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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Relatório: Síntese do Nitrato de tetraminocarbonatocobalto (III) Fernanda Barbosa Sardinha, N° USP 11515982 Isabela de Oliveira Bertone, N° USP 10731512 Ribeirão Preto 2021 1. Introdução O cobalto foi descoberto em 1735 por Brandt. Esse metal não é muito difundido na natureza, e geralmente encontra-se associado ao níquel e, às vezes, a minerais de cobre e ferro. Os minerais de cobalto mais importantes são: Esmaltina: CoAs2; Cobaltina: CoAsS . O cobalto comporta-se como um metal bivalente ou trivalente. Os mais importantes compostos de cobalto +2 são o cloreto, o sulfato, o nitrato e o cianeto. Dentre os mais importantes compostos de cobalto +3 estão o hidróxido, o fluoreto, o nitrato e vários tipos de sulfatos mistos de cobalto e outros elementos. O cobalto possui um único isótopo estável (Co59), mas quando bombardeado por nêutrons lentos, esse elemento captura um nêutron e emite raios gama,transformando-se em Co60, usado como fonte radioativa para fins medicinais (bomba de cobalto), especialmente na terapia do câncer. O cloreto cobaltoso (CoCl2), anidro, é um sal de coloração azul. Se, porém, for hidratado, torna-se praticamente incolor, e se for aquecido, o sal perde água novamente e volta à sua coloração azul. Tal propriedade é utilizada para compor as chamadas "tintas invisíveis"; o escrito aparece por aquecimento da superfície onde ela foi aplicada. O cobalto é utilizado principalmente na preparação de ligas especiais e seus compostos como pigmentos de corantes. Os compostos de cobalto (III) são de particular interesse, pois seus complexos "trocam" de ligantes muito lentamente se comparados com os complexos de muitos outros íons de metais de transição. Um exemplo é o Ni(NH3)62+ que reage muito rápido com a água e forma o Ni(OH2)62+. Já no Co(NH3)63+ a reação com a água ocorre muito lentamente. A teoria dos campos ligantes e a teoria do orbital molecular explicam essa diferença de comportamento. Cobalto é um elemento químico metálico, de símbolo Co, de coloração branco-prateada com matizes azulados. São conhecidas duas formas alotrópicas, uma com estrutura cristalina hexagonal compacta, estável até 417º C, e a outra, cúbica de face centrada, estável a temperaturas superiores. O carbonato não pode estar em meio ácido (em grandes concentrações de íon H+), porque pode ocorre a seguinte reação: CO3 -2(aq) + 2H + → H2CO3(aq) Forma o ácido carbônico que se dissocia em: H2CO3(aq) → H2O + CO2↑(g) Alguns compostos também têm a função de fazer a troca de ligantes de alguns complexos. Em geral, esses complexos que trocam os ligantes preferem um campo mais forte, isso porque é mais difícil de se romper depois. Complexos onde a água (aquo), por exemplo, estão na esfera de coordenação são facilmente trocados por outros. No complexo de cobalto, por exemplo, a água pode ser trocada tanto por moléculas de amônia que são neutras, quanto por moléculas hidroxilas que são negativas. Essa troca é responsável por mudança de cores ou clareamento e escurecimento das mesmas. Tabela 1: Propriedades Físicas e Químicas do Cobalto 1.1. Compostos de Coordenação Compostos de coordenação são moléculas formadas por um ou vários ácidos de Lewis, que fazem ligação com uma ou várias bases de Lewis. Esses compostos são muitas vezes também denominados de complexos. Ácidos de Lewis são espécies químicas que ao formarem ligação funcionam como receptoras de par de elétrons. Já as bases de Lewis, atuam como doadoras de elétrons durante a ligação. A primeira teoria sobre esses compostos foi publicada em 1893, por Alfred Werner, que a partir de então forneceu as bases para toda a química de coordenação moderna. Nos compostos de coordenação temos um átomo central de metal ou íon metálico atuando como ácido de Lewis, rodeado