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Resumo Ortodontia (Análise cafalometrica, movimentação e tratamento)


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Análise Cefalométrica 
Análise de Tweed 
Classificou os pacientes em dois grupos: 
1- Com padrão facial harmônico 
Incisivos inf. verticalizados sobre o o. basal 
 Levando a acreditar que esses dentes eram os 
responsáveis pela harmonia das arcadas 
 Decidiu começar a realizar extrações em casos 
específicos 
 Concluiu que a variação normal da inclinação dos 
incisivos inf, quanto ao plano mandibular, é em 
torno de 90º. Então criou o triangulo facial de 
Tweed. 
2- Sem padrão facial harmônico 
 
 
 
 
 
Ângulo IMPA 
Longo eixo dos incisivos inf. com plano mandibular 
Normalmente 87º 
 
Ângulo FMA 
Padrão facial 
Plano de Frankfurt com plano mandibular 
Normalmente 25º 
> 25º Padrão face longa 
< 25º Padrão face curta 
FMA PROGNÓSTICO 
16º a 28º Excelente 
28º a 32º Bom 
32º a 35º Regular 
Acima de 35º Desfavorável/Ruim 
 
 Acima de 35º ocorre impossibilidade física de 
compensar completamente a inclinação dos incisivos 
inf. 
 
Ângulo FMIA 
Plano de Frankfurt com longo eixo dos incisivos inf. 
Normalmente 68º 
 A soma dos três ângulos deve resultar em 180º 
 
Discrepância Cefalométrica 
Quando foge do posicionamento ideal dos incisivos 
inferiores. 
Quando vestibulariza: ganha espaço (+) 
Quando linguliza: perde espaço (-) 
FMA Complemento Ideal 
21º a 29º FMIA ideal é 68º 
>ou= a 30º FMIA ideal é 65º 
< ou = a 20º IMPA 92º 
FMA maior <-> Complemento Ideal menor 
 A escolha de qual cálculo será usado depende do 
valor de FMA, seguindo a tabela acima. 
 
Cálculos 
DC= IMPA ideal – IMPA do paciente 
 
DC= FMIA do paciente – FMIA ideal 
A resultado será em graus, mas para transformar em 
mm: A cada 1mm de movimentação corresponde a 
2,5º de angulação 
 
 
Multiplica o resultado do cálculo por 0,8 
Ex: Discrepancia de Moledo por Tweed 
FMA 30º 
DC= FMIA do paciente - FMIA ideal 
DC= 30º - 65º 
DC= -35º 
 
DC em mm: 
DC= 35x0,8 
DC em mm= -28mm 
Diagnóstico 
Discrepância Total= DM +DC 
Positivo: não precisa realizar extração 
Negativo: avaliar outros fatores para realizar 
extrações 
• Padrão facial 
• Tipo facial 
• Quantidade restante de crescimento 
• Condição oclusal 
• Aspecto do perfil mole 
Dimensão MD dos dentes a serem extraídos + 
valor da discrepância total. 
O saldo restante é demoninado EF 
 
 
Análise de Mcnamara 
Relação Maxila com Base do Crânio 
Plano de Frankfut e linha N-PERP 
Linha de N-PERP até o ponto A 
Maxila Protuída ou Retruída 
em relação a base do crânio 
Dentadura Mista: 0 
Dentadura Permanente: +1 
 
 
 
Relação Mandíbula com Base do Crânio 
Linha de N-PERP até o ponto P 
 
Dentadura Mista: -6 a -8 
Dentadura P. mulher: - 4 a 0 
Dentadura P. homem: -2 a +2 
 
 
 
 
 
Eixo Facial de Ricketts– Crescimento facial 
Ângudo da Linha Ba-N com PtGn. 
Normal 90º 
Crescimento vertical 
(<90º) Face longa 
Crescimento horizontal 
(>90º) Face curta 
 
 
Plano Mandibular 
Mesma FMA da análise de Tweed 
Ângulo Plano de Frankfurt: Po-OR com plano 
Mandibular: Go-Me 
 
Normal 25º 
> 25º Padrão face 
longa 
< 25º Padrão face 
curta 
 
 
Incisivos Superiores com a Maxila 
Linha na borda inferior da lábio superior e linha na 
face incisal dos incisivos superiores 
 
Normal 2 a 3 mm 
>3mm incisivo extruído 
 
 
 
 Incisivos Inferiores com a Mandíbula 
Linha do plano oclusal funcional (faces oclusais dos 
dentes posteriores, sem necessidade da incisal) em 
relação aos incisivos. 
 
