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Unidade II ECONOMIA E GESTÃO FARMACÊUTICA Prof. Juliano Guerreiro Farmacoeconomia A farmacoeconomia é um conceito que surgiu na década de 1990 e tem como definição: Estudo que avalia o comportamento de indivíduos, empresas e mercados com relação ao uso de produtos, serviços e programas farmacêuticos, e que frequentemente enfoca os custos e as consequências desta utilização. Para se entender melhor esse conceito é necessário estabelecer uma quantificação monetária de todos os recursos consumidos durante o curso de uma doença. Esses custos podem ser divididos em custo direto e custo indireto. Métodos em farmacoeconomia: custo x benefício Quando se aplica na farmacoeconomia o conceito de custo x benefício, faz-se uma comparação entre resultados financeiros proporcionados por cada alternativa de tratamento. Deve-se considerar a despesa com saúde como sendo investimento com rentabilidade financeira. Essa análise pode ser aplicada quando houver questões éticas na escolha da conduta de um tratamento. Métodos em farmacoeconomia: custo x benefício Por exemplo: uma empresa com 1.000 funcionários é convidada a fazer uma ampla campanha de vacinação contra a gripe. O custo de cada vacina é de R$ 10,00, com cobertura de 1 ano e eficácia de 50%. Os diretores devem concordar com a campanha? Considerar que cada falta ao trabalho motivada pela gripe tem um custo diário de 1 dia / homem / ano de R$ 30,00 / trabalhador e tem dispêndio anual: R$ 30.000,00. Métodos em farmacoeconomia: custo x benefício Levando em consideração que a eficácia da vacinação é de 50% na prevenção da gripe, então, terá redução do absenteísmo para 0,5 dia / homem / ano. O custo anual com os trabalhadores que faltam por motivo de gripe passou a ser de R$ 15.000,00. Porém, o custo para se fazer a vacinação dos trabalhadores é de R$ 10.000,00; tendo, portanto, um custo total entre trabalhadores vacinados que ainda faltam e custo da vacinação de R$ 25.000,00. Sendo assim, temos: Custo da opção “não vacinar” de R$ 30.000,00 Métodos em farmacoeconomia: custo x benefício Custo da opção “vacinar” de R$ 25.000,00. Razão custo x benefício de R$ 5.000,00. Nesse caso, após a avaliação farmacoeconômica de custo x benefício, vale a pena vacinar os trabalhadores contra a gripe. Métodos em farmacoeconomia: análise de minimização de custos A análise de minimização de custos compreende uma comparação entre alternativas de tratamento com perfis equiparáveis de efetividade (real ou presumida). Além disso, requer uma compreensão melhor dos custos de tratamento e não considera opções clínicas e preferências individuais. Por exemplo: para o tratamento de um paciente que esteja internado em hospital, deve-se escolher entre dois antibióticos da classe das quinolonas, a Qui/A de caixa com 16 comprimidos e com custo de R$ 16,00 e a Qui/B de caixa com 30 comprimidos e custo de R$ 34,50. Métodos em farmacoeconomia: análise de minimização de custos Para se fazer essa escolha, é necessário avaliar o custo para cada comprimido. No caso da Qui/A, o custo fica sendo de R$ 16,00/16 comprimidos = R$1,00/comprimido e, no caso da Qui/B, o custo fica sendo de R$ 34,50/30 comprimidos = 1,15/comprimido. Métodos em farmacoeconomia: análise de minimização de custos Porém, se no tratamento com a Qui/A forem necessários 3 comprimidos ao dia e o tratamento com a Qui/B forem necessários 2 comprimidos ao dia, será necessário multiplicar o custo de cada comprimido pelo número de comprimidos a ser utilizado por dia. Nesse caso, o tratamento com a Qui/A custaria R$ 1,00 x 3 = R$ 3,00/dia e o tratamento com a Qui/B custaria R$ 1,15 x 2 = R$ 2,30/dia. Ainda deve-se analisar o tempo de tratamento que deverá ter o paciente. Por exemplo: Qui/A – Tempo até a cura, sendo de 7 dias x R$ 3,00 = R$ 21,00 Qui/B – Tempo até a cura, sendo de 10 dias x R$ 2,30 = R$ 23,00 Métodos em farmacoeconomia: custo x efetividade Essa análise farmacoeconômica consiste em uma avaliação comparativa entre os custos de um tratamento e os resultados clínicos, humanísticos e quantitativos obtidos com a utilização dessas diferentes opções de tratamentos. Vale ressaltar que, nesse caso, as despesas e os custos com a saúde devem ser vistos como investimentos em resultados clínicos. Métodos em farmacoeconomia: custo x efetividade Por exemplo: para a terapêutica vitalícia da hipertensão arterial, há dois medicamentos para escolha do paciente: a HAS/X e HAS/Y, com os seguintes custos diários de tratamento: HAS/X: R$ 1,50 / dia com efetividade de redução de 10 mmHg HAS/Y: R$ 1,85 / dia com efetividade de redução de 20 mmHg A qual medicação deve ser dada a preferência de prescrição? Métodos