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Farmacoeconomia: Métodos de Análise

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Unidade II
ECONOMIA E GESTÃO 
FARMACÊUTICA
Prof. Juliano Guerreiro
Farmacoeconomia
 A farmacoeconomia é um conceito que 
surgiu na década de 1990 e tem como 
definição: Estudo que avalia o 
comportamento de indivíduos, empresas e 
mercados com relação ao uso de 
produtos, serviços e programas 
farmacêuticos, e que frequentemente 
enfoca os custos e as consequências 
desta utilização.
 Para se entender melhor esse conceito é 
necessário estabelecer uma quantificação 
monetária de todos os recursos 
consumidos durante o curso de uma 
doença. Esses custos podem ser 
divididos em custo direto e custo indireto.
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x benefício
 Quando se aplica na farmacoeconomia o 
conceito de custo x benefício, faz-se uma 
comparação entre resultados financeiros 
proporcionados por cada alternativa de 
tratamento. Deve-se considerar a 
despesa com saúde como sendo 
investimento com rentabilidade 
financeira. Essa análise pode ser 
aplicada quando houver questões éticas 
na escolha da conduta de um tratamento.
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x benefício
 Por exemplo: uma empresa com 1.000 
funcionários é convidada a fazer uma 
ampla campanha de vacinação contra a 
gripe. O custo de cada vacina é de 
R$ 10,00, com cobertura de 1 ano e 
eficácia de 50%. Os diretores devem 
concordar com a campanha? Considerar 
que cada falta ao trabalho motivada pela 
gripe tem um custo diário de 1 dia / 
homem / ano de R$ 30,00 / trabalhador e 
tem dispêndio anual: R$ 30.000,00. 
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x benefício
Levando em consideração que a eficácia da 
vacinação é de 50% na prevenção da gripe, 
então, terá redução do absenteísmo para 
0,5 dia / homem / ano. O custo anual com 
os trabalhadores que faltam por motivo de 
gripe passou a ser de R$ 15.000,00. Porém, 
o custo para se fazer a vacinação dos 
trabalhadores é de R$ 10.000,00; tendo, 
portanto, um custo total entre 
trabalhadores vacinados que ainda faltam e 
custo da vacinação de R$ 25.000,00. Sendo 
assim, temos:
 Custo da opção “não vacinar” de 
R$ 30.000,00 
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x benefício
 Custo da opção “vacinar” de 
R$ 25.000,00.
 Razão custo x benefício de R$ 5.000,00.
 Nesse caso, após a avaliação 
farmacoeconômica de custo x benefício, 
vale a pena vacinar os trabalhadores 
contra a gripe.
Métodos em farmacoeconomia: 
análise de minimização de custos
 A análise de minimização de custos 
compreende uma comparação entre 
alternativas de tratamento com perfis 
equiparáveis de efetividade (real ou 
presumida). Além disso, requer uma 
compreensão melhor dos custos de 
tratamento e não considera opções 
clínicas e preferências individuais.
 Por exemplo: para o tratamento de um 
paciente que esteja internado em hospital, 
deve-se escolher entre dois antibióticos 
da classe das quinolonas, a Qui/A de caixa 
com 16 comprimidos e com custo de 
R$ 16,00 e a Qui/B de caixa com 30 
comprimidos e custo de R$ 34,50.
Métodos em farmacoeconomia: 
análise de minimização de custos
 Para se fazer essa escolha, é necessário 
avaliar o custo para cada comprimido. 
No caso da Qui/A, o custo fica sendo de 
R$ 16,00/16 comprimidos = 
R$1,00/comprimido e, no caso da Qui/B, 
o custo fica sendo de R$ 34,50/30 
comprimidos = 1,15/comprimido.
Métodos em farmacoeconomia: 
análise de minimização de custos
 Porém, se no tratamento com a Qui/A forem 
necessários 3 comprimidos ao dia e o 
tratamento com a Qui/B forem necessários 2 
comprimidos ao dia, será necessário 
multiplicar o custo de cada comprimido pelo 
número de comprimidos a ser utilizado por 
dia. Nesse caso, o tratamento com a Qui/A 
custaria R$ 1,00 x 3 = R$ 3,00/dia e o 
tratamento com a Qui/B custaria R$ 1,15 x 2 = 
R$ 2,30/dia. 