Normal: 1,3mm 
> extruído 
< intruído 
 
 
EF= DT + EXO 
Tecidos Moles 
Ângulo Naso-Labial 
 
Normal 110º 
< 110º Protrusão 
> 110º Retrusão 
 
 
Vias aéreas 
Nasofaringe 
Mista: 12mm 
Permanente: 17mm 
- Orofaringe: 10-12mm 
 
 
Análise de Steiner 
Base do crânio com relação a Maxila – 
SNA 
Linha SN (sela ao nasio) com linha NA (nasio ao 
ponto A) 
 
Normal 82º 
> Protrusão 
< Retrusão 
 
 
 
Base do crânio com relação a Mandíbula – 
SNP 
Linha SN (sela ao nasio) com linha NB (nasio ao 
ponto B) 
 
Normal 80º 
> Protrusão 
< Retrusão 
 
 
 
 
Relação Maxilo-Mandibular - ANB 
Diferença do SNA e SNB (82º - 80º= 2º) 
Linha NA com NB.NAP 
 
 
Normal é a maxila 2º a 
frente da mandíbula. 
> Padrão II 
.< Padrão III 
 
Estão ou não bem relacionadas. 
 
Convexidade facial - NAP 
Linha NA com AP 
 
Normal 0a2º 
> Convexo 
< Côncavo 
 
 
Inclinação mandibular / Tamanho do ramo 
- NS.GoGn 
Linha SN (sela ao nasio) com plano mandibular 
(Gônio ao guinátio) 
Normal 32º 
> Sentido horário 
(crescimento vertical) 
< Sentido anti-horário 
(crescimento 
horizontal) 
 
Plano oclusal - GoGn.PIOcI 
Linha passando pelos planos oclusais dos dentes 
posteriores e incisivos com linha do plano mandibular 
(Gônio ao guinátio) 
Normal 18º 
> Mordida aberta 
< Mordida profunda 
 
 
Longo eixo dos Incisivos Superiores NA 
Ângulo (.) Linha NA com longo eixo dos incisivos 
centrais 
 
Normal 22º 
> Vestibularizados 
< Lingualizados 
 
 
Distância 
Distância (-) NA Distância da linha NA com ponto 
mais saliente da face vestibular do inciso central 
superior. 
 
Normal 4mm 
> Protruídos 
< Retruídos 
 
 
 
Longo eixo dos Incisivos Inferiores - NB 
Linha NB com longo eixo dos incisivos inferiores 
 
Normal 25º 
> Vestibularizados 
< Lingulizados 
 
 
Distância 
Distância da linha NB com ponto mais saliente da face 
vestibular do inciso central inferior. 
 
Normal 4mm 
> Protruídos 
< Retruídos 
 
 
Relação dos incisivos – 1.1 
Encontro da linha do longo eixo do incisivo superior e 
do longo eixo do incisivo inferior 
 
Normal 131º 
> Biretrusão dentária 
< Biprotrusão dentária 
 
 
Largura Anterior da Sínfise – P-NB 
Distância (-) da Linha NB com o ponto P (pogônio) 
Menor -> perfil convexo Maior -> perfil côncavo 
Compensação vestibular favorecida 
 
Normal 4mm 
 
 
 
 
Posição dos Molares Superiores – 6-NA 
Distância (-) do ponto mesial do molar superior até a 
linha NA 
 
