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Análise Cefalométrica Análise de Tweed Classificou os pacientes em dois grupos: 1- Com padrão facial harmônico Incisivos inf. verticalizados sobre o o. basal Levando a acreditar que esses dentes eram os responsáveis pela harmonia das arcadas Decidiu começar a realizar extrações em casos específicos Concluiu que a variação normal da inclinação dos incisivos inf, quanto ao plano mandibular, é em torno de 90º. Então criou o triangulo facial de Tweed. 2- Sem padrão facial harmônico Ângulo IMPA Longo eixo dos incisivos inf. com plano mandibular Normalmente 87º Ângulo FMA Padrão facial Plano de Frankfurt com plano mandibular Normalmente 25º > 25º Padrão face longa < 25º Padrão face curta FMA PROGNÓSTICO 16º a 28º Excelente 28º a 32º Bom 32º a 35º Regular Acima de 35º Desfavorável/Ruim Acima de 35º ocorre impossibilidade física de compensar completamente a inclinação dos incisivos inf. Ângulo FMIA Plano de Frankfurt com longo eixo dos incisivos inf. Normalmente 68º A soma dos três ângulos deve resultar em 180º Discrepância Cefalométrica Quando foge do posicionamento ideal dos incisivos inferiores. Quando vestibulariza: ganha espaço (+) Quando linguliza: perde espaço (-) FMA Complemento Ideal 21º a 29º FMIA ideal é 68º >ou= a 30º FMIA ideal é 65º < ou = a 20º IMPA 92º FMA maior <-> Complemento Ideal menor A escolha de qual cálculo será usado depende do valor de FMA, seguindo a tabela acima. Cálculos DC= IMPA ideal – IMPA do paciente DC= FMIA do paciente – FMIA ideal A resultado será em graus, mas para transformar em mm: A cada 1mm de movimentação corresponde a 2,5º de angulação Multiplica o resultado do cálculo por 0,8 Ex: Discrepancia de Moledo por Tweed FMA 30º DC= FMIA do paciente - FMIA ideal DC= 30º - 65º DC= -35º DC em mm: DC= 35x0,8 DC em mm= -28mm Diagnóstico Discrepância Total= DM +DC Positivo: não precisa realizar extração Negativo: avaliar outros fatores para realizar extrações • Padrão facial • Tipo facial • Quantidade restante de crescimento • Condição oclusal • Aspecto do perfil mole Dimensão MD dos dentes a serem extraídos + valor da discrepância total. O saldo restante é demoninado EF Análise de Mcnamara Relação Maxila com Base do Crânio Plano de Frankfut e linha N-PERP Linha de N-PERP até o ponto A Maxila Protuída ou Retruída em relação a base do crânio Dentadura Mista: 0 Dentadura Permanente: +1 Relação Mandíbula com Base do Crânio Linha de N-PERP até o ponto P Dentadura Mista: -6 a -8 Dentadura P. mulher: - 4 a 0 Dentadura P. homem: -2 a +2 Eixo Facial de Ricketts– Crescimento facial Ângudo da Linha Ba-N com PtGn. Normal 90º Crescimento vertical (<90º) Face longa Crescimento horizontal (>90º) Face curta Plano Mandibular Mesma FMA da análise de Tweed Ângulo Plano de Frankfurt: Po-OR com plano Mandibular: Go-Me Normal 25º > 25º Padrão face longa < 25º Padrão face curta Incisivos Superiores com a Maxila Linha na borda inferior da lábio superior e linha na face incisal dos incisivos superiores Normal 2 a 3 mm >3mm incisivo extruído Incisivos Inferiores com a Mandíbula Linha do plano oclusal funcional (faces oclusais dos dentes posteriores, sem necessidade da incisal) em relação aos incisivos. Normal: 1,3mm > extruído < intruído EF= DT + EXO Tecidos Moles Ângulo Naso-Labial Normal 110º < 110º Protrusão > 110º Retrusão Vias aéreas Nasofaringe Mista: 12mm Permanente: 17mm - Orofaringe: 10-12mm Análise de Steiner Base do crânio com relação a Maxila – SNA Linha SN (sela ao nasio) com linha NA (nasio ao ponto A) Normal 82º > Protrusão < Retrusão Base do crânio com relação a Mandíbula – SNP Linha SN (sela ao nasio) com linha NB (nasio ao ponto B) Normal 80º > Protrusão < Retrusão Relação Maxilo-Mandibular - ANB Diferença do SNA e SNB (82º - 80º= 2º) Linha NA com NB.NAP Normal é a maxila 2º a frente da mandíbula. > Padrão II .