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DISJUNÇÃO PALATINA • É uma modalidade de tratamento pra quem tem mordida cruzada • Deficiência transversal maxilar: pode ser proveniente de fator genético ou ambiental (respiração bucal, hábitos deletérios) ou combinação de ambos • O disjuntor promove um ganho real de tecido ósseo • Período ideal: antes ou logo em seguida do pico de crescimento (período pré puberal ou período puberal) • Tipos de aparelho: hyrax (parafuso expansor que não fica no palato), macnamara (tem cobertura oclusal em acrílico e contém a extrusão dos dentes) e disjuntor haas (mais antigo. Tem acrílico no palato. Gera lesão porque não consegue limpar. É dentomucosuportado. Associado a bandas) • Consequências da disjunção: rompimento da sutura e extrusão dos dentes posteriores • Princípios mecânicos: força aplicada excede o limite para o movimentação ortodôntica. O aparelho comprime o ligamento periodontal, abala o processo alveolar e pressiona os dentes abrindo a sutura • Efeitos sobre a sutura palatina: ganho transversal. Tem que esperar um tempo para ter a estabilidade • A abertura acontece em formato triangular • Constatação clínica da disjunção: diastemas entre os incisivos inferiores e radiografia oclusal • Efeitos esqueléticos sobre a maxila: extrusão dos dentes e inclinação dos dentes posteriores • Efeitos esqueléticos sobre a mandíbula: sofre uma rotação para baixo e para trás, ajudando o paciente classe III • Efeitos esqueléticos sobre outras estruturas: suturas frontonasal e zigomático são abertas • Efeitos dentários: arcada superiores: ocorre uma extrusão e inclinação vestibular dos dentes posteriores, aumento das distancias intercaninos e intermolares e separação dos incisivos superiores(é temporária. Conforme a calcificação, vai voltando a posição normal). Arcada inferior: aumento da largura do arco e verticalização dos dentes • Indicações: deficiências maxilares (falta de espaço, excesso de apinhamento), mordida cruzada bi ou unilateral, classe III limítrofe (não precisa de ortognática porque está em crescimento), apinhamentos severos e pacientes fissurados • Contraindicações: pacientes não colaboradores, mordida cruzada de apenas 1 dente, pacientes adultos com problemas esqueléticos graves, quanto mais velho, menos chance de sucesso devido a rigidez das articulações maxilofaciais. Resistência: arcos zigomáticos e processos pterigoides do osso esfenoide • Intercorrências: quando e mucosuportado, pode ter lesões no palato • Limite: cúspide vestibular do inferior com a palatina do superior • Contenção e recidiva: período mínimo de contenção com o próprio aparelho disjuntor. Usar radiografia oclusal da maxila para observar fechamento da sutura • Após remoção do aparelho disjuntor: placa removível de acrílico por 6 meses e barra transpalatina • Considerações clínicas: dor inicia-se nos dentes e processos alveolares e dissipa-se para ossos e suturas distantes. Outros sintomas: tontura e sensação de pressão. É indicado amarrar a chave de ativação a um fio dental para que o paciente não degluta. Sempre ver o paciente em intervalos regulares e monitorar a abertura da sutura palatina com tina com raio x oclusal. A limpeza do aparelho é feita com fio dental, superfloss e seringa com água. Fechar o parafuso do aparelho com fio de amarrilho ou resina acrílica
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