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Trabalho na Mesa Sistêmica – Ancorar a Criança Interior na Ferramenta em Branco. Verificar se está em desequilíbrio ao tema trazido para ser trabalhado. Caso sim, verificar em que período ocorreu a ferida. Período que ocorreu a ferida: Feridas de Alma ( Vidas Passadas); Concepção; Gestação; Nascimento; Infância; Pai / Mãe; Ancestrais. Veri f icar que t ipo de feridas uma Criança Inter ior te pode estar a querer comunica. Ferida de Rejeição; Ferida de Abandono; Ferida de Humilhação; Ferida de Traição; Ferida de Injustiça. CURA DA CRIANÇA INTERIOR Girar o pêndulo no cho ku rei dizendo: Ativar, Ativar, Ativar a Cura da Criança Interior Ferida e ler a seguinte frase de solução: Eu olho para minha vida neste momento e digo sim para tudo como foi. Foi difícil para mim. Eu decido olhar, aceitar e acolher em meu coração toda a dor que senti. Eu olho para criança que fui e abraço ela apertado, junto ao meu coração, e é o melhor que posso fazer hoje. Eu envio minha consciência de compreensão, para todos os momentos em que me senti desamparado e sozinho. Hoje eu solto o passado e tudo o que guardei dentro de mim, decido parar de lutar ou mudar o que aconteceu. Foi como foi. Eu me permito aceitar e assim finalmente sentir a leveza na minha alma. Permito que possa ficar no passado o que pertence ao passado. Transformo as dores em aprendizado e força, para seguir em direção ao meu futuro com leveza, paz e amor na consciência. Aconteceu o que precisava acontecer e tudo me levou até aqui, me tornando quem sou hoje. Eu me aceito, eu perdoo, eu me aprovo, eu mereço, eu posso, eu consigo, eu me amo profundamente. Criança Interior Cada pessoa carrega em si marcas de sua história e deve superá- las para seguir em direção à vida adulta, conquistando seu lugar no mundo. Todos sofremos em algum momento, justamente porque temos pais que tem falhas. Na infância somos imaturos psiquicamente é um período que se formam os medos e traumas, que se não superados, podem nos acompanhar uma vida inteira. Nem sempre é possível dar conta da carga emocional e a criança acaba sentindo medo, dores, desamparo, falta de afeto, acolhimento, amor e aprovação. Muitas pessoas acabam conectando com a vitimização, sentindo pena de si mesmas, por tudo que tiveram que passar, outras transformaram o que aconteceu em aprendizado e deram a si mesmas o que não foi possível receber dos pais. São estas situações vulneráveis que nos proporcionam as maiores experiências de nossas vidas, pois determinam a capacidade de direcionados nossa vida de uma forma positiva ou negativa. A solução é olhar com bons olhos para tudo o que foi e se abrir para uma forma mais positiva de olhar para o que faltou. FERIDA DA REJEIÇÃO: O adulto que tem esta ferida viveu experiências de rejeição na sua infância por parte da família. Terá tendência a rejeitar-se a si mesmo ou a quem se aproxima afetivamente de si. Poderá também rejeitar experiências de prazer, êxito ou dinheiro devido a uma emoção profunda de carência, alimentada por uma crença implantada errada: “Eu não sou merecedor(a) de nada.”. Frequentemente, culpa os outros ou culpa-se constantemente por ser rejeitado. Deste modo, acaba por rejeitar o prazer de viver e entra num ciclo vicioso. A principal conduta de quem transporta consigo esta ferida é a FUGA: fugir dos outros ou fugir de si mesmo, isolando-se nos seus sentimentos de culpa e inexistência e assim evitando situações importantes ou desconfortáveis. Não é muito partidário de socializar e tende a abandonar o que inicia. No campo dos afetos, não se apega às coisas nem às pessoas, porque estas simplesmente não lhe dão prazer. Paradoxalmente, quem transporta consigo esta ferida procura ser aceite, tendo comportamentos incoerentes e convivendo com pessoas com as quais não se identifica. O seu objetivo é “não sentir a sua ferida a arder”. Pensamentos comuns neste tipo de ferida: “Não sirvo para nada”; “Não sou útil a ninguém”; “Vivo melhor