< Padrão III Estão ou não bem relacionadas. Convexidade facial - NAP Linha NA com AP Normal 0a2º > Convexo < Côncavo Inclinação mandibular / Tamanho do ramo - NS.GoGn Linha SN (sela ao nasio) com plano mandibular (Gônio ao guinátio) Normal 32º > Sentido horário (crescimento vertical) < Sentido anti-horário (crescimento horizontal) Plano oclusal - GoGn.PIOcI Linha passando pelos planos oclusais dos dentes posteriores e incisivos com linha do plano mandibular (Gônio ao guinátio) Normal 18º > Mordida aberta < Mordida profunda Longo eixo dos Incisivos Superiores NA Ângulo (.) Linha NA com longo eixo dos incisivos centrais Normal 22º > Vestibularizados < Lingualizados Distância Distância (-) NA Distância da linha NA com ponto mais saliente da face vestibular do inciso central superior. Normal 4mm > Protruídos < Retruídos Longo eixo dos Incisivos Inferiores - NB Linha NB com longo eixo dos incisivos inferiores Normal 25º > Vestibularizados < Lingulizados Distância Distância da linha NB com ponto mais saliente da face vestibular do inciso central inferior. Normal 4mm > Protruídos < Retruídos Relação dos incisivos – 1.1 Encontro da linha do longo eixo do incisivo superior e do longo eixo do incisivo inferior Normal 131º > Biretrusão dentária < Biprotrusão dentária Largura Anterior da Sínfise – P-NB Distância (-) da Linha NB com o ponto P (pogônio) Menor -> perfil convexo Maior -> perfil côncavo Compensação vestibular favorecida Normal 4mm Posição dos Molares Superiores – 6-NA Distância (-) do ponto mesial do molar superior até a linha NA Normal 27mm > Distalizado < Mesializado Posição dos Molares Inferiores Distância NB do ponto mesial do molar superior até a linha NB Normal 23mm > Distalizado < Mesializado Movimentos Inclinação Sentido Vestíbulo Lingual Angulação Sentido Mésio Distal Translação Movimento de corpo, ou seja, o dente por completo, sem alterar seu longo eixo. Rotação Rotação axial no seu longo eixo Extrusão Direção oclusal Intrusão Direção ao ápice (maiores chances de causar reabsorção) Torque Movimento somente da raiz Anatomia, vamos relembrar? Cemento Tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares, podendo estender-se também para o canal radicular. Os Cementoblastos são células produtoras de cemento O cemento não apresentam receptores para os mediadores de reabsorção, o que assegura que enquanto ele estiver íntegro, não haverá reabsorção radicular. Ligamento Periodontal A presença de um ligamento periodontal permite que forças, produzidas durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar propriamente dito. É essencial para a mobilidade dos dentes, sendo ela, em grande parte, determinada pela largura, altura e qualidade do ligamento periodontal Osso Alveolar Partes da maxila e da mandíbula que formam os alvéolos dos dentes e dão suporte a esses alvéolos. Em conjunto com o cemento radicular e o ligamento periodontal, o osso alveolar propriamente dito constitui o periodonto de inserção dos dentes. Função principal é distribuir as forças geradas, por exemplo, pela mastigação e por outros contatos dentários. Anatomicamente, as paredes dos alvéolos (osso alveolar propriamente dito; setas), bem como as paredes externas do processo alveolar, são constituídas por osso cortical. Mas também tem uma composição medular, que recebe esse nome porestar mais próximo a cavidade medular, onde aloja em alguns ossos a medula óssea, sendo por tanto mais inervado que o cortical. O tecido ósseo é composto por três tipos celulares básicos: Osteócitos são responsáveis por compor o interior da matriz óssea, preenchendo assim as lacunas das quais partem os canalículos. Cada uma dessas lacunas pode abrigar apenas um osteócito. Osteoblastos são células responsáveis pela síntese da matriz óssea. Essas células são capazes de armazenar fosfato de cálcio, fazendo parta de mineralização da matriz. Quando um osteoblasto é envolvido pela matriz óssea, ele se transforma em osteócito. Osteoclastos são células que estão intimamente envolvidas com a reabsorção óssea. Biomecâmica da Movimentação Dentária Como ocorre? Depende da capacidade das células Periodontais em responder aos estímulos mecânicos, que em conjunto com mediadores químicos resultam na remodelação óssea. Por isso são contraindicados anti-inflamatórios nesse período. Após a aplicação de força 1seg: Pequena deflexão do proc. Alveolar 1 a 2seg: Compressão do tecido tissular do ligamento periodontal e cerca de O,25 a 0,5mm de movimentação dentária na largura do ligamento periodontal. 