Normal 27mm 
> Distalizado 
< Mesializado 
 
Posição dos Molares Inferiores 
Distância NB do ponto mesial do molar superior até a 
linha NB 
 
Normal 23mm 
> Distalizado 
< Mesializado 
 
 
Movimentos 
Inclinação Sentido Vestíbulo Lingual 
Angulação Sentido Mésio Distal 
Translação Movimento de corpo, ou seja, o dente por 
completo, sem alterar seu longo eixo. 
Rotação Rotação axial no seu longo eixo 
Extrusão Direção oclusal 
Intrusão Direção ao ápice (maiores chances de 
causar reabsorção) 
Torque Movimento somente da raiz 
 
 
 
Anatomia, vamos 
relembrar? 
 
Cemento 
Tecido mineralizado especializado que reveste as 
superfícies radiculares, podendo estender-se também 
para o canal radicular. 
Os Cementoblastos são células produtoras de cemento 
 O cemento não apresentam receptores para os 
mediadores de reabsorção, o que assegura que 
enquanto ele estiver íntegro, não haverá 
reabsorção radicular. 
Ligamento Periodontal 
A presença de um ligamento periodontal permite que 
forças, produzidas durante a função mastigatória e 
outros contatos dentários, sejam distribuídas e 
absorvidas pelo processo alveolar através do osso 
alveolar propriamente dito. 
 
É essencial para a mobilidade dos dentes, sendo ela, 
em grande parte, determinada pela largura, altura e 
qualidade do ligamento periodontal 
 
Osso Alveolar 
Partes da maxila e da mandíbula que formam os 
alvéolos dos dentes e dão suporte a esses alvéolos. 
Em conjunto com o cemento radicular e o ligamento 
periodontal, o osso alveolar propriamente dito constitui 
o periodonto de inserção dos dentes. 
Função principal é distribuir as forças geradas, por 
exemplo, pela mastigação e por outros contatos 
dentários. 
Anatomicamente, as 
paredes dos alvéolos 
(osso alveolar 
propriamente dito; setas), 
bem como as paredes 
externas do processo 
alveolar, são constituídas 
por osso cortical. 
Mas também tem uma composição medular, que 
recebe esse nome porestar mais próximo a cavidade 
medular, onde aloja em alguns ossos a medula óssea, 
sendo por tanto mais inervado que o cortical. 
O tecido ósseo é composto por três tipos celulares 
básicos: 
Osteócitos são responsáveis por compor o interior da 
matriz óssea, preenchendo assim as lacunas das quais 
partem os canalículos. Cada uma dessas lacunas pode 
abrigar apenas um osteócito. 
Osteoblastos são células responsáveis pela síntese da 
matriz óssea. Essas células são capazes de armazenar 
fosfato de cálcio, fazendo parta de mineralização da 
matriz. Quando um osteoblasto é envolvido pela matriz 
óssea, ele se transforma em osteócito. 
 
Osteoclastos são células que estão intimamente 
envolvidas com a reabsorção óssea. 
 
Biomecâmica da Movimentação 
Dentária 
 
 
Como ocorre? 
Depende da capacidade das células Periodontais em 
responder aos estímulos mecânicos, que em conjunto 
com mediadores químicos resultam na remodelação 
óssea. 
 Por isso são contraindicados anti-inflamatórios 
nesse período. 
Após a aplicação de força 
1seg: Pequena deflexão do proc. Alveolar 
1 a 2seg: Compressão do tecido tissular do ligamento 
periodontal e cerca de O,25 a 0,5mm de 
movimentação dentária na largura do ligamento 
periodontal. 
3 a 5seg: Compressão parcial dos vasos sanguíneos no 
lado de pressão, e dilatação no lado de tensão. 
Minutos: Com essas pressões aplicadas, ocorre uma 
alteração no fluxo sanguíneo e na oxigenação do 
ligamento periodontal e as células ali presentes 
(fibroblastos) irão chamar mediadores inflamatórios, 
citocinas como interleucina 1 (IL-1) e Fator de 
Necrose Tumoral (TNF), resultando no recrutamento 
de osteoclastos para agirem no lado de Pressão, 
enquanto no lado de Tensão, os Fibroblastos recrutam 
as citocinas IL-10 e o Fator de Crescimento Tecidual, 
que irão recrutar os osteoblastos. 
 Todo esse processo tem o intuído de remodelar o 
espaço do ligamento periodontal, devolvendo a 
normalidade das funções, como oxigenação. 
Horas: Alteração metabólica com início da 
diferenciação celular e do ligamento periodontal. 
2 dias: Início da remodelação óssea e movimentação 
dentária. 
 
