lugar como fonte de óleo vegetal; Grande aceitação por possuir 58% de gordura monoinsaturada. Considerado por muitos como o melhor óleo comestível (valor nutricional). FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS AZEITE DE OLIVA Provém do fruto da oliveira (Olea europaea); Um dos principais componentes da dieta do Mediterrâneo; Azeite de oliva virgem: extraído por métodos mecânicos, sob condições que não causem mudanças no óleo. O óleo bruto não sofre refino; Contém aprox. 90% ácidos graxos insaturados (principal: ácido oléico). FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE PALMA Originou-se de palmeiras cultivadas na África do Sul (Elaeis guineensis jacquin); Brasil: palmeiras Elaeis oleifera. Óleo é denominado azeite de dendê; Palmeiras: vegetais mais eficientes na produção de óleo = 4,5 ton óleo/hectare/ano; O óleo de palma possui uma composição de ácidos graxos excepcional: Ácido palmítico = 44-45% Ácido oléico = 39-40% Ácido linoléico = 10-11% FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE LINHAÇA (Linum usitatissimumL.) Semente consumida desde a Antiguidade; Indícios de sua utilização desde 5000 a.C – Mesopotâmia; Se espalhou através da Europa, África, Ásia e América; Óleo de linhaça: rico em ácidos graxos poli- insaturados. BENEFÍCIOS À SAÚDE FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.) Sementes = complemento alimentar; Proporcionam equilíbrio nos hormônios femininos e reforçam as defesas do organismo. FONTE DE ÓLEOS E GORDURAS ÓLEO DE LINHAÇA (Linum usitatissimum L.) Consumo do óleo de Linhaça: Auxilia na redução da pressão sanguínea em hipertensos; Auxilia na redução dos níveis de triglicerídios e colesterol; Atenua sintomas da menopausa Previne o câncer e atua como coadjuvante no tratamento de doenças hiperimunes como artrite reumatóide, psoríase e esclerose múltipla. Composição química de óleos e gorduras Curso: Técnico em Alimentos Disciplina: Tecnologia de Óleos e Gorduras Professora: Carina Faccio Conceitos e Definições Substâncias insolúveis em água, de origem animal, vegetal ou microbiana formados predominantemente da união entre “glicerol” e “ácidos graxos” chamados TRIACILGLICERÓIS ou TRIGLICERÍDEOS. Diferença entre óleos e gorduras: ÓLEO: líquido a temperatura ambiente; GORDURA: sólido a temperatura ambiente Obs1: A palavra “AZEITE” é usada somente para óleos provenientes de frutos, como por exemplo Azeite de Oliva, Azeite de Dendê, etc. Obs2: MANTEIGA, termo reservado para certas gorduras vegetais de frutos, como cacau, karité, etc. Conceitos e Definição Os óleos e gorduras apresentam como componentes, substâncias que podem ser reunidos em duas grandes categorias: GLICERÍDEOS Produto da reação de uma molécula de glicerol com até 3 moléculas de ácidos graxos. A reação no sentido direto ( ) é chamada de esterificação. No sentido inverso ( ) é reação de hidrólise. NÃO-GLICERÍDEOS Fosfatídeos, esteróis, ceras, hidrocarbonetos incolores, carotenoides, clorofila, tocoferóis, lactonas, metilcetonas, Conceitos e Definição OU: Lipídeos simples Glicerídeos, ou seja, ésteres de ácidos graxos. Podem ser divididos em gorduras e ceras, sendo estas últimas misturas complexas de álcoois, ácidos e alguns alcanos de cadeia longa. Lipídeos composto Fosfolipídeos e glicolipídeos Lipídeos derivados Esteróis, fosfatídeos, pigmentos, etc Conceitos e Definições Resolução n° 20/77 do Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (CNNPA): Temperatura de 20°C: limite inferior para o Ponto de Fusão das Gorduras. Produto Característica ÓLEOS GORDURAS 20 °C Líquido Sólido Ponto de Fusão Menor Maior Insaturação Maior Menor Conceitos e Definições Lipídios são ésteres carboxílicos derivados de um único álcool (glicerol). (ácido graxo) (glicerina) Conceitos e Definições Se tiver : Um radical (R1): monoglicerídeo / monoglicerol