3 a 5seg: Compressão parcial dos vasos sanguíneos no lado de pressão, e dilatação no lado de tensão. Minutos: Com essas pressões aplicadas, ocorre uma alteração no fluxo sanguíneo e na oxigenação do ligamento periodontal e as células ali presentes (fibroblastos) irão chamar mediadores inflamatórios, citocinas como interleucina 1 (IL-1) e Fator de Necrose Tumoral (TNF), resultando no recrutamento de osteoclastos para agirem no lado de Pressão, enquanto no lado de Tensão, os Fibroblastos recrutam as citocinas IL-10 e o Fator de Crescimento Tecidual, que irão recrutar os osteoblastos. Todo esse processo tem o intuído de remodelar o espaço do ligamento periodontal, devolvendo a normalidade das funções, como oxigenação. Horas: Alteração metabólica com início da diferenciação celular e do ligamento periodontal. 2 dias: Início da remodelação óssea e movimentação dentária. A aplicação de força pode ser dividida em três categorias Forças contínuas Provenientes do aparelho fixo e se iniciam imediatamente após a ativação do aparelho ortodôntico, mantendo-se com mesma magnitude durante o período de ação. Forças contínuas dissipantes Têm as mesmas características das forças contínuas, mas a magnitude decai ao longo do período de ativação Esse tipo de força é a mais usado durante o tratamento ortodôntico Forças Intermitentes • Aparelhos removíveis. Durante o período de ativação, há momentos de ausência total de magnitude, e outros momentos com presença de aplicação de força. Nesse caso, as lesões teciduais são menores, já que o periodonto possui longos períodos de recuperação. O intervalo de aplicação de forças é de 21 a 30 dias. Ligamento Periodontal Cemento Dentina Polpa Osso Alveolar Cemento Dentina Lig. Periodontal sofrendo pressão Lig. Periodontal sofrendo tensão Pressão (lado que deseja movimentar) = Reabsorve Tensão (lado de espessamento do lig. Periodontal) = Aposição óssea. A força deve ser suave, ligada a reabsorção frontal (cerca de 25g por quadrado) a ponto de comprimir os vasos sanguíneos do ligamento periodontal (hipóxia) mas não de interromper a vascularização. E se o ortodontista gerar uma força intensa? Geram anoxia no lado de pressão, causando necrose do ligamento periodontal e das células que o compõe, ou seja, colapso dos fibroblastos e cementoblastos (áreas de hialinização), causando a falta de recrutamento dos osteoclastos da região frontal. Por tanto, são necessários que os osteoclastos dos espaços medulares migrem para a região do ligamento periodontal, percorrendo um caminho maior e reabsorvendo por consequência o osso alveolar em direção ao ligamento periodontal, caracterizando a reabsorção a distância. A necrose dos cementoblastos causa a Reabsorção Radicular, porque o osso alveolar possuí receptores para as citocinas de remodelação óssea, sendo sujeito por tanto a essa remodelação com a ausência da proteção do cementária. Reabsorção radicular Grau 0 Ausência de reabsorção radicular Grau 1 R. suave, apenas contorno irregular, com raiz normal Grau 2 R. moderada, com pequena perda radicular e o ápice com contorno quase retilíneo Grau 3 R. acentuada, com grande perda radicular, atingindo cerca de 1/3 do seu comprimento Grau 4 R. extrema, com perda > que 1/3 do comprimento radicular • Os dentes mais afetados são os incisivos, mais frequentemente os superiores • A ocorrência e a magnitude da reabsorção radicular apresentam pouca previsibilidade e grande variação individual • Além disso, podem sofrer influência de: Fatores gerais (genética, idade) Fatores locais (presença prévia de trauma, hábitos associados, forma das raízes) Fatores mecânicos (magnitude da força, duração da força, intervalo de aplicação da força, tipo de movimento e quantidade de movimento). Anotações extras: _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ Área de necrose na reigão de pressão Migração dos Osteclastos da região medular em direção ao ligamento periodontal Tratamento Ortodôntico Preventivo e Interceptativo Age na prevenção do agravamento de problemas futuros de oclusão, podendo evitar a necessidade de uso de aparelho fixo e extração de dentes