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Fundamentos do Serviço Social I
Questão 1)
O Movimento de Reconceituação criticou o serviço social tradicional e buscou uma renovação das práticas da profissão de assistente social. Esse movimento teve início no Brasil na década de 1970 e está diretamente relacionado a determinados eventos e períodos históricos, que foram relevantes para o novo posicionamento da profissão.
 
Sobre as ideias e eventos relacionados ao Movimento de Reconceituação do serviço social, avalie os itens a seguir.
 
I. O movimento surgiu no contexto da Ditadura Militar, a partir da luta pelo resgate da democracia.
 
II. A fim de buscar uma revisão teórica, metodológica, operativa e política para a profissão, o movimento teve como base a teoria social crítica de Marx.
 
III. A ruptura com o conservadorismo relacionado à profissão de assistente social ocorreu na década de 1990, a partir da qual o profissional passou a intervir socialmente de acordo com o projeto ético-político profissional e com o Código de Ética de 1993.
 
É correto o que se afirma em
A)
III, apenas.
B)
I, apenas.
C)
I, II e III.
D)
I e II, apenas.
E)
II e III, apenas.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 2)
Leia os excertos a seguir, os quais são provenientes de músicas escritas no período da Ditadura Militar.
 
TEXTO 1
 
Pai, Pai!
Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice (Pai!)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
 
Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=calice_73.htm. Acesso em: 17 nov. 2019 (adaptado).
 
TEXTO 2
 
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
 
Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/letras/apesarde_70.htm. Acesso em: 17 nov. 2019 (adaptado).
 
Considerando os excertos das canções de Chico Buarque e a Ditadura Militar, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O jogo metafórico presente nas duas canções pode ser explicado pela necessidade de se fugir da censura imposta pelos militares. As canções apresentadas tecem críticas ao governo da época de forma inteligente e bem articulada.
 
II. Ambas as músicas são críticas ao período, com linguagem simples e direta, as canções foram escritas como uma grande afronta ao governo vigente na época, objetivando que a mensagem de denúncia fosse compreendida por todos que a escutassem.  
 
III. Nos textos é possível perceber que não havia esperança e nem resistência à forte repressão que os militares ofereciam aos que eram contrários aos seus ideais. Aos que pensavam diferente dos militares, bastava aguentar a dor e aceitá-la como algo banal e trivial.
 
IV. De forma metafórica, o texto 1 tece uma forte denúncia à censura e à repressão que ocorriam durante o período em que o país foi governado pelos militares. Os versos expõem a luta pela liberdade cerceada e a denúncia aos métodos de repressão utilizados para conseguir o silêncio.
 
É correto o que se afirma em
A)
I, III e IV, apenas.
B)
I, II, III e IV.
C)
II e III, apenas.
D)
II, apenas.
E)
I e IV, apenas.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 3 - (Enade, 2010) )
As primeiras formulações teóricas do serviço social no Brasil seguem os princípios propostos pela Igreja Católica, determinados basicamente nas encíclicas Rerum Novarum e Quadragésimo Ano, documentos que propunham o envolvimento dos católicos com os problemas sociais. Essa perspectiva de formação teórica visa subsidiar a prática profissional dos assistentes sociais sob uma visão teórica
A)
fenomenológica.
B)
racionalista.
C)
materialista.
D)
neotomista.
E)
neopositivista.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 4 - (Enade, 2013) )
As transformações societárias que ganharam impulso a partir de 1970 trouxeram mudanças ao mundo do trabalho provocadas pelas requisições do capital no bojo do projeto neoliberal. No entanto, as transformações não se esgotaram no âmbito produtivo, mas alcançaram a totalidade social. Tal fenômeno foi sentido com intensidade nas chamadas sociedades tardio-burguesas, ou periféricas.
NETTO, J. P. Crise do capital e consequências societárias. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: v. 111, jul-set, p. 413 - 429, 2012 (adaptado).
 
O modelo neoliberal em sociedades periféricas desenvolveu-se tendo como pressuposto
I. a privatização do patrimônio do Estado, transferindo riquezas nacionais ao grande capital.
II. o pleno emprego, em decorrência da ampliação exponencial do processo produtivo industrial e do setor de serviços.
III. a flexibilização da produção e das relações de trabalho, alterando as configurações tayloristas-fordistas e reduzindo os direitos trabalhistas.
IV. a desregulamentação das relações comerciais e financeiras, resultando na flexibilização das proteções comerciais-alfandegárias e na liberalização dos fluxos financeiros.
 