sozinho (a)”;“Não tenho capacidade para nada”; “As pessoas não gostam de mim.”; “Só tenho defeitos”; “Eu não mereço ser feliz”. FERIDA DO ABANDONO: A solidão é o sentimento mais intenso em alguém que na sua infância viveu uma experiência de abandono, real ou emocional. A criança não consegue distinguir os dois. Perante situações de possível abandono, esta poderá ter duas reações: abandona primeiro perante a mínima desilusão ou exige constantemente atenção. De modo a evitar curar a ferida interior, cria relações de dependência constantes: “Os outros terão que precisar de mim e eu constantemente dos outros.”; “Sozinho(a) não sou ninguém”; “Sozinho(a) sinto que fico totalmente abandonado (a)”. Enquanto a ferida se mantiver aberta, acabarão eventualmente por ficar sozinhas. Pensamentos comuns neste tipo de feridas: “Ninguém me apoia”; “Vim sozinho(a) para este mundo”; “Ninguém me ajuda”; “Não consigo fazer nada sozinho (a)”; “Sem ninguém, sinto-me impotente” etc. FERIDA DA HUMILHAÇÃO: Adultos que têm várias experiências de abuso emocional, sexual ou físico poderão carregar esta ferida dentro de si. Na sua infância sentiram-se ridicularizados, inferiorizados, diminuídos, criticados pelo seu aspeto físico, sexualidade, inteligência, atitudes, distinção social, etc. Neste tipo de ferida adotam dois tipos de comportamentos: humilham os outros ou deixam-se humilhar. No fundo do seu Inconsciente, existe a crença errada de “Eu não tenho direito em ser quem eu sou.” Ao longo da vida, o seu inconsciente irá assinalar a sua ferida, atraindo situações de humilhação ou atitudes masoquistas emocionais ou físicas. Pensamentos comuns neste tipo de ferida: “Eu não presto”; “Eu não tenho valor nem direitos”; ”Eu não posso ser eu próprio”; “Eu sou uma merda”; “Não presto para nada”, etc… FERIDA DA TRAIÇÃO: Um adulto com a ferida da traição terá a tendência de desconfiar dos outros. Estas pessoas desenvolvem uma mente racional muito apurada e atenta aos pequenos deslizes. Encontram tudo o que lhes faça ativar a dor. Com isso, atraem inconscientemente situações de traição e abandono, acabando por ser traídos quando baixam a guarda. Quando isso acontece, envolvem-se num ciclo vicioso, levando em casos extremos à paranoia. O seu maior medo é a mentira ou a dissimulação. Para evitar a mentira encontram uma solução: serem controladores. Pensamentos comuns neste tipo de ferida: “As mulheres não são de confiança”; “Os homens não são de confiança”; “Neste mundo é preciso ter o olho bem aberto senão acabamos por ser traídos”; “Ninguém é de confiança”. Encontrar a ferida é a chave para devolver confiança em confiar. FERIDA DA INJUSTIÇA: Quando um adulto apresenta esta ferida pode tornar-se num eterno justiceiro das causas de todo o tipo, desgastando uma energia desproporcional em corrigir o que está errado. Acabam inconscientemente por atrair injustiças e quando estas acontecem, podem reagir de uma forma destrutiva com os outros e/ou com eles mesmos. Normalmente, vivem uma sensação de constante injustiça por parte do mundo. Um adulto com estes comportamentos tem feridas de injustiça na família, na forma injusta como foi diferenciado ou outras histórias não resolvidas, nas quais não existiu igualdade de afetos ou reconhecimento. A busca da perfeição torna-se na sua epopeia pessoal, na qual não reconhece que o mundo é perfeito na sua própria imperfeição. Ao longo do tempo vai acumulando muita tensão e dores de cabeça. Tendem a demonstrar força, retidão e rigidez, sendo difícil serem flexíveis e humildes. A reação emocional a situações de injustiça está relacionada com a revolta ou ira. Esta emoção pode ser aditiva por ser socialmente reforçada. Alguémcom esta ferida, aprendeu a alimentar a revolta e a reagir perante ela, em vez de procurar manter uma distância saudável, compreender e perdoar. Material elaborado por Aline Branco. Verificar que tipo de feridas uma Criança Interior te pode estar a querer comunica.
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