por íons ou moléculas, chamados de ligantes, que são bases de Lewis. Os compostos de coordenação podem ser eletricamente neutros, como é o caso do Ni(CO)4, ou apresentar carga como por exemplo, [Co(NH3)6)]3+. Os ligantes podem ser neutros (moléculas) ou íons e a ligação que se estabelece entre eles e o átomo central é chamada de coordenada ou ligação covalente. Alguns exemplos de complexos formados por ligante neutro, são os com amônia (NH3) como o [Co(NH3)6]3+ ou com monóxido de carbono (CO), como o Ni(CO)4. Outros tipos de ligantes neutros são monóxido de nitrogênio (NO), nitrogênio (N2) e hidrogênio (H2). Entre os compostos formados por ligantes iônicos temos uma divisão entre aniônicos, entre eles o F-, Cl-, Br -, I- e CN-, e o oxiânions, SO42-, H3CCOO-, C2O42- e CO32- . Os ligantes têm pelo menos 1 par de elétrons livres que permite a ele se https://www.infoescola.com/quimica/acidos-e-bases-de-lewis/ https://www.infoescola.com/quimica/acidos-e-bases-de-lewis/ https://www.infoescola.com/quimica/eletron/ https://www.infoescola.com/quimica/atomo/ https://www.infoescola.com/quimica/ligacao-covalente/ https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/amonia/ https://www.infoescola.com/quimica/monoxido-de-carbono/ https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/nitrogenio/ https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/ coordenar ao metal para formar os complexos. Com base nisso eles podem ser divididos em monodentados, bidentados, tri, e assim por diante. O número de pontos aos quais o ligante se liga ao metal é chamado de número de coordenação. É preciso ter atenção ao olhar a fórmula do complexo e não julgar o número de coordenação de acordo com o número de ligantes, porém é sempre importante ter em mente através de quantos pontos o ligante se coordena ao metal. Vejamos por exemplo o caso do complexo formado entre Ca e o íon oxalato (C2O4)2-, cuja fórmula do complexo fica é CaC2O4, embora tenha apenas um ligante, o número de coordenação é 2, já que este íon se liga através de 2 pontos ao metal. 1.2. FTIR A espectroscopia no infravermelho começou a ser utilizada pelos russos. A partir da década de 1950 foram comercializados os primeiros espectrômetros dispersivos. É um método de caracterização físico para análise qualitativas e determinações quantitativas de traços de elementos. Isto é possível porque os átomos que formam as moléculas possuem frequências específicas de vibração, que variam de acordo com a estrutura, composição e o modo de vibração da amostra. Para varrer essa gama de frequência utiliza-se o infravermelho. Os instrumentos usados são chamados espectrômetros de infravermelho, e a propriedade física medida é a capacidade da substância para absorver, transmitir, ou refletir radiação infravermelho. A espectroscopia FTIR tem amplo uso e aplicabilidade na análise de moléculas importantes nas indústrias farmacêutica, química e de polímeros. A análise FTIR é utilizada https://www.infoescola.com/quimica/ion/ https://afinkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-laboratoriais/ensaios-quimicos/#ftir na indústria e em laboratórios acadêmicos para melhor compreender a cinética, o mecanismo e o caminho das reações, bem como os ciclos catalíticos. A Espectroscopia FTIR é usada para garantir que os materiais brutos, os compostos intermediários e os produtos finais estejam dentro das especificações. No P&D químico e farmacêutico, a espectroscopia FTIR in-situ é utilizada para ajudar a ampliar as reações químicas, otimizar o rendimento da reação e minimizar as impurezas do subproduto. Na produção química e farmacêutica, a espectroscopia FTIR funciona como uma Tecnologia Analítica de Processo (TAP), garantindo que os processos sejam estáveis e estejam sob controle e que atinjam as especificações do produto final. 