É correto apenas o que se afirma em 
A)
I, II e III.
B)
I e II.
C)
I, III e IV.
D)
II e IV.
E)
III e IV.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 5)
A Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII (1810-1903), publicada em 1891, que significa “das coisas novas”, expressão latina que reflete o novo momento em que atravessava a Europa e o Mundo de modo geral, é um documento importante da história do Ocidente, naquilo que diz respeito à realidade do “mundo do trabalho” capitalista e industrial e suas relações. Revelando uma inconciliável aproximação com o marxismo, traz elementos fundantes das ulteriores políticas trabalhistas e sindicais, visando sempre à dignidade da pessoa e do trabalho humano como forma de construção da Justiça e do Reino de Deus. Realça a dignificação na Encíclica Rerum Novarum: “o trabalho do corpo, pelo testemunho comum da razão e da filosofia cristã, longe de ser um objeto de vergonha, faz honra ao homem, porque lhe fornece um nobre meio de sustentar a sua vida”.
LEÃO XIII. Rerum Novarum: Carta Encíclica sobre a condição dos operários. São Paulo: Paulinas, 1997. p. 23 [item 12 – obrigações dos operários e dos patrões].
Sobre a Rerum Novarum, pode-se afirmar que
A)
foi um documento importante na história da Igreja Católica, porque trata das questões espirituais em detrimento das coisas materiais.
 
B)
foi uma Encíclica que abordou uma preocupação premente da Igreja Católica em relação aos perigos do marxismo, propondo um neoliberalismo religioso.
C)
foi uma Carta-Encíclica voltada às questões sociais da época, em que a Igreja Católica se posicionou em face à dignificação do trabalho e do indivíduo.
 
D)
foi uma Encíclica voltada aos problemas internos da Igreja Católica em relação aos problemas trabalhistas.
 
E)
foi um documento particular importante para a Igreja Católica, que teve como principal preocupação a vida dos fiéis em face das “coisas novas” vividas no mundo moderno.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 6)
Fundamental contextualizar que o método BH está situado no Movimento de Reconceituação do serviço social que tem três fases: modernização conservadora, reatualização do conservadorismo e intenção de ruptura. Como afirma NETTO (2011), a perspectiva da intenção de ruptura é marcada também por três fases: a emersão, a consolidação acadêmica e o espraiamento sobre a categoria profissional, tendo no método BH a sua origem. Belo Horizonte era denso de movimentos sindicais e populares, notadamente durante o desenvolvimento industrial da capital mineira, muito especialmente, ali existia uma forte tradição estudantil não só democrática, mas com impulsões revolucionárias e socialistas. O trabalho junto à classe trabalhadora propõe uma prática social que supere o teoricismo e opragmatismo. A inserção da profissão na universidade e seu contato com as diversas disciplinas das ciências sociais conduziu-a a uma autocrítica sobre a produção de conhecimento e com isso o questionamento da relação teoria e prática no serviço social e suas contribuições para a profissão na fase de reconceituação. O “Método BH” foi entendido como caminho e meio para sair das dificuldades do momento, tendo como objeto de pesquisa a classe oprimida e, como objetivo principal, a transformação da sociedade e do homem por meio da conscientização, capacitação e organização.
Disponível em: http://www.uece.br/eventos/seminariocetros/anais/trabalhos/completos/425-50933-15072018-141252.pdf.
Acesso em: 30 jul. 2019 (adaptado).
 
Sobre o Método BH, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Foi construído durante um encontro nacional de assistentes sociais em Belo Horizonte, em 1970, em que teóricos da área conseguiram desenvolver um método, a partir das discussões resultantes do encontro.
 
II. Pode ser considerado como o marco de ruptura com a tradição conservadora dentro do serviço social, em que foi iniciado o processo de redesenho da profissão, a partir de posicionamento ideológico crítico e reflexivo.
 