permanentes, também é realizado uma abordagem educativa para orientação e retirada de maus hábitos que podem comprometer a oclusão, como: • Sucção digital • Sucção de chupeta • Problemas respiratórios Interceptivo Tratamento imediato numa oclusão de caraterísticas desfavoráveis em desenvolvimento (dentadura mista ou decídua) corrigindo ou preservando o desenvolvimento dentário e esquelético antes da erupção dos dentes permanentes. Satisfatório pela mecânica simples e posteriormente, reduzindo o tempo total de tratamento e proporcionando melhor estabilidade e resultados funcionais e estéticos. Perda Precoce de Dentes Decíduos Retenção prolongada de Dente decíduo Hábitos Bucais Presença de Patologias Presença de Supranumerário Dentes Inclusos Erupção ectópica Mordida Aberta Anterior Mordida Cruzada Posterior Mordida Cruzada Anterior Classe III por Retrusão Maxilar Perda Precoce de dentes Decíduos • Quando o sucessor permanente tem menos de 2/3 de raiz formada • Mais de 1 mm de osso acima do germe do dente permanente Ocasiona: Mesioinclinação dos dentes adjacentes, extrusão do antagonista, hábitos parafuncionais favorecidos (língua no espaço). Alternativa de tratamento para esses casos são os Mantenedores de Espaço FIXO x REMOVÍVEL FUNCIONAL x NÃO FUNCIONAL Fixo= Independem da cooperação do paciente Não devolvem a função mastigatória Não impedem a extrusão do dente antagonista Como escolher? Levar em consideração: • Nº de dentes perdidos • Localização dentes perdidos • Cooperação do paciente Banda alça • Fixo • Indicado para espaço pequeno • 1ºs e 2ºs molares decíduos Moldagem para confecção deve ser ANTES da extração e aplicação do dispositivo na mesma sessão da extração, com cimentação a base de ionômero de vidro. ✓ Fácil confecção ✓ Ajusta-se facilmente às mudanças da dentição✓ Não depende da cooperação do paciente Não evita a extrusão do dente antagonista Não restabelece a função mastigatória Botão de Nance / Barra transpalatina / Arco lingual • Fixo • Indicado perdas múltiplas e/ou bilaterais D evem ser tratados precocem ente • Preserva o espaço deixado pela perda precoce de mais um dente decíduo, ou preserva o espaço livre de Nance disponível no final da dentição mista. ✓ Não precisa da colaboração do paciente ✓ Estético ✓ Não interfere em funções como deglutição e fonação ✓ Fácil higienização Removível • Indicado para perdas precoces anteriores e/ou posteriores, uni ou bilaterais • Com dentes de estoque ✓ Fácil higienização ✓ Devolve estética e função ✓ Evitam extrusão dos dentes antagonistas ✓ Fácil confecção Dependem da colaboração do paciente Recuperadores de espaço Já houve perda de espaço devido a migração de dentes adjacentes à perda precoce • Capazes de recuperar até 3 mm de espaço São Aparelhos removíveis com molas/parafusos Com função de Verticalização/Inclinação do dente adjacente Quanto maior a quantidade de helicoides, mais leve será a força Pode ser associado a outros aparelhos Deve ser rente aos dentes Placa Lábio Ativa (PLA) Utiliza a Força do lábio Retenção prolongada dos dentes decíduos Extração do dente decíduo ou supranumerário para ganhar espaço para o permanente. Hábitos Bucais Ocasionam: Sobressaliência excessiva, Lingualização dos incisivos inferiores, vestibularização dos incisivos superiores, mordida cruzada posterior, mordida aberta. Interposição lingual secundária. Padrão facial longo tem maior tendência a mordida aberta Remoção do fator etiológico Tratamento multidisciplinar Mordida aberta anterior Transpasse vertical negativo (-) Os incisivos superiores não tocam nos inferiores Fatores genéticos Padrão facial de crescimento Fatores ambientais Amígdalas hipertrofiadas Hábitos bucais deletérios Respiração bucal Tratamento Remoção do hábito, otorrino e fonoaudiólogo. Grade Língual • Pode ser removível ou fixa. • Diferente de um tratamento, é como se fosse um lembrete. • Indicado para casos de interposição lingual e sucção. Não deve ser colocado rente ao dente Pode ser associada a outros aparelhos Cautela em pacientes respiradores bucais Quando o tratamento precoce não é realizado, pode ser ajustado com aparelho fixo, mas tem percentual de recidiva grande. Mordida