 Ainda deve-se analisar o tempo de 
tratamento que deverá ter o paciente. Por 
exemplo:
 Qui/A – Tempo até a cura, sendo de 7 dias x 
R$ 3,00 = R$ 21,00
 Qui/B – Tempo até a cura, sendo de 
10 dias x R$ 2,30 = R$ 23,00
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x efetividade
 Essa análise farmacoeconômica consiste 
em uma avaliação comparativa entre os 
custos de um tratamento e os resultados 
clínicos, humanísticos e quantitativos 
obtidos com a utilização dessas 
diferentes opções de tratamentos. Vale 
ressaltar que, nesse caso, as despesas e 
os custos com a saúde devem ser vistos 
como investimentos em resultados 
clínicos.
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x efetividade
 Por exemplo: para a terapêutica vitalícia 
da hipertensão arterial, há dois 
medicamentos para escolha do paciente: 
a HAS/X e HAS/Y, com os seguintes 
custos diários de tratamento:
 HAS/X: R$ 1,50 / dia com efetividade de 
redução de 10 mmHg
 HAS/Y: R$ 1,85 / dia com efetividade de 
redução de 20 mmHg
 A qual medicação deve ser dada a 
preferência de prescrição?
Métodos em farmacoeconomia: 
custo x efetividade
 Para se chegar a uma conclusão utilizando a 
análise de custo x efetividade, deve-se 
estabelecer qual o parâmetro clínico será 
observado. Como trata-se do tratamento da 
hipertensão, o parâmetro clínico analisado 
deve ser o valor de pressão arterial (em 
mmHg) que se consegue reduzir com o anti-
hipertensivo. 
 No caso do medicamento HAS/X, para cada 
1 mmHg reduzido da pressão arterial houve 
um custo de R$ 0,15 e, no caso do 
medicamento HAS/Y, para cada 1 mmHg de 
redução da pressão arterial houve um custo 
de R$ 0,09. Portanto, nesse exemplo de caso 
e realizando a análise farmacoeconômica de 
custo x efetividade, deve-se optar pelo 
tratamento com o medicamento HAS/Y.
Interatividade
Uma empresa com 1.500 funcionários é 
convidada a fazer uma ampla campanha de 
vacinação contra a gripe. O custo de cada 
vacina é de R$ 12,00, com cobertura de um 
ano e eficácia de 50%. Os diretores devem 
concordar com essa campanha? (dados: 
números de faltas ao trabalho pela gripe: 1 
dia/ano, custo de um dia de trabalho R$ 30,00).
a) Sim, pois o custo-benefício é de R$3.000,00.
b) Sim, pois o custo-benefício é de R$4.500,00.
c) Sim, pois o custo-benefício é de R$5.000,00.
d) Não, pois o custo-benefício é de 
R$ -3.000,00.
e) Não, pois o custo benefício é de 
R$ -5.000,00.
Resposta
Uma empresa com 1.500 funcionários é 
convidada a fazer uma ampla campanha de 
vacinação contra a gripe. O custo de cada 
vacina é de R$ 12,00, com cobertura de um 
ano e eficácia de 50%. Os diretores devem 
concordar com essa campanha? (dados: 
números de faltas ao trabalho pela gripe: 1 
dia/ano, custo de um dia de trabalho R$ 30,00).
a) Sim, pois o custo-benefício é de R$3.000,00.
b) Sim, pois o custo-benefício é de R$4.500,00.
c) Sim, pois o custo-benefício é de R$5.000,00.
d) Não, pois o custo-benefício é de 
R$ -3.000,00.
e) Não, pois o custo benefício é de 
R$ -5.000,00.
Legislação ISO
 Os padrões ISO são acordos 
documentados contendo especificações 
técnicas e outros critérios precisos para 
serem usados constantemente como 
regras, guias, ou definições de 
características, para assegurar que 
materiais, produtos, processos e 
serviços estejam de acordo com os seus 
propósitos.
 Como exemplo, podemos citar que os 
cartões de crédito, telefone e cartões de 
banco (que se tornaram comuns) são 
derivados de uma norma ISO 
internacional. 
Legislação ISO
 A International Organization for 
Stantandardization (ISO) é um instituto 
sediado em Genebra, na Suíça. É uma 
organização não governamental 
composta de 110 países. A sigla ISO não 
provém da abreviatura de International 
Organization for Stantandardization, mas 
do grego Isos, que significa igualdade e 
uniformidade. O certificado ISO não 
significa excelência, mas a implantação 
de um sistema de garantia da qualidade.