III. Traz uma nova postura profissional, alinhada aos interesses da classe trabalhadora, em busca do rompimento com a visão moral e caritativa que predominava na profissão e direcionava a prática dos assistentes sociais.
 
IV. Foi o materialismo dialético, a base teórica utilizada durante a construção do método BH, em que as obras de Marx orientaram as reflexões acerca do novo direcionamento da profissão.
 
É CORRETO o que se afirma em
A)
I, III e IV, apenas.
B)
II, apenas.
C)
I e IV, apenas.
D)
I, II, III e IV.
E)
II e III, apenas.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 7)
Assim que surgiu, o serviço social era voltado para as necessidades imediatas da classe trabalhadora. Distribuíam-se alimentos, roupas e remédios. Os assistentes sociais ensinavam aos trabalhadores e a suas famílias noções de higiene e de organização do espaço doméstico.
 
Com o Movimento de Reconceituação, o serviço social passou a articular as diferentes políticas públicas para
A)
arrecadar doações de produtos de limpeza, higiene pessoal e alimentos para a população carente.
B)
buscar meios de conseguir recursos básicos, como roupas e alimentos para a população mais pobre.
C)
intervir nas vulnerabilidades sociais da classe trabalhadora.
D)
auxiliar as famílias na busca por emprego e meios de viver sem a ajuda de projetos sociais e governamentais.
E)
ajudar as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade a se estabilizarem financeiramente.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 8)
Entre os anos 1975 e 1979, torna-se hegemônico o projeto de reatualização do conservadorismo. Suas ações visavam a ajuda psicossocial no cuidado e na compreensão da pessoa, sem questionamentos da ordem social. A metodologia deste projeto estava baseada no tripé “pessoa-diálogo-transformação social”, entendido como um processo de conscientização. Em 1978, no encontro promovido pelo CBCISS em Sumaré-RJ, tal projeto teve destaque em meio aos debates, dos quais se elaborou um documento que sistematiza o papel do Serviço Social na sociedade.
Disponível em: http://www4.pucsp.br/neils/revista/vol.32/raiane_e_juliana.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019.
 
Sobre os Seminário de Sumaré e Alto da Boa Vista e suas refrações para o Serviço Social brasileiro, considere as afirmações a seguir.
 
I. Ambos os seminários apresentaram a perspectiva fenomenológica ainda permeada por valores cristãos, como aporte teórico de suas reflexões e produções resultantes dos encontros.
 
II. Os documentos resultantes dos seminários, denominados Documentos de Sumaré e Alto da Boa Vista, contiveram propostas relacionadas ao agir profissional embasadas no método dialético marxista.
 
III. Ambos os seminários são dotados de grande significado dentro do movimento de reconceituação da profissão, diante das valorosas contribuições teórico-metodológicas que foram construídas durante os eventos.
 
Está correto o que se afirma em
A)
III, apenas.
B)
I e III, apenas.
C)
II e III, apenas. 
D)
I, apenas.
E)
II, apenas.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 9)
“O Serviço e/ou Trabalho Social está atrelado diretamente aos determinantes históricos conjunturais, uma vez que, por eles, é perfilhado na trama contraditória da vida social. De modo particular, na América Latina e no Caribe, as circunstâncias sociais, políticas e econômicas, associadas aos históricos condicionantes de dependência, conduziram a uma realidade recrudescida na região, que, no geral, segundo Wanderley (2013, p. 64-65), denota ‘desigualdades e injustiças reinantes na estrutura social [...] por consequência das relações assimétricas de dominação e subordinação na produção, no poder político, na estrutura de classes e na estratificação social, na elaboração do pensamento e da cultura’.”
 
Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/download/pct/2017/Teses-Premiadas/Servico-Social-Marileia-Goin.PDF. Acesso em: 20 dez. 2019 (adaptado).
 
Considerando a implantação do Serviço Social na América Latina e suas aplicações práticas na atualidade, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O Serviço Social na América Latina, apesar de ser instituído na mesma estrutura basilar, difere em cada país.
 