em farmacoeconomia: custo x efetividade Para se chegar a uma conclusão utilizando a análise de custo x efetividade, deve-se estabelecer qual o parâmetro clínico será observado. Como trata-se do tratamento da hipertensão, o parâmetro clínico analisado deve ser o valor de pressão arterial (em mmHg) que se consegue reduzir com o anti- hipertensivo. No caso do medicamento HAS/X, para cada 1 mmHg reduzido da pressão arterial houve um custo de R$ 0,15 e, no caso do medicamento HAS/Y, para cada 1 mmHg de redução da pressão arterial houve um custo de R$ 0,09. Portanto, nesse exemplo de caso e realizando a análise farmacoeconômica de custo x efetividade, deve-se optar pelo tratamento com o medicamento HAS/Y. Interatividade Uma empresa com 1.500 funcionários é convidada a fazer uma ampla campanha de vacinação contra a gripe. O custo de cada vacina é de R$ 12,00, com cobertura de um ano e eficácia de 50%. Os diretores devem concordar com essa campanha? (dados: números de faltas ao trabalho pela gripe: 1 dia/ano, custo de um dia de trabalho R$ 30,00). a) Sim, pois o custo-benefício é de R$3.000,00. b) Sim, pois o custo-benefício é de R$4.500,00. c) Sim, pois o custo-benefício é de R$5.000,00. d) Não, pois o custo-benefício é de R$ -3.000,00. e) Não, pois o custo benefício é de R$ -5.000,00. Resposta Uma empresa com 1.500 funcionários é convidada a fazer uma ampla campanha de vacinação contra a gripe. O custo de cada vacina é de R$ 12,00, com cobertura de um ano e eficácia de 50%. Os diretores devem concordar com essa campanha? (dados: números de faltas ao trabalho pela gripe: 1 dia/ano, custo de um dia de trabalho R$ 30,00). a) Sim, pois o custo-benefício é de R$3.000,00. b) Sim, pois o custo-benefício é de R$4.500,00. c) Sim, pois o custo-benefício é de R$5.000,00. d) Não, pois o custo-benefício é de R$ -3.000,00. e) Não, pois o custo benefício é de R$ -5.000,00. Legislação ISO Os padrões ISO são acordos documentados contendo especificações técnicas e outros critérios precisos para serem usados constantemente como regras, guias, ou definições de características, para assegurar que materiais, produtos, processos e serviços estejam de acordo com os seus propósitos. Como exemplo, podemos citar que os cartões de crédito, telefone e cartões de banco (que se tornaram comuns) são derivados de uma norma ISO internacional. Legislação ISO A International Organization for Stantandardization (ISO) é um instituto sediado em Genebra, na Suíça. É uma organização não governamental composta de 110 países. A sigla ISO não provém da abreviatura de International Organization for Stantandardization, mas do grego Isos, que significa igualdade e uniformidade. O certificado ISO não significa excelência, mas a implantação de um sistema de garantia da qualidade. ISO 9000 As normas de série ISO 9000 constituem um dos maiores fenômenos administrativos do mundo moderno,mais de 300.000 organizações certificadas no mundo no final do ano 2000. Sua aceitação universal como modelo para o estabelecimento de sistemas de gestão da qualidade surpreendeu a todos os profissionais do meio, demonstrando a carência por um modelo bem definido e estruturado de gestão empresarial. ISO 9000 “Apesar da série ISO referir-se à gestão da qualidade, todos os que a implantaram e utilizaram conseguiram melhorias significativas em suas empresas, na produtividade, custos e mesmo no clima organizacional com responsabilidades e tarefas melhor definidas e controladas.” (FERREIRA, 2001, p. 2) ISO 9000 ISO 9001:1987 – modelo de garantia da qualidade para design, desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço. Aplicava-se a organizações cujas atividades eram voltadas à criação de novos produtos. ISO 9002:1987 – modelo de garantia da qualidade para produção, montagem e prestação de serviço. Compreendia essencialmente o mesmo material da anterior, mas sem abranger a criação de novos produtos. ISO 9003:1987 – modelo de garantia da qualidade para inspeção final e teste. Abrangia apenas a inspeção final do produto e não se preocupava como o produto era feito. ISO 9001:1994 Responsabilidade da direção. Sistema da qualidade. Análise do contrato. Controle de documentos e dados. Compras. Rastreabilidade. Controle do processo. Inspeção e ensaios. Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio. Manuseamento, armazenamento, embalagem, preservação. Controle dos registros da qualidade. Auditorias internas da qualidade. Formação. Serviços pós-venda. Técnicas estatísticas. ISO 14000 A ideia da ISO 14000 surgiu das discussões de desenvolvimento sustentável durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, conhecida como ECO 92. ISO 14000 A série ISO 14000 reúne normas internacionais que estabelecem regras para que as empresas possam implantar sistemas de gestão ambiental, com a finalidade de reduzir desperdícios, quantidade de matéria-prima, de água, energia e resíduos usados e obtidos durante o processo de produção; tentando, dessa forma, minimizar os impactos ambientais e estar de acordo com a legislação ambiental. A ideia central dos sistemas de gestão ambiental é usar menos para produzir mais e com melhor qualidade. ISO 14000: meio ambiente Seis subcomitês: SC.1: sistemas de gestão ambiental estudados pela Inglaterra. SC.2: auditorias ambientais estudadas pela Holanda. ISO 14000: meio ambiente SC.3: rótulos ambientais e selos verdes estudados pela Austrália. A rotulagem ambiental é a garantia de que um determinado produto é adequado ao uso que se propõe e apresenta menor impacto ambiental em relação aos produtos do concorrente disponíveis no mercado. É conhecida também pelo nome de Selo Verde, sendo utilizada em vários países. Para estabeler as diretrizes para a rotulagem ecológica, esse subcomitê criou várias normas. São elas: ISO 14020 – estabelece os princípios básicos para rótulos e declarações ambientais; ISO 14024 – estabelece princípios e procedimentos para o rótulo ambiental programas de Selo Verde. ISO 14000: meio ambiente SC.4: avaliação de desempenho ambiental estudada pelos EUA. Estabelece as diretrizes para um processo de avaliação da performance ambiental de sistemas de gestão. ISO 14000: meio ambiente SC.5: análise do ciclo de vida estudada pela França. A análise do ciclo de vida, ou seja, durante a existência da empresa, é um processo criado com o intuito de avaliar os impactos ao meio ambiente e à saúde provocados por um determinado produto, processo, serviço ou outra atividade econômica. A análise abrange todo o ciclo de vida de um produto/ processo/atividade e aborda, por exemplo, a extração da matéria-prima, o processamento da matéria-prima, a produção, a distribuição, o uso, o reuso (quando necessário), a manutenção, a reciclagem, a eliminação (disposição final). ISO 14000: meio ambiente SC.6: termos e definições estudados pela Noruega. Toda a terminologia utilizada em todas as normas citadas anteriormente (relativas à gestão ambiental) é definida na norma ISO 14050. ISO 26000 A ISO 26000 é inovadora em muitos sentidos, tanto no seu formato quanto no seu conteúdo. A norma foi desenvolvida com intenção de contribuir para consolidar o entendimento sobre responsabilidade social, melhorando a relação entre as práticas locais e globais, ampliando a responsabilidade pela cadeia produtiva e o engajamento. É importante destacar que a norma reforça a visão da responsabilidade social como uma contribuição para o desenvolvimento sustentável da sociedade. ISO 26000: responsabilidade social Responsabilização: ato de se responsabilizar pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, prestando contas aos órgãos de governança, declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los. Transparência: fornecer às partes interessadas, de forma acessível, clara, compreensível e em prazos adequados, todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las. ISO 26000: responsabilidade social Comportamento ético: agir de modo aceito como correto pela sociedade com base nos valores de honestidade, equidade e integridade, perante as pessoas e a natureza e de forma consistente com as normas internacionais de comportamento. Respeito pelos interesses das partes interessadas: ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou grupos que tenham um interesse nas atividades da organização ou por ela possam ser afetados. Interatividade Os padrões ISO são acordos contendo especificações técnicas que são usadas constantemente como regras ou definições de características, para assegurar que produtos, processos e serviços estejam de acordo com os propósitos. A norma ISO responsável pela garantia da qualidade é: a) ISO 14000. b) ISO 14040. c) ISO 26000. d) ISO 9000. e) ISO OSHA 18001. Resposta Os padrões ISO são acordos contendo especificações técnicas que são usadas constantemente como regras ou definições de características, para assegurar que produtos, processos e serviços estejam de acordo com os propósitos. A norma ISO responsável pela garantia da qualidade é: a) ISO 14000. b) ISO 14040. c) ISO 26000. d) ISO 9000. e) ISO OSHA 18001. Contabilidade A contabilidade é uma metodologia concebida para captar, registrar, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas, empresas, entidades com finalidade não lucrativa e pessoa de direito público (Estado, União, município, autarquia). A quem interessa? Sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias; administradores, diretores