 
 
 
A aplicação de força pode ser dividida em 
três categorias 
Forças contínuas 
Provenientes do aparelho fixo e se iniciam 
imediatamente após a ativação do aparelho 
ortodôntico, mantendo-se com mesma magnitude 
durante o período de ação. 
Forças contínuas dissipantes 
Têm as mesmas características das forças contínuas, 
mas a magnitude decai ao longo do período de ativação 
Esse tipo de força é a mais usado durante o tratamento 
ortodôntico 
Forças Intermitentes 
• Aparelhos removíveis. 
Durante o período de ativação, há momentos de 
ausência total de magnitude, e outros momentos com 
presença de aplicação de força. 
Nesse caso, as lesões teciduais são menores, já que o 
periodonto possui longos períodos de recuperação. 
 
O intervalo de aplicação de forças é de 21 a 30 dias. 
 
 
 
Ligamento 
Periodontal 
Cemento 
Dentina 
Polpa 
Osso Alveolar 
Cemento 
Dentina 
Lig. Periodontal 
sofrendo pressão 
Lig. Periodontal sofrendo tensão 
Pressão (lado que deseja movimentar) = Reabsorve 
Tensão (lado de espessamento do lig. Periodontal) = 
Aposição óssea. 
A força deve ser suave, ligada a reabsorção 
frontal (cerca de 25g por quadrado) a ponto de 
comprimir os vasos sanguíneos do ligamento 
periodontal (hipóxia) mas não de interromper a 
vascularização. 
E se o ortodontista gerar uma força intensa? 
Geram anoxia no lado de pressão, causando necrose do 
ligamento periodontal e das células que o compõe, ou 
seja, colapso dos fibroblastos e cementoblastos (áreas 
de hialinização), causando a falta de recrutamento dos 
osteoclastos da região frontal. Por tanto, são 
necessários que os osteoclastos dos espaços medulares 
migrem para a região do ligamento periodontal, 
percorrendo um caminho maior e reabsorvendo por 
consequência o osso alveolar em direção ao ligamento 
periodontal, caracterizando a reabsorção a distância. 
 
A necrose dos cementoblastos causa a Reabsorção 
Radicular, porque o osso alveolar possuí receptores 
para as citocinas de remodelação óssea, sendo sujeito 
por tanto a essa remodelação com a ausência da 
proteção do cementária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reabsorção radicular 
Grau 0 Ausência de reabsorção radicular 
Grau 1 R. suave, apenas contorno irregular, com 
raiz normal 
Grau 2 R. moderada, com pequena perda 
radicular e o ápice com contorno quase 
retilíneo 
Grau 3 R. acentuada, com grande perda 
radicular, atingindo cerca de 1/3 do seu 
comprimento 
Grau 4 R. extrema, com perda > que 1/3 do 
comprimento radicular 
 
 
• Os dentes mais afetados são os incisivos, mais 
frequentemente os superiores 
• A ocorrência e a magnitude da reabsorção 
radicular apresentam pouca previsibilidade e 
grande variação individual 
 
• Além disso, podem sofrer influência de: 
Fatores gerais (genética, idade) 
Fatores locais (presença prévia de trauma, 
hábitos associados, forma das raízes) 
Fatores mecânicos (magnitude da força, duração 
da força, intervalo de aplicação da força, tipo de 
movimento e quantidade de movimento). 
 