PORQUE
 
II. O reflexo e o resultado da ação concreta do Serviço Social são influenciados por cada realidade em particular, podendo fazer gerar desigualdades oriundas de uma mesma ação social em lugares distintos.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B)
As asserções I e II são proposições falsas.
C)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Fundamentos do Serviço Social I
Questão 10)
A disseminação do trabalho comunitário enquanto prática ocorreu no Brasil entre o final da década de 1950 e o início da década de 1960. A Organização de comunidade, destinada à estruturação de grupos e serviços institucionais de bem-estar social, antecede o Desenvolvimento de Comunidade. O modelo de Desenvolvimento de Comunidade nasceu no solo brasileiro em decorrência de articulações de organizações internacionais e de uma política nacional, com interesse na ampliação do capitalismo e na modernização do meio rural. A educação de adultos e a problemática do subdesenvolvimento no meio rural são desafios colocados a esse modelo emergente. A questão agrária instiga, ainda nos anos 1950, a criação do Serviço Social Rural. 
Disponível em: https://www.cairu.br/arquivos/biblioteca/Desenvolvimento0comunidade/social.pdf. Acesso em: 31 jul. 2019.
 
Sobre o Desenvolvimento de Comunidade e sua relação com o Serviço Social, considere as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Na década de 1960, o Desenvolvimento de Comunidade passou a ser utilizado como metodologia de trabalho do Serviço Social com a população de locais subdesenvolvidos.
 
PORQUE
 
II. Foi uma das formas de se materializar a prática profissional baseada na teoria marxista, em que era visada a emancipação e o empoderamento da classe trabalhadora por meio de ferramentas de desenvolvimento social.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
As asserções I e II são proposições falsas.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
E)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 1)
Estudos de comunidades em pequena escala, como as análises de redesocial, são capazes de fornecer informações mais detalhadas sobre o uso que os falantes fazem da variabilidade linguística, em especial no que se refere às partes menos formais do repertório linguístico. A concentração das relações sociais nas redes, em um dado território, concorre para o desenvolvimento do sentimento de pertença da identidade local, construída através da relativa homogeneidade de comportamento – no vestir, no falar, no divertir-se, no alimentar-se, nos valores praticados, entre outros – como assume o estudo da variação na linha das práticas sociais.
 
BATTISTI, Elisa. Redes sociais, identidade e variação linguística. Metodologia de coleta e manipulação de dados em Sociolinguística. São Paulo: Blucher, 2014.
 
Diante disso, considere a situação a seguir.
 
Maurício acabou de iniciar um mestrado acadêmico e está investigando se existem relações entre as diferentes classes sociais do Brasil e padrões ou variações linguísticas da língua portuguesa. Como parte inicial de sua pesquisa, ele deve conceituar e introduzir o tema e, por esse motivo, decidiu organizar uma apresentação para seu orientador de maneira a avaliar se está no rumo certo.
 
Sobre a variação linguística e a situação apresentada, julgue os itens a seguir.
 
I. Maurício expôs, em sua apresentação, que diversos fatores sociais atuam como forças motrizes na evolução da linguística; na atualidade, podem-se citar como exemplos as redes sociais, nas quais existem diferentes padrões de comunicação.
 
II. Maurício mencionou que, apesar de o Brasil ter como idioma oficial a língua portuguesa, existe uma variação que se manifesta sobre essa língua causada pelas atividades sociais, pela estratificação social e, também, por fatores individuais capazes de influenciar um conjunto de pessoas.
 
III. Maurício elucidou que a variação linguística pode ser conceituada como o ramo da linguística que estuda os efeitos da sociedade, como normas culturais e fatores regionais e históricos, sobre a maneira como a língua é utilizada e modificada ao longo do espaço e do tempo.
 
É correto o que se afirma em
A)
I, apenas.
B)
I, II e III. 
C)
III, apenas.
D)
I e II, apenas.
E)
II e III, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 2)
Paulo Henrique está ministrando uma palestra durante um curso de formação continuada ofertado pela Secretaria Municipal de Educação do município Lagoa Feliz. O tema de sua palestra é o ensino da oralidade na escola. Depois de se apresentar e apresentar a proposta de sua palestra, ele diz que é muito comum ouvir de alguns professores o seguinte questionamento: "Por que trabalhar com oralidade, se meu aluno já sabe falar?". Ele, então, sinaliza que espera que, ao final da palestra, os participantes consigam eles mesmos responder a esse questionamento.
 