1.3. Espectroscopia UV-VIS Esta técnica estuda as interações da radiação eletromagnética com o material, com o objetivo de obter informações sobre sua composição química. Isso é possível porque uma ligação química pode interagir de várias formas com os diferentes comprimentos de onda de radiação. Essasinterações podem se manifestar através de fenômenos como a absorção, reflexão, transmissão, difração, refração e espalhamento das ondas. Outro princípio importante para que se compreenda o funcionamento deste ensaio é que cada tipo de ligação química absorve um comprimento de onda específico, como por exemplo, as ligações duplas, que absorvem fortemente na região ultravioleta. Este fenômeno é que permite a criação de uma correlação entre os comprimentos de ondas absorvidos pela amostra e a identificação das ligações que compõem o material. O ensaio de espectroscopia UV-Vis pode ser compreendido pelo seguinte fluxograma: O ensaio consiste em submeter a amostra a radiações emitidas por uma lâmpada que emite comprimentos de ondas que pertençam ao espectro visível e ao espectro ultravioleta, com comprimentos de onda na faixa 200nm à 800nm. https://www.mt.com/int/pt/home/applications/L1_AutoChem_Applications/L2_PAT.html Após ser emitida, a radiação passa por um monocromador, e posteriormente incide na amostra, que é posicionada no caminho óptico do equipamento, entre o monocromador e o detector. Os detectores são responsáveis por identificar quais comprimentos de ondas foram absorvidos durante o ensaio, colhendo as informações necessárias para que os resultados da análise sejam gerados. Figura: Imagem ilustrativa do Ensaio UV-Vis O resultado do ensaio consiste em um espectro que indica os comprimentos de ondas absorvidos e a intensidade da absorção em cada comprimento de onda. Através de um banco de dados, é possível correlacionar os comprimentos de ondas absorvidas, com as ligações presentes na amostra, e a intensidade da absorção com a concentração destas ligações, informações cruciais para que a identificação e caracterização de diversos materiais e substâncias seja realizada e o objetivo do ensaio alcançado. Figura: Exemplo de Espectro gerado como resultado de um ensaio UV-Vis O ensaio de Espectroscopia UV-Vis pode fornecer informações que permitem a identificação de grupos funcionais orgânicos e íons metálicos, além de permitir a quantificação de componentes orgânicos e inorgânicos, permitindo identificar e caracterizar, qualitativamente e quantitativamente, materiais e substâncias químicas. Além disso, é possível realizar ensaios de turbidez através desta técnica. 1.4. Condutivímetro A condutividade é a corrente elétrica em uma solução e depende da força iônica de um produto, é a medida da concentração total de sais dissolvidos presentes em água. A condutividade elétrica é a unidade que especifica o potencial elétrico de um determinado material. Por meio da medição desta unidade, é possível identificar a capacidade que o material tem de conduzir corrente elétrica. Para obter a medida dessa capacidade, o aparelho para laboratório utilizado é o condutivímetro ou medidor de condutividade. 2. Procedimento Experimental 2.1. Parte 1 Em um béquer de 300 mL, dissolveu-se 20 g de carbonato de amônio em 60 mL de água destilada e juntou-se 60 mL de hidróxido de amônio concentrado. Preparou-se, num béquer de 300 mL, uma solução contendo 15 g de nitrato de cobalto (II) hexaidratado em 30 mL de água destilada. A essa solução, adicionou-se sob agitação a solução de carbonato de amônio e depois, lentamente, 8 mL de água oxigenada a 30%. Transferiu-se a solução para uma cápsula de porcelana e evaporou-se em banho-maria. Durante a evaporação, adicionou-se em pequenas porções e de tempos em tempos, cerca de 5,0 g de carbonato de amônio sólido. Quando o volume da solução se reduziu à metade, filtrou-se a solução quente, utilizou-se filtração à