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METODOLOGIA DA TÉCNICA DE VIRUSNEUTRALIZAÇÃO Lembrar que todas as placas contem uma coluna a qual será destinada para o controle de célula e outra para o controle do soro (coluna 1 e dois, respectivamente). Etapas: 1ª pipetar meio de cultura nos poços da placa 2ª pipetar soro do animal nas colunas dois e três 3ª fazer diluição seriada do soro do animal da coluna 3 até a coluna 12. 4ª pipetar suspensão viral, que é preparada a partir do vírus padrão o qual foi amplificado e titulado. Para se preparar a suspensão viral temos que fazer cálculos para transformar esse título em um valor mensurável . 5ª incubar as placas em estufa com atmosfera de 5% de CO2 e temperatura de 37ºC. Esse período de incubação é para que caso o animal tenha anticorpos em seu soro, este se ligue ao vírus padrão que foi adicionado a reação. Para a incubação tem que utilizar estufa de CO2 para que este gás mantenha o pH do meio de cultura em torno de 7 para que as células adicionadas tenham condições de sobreviver e se multiplicar. 6º colocar suspensão celular com 300.000 cél./mL em todos os pocinhos das placas. 7º incubar novamente as placas em estufa com atmosfera de 5% de CO2 e temperatura de 37ºC. Este período de incubação é feito para que as células se multipliquem e se fixem no fundo do pocinho e para que caso haja vírus livre, ou seja, sem estar ligado com anticorpo presente no soro do animal, este possa infectar a célula, se multiplicar e causar o efeito citopático nas mesmas. 8º passado o período de incubação, será feita a leitura das placas para observação de efeito (EC) citopático. Importante lembrar que quando há EC interpreta-se que o animal não tem anticorpos no soro, sendo assim o vírus padrão adicionado na reação por meio da suspensão viral infecta a célula causando o EC, portanto o animal é negativo. Em casos onde não há presença de EC significa que o animal tinha anticorpos nos soro suficiente para neutralizar o vírus adicionado na reação, sendo assim o animal é positivo. Vale lembrar que esta metodologia não diferencia o anticorpo induzido por estímulo antigênico vacinal de um estímulo antigênico de uma infecção natural.
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