e executivos; bancos, capitalistas, emprestadores de dinheiro; governo e economistas; fornecedores; sindicatos. Balanço patrimonial Ô Í Demonstrativo de resultados do exercício As variações verificadas no patrimônio líquido de um estabelecimento têm como causas principais o investimento inicial ou aumentos posteriores de investimento ou desinvestimentos de capital. O patrimônio líquido sofre influência do resultado obtido no composto entre contas de receitas e despesas dentro do período contábil. Para se entender melhor como o DRE é feito e como influencia no patrimônio líquido, são necessárias algumas definições: Demonstrativo de resultados do exercício Receita: é a entrada de elementos para o ativo sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, por exemplo: vendas de mercadorias, prestaçãode serviços, juros sobre depósitos bancários, títulos e ganhos eventuais. Despesa: é o consumo de bens ou serviços que, direta ou indiretamente, deverá produzir uma receita. Demonstrativo de resultados do exercício A contabilidade registra e resume todas as mudanças no patrimônio líquido que ocorrem durante o período escolhido e apresenta o resultado obtido. O resultado positivo, que é o lucro, ou negativo, que o prejuízo, será transferido para a conta lucros ou prejuízos, acumulados no patrimônio líquido do balanço patrimonial. Demonstrativo de resultados do exercício Dessa forma, é necessário montar a demonstração do resultado do exercício onde aparecerão detalhadamente as contas de receita e despesa, o lucro e/ou o prejuízo líquido. A demonstração deve ser levantada, no mínimo, uma vez por ano e tem por finalidades informar aos acionistas e quotistas os resultados obtidos, os bancos que devem conhecer a rentabilidade das empresas para atender os financiamentos solicitados por elas. Demonstrativo de resultados do exercício Demonstrativo de resultados do exercício A demonstração do resultado do exercício, elaborado simultaneamente com o balanço patrimonial, constitui-se em um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante um determinado tempo, em que sobressai um dos valores mais importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido que é o lucro ou o prejuízo. Ao mostrar como se formou o lucro ou prejuízo, esclarece-se muitas das variações do patrimônio líquido no período, entre dois balanços. Demonstrativo de resultados do exercício Com os dois relatórios: BP e DRE, qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa tem condições de obter informações, fazer análises, estimar variações, tirar conclusões de ordem patrimonial e econômica da empresa, traçar novos rumos para futuras transações. Para tanto, é só praticar adequadamente a técnica de análise e interpretação de balanços e outros processos fornecidos pela contabilidade. Índices financeiros Margem bruta: mede quantos reais estão entrando e quantos estão sendo gastos para produzir. Mede a eficiência da produção, do comércio ou do serviço. Lucro bruto Margem bruta = --------------------- x 100 Receita líquida Margem operacional: mede a eficiência operacional da produção, do comércio ou do serviço. Lucro operacional Margem operacional = ------------------x 100 Receita líquida Índices financeiros Margem líquida: mede a eficiência global da empresa. Lucro líquido Margem líquida = -------------------- x 100 Receita líquida Índice de liquidez corrente: é utilizado para avaliar a capacidade de pagamento de uma empresa no curto prazo. Ativo circulante Índice de liquidez corrente = ----------------- Passivo circulante Índices financeiros RSI = VENDAS ANUAIS X LUCRO LÍQUIDO ANUAL ESTOQUES VENDAS ANUAIS GIRO = VENDAS ANUAIS LUCRATIVIDADE = LLA ESTOQUES VENDAS ANUAIS RSI = GIRO X LUCRATIVIDADE Interatividade De acordo com o DRE abaixo, o que se pode inferir sobre o Lucro Líquido (LL)? a) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento dos custos com mercadoria. b) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento das despesas operacionais. c) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com mercadorias e das despesas operacionais. d) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com mercadorias e das despesas não operacionais. e) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com despesas não operacionais e com as despesas operacionais. Resposta De acordo com o DRE abaixo, o que se pode inferir sobre o Lucro Líquido (LL)? a) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento dos custos com mercadoria. b) O LL teve queda devido exclusivamente ao aumento das despesas operacionais. c) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com mercadorias e das despesas