Anotações extras: 
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Área de necrose 
na reigão de 
pressão 
Migração dos 
Osteclastos da região 
medular em direção 
ao ligamento 
periodontal 
Tratamento Ortodôntico Preventivo e Interceptativo
Age na prevenção do agravamento de problemas 
futuros de oclusão, podendo evitar a necessidade de 
uso de aparelho fixo e extração de dentes permanentes, 
também é realizado uma abordagem educativa para 
orientação e retirada de maus hábitos que podem 
comprometer a oclusão, como: 
• Sucção digital 
• Sucção de chupeta 
• Problemas respiratórios 
 
Interceptivo 
Tratamento imediato numa oclusão de caraterísticas 
desfavoráveis em desenvolvimento (dentadura mista ou 
decídua) corrigindo ou preservando o desenvolvimento 
dentário e esquelético antes da erupção dos dentes 
permanentes. Satisfatório pela mecânica simples e 
posteriormente, reduzindo o tempo total de tratamento 
e proporcionando melhor estabilidade e resultados 
funcionais e estéticos. 
 
Perda Precoce de Dentes Decíduos 
Retenção prolongada de Dente decíduo 
Hábitos Bucais 
Presença de Patologias 
Presença de Supranumerário 
Dentes Inclusos 
Erupção ectópica 
Mordida Aberta Anterior 
Mordida Cruzada Posterior 
Mordida Cruzada Anterior 
Classe III por Retrusão Maxilar 
 
Perda Precoce de dentes Decíduos 
• Quando o sucessor permanente tem menos 
de 2/3 de raiz formada 
• Mais de 1 mm de osso acima do germe do 
dente permanente 
Ocasiona: Mesioinclinação dos dentes adjacentes, 
extrusão do antagonista, hábitos parafuncionais 
favorecidos (língua no espaço). 
Alternativa de tratamento para esses casos são os 
Mantenedores de Espaço 
FIXO x REMOVÍVEL 
FUNCIONAL x NÃO FUNCIONAL 
Fixo= Independem da cooperação do paciente 
Não devolvem a função mastigatória 
Não impedem a extrusão do dente antagonista 
Como escolher? Levar em consideração: 
• Nº de dentes perdidos 
• Localização dentes perdidos 
• Cooperação do paciente 
 
Banda alça 
 
• Fixo 
• Indicado para espaço pequeno 
• 1ºs e 2ºs molares decíduos 
Moldagem para confecção deve ser ANTES da extração 
e aplicação do dispositivo na mesma sessão da 
extração, com cimentação a base de ionômero de vidro. 
✓ Fácil confecção 
✓ Ajusta-se facilmente às mudanças da dentição✓ Não depende da cooperação do paciente 
 Não evita a extrusão do dente antagonista 
 Não restabelece a função mastigatória 
 
Botão de Nance / Barra transpalatina / 
Arco lingual 
 
• Fixo 
• Indicado perdas múltiplas e/ou 
bilaterais 
 
 
D
evem
 ser tratados precocem
ente 
• Preserva o espaço deixado pela perda precoce 
de mais um dente decíduo, ou preserva o 
espaço livre de Nance disponível no final da 
dentição mista. 
 
✓ Não precisa da colaboração do paciente 
✓ Estético 
✓ Não interfere em funções como deglutição e 
fonação 
✓ Fácil higienização 
 
Removível 
• Indicado para perdas precoces anteriores e/ou 
posteriores, uni ou bilaterais 
• Com dentes de estoque 
 
✓ Fácil higienização 
✓ Devolve estética e função 
✓ Evitam extrusão dos dentes antagonistas 
✓ Fácil confecção 
 Dependem da colaboração do paciente 
 
Recuperadores de espaço 
Já houve perda de espaço devido a migração de dentes 
adjacentes à perda precoce 
• Capazes de recuperar até 3 mm de espaço 
São Aparelhos removíveis com molas/parafusos 
Com função de Verticalização/Inclinação do dente 
adjacente 
 Quanto maior a quantidade de helicoides, mais leve 
será a força 
 Pode ser associado a outros aparelhos 
 Deve ser rente aos dentes 
 
Placa Lábio Ativa (PLA) 
 
Utiliza a Força do lábio 
 
Retenção prolongada dos dentes decíduos 
Extração do dente decíduo ou supranumerário para 
ganhar espaço para o permanente. 
 