cruzada posterior Deficiência transversal superior (maxila) Pode ser por: Hábitos bucais deletérios e/ou Dentária ou Esquelética Bilateral ou Unilateral Atrésia maxilar • Estreitamento maxilar no sentido transverso • Palato ogival • Estabelecida precocemente • Etiologia multifatorial • Não apresenta autocorreção • Pode ser dento alveolar ou esquelética A Distância normal entre os molares superiores no sentido transverso é 36 a 39mm, sendo os arcos maxilares com menos de 31 mm de largura considerados atrésicos. • Geralmente acompanhados de Apinhamento Forma do arco alterada, amplo corredor bucal e mordida cruzada posterior. Disjuntores Utilizados para realizar o afastamento da sutura médio palatina (e mais 7) expandindo muito rapidamente, criando um espaço que se fecha com a reposição de osso. • Indicado em casos de: Mordidas cruzada posterior uni ou bilatérias, atrésias maxilares, falta de espaço no arco maxilar e fissuras labiopalatais. Grau de sucesso depende da dentição, sendo melhor a mista e em pacientes jovens. ✓ Pode-se obter expansão de 12mm ✓ Rígido em decorrência da presença das placas palatinas de acrílico ✓ Efetivo e bem aceito pelo paciente ✓ Pode ser utilizado em conjunto com a máscara facial ✓ Efeito ortopédico e ortodôntico Dificuldade para a correta higiene oral Inflamação gengival da mucosa palatina causada pelas placas acrílicas Confecção em laboratório Depende da colaboração do paciente como e dos pais para correta ativação do disjuntor O paciente pode apresentar uma leve dor no momento da ativação, que desaparece minutos depois. Tratamento ativo HAAS Dentomuco suportado Dentadura mista, quando se tem certeza que ainda vai ter crescimento. Para não correr o risco de necrosar o palato. HYRAX MCNAMARA Sinal de sucesso é a formação de diastemas centrais Sinal de parar o tratamento é quando as cúspides palatinas dos molares superiores encontram as cúspides vestibulares dos molares inferiores. Acompanhamento semanal até retirar o dispositivo. São necessárias ativações: 4 ativações no dia da instalação 2 ativações diariamente (1 pela manhã e 1 a noite) Tratamento passivo Durante período de no mínimo 4 a 6meses o dispositivo deve ficar no local, sem ativações. Essa fase do tratamento é necessária para proporcionar a reorganização sutural da maxila e para permitir que as forças residuais acumuladas sejam dissipadas. Expansor Usado para expandir o arco superior, ocorrendo a vestibularização dos dentes e processos alveolares • Indicado em casos de mordida cruzada posterior dentoalveolar, uni ou bilateral Nesse aparelho são incorporados quatro helicoides em sua confecção, podendo escolher qual helicoide se deseja ativar, exercendo mais controle sobrre a movimentação. • Tratamento a nível DENTÁRIO. Anotações extras: _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ Precoce Mordida cruzada anterior Característico: Incisivos Superiores retroinclinados e Incisivos Inferiores vestibularizados Associado ainda pode dentária ou esquelética Associação a prognatismo mandibular são casos mais complicados. Tratamento Molas ativas no dente ou nos dentes Pistas / planos inclinados= após moldagem, é verificado uma posição em que a oclusão esteja correta e com o uso do dispositivo o paciente vai se acostumar a ocluir naquela posição • Deve ser muito bem avaliado em pacientes com prognatismo mandibular, pela forte genética. Padrão II e Classe II (Distoclusão) Perfil Convexo Pode ocorre devido a Protrusão Maxilar ou Retrusão Mandibular • Classe II pode estar associada a sobressaliência aumentada, sobremordida aumentada e atresia maxilar. Tratamento Protrusão Maxilar Na Protrusão maxilar é característico a diminuição do ângulo Naso Labial e a proeminência acentuada do zigomático.ANB > 2º SNA > 82º Aparelho Exbrabucal (AEB) Restringe o crescimento anterior da maxila Redireciona o crescimento da face • Distaliza os molares • Restringir o avanço maxilar • Reduz o overjet Tem diferentes trações: Baixa Pacientes braquicefálicos (Ocorre extrusão dos molares) Média Alta Pacientes dolicocefálicos (Ocorre intrusão dentária) 600 g/f Mínimo de 12 a 14 horas por dia. Tratamento Retrusão Mandibular Na