Pensando no que Paulo pode expor para que os participantes consigam responder ao questionamento evidenciado na situação, avalie os itens a seguir.
 
I. Paulo pode expor que a oralidade deve ser vista como uma prática social interativa para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora e que ela vai desde uma realização mais informal à mais formal nos mais variados contextos de uso.
 
II. Paulo pode salientar que o trabalho com a oralidade pode ser feito por meio de gêneros orais, favorecendo a compreensão do processo de adequação da linguagem às diferentes situações comunicativas, a exemplo de uma roda de conversa entre amigos e de uma comunicação oral num evento científico.
 
III. Paulo pode destacar que a predominância histórica do ensino da escrita favorece uma visão negativa do trabalho com a oralidade e que essa visão vem mudando a partir das diretrizes oficiais para o ensino de Língua Portuguesa, que destacam a necessidade de desenvolver nos sujeitos a capacidade de adequarem a sua fala aos diferentes contextos sociais.
 
É correto o que se afirma em
A)
I, II e III.
B)
III, apenas.
C)
I, apenas.
D)
I e II, apenas.
E)
II e III, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 3)
A comunicação expressa corretamente é fundamental para se transmitirem os sentimentos, as opiniões e a visão de mundo de cada um, visando a compartilhar modos de vida e comportamentos, estabelecidos por regras de caráter social. A linguagem da comunicação é instrumento necessário à interação humana, é ela que vai situar o homem em determinado espaço social e mercadológico.
 
De modo geral, a oralidade é mais espontânea que a escrita e tem o poder da comunicação imediata, enriquecido pela pronúncia, pela entonação, pela melodia, pelo timbre da voz, pela acentuação e pela expressão corporal. A forma como se processa o ato da comunicação através da palavra falada muitas vezes determina o sucesso ou o fracasso de um profissional, na medida em que o emprego das palavras na manifestação das ideias, complementado pelo tom de voz, pela expressão corporal e pelo modo de se vestir, fica registrado como sua marca na sociedade em que vive.
 
GUIMARÃES, Lealis Conceição. Leitura e comunicação. Terra e Cultura, ano XIX, n. 37. Disponível em: https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/terra_cultura/37/Terra%20e%20Cultura_37-5.pdf. Acesso em: 20 ago. 2021.
 
Partindo do que dispõe o texto-base, sobre a comunicação oral, julgue as situações a seguir.
  
I. Joana irá participar de uma entrevista de emprego e, ao expor sua ansiedade para a sua terapeuta, esta sugeriu que Joana centralize sua atenção nas perguntas feitas, pois assim conseguirá se sair melhor, respondendo de acordo com o que foi solicitado, evitando desvio de assunto.
 
II. Pedro é palestrante e, ao final de uma palestra, foi indagado sobre as razões do sucesso de sua fala, ao que ele respondeu dever ao fato de ter se atentado ao objetivo da palestra, ao público-alvo, ao ambiente em que aconteceria e ao modo de transmissão da mensagem.
 
III. Carlos foi indicado pelo seu chefe para fazer uma exposição oral aos auditores externos que estão na empresa e decidiu que não fará um planejamento para sua fala, pois a comunicação oral é caracterizada pela espontaneidade e o improviso causará boa impressão.
  
É correto o que se afirma em
A)
II e III, apenas.
B)
I e II, apenas.
C)
III, apenas.
D)
I, apenas.
E)
I, II e III.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 4)
Leia os seguintes verbetes.
 
Sujeito: na perspectiva da análise do discurso, a noção de sujeito deixa de ser idealista, imanente; o sujeito da linguagem não é o sujeito em si, mas tal como existe socialmente, interpelado pela ideologia. Dessa forma, o sujeito não é a origem, a fonte absoluta do sentido, porque na sua fala outras falas se dizem. Para Pêcheux, “a ilusão discursiva do sujeito consiste em pensar que é ele a fonte, a origem do sentido do que diz”.
 
Discurso: é o efeito de sentido construído no processo de interlocução (opõe-se à concepção de língua como mera transmissão de informação). “[Segundo Eni Orlandi], O discurso não é fechado em si mesmo e nem é do domínio exclusivo do locutor: aquilo que se diz significa em relação ao que não se diz, ao lugar social do qual se diz, em relação a outros discursos” .
 