Hábitos Bucais 
 
Ocasionam: Sobressaliência 
excessiva, Lingualização dos 
incisivos inferiores, 
vestibularização dos incisivos 
superiores, mordida cruzada 
posterior, mordida aberta. 
 Interposição lingual secundária. 
 Padrão facial longo tem maior tendência a 
mordida aberta 
Remoção do fator etiológico 
Tratamento multidisciplinar 
 
Mordida aberta anterior 
Transpasse vertical negativo (-) 
Os incisivos superiores não tocam nos inferiores 
Fatores genéticos 
Padrão facial de crescimento 
Fatores ambientais 
Amígdalas hipertrofiadas 
Hábitos bucais deletérios 
Respiração bucal 
Tratamento 
Remoção do hábito, otorrino e fonoaudiólogo. 
 
Grade Língual 
• Pode ser removível ou 
fixa. 
• Diferente de um 
tratamento, é como se 
fosse um lembrete. 
• Indicado para casos de 
interposição lingual e 
sucção. 
 
 Não deve ser colocado rente ao dente 
 Pode ser associada a outros aparelhos 
 Cautela em pacientes respiradores bucais 
Quando o tratamento precoce não é realizado, pode 
ser ajustado com aparelho fixo, mas tem percentual de 
recidiva grande. 
 
Mordida cruzada posterior 
Deficiência transversal superior (maxila) 
Pode ser por: 
Hábitos bucais deletérios e/ou Dentária ou Esquelética 
Bilateral ou Unilateral 
 
Atrésia maxilar 
• Estreitamento maxilar no sentido transverso 
• Palato ogival 
• Estabelecida precocemente 
• Etiologia multifatorial 
• Não apresenta autocorreção 
• Pode ser dento alveolar ou esquelética 
 
A Distância normal entre os molares superiores no 
sentido transverso é 36 a 39mm, sendo os arcos 
maxilares com menos de 31 mm de largura 
considerados atrésicos. 
• Geralmente acompanhados de Apinhamento Forma 
do arco alterada, amplo corredor bucal e mordida 
cruzada posterior. 
 
Disjuntores 
Utilizados para realizar o 
afastamento da sutura 
médio palatina (e mais 7) 
expandindo muito 
rapidamente, criando um 
espaço que se fecha com a 
reposição de osso. 
• Indicado em casos de: Mordidas cruzada posterior 
uni ou bilatérias, atrésias maxilares, falta de espaço 
no arco maxilar e fissuras labiopalatais. 
Grau de sucesso depende da dentição, sendo melhor a 
mista e em pacientes jovens. 
✓ Pode-se obter expansão de 12mm 
✓ Rígido em decorrência da presença das placas 
palatinas de acrílico 
✓ Efetivo e bem aceito pelo paciente 
✓ Pode ser utilizado em conjunto com a máscara 
facial 
✓ Efeito ortopédico e ortodôntico 
 
 Dificuldade para a correta higiene oral 
 Inflamação gengival da mucosa palatina causada 
pelas placas acrílicas 
 Confecção em laboratório 
 Depende da colaboração do paciente como e dos 
pais para correta ativação do disjuntor 
 O paciente pode apresentar uma leve dor no 
momento da ativação, que desaparece minutos depois. 
Tratamento ativo 
 
HAAS 
Dentomuco suportado 
 
 Dentadura mista, quando se tem certeza que ainda 
vai ter crescimento. Para não correr o risco de 
necrosar o palato. 
 