ISO 9000
 As normas de série ISO 9000 constituem 
um dos maiores fenômenos 
administrativos do mundo moderno,mais de 300.000 organizações 
certificadas no mundo no final do ano 
2000. Sua aceitação universal como 
modelo para o estabelecimento de 
sistemas de gestão da qualidade 
surpreendeu a todos os profissionais do 
meio, demonstrando a carência por um 
modelo bem definido e estruturado de 
gestão empresarial. 
ISO 9000
“Apesar da série ISO referir-se à gestão da 
qualidade, todos os que a implantaram e 
utilizaram conseguiram melhorias 
significativas em suas empresas, na 
produtividade, custos e mesmo no clima 
organizacional com responsabilidades e 
tarefas melhor definidas e controladas.”
(FERREIRA, 2001, p. 2)
ISO 9000
 ISO 9001:1987 – modelo de garantia da 
qualidade para design, desenvolvimento, 
produção, montagem e prestadores de 
serviço. Aplicava-se a organizações cujas 
atividades eram voltadas à criação de novos 
produtos.
 ISO 9002:1987 – modelo de garantia da 
qualidade para produção, montagem e 
prestação de serviço. Compreendia 
essencialmente o mesmo material da 
anterior, mas sem abranger a criação de 
novos produtos.
 ISO 9003:1987 – modelo de garantia da 
qualidade para inspeção final e teste. 
Abrangia apenas a inspeção final 
do produto e não se preocupava 
como o produto era feito.
ISO 9001:1994
 Responsabilidade da direção.
 Sistema da qualidade.
 Análise do contrato.
 Controle de documentos e dados. 
 Compras.
 Rastreabilidade.
 Controle do processo.
 Inspeção e ensaios.
 Controle de equipamentos de inspeção, 
medição e ensaio.
 Manuseamento, armazenamento, 
embalagem, preservação.
 Controle dos registros da qualidade.
 Auditorias internas da qualidade.
 Formação.
 Serviços pós-venda.
 Técnicas estatísticas.
ISO 14000
 A ideia da ISO 14000 surgiu das 
discussões de desenvolvimento 
sustentável durante a Conferência das 
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, realizada no Rio de 
Janeiro, em 1992, conhecida como ECO 
92. 
ISO 14000
 A série ISO 14000 reúne normas 
internacionais que estabelecem regras 
para que as empresas possam implantar 
sistemas de gestão ambiental, com a 
finalidade de reduzir desperdícios, 
quantidade de matéria-prima, de água, 
energia e resíduos usados e obtidos 
durante o processo de produção; 
tentando, dessa forma, minimizar os 
impactos ambientais e estar de acordo 
com a legislação ambiental. A ideia 
central dos sistemas de gestão 
ambiental é usar menos para produzir 
mais e com melhor qualidade.
ISO 14000: meio ambiente
Seis subcomitês:
 SC.1: sistemas de gestão ambiental 
estudados pela Inglaterra.
 SC.2: auditorias ambientais estudadas 
pela Holanda.
ISO 14000: meio ambiente
 SC.3: rótulos ambientais e selos verdes 
estudados pela Austrália. A rotulagem 
ambiental é a garantia de que um 
determinado produto é adequado ao uso que 
se propõe e apresenta menor impacto 
ambiental em relação aos produtos do 
concorrente disponíveis no mercado. 
É conhecida também pelo nome de Selo 
Verde, sendo utilizada em vários países. 
Para estabeler as diretrizes para a rotulagem 
ecológica, esse subcomitê criou várias 
normas. São elas: ISO 14020 – estabelece os 
princípios básicos para rótulos e declarações 
ambientais; ISO 14024 – estabelece 
princípios e procedimentos para 
o rótulo ambiental programas 
de Selo Verde.
ISO 14000: meio ambiente
 SC.4: avaliação de desempenho 
ambiental estudada pelos EUA. 
Estabelece as diretrizes para um 
processo de avaliação da performance 
ambiental de sistemas de gestão.
ISO 14000: meio ambiente
 SC.5: análise do ciclo de vida estudada 
pela França. A análise do ciclo de vida, ou 
seja, durante a existência da empresa, é 
um processo criado com o intuito de 
avaliar os impactos ao meio ambiente e à 
saúde provocados por um determinado 
produto, processo, serviço ou outra 
atividade econômica. A análise abrange 
todo o ciclo de vida de um produto/ 
processo/atividade e aborda, por exemplo, 
a extração da matéria-prima, o 
processamento da matéria-prima, a 
produção, a distribuição, o uso, o reuso 
(quando necessário), a manutenção, a 
reciclagem, a eliminação 
(disposição final).