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do  discurso. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
 
Considerando esses verbetes, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Os sujeitos, os discursos e os sentidos não estão prontos e acabados.
 
PORQUE
 
II. Os sujeitos, os discursos e os sentidos estão sempre se fazendo num movimento constante do simbólico e da história.
 
Sobre essas asserções, marque a alternativa correta.
A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C)
As asserções I e II são proposições falsas.
D)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Produção Discursiva:Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 5)
Sobre as variações linguísticas, leia os textos a seguir.
 
TEXTO 1
A linguagem verbal representa a experiência do ser humano na vida social, sendo que essa não é uniforme. A linguagem é constructo e construtora do social e gera a sociabilidade. Os sentidos e significados gerados na interação social produzem uma linguagem que, apesar de utilizar uma mesma língua, varia na produção e na interpretação.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Cultura, 2000.
 
TEXTO 2
Disponível em: https://maiseducativo.com.br/lista-de-atividades-sobre-variacoes-linguisticas/. Acesso em: 16 mar. 2019.
 
Com base no texto 1, é correto afirmar que a língua utilizada pelos personagens da tirinha exemplifica a variação linguística de   
A)
eixo diacrônico, levando-se em consideração a variação histórica sofrida pelos vocábulos "drumi" e "pru", termos que eram mais utilizados pela geração do pai de Chico Bento, personagem da tirinha. 
B)
eixo diacrônico, tendo em vista o uso de termos como "drumi" e "drumindo", que evidenciam que a língua é dinâmica e flexível.
C)
eixo sincrônico, diastrática, em que aspectos sociais, como a idade do falante, são relevantes para a produção linguística. 
D)
eixo sincrônico, diamésica, em que aspectos de formalidade são evidenciados, tendo em vista a situação de produção e recepção linguística.
E)
eixo sincrônico, diatópica, verificada por meio de expressões que fazem referência ao meio rural, local onde os personagens residem.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 6)
Leia, a seguir, um trecho da crônica “A viajante”, de Rubem Braga.
 
Com franqueza, não me animo a dizer que você não vá.
Eu, que sempre andei no rumo de minhas venetas, e tantas vezes troquei o sossego de uma casa pelo assanhamento triste dos ventos da vagabundagem, eu não direi que fique.
Em minhas andanças, eu quase nunca soube se estava fugindo de alguma coisa ou caçando outra. Você talvez esteja fugindo de si mesma, e a si mesma caçando; nesta brincadeira boba passamos todos, os inquietos, a maior parte da vida — e às vezes reparamos que é ela que se vai, está sempre indo, e nós (às vezes) estamos apenas quietos, vazios, parados, ficando. Assim estou eu. E não é sem melancolia que me preparo para ver você sumir na curva do rio — você que não chegou a entrar na minha vida, que não pisou na minha barranca, mas, por um instante, deu um movimento mais alegre à corrente, mais brilho às espumas e mais doçura ao murmúrio das águas. Foi um belo momento, que resultou triste, mas passou.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2017, p. 245-246.
 
