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ATIVIDADE - FRAGMENTO DE ROMANCE - 6 ANO

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Leia o texto abaixo, um fragmento do livro "A culpa 
é das estrelas", de John Green: 
 
- Augustus, talvez você queira falar de seus medos 
para o grupo. 
- Meus medos? 
- É 
- Eu tenho medo de ser esquecido - disse de sem 
querer um momento de pausa. (...) 
Olhei na direção do Augustus Waters, que me 
devolveu o olhar. Quase dava para ver através dos 
olhos dele, de tão azuis que eram. 
- Vai chegar um dia - eu disse - (...)Vai chegar um 
dia em que não vai sobrar nenhum ser humano 
sequer para lembrar que alguém já existiu ou que 
nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. 
Não vai sobrar ninguém para se lembrar de 
Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. 
Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, 
pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo 
isso aqui - fiz um gesto abrangente - vai ter sido 
inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode 
ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que 
o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não 
vamos viver para sempre. (...) E se a 
inevitabilidade do esquecimento humano preocupa 
você, sugiro que deixe esse assunto para lá. (...) 
Assim que terminei fez-se um longo silêncio, e eu 
pude ver um sorriso se abrindo de um canto ao 
outro no rosto do Augusto – não o tipo de sorriso 
(...) do garoto tentando (...) me encarar, mas um 
sorriso sincero, quase maior que a cara dele. 
- Caramba – disse ele baixinho – Não é que você é 
mesmo demais? 
 
 
1. De acordo com esse texto, o medo de Augustus 
era 
a) o fim da espécie humana 
b) o silêncio 
c) ser esquecido 
d) sobreviver à explosão do Sol 
2. Na expressão "- Caramba!", o ponto de 
exclamação reforça a ideia de 
a) admiração 
b) constrangimento 
c) crítica 
d) desconfiança 
 
3. De acordo com esse texto, era possível ver 
através dos olhos de Augustus porque 
a) encaravam a narradora 
b) eram maiores que o rosto 
c) eram muito azuis 
d) pareciam sinceros 
 
4. O trecho "Vai chegar um dia em que não vai 
sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar 
que alguém já existiu ou que nossa espécie fez 
qualquer coisa nesse mundo.", foi construído a 
partir de qual recurso estilístico? 
a) Exagero de uma ideia 
b) Humanização de um sentimento 
c) Jogo de palavras 
d) Repetição de sons parecidos 
 
5. Qual é o trecho que apresenta ideia de tempo? 
a) "Augustus, talvez você queira falar de seus 
medos" 
b) "Quase dava para ver através dos olhos dele" 
c) "Assim que terminei fez-se um longo silêncio" 
d) "sorriso se abrindo de um canto ao outro no 
rosto" 
 
6. A linguagem utilizada no trecho "-Caramba! - 
disse ele baixinho - Não é que você é mesmo 
demais?" é 
a) culta 
b) informal 
c) regional 
d) técnica 
 
7. A que gênero textual pertence a obra "A culpa é 
das estrelas"? 
a) conto 
b) fábula 
c) romance 
d) crônica 
 
O texto abaixo é um fragmento do romance juvenil 
Meu pé de laranja lima, de José Mauro de 
Vasconcellos. O livro narra a história de Zezé, um 
menino de cinco anos que pertencia a uma família 
 
 
E.E.I.E.F. FRANCISCO TAVARES DE ABREU 
PROFESSOR:_ LÍVIA SANGUINETTI__ 
ANO/ SÉRIE: __ TURMA: ____ TURNO: _____ 
 
Língua Portuguesa 
Aluno(a): Data / / 
 
 
muito pobre e muito numerosa. O trecho que se 
segue apresenta um diálogo entre o protagonista e 
sua professora, D. Cecília Paim 
MEU PÉ DE LARANJA LIMA 
 Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na 
minha aula. Pediu licença e foi falar com D. Cecília 
Paim (...) Depois saiu. Ela olhou para mim com 
tristeza. 
 Quando terminou a aula, me chamou: 
 - Quero falar uma coisa com você, Zezé. 
Espere um pouco. 
 Ficou arrumando a bolsa que não acabava 
mais. Se via que não estava com nenhuma 
vontade de me falar e procurava a coragem entre 
as coisas. Afinal se decidiu. 
 - Godofredo me contou uma coisa muito feia de 
você, Zezé. É verdade? 
 Balancei a cabeça afirmativamente. 
 - Da flor? É, sim senhora. 
 - Como é que você faz? 
 - Levanto mais cedo e passo no jardim da casa 
do Serginho. Quando o portão está só 
encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. 
Mas lá tem tanta que nem faz falta. 
 - Sim. Mas isso não é direito. Você não deve 
fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é um 
“furtinho”. 
 - Não é não, D. Cecília. O mundo não é de 
Deus? Tudo o que tem no mundo não é de Deus? 
 Então as flores são de Deus também... 
 Ela ficou espantada com a minha lógica. 
 - Só assim que eu podia, professora. Lá em 
casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu 
não queria que a mesa da senhora ficasse sempre 
de copo vazio. 
(VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima... 
p.76.) 
 
8. “Tudo ia muito bem”. É dessa forma que o texto 
se inicia. Mas, logo em seguida, há um problema. 
Qual seria o fato que representa o conflito dessa 
narrativa? 
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9. Considerando o diálogo entre Zezé e sua 
professora, que argumento foi utilizado pelo 
menino para convencê-la de que seu ato não era 
“roubo” nem “furtinho”? Quais características 
psicológicas do protagonista essa sua fala pode 
evidenciar? 
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10. Considerando a estrutura do enredo, qual foi o 
desfecho da história? Que outras características 
psicológicas de Zezé este trecho poderia revelar? 
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