 
HYRAX 
 
 
 
MCNAMARA 
 
 
 Sinal de sucesso é a formação de diastemas 
centrais 
 Sinal de parar o tratamento é quando as cúspides 
palatinas dos molares superiores encontram as 
cúspides vestibulares dos molares inferiores. 
 Acompanhamento semanal até retirar o dispositivo. 
São necessárias ativações: 
4 ativações no dia da instalação 
2 ativações diariamente (1 pela manhã e 1 a noite) 
 
Tratamento passivo 
Durante período de no mínimo 4 a 6meses o dispositivo 
deve ficar no local, sem ativações. 
Essa fase do tratamento é necessária para proporcionar 
a reorganização sutural da maxila e para permitir que 
as forças residuais acumuladas sejam dissipadas. 
 
Expansor 
Usado para expandir o arco superior, ocorrendo a 
vestibularização dos dentes e processos alveolares 
• Indicado em casos de mordida cruzada posterior 
dentoalveolar, uni ou bilateral 
Nesse aparelho são incorporados quatro helicoides em 
sua confecção, podendo escolher qual helicoide se 
deseja ativar, exercendo mais controle sobrre a 
movimentação. 
• Tratamento a nível DENTÁRIO. 
 
 
 
Anotações extras: 
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Precoce 
Mordida cruzada anterior 
Característico: Incisivos Superiores retroinclinados e 
Incisivos Inferiores vestibularizados 
Associado ainda pode dentária ou esquelética 
Associação a prognatismo mandibular são casos mais 
complicados. 
 
Tratamento 
Molas ativas no dente ou nos dentes 
Pistas / planos inclinados= após moldagem, é verificado 
uma posição em que a oclusão esteja correta e com o 
uso do dispositivo o paciente vai se acostumar a ocluir 
naquela posição 
• Deve ser muito bem avaliado em pacientes com 
prognatismo mandibular, pela forte genética. 
 
Padrão II e Classe II (Distoclusão) 
Perfil Convexo 
Pode ocorre devido a Protrusão Maxilar ou Retrusão 
Mandibular 
• Classe II pode estar associada a sobressaliência 
aumentada, sobremordida aumentada e atresia 
maxilar. 
 
Tratamento Protrusão Maxilar 
Na Protrusão maxilar é característico a diminuição do 
ângulo Naso Labial e a proeminência acentuada do 
zigomático.ANB > 2º 
SNA > 82º 
Aparelho Exbrabucal (AEB) 
 
 
Restringe o crescimento 
anterior da maxila 
Redireciona o 
crescimento da face 
 
• Distaliza os molares 
• Restringir o avanço maxilar 
• Reduz o overjet 
Tem diferentes trações: 
Baixa Pacientes braquicefálicos (Ocorre extrusão dos 
molares) 
Média 
Alta Pacientes dolicocefálicos (Ocorre intrusão 
dentária) 
600 g/f Mínimo de 12 a 14 horas por dia. 
 
Tratamento Retrusão Mandibular 
Na Retrusão Mandibular é característico a linha 
queixo-pescoço curta. 
ANB < 2º 
SNB < 80º 
Aparelho extrabucal (AEB) com tração alta. Com a 
intrusão dentária e a maxila restringida a mandíbula 
tem espaço livre para desenvolvimento. 
 
Em casos de interposição labial podem ser utilizados a 
Placa Lábio Ativa (PLA) 
Esse escudo afasta o lábio inferior dos incisivos, 
permitindo uma atuação livre da musculatura da língua, 
efetuando a vestibularização dos incisivos inferiores, a 
expansão do arco dentário e o aumento do perímetro 
e comprimento do arco inferior. 
Também utilizada em casos de recuperação de espaço 
 
Bionator 
• Removível 
• Indicado para o 
tratamento da maloclusão 
de Classe II esquelética e 
dentária, corrigindo-a para 
uma relação de Classe I 
Combina o aumento da dimensão vertical e avanço 
mandibular desenvolvendo o terço inferior da face 
como um todo. 
 Paciente faz força para fechar a boca, com oclusão 
correta. 
 