ISO 14000: meio ambiente
 SC.6: termos e definições estudados 
pela Noruega. Toda a terminologia 
utilizada em todas as normas citadas 
anteriormente (relativas à gestão 
ambiental) é definida na norma ISO 
14050.
ISO 26000
 A ISO 26000 é inovadora em muitos 
sentidos, tanto no seu formato quanto no 
seu conteúdo. A norma foi desenvolvida 
com intenção de contribuir para 
consolidar o entendimento sobre 
responsabilidade social, melhorando a 
relação entre as práticas locais e globais, 
ampliando a responsabilidade pela 
cadeia produtiva e o engajamento. 
 É importante destacar que a norma 
reforça a visão da responsabilidade 
social como uma contribuição para o 
desenvolvimento sustentável da 
sociedade. 
ISO 26000: responsabilidade social
 Responsabilização: ato de se 
responsabilizar pelas consequências de 
suas ações e decisões, respondendo 
pelos seus impactos na sociedade, na 
economia e no meio ambiente, prestando 
contas aos órgãos de governança, 
declarando os seus erros e as medidas 
cabíveis para remediá-los.
 Transparência: fornecer às partes 
interessadas, de forma acessível, clara, 
compreensível e em prazos adequados, 
todas as informações sobre os fatos que 
possam afetá-las. 
ISO 26000: responsabilidade social
 Comportamento ético: agir de modo 
aceito como correto pela sociedade com 
base nos valores de honestidade, 
equidade e integridade, perante as 
pessoas e a natureza e de forma 
consistente com as normas 
internacionais de comportamento.
 Respeito pelos interesses das partes 
interessadas: ouvir, considerar e 
responder aos interesses das pessoas 
ou grupos que tenham um interesse nas 
atividades da organização ou por ela 
possam ser afetados.
Interatividade 
Os padrões ISO são acordos contendo 
especificações técnicas que são usadas 
constantemente como regras ou definições 
de características, para assegurar que 
produtos, processos e serviços estejam de 
acordo com os propósitos. A norma ISO 
responsável pela garantia da qualidade é:
a) ISO 14000.
b) ISO 14040.
c) ISO 26000.
d) ISO 9000.
e) ISO OSHA 18001.
Resposta
Os padrões ISO são acordos contendo 
especificações técnicas que são usadas 
constantemente como regras ou definições 
de características, para assegurar que 
produtos, processos e serviços estejam de 
acordo com os propósitos. A norma ISO 
responsável pela garantia da qualidade é:
a) ISO 14000.
b) ISO 14040.
c) ISO 26000.
d) ISO 9000.
e) ISO OSHA 18001.
Contabilidade
 A contabilidade é uma metodologia 
concebida para captar, registrar, resumir 
e interpretar os fenômenos que afetam 
as situações patrimoniais, financeiras e 
econômicas de pessoas físicas, 
empresas, entidades com finalidade não 
lucrativa e pessoa de direito público 
(Estado, União, município, autarquia). 
 A quem interessa?
 Sócios, acionistas e proprietários de 
quotas societárias; administradores, 
diretores e executivos; bancos, 
capitalistas, emprestadores de dinheiro; 
governo e economistas; 
fornecedores; sindicatos.
Balanço patrimonial
Ô Í
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 As variações verificadas no patrimônio 
líquido de um estabelecimento têm como 
causas principais o investimento inicial 
ou aumentos posteriores de 
investimento ou desinvestimentos de 
capital. 
 O patrimônio líquido sofre influência do 
resultado obtido no composto entre 
contas de receitas e despesas dentro do 
período contábil. Para se entender 
melhor como o DRE é feito e como 
influencia no patrimônio líquido, são 
necessárias algumas definições:
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 Receita: é a entrada de elementos para o 
ativo sob a forma de dinheiro ou direitos 
a receber, por exemplo: vendas de 
mercadorias, prestaçãode serviços, 
juros sobre depósitos bancários, títulos 
e ganhos eventuais. 
 Despesa: é o consumo de bens ou 
serviços que, direta ou indiretamente, 
deverá produzir uma receita. 