operacionais. d) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com mercadorias e das despesas não operacionais. e) O LL teve queda devido ao aumento dos custos com despesas não operacionais e com as despesas operacionais. Marketing farmacêutico O marketing farmacêutico é uma ferramenta essencial ao sucesso profissional, mas muitas vezes mal interpretado. Para melhor entendimento, fica mais fácil definir o que não é marketing: não é publicidade, não são vendas, não é enganar o cliente e não é vender algo a qualquer preço. Marketing farmacêutico O mercado farmacêutico é muito particular, pois existem resoluções que normatizam a informação, a ANVISA, e a população passou a ter mais acesso à informação sobre os medicamentos. A biotecnologia presente nos produtos força que a informação seja embasada em dados seguros e confiáveis e os médicos e outros profissionais da área representam um público altamente especializado, além de ter áreas muito próprias que auxiliam ou dificultam o marketing farmacêutico como a farmacovigilância, a farmacoeconomia e a pesquisa clínica. Conhecendo os clientes Pacientes Site informativo. Palestras. Descontos em farmácia. Prestação de serviços = ligação médico + paciente com folhetos informativos/ cupons. Serviços voltados à qualidade de vida e a doenças “sociais”. Serviços direcionados à “prevenção”. Conhecendo os clientes Médicos Esses clientes são altamente especializados e possuem um perfil muito particular, sendo que 70 a 85% atendem em consultórios, mas de 75 a 90% dependem dos convênios médicos e 88% dos médicos acham os planos de saúde ruins ou regulares, e ainda 93% dos médicos disseram que o plano interfere na autonomia médica. Aproximadamente, 68% desses profissionais têm menos de 45 anos e quase 50% dos jovens médicos têm em sua família algum parente direto que também é médico. Conhecendo os clientes Conhecendo os clientes Conhecendo os clientes Conclusões De posse dessas informações, é possível extrair as principais tendências do setor: Ter franquias ou realizar associativismo. Oferecimento de novos serviços para aumentar fidelização. Vendas on line e delivery. Treinamento intenso dos funcionários. Atenção farmacêutica. Ter Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC) ativo e passivo. Preocupação cada vez maior com o ambiente da farmácia, local de atendimento. Cuidado maior com a margem da empresa. Encarar o paciente como cliente, mas com bom senso. Informação ganha força estratégica fundamental. Farmácia do futuro Como devem funcionar as farmácias e as drogarias do futuro? Farmácia com integração de dados e possibilidade de reposição automática de produtos. Layout voltado para o autosserviço. Gestão financeira eficiente. Estar associada a uma marca forte (redes, franquias ou associativismo). Não ser dependente da venda de produtos similares. Comunicação e permanente diálogo com o paciente. Layout O layout é uma espécie de planta interna com as disposições de todos equipamentos e móveis do estabelecimento. No caso de farmácias e drogarias, esse layout pode ser explorado no sentido de melhorar a logística e aumentar as vendas. Sendo assim, o layout deve ter 80% do seu planejamento voltado para o autoatendimento. Para tanto, pode-se seguir algumas regras: Balcão: curtos = atendimento-ajuda e transparentes para evitar produtos de venda livre. Layout Gôndolas: 30 a 35% do centro são as mais visíveis e devem ter no centro até 1,60m e, nas extremidades, até 1,80m. Check out: promoções de produtos de menor valor = compra por impulso. Renovar sempre os displays promocionais. Balança: preferívelno centro da farmácia. Interatividade De acordo com análise de marketing embasada em pesquisas de opinião, foi possível obter as tendências dos consumidores para um futuro próximo. Dentre os itens abaixo, qual não deve fazer parte das farmácias/drogarias nesse futuro? a) Oferecer o serviço de atenção farmacêutica como forma de personalizar o atendimento. b) Possuir reposição automática de produtos no estoque e sistema automatizado. c) Ser franquia. d) Promover vendas on line e delivery. e) Promover vendas de similares. Resposta De acordo com análise de marketing embasada em pesquisas de opinião, foi possível obter as tendências dos consumidores para um futuro próximo. Dentre os itens abaixo, qual não deve fazer parte das farmácias/drogarias nesse futuro? a) Oferecer o serviço de atenção farmacêutica como forma de personalizar o atendimento. b) Possuir reposição automática de produtos no estoque e sistema automatizado. c) Ser franquia. d) Promover vendas on line e delivery. e) Promover vendas de similares. ATÉ A PRÓXIMA!
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