Dois radicais (R1 e R2): diglicerídeo / diglicerol Três radicais (R1, R2 e R3): triglicerídeo / triglicerol Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Conceitos e Definições – Ácidos Graxos São conhecidos mais de 100 tipos de ácidos graxos e cerca de 40 são mais amplamente distribuídos na natureza. Geralmente estes compostos não são ramificados e apresentam de 12 a 20 carbonos em sua cadeia. Nomenclatura: n° de carbonos na cadeia n° de insaturações (duplas ligações) carbono que tem a primeira insaturação C18:1(9) Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Os Ácidos Graxos diferem basicamente um do outro pelo comprimento da cadeia carbônica e pelo número e posição das duplas ligações. Conceitos e Definições - Ácidos Graxos Conceitos e Definições - Ácidos Graxos Família ômega (ω) ω 9 ácido oléico ω 6 ácido linoléico ω 3 ácido linolênico Obs 1. Numeração dos carbonos a partir no grupo metil (CH3), ou Obs 2. Numeração dos átomos de carbonos inicia pelo grupo carboxila terminal (–COOH) Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Saturados Ausência de Ligações dupla na cadeia de triglicerídeo; Têm-se óleos e gorduras mais estáveis: - Diante do processo de degradação e oxidação. Ácidos Graxos: Cadeia maior que 10 átomos de C; - Sólidos Ácidos Graxos: Cadeia menor que 10 átomos de C; - Líquidos; Ponto de Fusão (PF): - Aumento do PF: Aumento do comprimento da cadeia C. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Saturados Cadeia Carbônica acima de 24 C. - Raramente ocorrem em óleos e gorduras (mas em ceras sim). Os triglicerídeos contem grupo de ácidos graxos saturados de cadeia média (C6 a C10), conhecidos por TCM. - TCM = Triglicerídeos de Cadeia Média. TCM : utilizado por pessoas com deficiência da enzima lipase, produzida no pâncreas. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Saturados: Ácido Láurico (C12:0) Fonte naturais que fornecem ácido láurico: Frutos com composição de ácidos graxos de 40 a 50% Cocos nuciferas (coco); Orbygnia martiana (babaçu); Astrocaryum tucuna (tucun); Elaeis guineensis (caroço - palmiste/palma). São preferivelmente denominadas de O&G do grupo que fornece “ácido láurico”. Uso em industrias: detergente ação lipofílica Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Saturados: Ácido Merístico (C14:0) Podem ser obtido: Até 80% dos ácidos do óleo de noz-moscada (Myristica fragans); 15 a 30% nos triglicerídeos de coco; Até 12% na gordura do leite; Inferior a 5% na maioria dos outros óleos de gorduras de origem animal e vegetal. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Saturados: Ácido Palmítico (C16:0) Podem ser encontrado em as plantas e animais terrestres e aquáticas: Pelo menos 5% da composição dos AG. Podem ser encontradas mais expressivamente: - 30 a 50% no azeite de dendê; - 20 a 30% na banha e sebo; - 25% manteiga de cacau; - 25 a 40% gordura do leite. Composição Química de Óleos de Gorduras Ácidos Graxos Saturados: Ácido Esteárico (C18:0) Amplamente distribuído na natureza, em gorduras de sementes e polpas de frutos; Maioria dos Óleos vegetais: 1 a 5%. Fontes mais importantes: - 10% em banha; - 12% na gordura do leite; - 20% sebo; - 35% na manteiga de cacau. Composição Química de Óleos de Gorduras Ácidos Graxos Saturados: Ácido Graxos de Cadeia Longa (Acima de 18 C) Estes ácidos graxos não apresentam quantidades apreciáveis em óleos e gorduras comestíveis. - Ácido Araquídico (C20:0); - Ácido Behênico (C22:0); - Ácido Lignocérico (C24:0); Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados: Predominam sobre os “saturados” em plantas superiores e em animais que vivem em baixas temperaturas. A maioria contém número par de carbono (C18) e ligações duplas na configuração CIS. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados: Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados: Ácidos Graxos Monoinsaturados -9: Ácido Oléico – C18:1 (9cis) - Mais amplamente distribuído na natureza; - Praticamente em todos os óleos e gorduras; - Componente dominante no óleo de oliva (75%); - Gorduras animais excede a 40%; Obs: Na ausência de ácidos essenciais (fam. –6 e –3) no metabolismo introduz uma dupla entre os C 9 e 10 do “ácido esteárico” para formar o “ácido oléico” Composição Química de Óleos de Gorduras Ácidos Graxos Insaturados: Ácidos Graxos Monoinsaturados -9: Ácido Oléico Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados: Ácidos Graxos Monoinsaturados -9: Ácido Elaídico – C18:1 (9 trans) - Pequenas quantidades em gorduras de ruminantes; - Não estão presentes em O&G de origem vegetal. Fontes mais importantes de ácidos com configuração “trans”, são semi-sólidos (produzidos de óleos comestíveis) – hidrogenação catalítica parcial: - Shortening e a maioria das margarinas. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos ÁcidosGraxos Insaturados Ácidos Graxos Monoinsaturados -9: Ácido Elaídico – C18:1 (9 trans) Ácidos graxos com configuração “trans” contribuem para o aumento do COLESTEROL”: - Diminuição HDL (Hight Density Lipoproteins); - Elevar LDL (Low Density Lipoproteins); “Como verificado em Ácidos Graxos Saturados" Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados Ácidos Graxos Monoinsaturados -9: Ácido Erúcico – C22:1 - Obtidos em quantidades maiores em plantas: - Família Cruciferea (Gênero Brassica). Óleo de Colza: produzido em muitos países: - Índia, Canadá e China. Melhoramento Genético: Canola, teores da ácido erúcico próximo a zero. Codex Alimentárius: acima de 5% de Ác. Erúcico é impróprio para ser usado para fins comestíveis. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados: Ácidos Graxos Insaturados -6: O mais importante desta família é: Linoleico – C18:2 (9,12) Metabolismo Humano: Pode biossintetizar ácidos graxos saturados e insaturados da família -9, porem é incapaz de produzir os ácidos graxos insaturados das famílias -6 e -3. Do ponto de vista nutricional: ácido graxo essencial. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados Ácidos Graxos Insaturados -6: Dentre as principais fontes de ácido linoleico destacam- se as sementes produzidas como: açafrão, girassol, soja e milho. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados Ácidos Graxos Insaturados -6: Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados Ácidos Graxos Insaturados -3: O mais importante desta família é: Ácido α–linolênico C18:3 (9,12,15) Fontes mais expressivas: - óleo de linhaça (40-50%); - óleo de soja e canola (5-10%); - micro-algas verde-azuladas da espécie Spirulina plantensis com 10%; - Alga Clorella Kessleri – com 4%; - pode ser metabolizado a outros ácidos: DHA (C22:6) e EPA (C20:5). Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Insaturados Ácidos Graxos Insaturados -3: Ácido –linolênico Fontes: Óleo e soja, colza (canola) e de peixes de água doce. Fontes expressivas: peixes e crustáceos. Dentre os óleos vegetais comestíveis produzidos em grande escala: a soja e a canola apresentam um conteúdo de ácido –linolênico que podem variar de 5 a 10%. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Incomuns Ácidos graxos que contem número impar de átomos de carbono. Ex. Ácido margárico, considerado com estrutura mais complexa. São difíceis de serem encontrados. Ácido ricinoléico: grupo hidroxila no C - 12. Mamona tem 87%. Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Ácidos Graxos Incomuns Ácido Malválico: Pequena proporção no óleo de algodão. Reação positiva no teste de Halphen. Identifica o óleo de algodão em outros óleos comestíveis (adulteração em outros óleos). Conceitos e Definições – Ácidos Graxos Conceitos e Definições
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