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 A contabilidade registra e resume todas 
as mudanças no patrimônio líquido que 
ocorrem durante o período escolhido e 
apresenta o resultado obtido. 
 O resultado positivo, que é o lucro, ou 
negativo, que o prejuízo, será transferido 
para a conta lucros ou prejuízos, 
acumulados no patrimônio líquido do 
balanço patrimonial.
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 Dessa forma, é necessário montar a 
demonstração do resultado do exercício 
onde aparecerão detalhadamente as 
contas de receita e despesa, o lucro e/ou 
o prejuízo líquido. 
 A demonstração deve ser levantada, no 
mínimo, uma vez por ano e tem por 
finalidades informar aos acionistas e 
quotistas os resultados obtidos, os 
bancos que devem conhecer a 
rentabilidade das empresas para atender 
os financiamentos solicitados por elas.
Demonstrativo de resultados do 
exercício
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 A demonstração do resultado do 
exercício, elaborado simultaneamente 
com o balanço patrimonial, constitui-se 
em um relatório sucinto das operações 
realizadas pela empresa durante um 
determinado tempo, em que sobressai 
um dos valores mais importantes às 
pessoas nela interessadas, o resultado 
líquido que é o lucro ou o prejuízo. Ao 
mostrar como se formou o lucro ou 
prejuízo, esclarece-se muitas das 
variações do patrimônio líquido no 
período, entre dois balanços. 
Demonstrativo de resultados do 
exercício
 Com os dois relatórios: BP e DRE, 
qualquer pessoa interessada nos 
negócios da empresa tem condições de 
obter informações, fazer análises, 
estimar variações, tirar conclusões de 
ordem patrimonial e econômica da 
empresa, traçar novos rumos para 
futuras transações. Para tanto, é só 
praticar adequadamente a técnica de 
análise e interpretação de balanços e 
outros processos fornecidos pela 
contabilidade.
Índices financeiros
 Margem bruta: mede quantos reais estão 
entrando e quantos estão sendo gastos 
para produzir. Mede a eficiência da 
produção, do comércio ou do serviço.
Lucro bruto
 Margem bruta = --------------------- x 100
Receita líquida
 Margem operacional: mede a eficiência 
operacional da produção, do comércio 
ou do serviço.
Lucro operacional
 Margem operacional = ------------------x 100
Receita líquida
Índices financeiros
 Margem líquida: mede a eficiência global 
da empresa.
Lucro líquido
 Margem líquida = -------------------- x 100
Receita líquida
 Índice de liquidez corrente: é utilizado 
para avaliar a capacidade de pagamento 
de uma empresa no curto prazo.
Ativo circulante
 Índice de liquidez corrente = -----------------
Passivo circulante
Índices financeiros
RSI = VENDAS ANUAIS X LUCRO LÍQUIDO ANUAL 
 ESTOQUES VENDAS ANUAIS 
 
 
 
 
 
 
GIRO = VENDAS ANUAIS LUCRATIVIDADE = LLA 
 ESTOQUES VENDAS ANUAIS 
 
 
RSI = GIRO X LUCRATIVIDADE 
Interatividade 
De acordo com o DRE abaixo, o que se pode inferir sobre o 
Lucro Líquido (LL)?
a) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento dos 
custos com mercadoria.
b) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento das 
despesas operacionais.
c) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
mercadorias e das despesas operacionais.
d) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
mercadorias e das despesas não operacionais.
e) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
despesas não operacionais e com as despesas 
operacionais.
Resposta
De acordo com o DRE abaixo, o que se pode inferir sobre o 
Lucro Líquido (LL)?
a) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento dos 
custos com mercadoria.
b) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento das 
despesas operacionais.
c) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
mercadorias e das despesas operacionais.
d) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
mercadorias e das despesas não operacionais.
e) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com 
despesas não operacionais e com as despesas 
operacionais.
Marketing farmacêutico
 O marketing farmacêutico é uma 
ferramenta essencial ao sucesso 
profissional, mas muitas vezes mal 
interpretado. Para melhor entendimento, 
fica mais fácil definir o que não é 
marketing: não é publicidade, não são 
vendas, não é enganar o cliente e não é 
vender algo a qualquer preço.