Retrusão Mandibular é característico a linha queixo-pescoço curta. ANB < 2º SNB < 80º Aparelho extrabucal (AEB) com tração alta. Com a intrusão dentária e a maxila restringida a mandíbula tem espaço livre para desenvolvimento. Em casos de interposição labial podem ser utilizados a Placa Lábio Ativa (PLA) Esse escudo afasta o lábio inferior dos incisivos, permitindo uma atuação livre da musculatura da língua, efetuando a vestibularização dos incisivos inferiores, a expansão do arco dentário e o aumento do perímetro e comprimento do arco inferior. Também utilizada em casos de recuperação de espaço Bionator • Removível • Indicado para o tratamento da maloclusão de Classe II esquelética e dentária, corrigindo-a para uma relação de Classe I Combina o aumento da dimensão vertical e avanço mandibular desenvolvendo o terço inferior da face como um todo. Paciente faz força para fechar a boca, com oclusão correta. APM • Deve ser usado com cautela devido a forças na ATM • Mesmo princípio do bionator, mas age também retruindo a maxila • Fixo Padrão III e Classe III (Mesiooclusão) Perfil Côncavo Pode ocorre devido a Retrusão Maxilar ou Protrusão Mandibular • Classe III pode estar associada a overjet reduzido e mordida cruzada anterior Tratamento Protrusão Mandibular Na Protrusão mandibular é característico a Diminuição do sulco lábio-mentual e linha queixo-pescoço aumentada. Terapias ortopédicas nesses casos são pouco efetivas, com Prognóstico desfavorável. Cirurgias ortoguináticas são de melhor escolha Tratamento Retrusão Maxilar Na Retrusão maxilar é característico o Sulco nasolabial acentuado, aumento do ângulo Nasolabial e proeminência zigomática pobre. ANB < 2º SNA < 82º Máscaras Facias Protocolo de tratamento: Expansão rápida da maxila, juntamente com o uso de máscaras de protração maxilar, constitui a terapia mais indicada nestes casos. Utilizada por cerca de um ano (Contenção por 6meses) 400 - 500 g/f Mínimo de 12 horas por dia. Classe I com Biprotrusão Classe II com Severa Deficiência Mandibular Classe III por Prognatismo Mandibular Fase do Patinho Feio Intervenção precoce aumentaria tempo/custo do tratamento em troca de benefício mínimo. Os melhores resultados obtidos em época tardia e por vezes pela imaturidade da criança. Discrepância Dente-Osso Negativa (apinhamentos ou diastemas) Classe II Dentária Apinhamento leve: Desgastes interproximais Apinhamento moderado: Expansão de arco Distalização de molares Vestibularização de incisivos Apinhamento severo: Extrações seriadas. Extração Seriada Processo terapêutico que visa interceptar uma maloclusão ANTES que ela se torne uma deformidade completamente estável. ✓ Possibilita alinhamento dentário espontâneo ✓ Menor complexidade do caso ✓ Diminuição do tempo de tratamento Aumento da sobremordida Lingualização dos incisivos Diastemas remanescentes Apinhamento severo (-8mm arcada) Arcos que não permitem expansão Overbite/Overjet normais Ausência de Agenesia N ão devem ser tratados precocem ente D evem ser tratados precocem ent e Sequência de extração 1. Remoção de caninos decíduos (vai ocorrer o alinhamento dos laterais) 2. Remoção dos primeiros molares decíduos (Pré-molar deve estar no estágio 7 de Nolla – 1/3 da raíz completa, caso contrário pode haver atraso no desenvolvimento dos arcos dentários) 3. Remoção dos primeiros pré-molares (canino irrompe distalmente, no espaço da extração) Anotações extras: _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ _____________________________ Ortodôntia Corretiva Sequência de tratamento 1. Correção Problemas Transversais 2. Alinhamento/Nivelamento 3. Correção Problemas Verticais 4. Correção Problemas Horizontais/sagitais 5. Fechamento de Espaços 6. Intercuspidação 7. Contenção Braquetes e bandas tem suas angulações pré- definidas (tabela) Colagem dos Braquetes Resinas (Transbonde é a padrão ouro) Colagem das Bandas ou tubos Ionômero de vidro ou fosfato de zinco em casos de pacientes “teimosos”. Ancoragem Absoluta (Mini implantes), evolução da ortodontia. Bons estudos! @amandacostaodonto Este resumo foi produzido por Amanda Costa e a venda ou disseminação do mesmo por terceiros é estritamente proibida.