A função da linguagem predominante no trecho é a
A)
referencial.
B)
fática.
C)
expressiva.
D)
apelativa.
E)
metalinguística.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 7)
Leia o fragmento a seguir.
“Pornografia de vingança” e “cyberbullying”
No Brasil, entre várias possibilidades de extensão das violências contra as mulheres pela comunicação digital, duas formas têm chamado atenção da opinião pública pelo número crescente de casos que chegam às delegacias e tribunais: a “pornografia de vingança” e o “cyberbullying”.
A “cyber vingança” ou “pornografia de vingança” pode ser definida como o compartilhamento de fotos e vídeos íntimos pela internet sem autorização de todos os envolvidos ou com o propósito de causar humilhação da vítima.
Já o cyberbullying é o uso de ferramentas do espaço virtual, como as redes sociais e os celulares, para alastrar comentários depreciativos. Pode atingir qualquer pessoa, mas, geralmente, essa forma de violência mobiliza sistemas discriminatórios, como o sexismo, o preconceito de classe, o racismo e a homofobia.
Nos dois casos, o alcance da mensagem e a cumplicidade de conhecidos e desconhecidos que a repassam adiante intensificam o poder de agressão. No caso de mulheres jovens, a forte inserção do espaço virtual no cotidiano e nas relações sociais torna a mensagem praticamente permanente.
A pesquisa Jovem Digital Brasileiro (Conecta, 2014) mostrou que 96% dos entrevistados com idade entre 15 e 32 anos usam a Internet diariamente e 90% navegam em redes sociais. Quatro aplicativos de comunicação que estão em 80% dos celulares: Facebook, E-mail, WhatsApp e YouTube. (Disponível em: http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/violencias/violencia-de-genero-na-internet.)
Sabe-se que não se pode argumentar bem se não forem apresentados argumentos que serão aceitos como plausíveis e eficientes pelo interlocutor ou pelo público, por isso a formulação dos argumentos será parte significativa da argumentação, utilizando-se de vários tipos de provas, da lógica do raciocínio e de princípios de explicação e justificação que sustentam a tese.
No fragmento, o autor
A)
elencou provas testemunhais para garantir sua tese.
B)
utilizou-se do senso comum para assegurar a credibilidade no que ele disse.
C)
sustentou suas opiniões com o uso de silogismos.
D)
explorou, como estratégia argumentativa, dados precisos que dão sustentação à sua opinião.
E)
demonstrou, objetivamente, por meio de argumentos de autoridade, sua tese.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 8)
Leia os textos para responder ao que se pede.
 
Pensei que a Paz já tinha vindo
E longe a Paz estava –
Náufrago - que julgou ver Terra
Lá no Meio do Mar -
 
E a refrear o esforço - nota
Como eu - desesperada -
Quanta fictícia Praia ainda
Até no Porto estar -
 
DICKINSON, Emily. Alguns Poemas de Emily Dickinson. Trad. José Lira. São Paulo: Iluminuras, 2008, p. 59.
 
 
Mas, quando a Aurora, de tranças bem feitas, mais um fez que viesse,
eis que de súbito o vento se aplaca e tranquila se estende
a calmaria. Com vista aguçada distingue o guerreiro,
do alto de uma onda maior, que bem perto já a terra se achava.
Bem como filhos que à vista do pai muito alegres se mostram,
que por doença jazera a sofrer muitas dores atrozes,
por longo tempo abatido, que nume funesto persegue,
alegremente se vê pelos deuses liberto das dores:
dessa maneira Odisseu se alegrou, quando viu terra e matas,
pondo-se ansioso a nadar, porque a terra com os pés alcançasse.
Mas, ao chegar a distância de grito, somente, da praia,
bem claro ouviu o barulho do mar ao quebrar-se nas pedras;
ondas enormes troavam de encontro à aridez do terreno,
com fragor grande, espalhando-se em tudo alva espuma salgada,
Portos enseadas e abrigos em parte nenhuma se viam,
mas promontórios talhados na pedra, alcantis e rochedos.
O coração de Odisseu se abalou, fraquejaram-lhe os joelhos.
Vendo-se em tanta aflição, ao magnânimo espírito fala:
"Pobre de mim! Já que Zeus me concede ver terra tão perto,
sem que o pensasse, e consigo vencer a voragem do abismo,
não vejo meio nenhum de livrar-me do mar pardacento.
Tudo é cercado de pedras a prumo, e em redor vêm quebrar-se
ondas ruidosas, que molham as rochas erguidas e nuas.”
 
HOMERO. Odisseia. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Melhoramentos, s/d, pp. 89-90 (Canto V, versos 390 a 424.
 
 
Os dois poemas acima apresentam uma relação intertextual. Ambos sugerem que
A)
o náufrago vê-se bem perto da terra e atinge um porto.
B)
o náufrago julga atingir um porto e se dá conta de que está no meio do mar.
C)
o náufrago se depara com praias fictícias que o conduzem ao porto.
D)
o náufrago está desesperado por notar que conseguirá atingir o porto.
E)
o náufrago sente-se aliviado por conseguir achar o meio de se livrar do mar.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 9)
No plano do ensino-aprendizagem de produção de texto, o conhecimento e o domínio dos diferentes gêneros do discurso, por parte do aluno, não apenas o preparam para eventuais práticas linguísticas, mas também ampliam sua compreensão da realidade, apontando-lhe formas concretas de participação social como cidadão. Até recentemente, o ensino de produção de texto (ou de redação) era feito por meio de um procedimento único e global, comose todos os tipos de textos fossem iguais e não apresentassem determinadas dificuldades e, por isso, não exigissem aprendizagens específicas.
 