APM 
 
• Deve ser usado com cautela devido a forças na 
ATM 
• Mesmo princípio do bionator, mas age também 
retruindo a maxila 
• Fixo 
Padrão III e Classe III (Mesiooclusão) 
Perfil Côncavo 
Pode ocorre devido a Retrusão Maxilar ou Protrusão 
Mandibular 
• Classe III pode estar associada a overjet reduzido e 
mordida cruzada anterior 
 
Tratamento Protrusão Mandibular 
Na Protrusão mandibular é característico a Diminuição 
do sulco lábio-mentual e linha queixo-pescoço 
aumentada. 
 Terapias ortopédicas nesses casos são pouco 
efetivas, com Prognóstico desfavorável. 
 Cirurgias ortoguináticas são de melhor escolha 
 
 Tratamento Retrusão Maxilar 
Na Retrusão maxilar é característico o Sulco nasolabial 
acentuado, aumento do ângulo Nasolabial e 
proeminência zigomática pobre. 
ANB < 2º 
SNA < 82º 
Máscaras Facias 
Protocolo de tratamento: 
Expansão rápida da maxila, 
juntamente com o uso de 
máscaras de protração maxilar, 
constitui a terapia mais indicada 
nestes casos. 
Utilizada por cerca de um ano (Contenção por 
6meses) 
400 - 500 g/f Mínimo de 12 horas por dia. 
 
Classe I com Biprotrusão 
Classe II com Severa Deficiência Mandibular 
Classe III por Prognatismo Mandibular 
Fase do Patinho Feio 
 
Intervenção precoce aumentaria tempo/custo do 
tratamento em troca de benefício mínimo. Os 
melhores resultados obtidos em época tardia e por 
vezes pela imaturidade da criança. 
 
 
Discrepância Dente-Osso Negativa 
(apinhamentos ou diastemas) 
Classe II Dentária 
 
Apinhamento leve: Desgastes interproximais 
Apinhamento moderado: 
Expansão de arco 
Distalização de molares 
Vestibularização de incisivos 
Apinhamento severo: Extrações seriadas. 
 
Extração Seriada 
Processo terapêutico que visa interceptar uma 
maloclusão ANTES que ela se torne uma deformidade 
completamente estável. 
✓ Possibilita alinhamento dentário espontâneo 
✓ Menor complexidade do caso 
✓ Diminuição do tempo de tratamento 
 Aumento da sobremordida 
 Lingualização dos incisivos 
 Diastemas remanescentes 
Apinhamento severo (-8mm arcada) 
Arcos que não permitem expansão 
Overbite/Overjet normais 
Ausência de Agenesia 
N
ão devem
 ser 
tratados 
precocem
ente 
D
evem
 ser 
tratados 
precocem
ent
e 
Sequência de extração 
1. Remoção de caninos decíduos (vai ocorrer o 
alinhamento dos laterais) 
2. Remoção dos primeiros molares decíduos (Pré-molar 
deve estar no estágio 7 de Nolla – 1/3 da raíz 
completa, caso contrário pode haver atraso no 
desenvolvimento dos arcos dentários) 
3. Remoção dos primeiros pré-molares (canino irrompe 
distalmente, no espaço da extração) 
Anotações extras: 
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Ortodôntia 
Corretiva 
 
Sequência de tratamento 
1. Correção Problemas Transversais 
2. Alinhamento/Nivelamento 
 3. Correção Problemas Verticais 
4. Correção Problemas Horizontais/sagitais 
5. Fechamento de Espaços 
6. Intercuspidação 
7. Contenção 
 
 Braquetes e bandas tem suas angulações pré-
definidas (tabela) 
Colagem dos Braquetes Resinas (Transbonde é a 
padrão ouro) 
Colagem das Bandas ou tubos Ionômero de vidro ou 
fosfato de zinco em casos de pacientes “teimosos”. 
 
Ancoragem Absoluta (Mini implantes), evolução 
da ortodontia. 
 
 
 
 
 
 
 
Bons estudos! 
@amandacostaodonto 
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