vácuo e depois transferiu-se o filtrado para um béquer de 250 mL. Quando a temperatura da solução esteve próxima da temperatura ambiente, resfriou-se em banho de gelo por uma hora. Separou-se por filtração sob sucção, utilizou-se funil de placa porosa, os cristais vermelhos formados. Lavou-os com alguns mL de água destilada gelada e depois com álcool etílico. Manteve-se a sucção por alguns minutos para completar a secagem do produto. Depois de seco, pesou-se o produto, avaliou-se o rendimento da reação de síntese e comparou-se com o rendimento teórico 2.2. Parte 2 Tubo 1: Adiciona-se uma porção de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) sólido em um tubo de ensaio contendo uma solução de ácido sulfúrico diluído e observa-se Tubo 2: Fez-se a mesma reação com o carbonato de sódio e comparou-se. Tubo 3: Adicionou-se uma solução de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) a uma solução de cloreto de bário e observa-se. Tubo 4: Repete-se a reação com o carbonato de sódio mais cloreto de bário. Tubo 5: Em outro tubo coloca-se uma porção de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) sólido com uma solução de hidróxido de sódio e aquece-se ligeiramente. 2.3. Parte 3 Foi preparada uma solução de 0,1 M de CoCl2, a partir de instruções da professora responsável. E, a partir da amostra da sintese do complexo de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III), foram realizadas analises de espectro de UV-Vis e FTIR. 3. Resultados e Discussões 3.1. Parte 1 Quando adiciona-se o hidróxido de amônio na solução de carbonato de amônio percebe-se o desprendimento de gases amônia. Quando se tem a solução de nitrato de cobalto hexahidratado é vermelho carmim. O peróxido de hidrogênio é adicionado para oxidar o cobalto de +2 para +3. Equação geral temos: (NH4)2CO3 +H2O2 + NH4OH + Co(NO3)2 + H2 + H2O → [CoCO3(NH3)4]NO3 + 7OH- ou (NH4)2CO3 + NH4OH → 3 NH4+ + CO3 2- + OH- Co(NO3)2.6H2O H2O → [Co(H2O)6]2+ + 2 NO3- [Co(H2O)6]2+ + -OH → Co(OH)2 + [Co(H2O)4(OH)2] [Co(H2O)4(OH)2] + NO3- + NH4+ + CO3 2- → [Co(NH3)4CO3]+ + NO3- A partir do complexo sintetizado, foi obtida a massa final de produto igual a 8,45 g, e a partir desse resultado, foi possível calcular o rendimento do experimento, demonstrando a seguir: Cálculo do número de mols Massa incial de Co(NH3)2.6H2O = 20,0g Massa molar de Co(NH3)2.6H2O = 291,03 g/mol -> -> n=0,0687 mol𝑛 = 𝑚𝑀𝑀 𝑛 = 20,0 291,03 Temos que 1 mol de Co(NH3)2.6H2O = 1 mol de [Co(NH3)4(CO3)]NO3 Cálculo do rendimento Massa obtida de [Co(NH3)4(CO3)]NO3 = 8,45 g Massa molar de [Co(NH3)4(CO3)]NO3 = 249,0 g -> -> n = 0,034 mol𝑛 = 𝑚𝑀𝑀 𝑛 = 8,45 249,0 0, 0687 𝑚𝑜𝑙 − 100% 0, 034 𝑚𝑜𝑙 − 𝑥 x = 49,49% O rendimento obtido para a síntese realizada foi de 49,49%, considerado satisfatório, sendo possível assim, realizar as análises propostas. 3.2. Parte 2 1º tubo: Quando adiciona-se o nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) sólido em um tubo de ensaio contendo ácido sulfúrico diluído observa-se uma efervescência (gás carbônico sendo liberado) e a cor violeta quase vermelha permanece porque ainda há complexo formado. Na presença de ácido a esfera de coordenação rompe-se ficando tudo em íons. A reação segue abaixo: [CoCO3(NH3)4]NO3(s) + H2SO4(aq) → [Co(H2O)6] +3 (aq) + NO3 - (aq) + 4 NH3(aq) + CO2↑(g) + SO4 -2(aq) + H2O(l) 2º tubo: Quando se adiciona ácido sulfúrico em carbonato de sódio observa-se a mesma efervescência do gás carbônico sendo liberado. Solução incolor. A reação segue abaixo: Na2CO3(s) + H2SO4(aq)→ CO2↑(g) + 2Na+ (aq) + SO4 -2(aq) 3º tubo: Quando se adicionou o nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) sólido em um tubo de ensaio contendo cloreto de bário a fim de ver um precipitado de carbonato de bário, nada ocorreu visto que o bário não tem força suficiente para romper a esfera de coordenação e juntamente com o carbonato