LIMA, Rilmara Rôsy. A diversidade e a prática pedagógica do ensino da leitura no âmbito juvenil. In: CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL, 17., 2009, Campinas. Anais [...], Campinas: UNICAMP, 2009. Disponível em: http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem19/COLE_1236.pdf. Acesso em: 6 ago. 2021 (adaptado).
 
Dado o exposto, considere a situação a seguir.
 
Mariângela, coordenadora pedagógica, percebeu que os textos dos alunos da professora Elisa estavam com ausência de autenticidade, incluindo cópias da internet e que, além disso, a professora trabalhava com gêneros textuais aleatórios, que não atraiam a atenção dos alunos em aula. Dessa forma, a coordenadora sentiu a necessidade de conversar com Elisa sobre como considerar os gêneros textuais como potentes instrumentos de ensino e, durante a reunião, Elisa relatou utilizar as mesmas atividades de gêneros textuais há anos.
 
Considerando a situação apresentada e a prática pedagógica por meio da abordagem dos gêneros, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Mariângela sugeriu que Elisa opte por trabalhar com gêneros textuais de maior circulação social e que, inclusive, fazem parte da realidade dos alunos, como blogs, e-mails, tirinhas, entre outros e, além disso, torne as aulas mais interativas e dinâmicas, com protagonismo estudantil.
 
PORQUE
 
II. Um plano de aula bem elaborado envolvendo os gêneros textuais contribui para um maior interesse na produção textual desses gêneros, desenvolvendo também habilidades críticas por meio de discussões e debates, tornando os alunos leitores e escritores competentes e críticos.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E)
As asserções I e II são proposições falsas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 10)
O que ouvimos, o que falamos e, mais precisamente, o que escrevemos sempre está incorporado de outros dizeres, ou seja, estamos compartilhando e fazendo referência a outros discursos. O recurso ao discurso do outro é um mecanismo enunciativo muito utilizado em diferentes gêneros acadêmicos, como resenha, artigo científico, resumo, dentre outros. No processo de escrita científica, uma das dificuldades do aluno/produtor, mais frequentes, reside no modo como faz uso do discurso do outro para construir seu texto, colocando-se frente a exigências acadêmicas conflitantes, como citar, mas não exagerar, mostrar originalidade, sem perder de vista a referência permanente ao discurso do outro.
 
Nesse contexto é que está envolta a atividade de retextualização, uma das práticas relacionadas à produção escrita mais desenvolvida na academia, tendo se revelado um terreno fértil e despertado o interesse de alguns pesquisadores preocupados em focalizar a escrita como objeto de estudo. Esses estudiosos demonstram um interesse pelo estudo de retextualização em práticas acadêmicas, visando compreender como se dá a apropriação e a expressão dos saberes científicos por parte do aluno em fase inicial na graduação. Eles entendem que a atividade de retextualização é de fundamental importância na formação desse aluno, uma vez que envolve as práticas de leitura e de produção de textos.
 
PEREIRA, Crígina Cibelle. Funções do discurso citado indireto no gênero monográfico: uma análise da escrita de estudantes de especialização. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS TEXTUAIS, 5., 2009, Caxias do Sul. Anais [...]. Caxias do Sul: UCS, 2009 (adaptado).
  
Partindo do que dispõe o texto-base, sobre técnicas do discurso escrito, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. A prática de retextualizar requer do produtor do texto um amplo conhecimento acerca não só de aspectos estruturais e linguísticos do texto, mas também de recursos enunciativos de gerenciamento de vozes.
 
PORQUE
 
II. Os mecanismos enunciativos orientam o produtor na construção do novo texto, revelando o diálogo que há entre ele e o autor do texto-base, a exemplo do que se nota no próprio texto-base, pelo uso do discurso indireto.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)
As asserções I e II são proposições falsas.
E)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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