Marketing farmacêutico
 O mercado farmacêutico é muito 
particular, pois existem resoluções que 
normatizam a informação, a ANVISA, e a 
população passou a ter mais acesso à 
informação sobre os medicamentos. A 
biotecnologia presente nos produtos 
força que a informação seja embasada 
em dados seguros e confiáveis e os 
médicos e outros profissionais da área 
representam um público altamente 
especializado, além de ter áreas muito 
próprias que auxiliam ou dificultam o 
marketing farmacêutico como a 
farmacovigilância, a 
farmacoeconomia e a pesquisa 
clínica.
Conhecendo os clientes
Pacientes
 Site informativo.
 Palestras.
 Descontos em farmácia.
 Prestação de serviços = ligação médico 
+ paciente com folhetos informativos/ 
cupons.
 Serviços voltados à qualidade de vida e a 
doenças “sociais”.
 Serviços direcionados à “prevenção”.
Conhecendo os clientes
Médicos
 Esses clientes são altamente 
especializados e possuem um perfil 
muito particular, sendo que 70 a 85% 
atendem em consultórios, mas de 75 a 
90% dependem dos convênios médicos e 
88% dos médicos acham os planos de 
saúde ruins ou regulares, e ainda 93% 
dos médicos disseram que o plano 
interfere na autonomia médica. 
Aproximadamente, 68% desses 
profissionais têm menos de 45 anos e 
quase 50% dos jovens médicos têm em 
sua família algum parente direto 
que também é médico.
Conhecendo os clientes
Conhecendo os clientes
Conhecendo os clientes
Conclusões
De posse dessas informações, é possível 
extrair as principais tendências do setor:
 Ter franquias ou realizar associativismo.
 Oferecimento de novos serviços para 
aumentar fidelização.
 Vendas on line e delivery.
 Treinamento intenso dos funcionários.
 Atenção farmacêutica.
 Ter Sistema de Atendimento ao 
Consumidor (SAC) ativo e passivo.
 Preocupação cada vez maior com o 
ambiente da farmácia, local de atendimento.
 Cuidado maior com a margem da empresa.
 Encarar o paciente como cliente, mas com 
bom senso.
 Informação ganha força estratégica 
fundamental.
Farmácia do futuro
Como devem funcionar as farmácias e as 
drogarias do futuro?
 Farmácia com integração de dados e 
possibilidade de reposição automática 
de produtos.
 Layout voltado para o autosserviço. 
 Gestão financeira eficiente.
 Estar associada a uma marca forte 
(redes, franquias ou associativismo).
 Não ser dependente da venda de 
produtos similares.
 Comunicação e permanente 
diálogo com o paciente.
Layout
 O layout é uma espécie de planta interna 
com as disposições de todos 
equipamentos e móveis do 
estabelecimento. No caso de farmácias e 
drogarias, esse layout pode ser 
explorado no sentido de melhorar a 
logística e aumentar as vendas. 
 Sendo assim, o layout deve ter 80% do 
seu planejamento voltado para o 
autoatendimento. Para tanto, pode-se 
seguir algumas regras:
 Balcão: curtos = atendimento-ajuda e 
transparentes para evitar produtos de 
venda livre.
Layout
 Gôndolas: 30 a 35% do centro são as 
mais visíveis e devem ter no centro até 
1,60m e, nas extremidades, até 1,80m.
 Check out: promoções de produtos de 
menor valor = compra por impulso.
 Renovar sempre os displays
promocionais.
 Balança: preferívelno centro da 
farmácia.
Interatividade 
De acordo com análise de marketing
embasada em pesquisas de opinião, foi 
possível obter as tendências dos 
consumidores para um futuro próximo. 
Dentre os itens abaixo, qual não deve fazer 
parte das farmácias/drogarias nesse futuro?
a) Oferecer o serviço de atenção 
farmacêutica como forma de personalizar 
o atendimento.
b) Possuir reposição automática de produtos 
no estoque e sistema automatizado.
c) Ser franquia.
d) Promover vendas on line e delivery.
e) Promover vendas de similares.
Resposta
De acordo com análise de marketing
embasada em pesquisas de opinião, foi 
possível obter as tendências dos 
consumidores para um futuro próximo. 
Dentre os itens abaixo, qual não deve fazer 
parte das farmácias/drogarias nesse futuro?
a) Oferecer o serviço de atenção 
farmacêutica como forma de personalizar 
o atendimento.
b) Possuir reposição automática de produtos 
no estoque e sistema automatizado.
c) Ser franquia.
d) Promover vendas on line e delivery.
e) Promover vendas de similares.
ATÉ A PRÓXIMA!

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