precipitar. Somente íons em solução, esta solução ficou lilás. A reação segue abaixo: [CoCO3(NH3)4]NO3(s) + BaCl2(aq) → [CoCO3(NH3)4] +3(aq) + NO3 - (aq) + 2 Cl- (aq) + Ba+2(aq) 4º tubo: Quando se adicionou carbonato de sódio e cloreto de bário observou a formação de um precipitado branco proveniente do carbonato de bário. É uma reação exotérmica. A reação segue abaixo: BaCl2(aq) + Na2CO3(s) → BaCO3↓(s) + 2Na+ (aq) + 2 Cl- (aq) 5º tubo: Quando se adiciona o nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) sólidoem um tubo de ensaio contendo hidróxido de sódio observa-se pelo desprendimento de gás carbônico que o ânion hidroxila troca de lugar com o ânion carbonato. A solução fica marrom com início esverdeado quando aquecida. A reação segue abaixo: [CoCO3(NH3)4]NO3(s) + NaOH(aq) → [CoOH(NH3)4] +3 + NO3 - (aq) + Na+ (aq) Imagem 1: tubo de ensaio parte experimental 3.3. Parte 3 Para o preparo da solução de CoCl2, foram realizados os seguintes cálculos: 0, 1𝑚𝑜𝑙/𝐿 = 𝑥(0,01) 𝑥 = 0, 001𝑚𝑜𝑙 1 𝑚𝑜𝑙 − 237, 93𝑔 0, 001 𝑚𝑜𝑙 − 𝑦 𝑦 = 0, 238 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝐶𝑙2 𝑒𝑚 10𝑚𝐿 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 A solução de CoCl2, foi analisada por Espectroscopia UV-Vis, porém ao realizar o tratamento dos dados para a formação do espectro, obtivemos a seguinte imagem, constatando erros desconhecidos na hora da plotagem do gráfico. Não foi possível a atribuição das bandas a partir do espectro obtido, bem como os cálculos de B e ∆o. A partir de uma amostra da síntese do complexo [Co(NH3)4(CO3)]NO3, foi realizada uma solução de 0,001 M, afim de realizar uma análise no por Espectroscopia UV-Vis, os cálculos para a realização da solução estão dispostos abaixo. 0, 001𝑚𝑜𝑙/𝐿 = 𝑥(0,1) 𝑥 = 0, 0001𝑚𝑜𝑙 1 𝑚𝑜𝑙 − 249𝑔 0, 0001 𝑚𝑜𝑙 − 𝑦 𝑦 = 0, 0249 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜 𝑒𝑚 100𝑚𝐿 Como a quantidade necessária para a solução era muito pequena, primeiro foi preparada uma solução de 0,01 M, em 100mL, a partir de 0,249 g do complexo de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III). Dessa primeira solução, foram retirados 10 mL e diluídos em um balão volumétrico de 100 mL, obtendo então a solução de 0,001 M de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III). A solução então, foi colocada em análise de espectroscopia UV-Vis, obtendo o mesmo erro desconhecido da solução anterior de CoCl2. Com a amostra de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III), foi realizado também uma solução sólida com KBr, seguido de um pastilhamento para análise no Espectrofotômetro de infravermelho, do qual obteve-se o seguinte espectro. 4. Conclusão Este experimento veio ampliar os nossos conhecimentos sobre os compostos de coordenação que o cobalto pode fazer, trouxe às nossas memórias também conhecimentos que aprendemos sobre e balanceamos e a estequiometria das reações. Notamos também na parte 2 do experimento que para conseguir quebrar a esfera de coordenação deve-se colocar ácido, que ele mesmo diluído consegue romper a esfera e fazer com que o metal de transição se coordene com a água que é facilmente trocada por outro ligante. Observamos também que na precipitação por exemplo do carbonato de bário só ocorre se os íons estiverem livres na solução. 5- Referências Disponível em: http://reocities.com/Vienna/Choir/9201/grupos_B_4.htm, acesso em 16 de dezembro de 2021. Disponível em: http://kamiotaku.wordpress.com/tag/, acesso em 16 de dezembro de 2021. Disponível em: http://www.tabela.oxigenio.com/metais_de_transicao/, acesso em 16 de dezembro de 2021. Disponível em : https://afinkopolimeros.com.br/o-que-e-analise-de-ftir/, acesso em 16 de dezembro de 2021. Disponível em : https://afinkopolimeros.com.br/o-que-eensaio-de-espectroscopia-uv-vis/ , acesso em 16 de dezembro de 2021.
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